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REDAÇÃOboa
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A SADC tem de contar com as suas próprias forças e recursos para "capitalizar
humana e financeiramente” a comunidade. Os recursos humanos só poderão ser úteis
se for qualificado. É urgente que a SADC acelere a operacionalização do chamado
Fundo de Desenvolvimento Regional.
O desenvolvimento do capital social e humano é essencial para que se atinja os
objectivos de integração regional. É verdade que não restam dúvidas quanto aos
passos evolutivos dados pela SADC como o aumento de 23% do comércio regional e
uma cobertura de 82% no que diz respeito ao acesso às tecnologias de informação.
Mas é necessário que se invista mais no melhoramento dos meios de
subsistência dos cidadãos, no acesso as tecnologias, na qualidade da educação e
incentivo a investigação científica. Não se pode falar em industrialização se a SADC
não apostar do capital humano e financeiro sem que haja investimento na formação
profissional. De outro modo, para que se possa aprimorar as aptidões e habilidades
dos indivíduos tornando-os mais produtivos de uma forma a influenciar positivamente
as taxas de crescimento dos países. De reiterar que o capital humano é um dos
alicerces que confere e eleva a competitividade de qualquer organização.
A educação é um dos itens fundamental ou prioritário porque para apoiar o
desenvolvimento industrial o sistema de educação precisa sem qualquer dúvida de ser
restaurado e redefinido com o foco em competências técnicas e profissionais de todos
os tipos e também exige um alto nível de formação em tecnologia, engenharia
contabilidade e matemática.
Um dos projetos na área de educação, o treinamento de mão de obra qualificada
tem sido, em parte, realizado. Os profissionais a serem formados são os que foram
identificados como os mais importantes ao desenvolvimento imediato, como gestores
públicos, técnicos, engenheiros (especialmente agrícolas) e cientistas com formações
aplicáveis à indústria. Devido à falta de capacidade de treinamento local desses
cargos, têm sido oferecidas bolsas de estudo em centros de formação estrangeiros, e
tem-se apostado na criação de centros de formação intelectual e técnica na região.
A educação deve ser reformada para garantir que os jovens sejam treinados e
retreinados para poderem responder as necessidades das empresas modernas e da
administração pública com as formações auxiliar como matemática, ciências e
disciplinas de tecnologia e inovação.
É necessário criar métodos de aplicar estes formados de modo a praticarem as
teorias ministradas pelos seus lentes, para fortalecerem o desenvolvimento de
competências para industrialização regional. A competência digital dos indivíduos tem
de ser mais desenvolvida para os capacitar a beneficiar da natureza alavancando o
desenvolvimento de infraestrutura e aumento na criação de empregos decentes e
produtivos para a região. Havendo recursos naturais temos de apostar em projectos
que favorecem a região da Comunidade Austral. Visto que o mundo já não é o mesmo
e os consumidores também não. Atendendo, a evolução dos tempos.
Actualmente a comunidade internacional está preocupada com os impactos das
nossas acções à natureza e isto obriga as indústrias a buscarem o desenvolvimento
sustentável na produção de forma racional. A visão da SADC para 2050 é que a região
seja uma comunidade industrializada e integrada, onde os cidadãos beneficiem
equitativamente das oportunidades de um mercado regional estável que seja
proporcional ao Desenvolvimento Industrial Acelerado para África (AIDA), Ciência,
Tecnologia e Estratégia de Inovação da UA para a África (STISA), Visão de Mineração
Africana (AMV), Promoção do Comércio Intra-Africano (BIAT) e Programa Alargado de
Desenvolvimento da Agricultura da África; e está bem integrado na Área de Livre
Comércio Continental Africana mais ampla, por exemplo, o corredor de Lobito, em
Angola.
Em suma a educação, a saúde, e as ciências tecnológicas trazem inúmeras
vantagens paras as regiões e um dos benefícios é a sustentabilidade e um nível de
vida favorável que muitas vezes não é perceptível ou reconhecido.