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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 03
Aula 01: O que é a Psicologia do Trabalho 04
Aula 2: Relações Humanas na Organização 07
2.1 Inteligência Emocional 12
Aula 3: Desafios para os Gestores Inovadores 15
Aula 4: O que é Ética 24
4.2. O que é Moral 25
4.3. O que é Ética Profissional 26
REFERÊNCIAS 29
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INTRODUÇÃO
A relação entre os
indivíduos em uma situação de
desigualdade de poder pode
levar a um grau de alienação,
baixa motivação e consequente
passividade e pouca iniciativa.
Esta mesma situação de
desigualdade de poder e forte
dependência pode representar,
também, uma situação latente
de conflito, que no caso brasileiro é tratado pelo expediente das relações pessoais,
mais propriamente pela lealdade de uma pessoa capaz de intermediar a relação entre
líderes e liderados.
Os conflitos latentes, que vierem a ter uma escala maior, deverão estar ainda em
um grau de imersão e serem tratados em circuitos fechados, com bastante cautela para
harmonizar pontos de vista pessoais.
No nosso país, isso pode ser visto como fonte de conflitos porque, mais uma
vez, o brasileiro é motivado pelo relacionamento e a busca de objetivos podendo ter
como pressuposto uma ação concorrencial, o que não estimula, pois é preciso ter
agressividade contra terceiros, vontade de realizar, executar e fazer, o que não é da
natureza brasileira. Portanto, é importante que os gestores de Recursos Humanos se
preocupem em resolver esses problemas.
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AULA 1: O QUE É A PSICOLOGIA DO
TRABALHO
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É uma área que surgiu inserida na Psicologia aplicada, onde muitos dos
grandes estudos psicológicos sobre o trabalho se encontram. Das publicações
mais antigas destacam-se as obras de Munsterberg, intituladas Psicologia e
eficiência industrial (Psychologie et efficience industrielle, 1913) e Fundamentos
da psicotécnica (Fondements de la psychotechnique, 1914).
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individuais entre os trabalhadores, seu nível de conhecimento e competência e
sua motivação para o trabalho;
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AULA 2: RELAÇÕES HUMANAS NA ORGANIZAÇÃO
O programa de Relação
Humanas, em geral, se refere ao
ambiente de trabalho e à formação
da consciência de grupo,
objetivando o estabelecimento de
um ambiente o mais harmônico
possível.
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a) materiais (instalações, equipamentos, material de consumo);
Um trabalhador que atua com boa vontade será mais útil à empresa,
como verificamos nas palavras de PALADINI (1995)
a) com a sociedade;
b) com a organização;
c) com os colegas
d) consigo mesmo.
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a) com a sociedade:
b) com a organização:
- manter sigilo
- zelar pelo bom nome
- relacionar-se bem com a administração
- não se omitir.
c) com os colegas:
- ser discreto;
- tratar todos com igualdade;
- não humilhar;
- colaborar com os colega
- valorizar o trabalho de seus colegas;
- saber escutar
d) consigo mesmo:
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Desse modo, é importante uma política que leve em consideração as relações
humanas, por parte do Gestor de Recursos Humanos:
- manter o diálogo;
- não formar grupinhos;
- dispensar a todos igualdade de tratamento;
- elogiar;
- seguir os preceitos da ética profissional;
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2.1 INTELIGÊNCIA EMOCIONAL
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em diferentes áreas de atuação humana. No entanto, independente de
qualquer classificação, é importante que haja uma inteligência além da
acadêmica ou cognitiva para se manter qualquer laço, conexão, reciprocidade,
compartilhamento, cumplicidade, inteireza; tão importantes no sucesso das
relações.
Quem possui uma "inteligência emocional" é capaz de reconhecer
alguns sinais elementares como: tom de voz, bom ouvido, aceitação às
diferenças, atenção a assuntos do outro (ainda que não interesse a você) e
inúmeros sinais capazes definir a empatia nas relações.
A inteligência emocional e a empatia parecem estar interligadas e, de
certa forma, estão! A empatia necessita da inteligência emocional para
existir. Observe alguns exemplos de total ausência de inteligência emocional e,
consequentemente, de empatia.
Lembramos que se você ainda não realizou o Fórum Avaliativo I, o prazo está se
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Solicitando um favor...
A pessoa diz para você, em meio à conversa: - Ah! Hoje estou tão
chateada... Você responde imediatamente: - Eu também! Sabe que meu carro
teve aquele mesmo problema do mês passado? Imagina que eu... (continua
falando até concluir sua história).
O que será mesmo que deixou tão chateada a pessoa que está
conversando com você, heim? Vocês irão se despedir ou talvez dormir e você
ficará sem saber o motivo que possa ter deixado sua companhia infeliz; talvez
até nem lembre da frase queixosa dela.
Igual atenção deve ser dada às nossas relações íntimas, porque essas
também necessitam da empatia aplicada. Através dessas últimas relações é que
teremos a oportunidade de fazer o nosso treinamento diário.
Se tudo pareceu muito confuso, mas você já se viu numa das situações
citadas e imagina que para admitir tenha que se reconhecer desprovido de
inteligência, baixa autoestima, insensível e espírito pouco generoso, está
equivocado! A inteligência emocional espontânea, embora ainda seja
privilégio para poucos, pode ser aprendida. Porém, dificilmente você
conseguirá sozinho.
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AULA 3: DESAFIOS PARA GESTORES
INOVADORES
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- a autonomia delegada às células e suas responsabilização pelos
objetivos de desempenho: qualidade, custos, rendimento, etc.;
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Perceber, no entanto, que essas características estão impedindo o
desenvolvimento próprio e o da empresa é muito difícil. Com o tempo, em
alguns casos, o profissional consegue mudar, já que tem, durante a carreira,
exemplos de que a sua maneira de agir não é a melhor. Refletir sobre quais
problemas está causando na empresa (ou com os colegas), com determinado
temperamento, também pode ajudar, assim como uma terapia.
3.2 .3 Autopercepção
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É preciso perceber o que está desencadeando aquele comportamento e
entender que a carreira corre risco porque, se ele tiver um temperamento difícil,
também não conseguirá se adaptar em outras empresas.
3.2.4 Insegurança
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Em cima do muro - Incomoda por não ter uma opinião definida. O
mercado exige lealdade e, por falta dessa característica, esse profissional é
rejeitado pelos diversos grupos dentro da empresa, que não confiam nele.
Super tímido - Não se coloca nem mesmo em cima do muro: fica atrás.
Tem medo de assumir riscos. Perde muitas oportunidades. É facilmente
engolido pelos clientes e pela concorrência, especialmente quando tem de
vender uma ideia.
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Inúmeras leituras respaldam que, para a sobrevivência de uma
organização a missão e a visão da mesma tem que ser bem clara e que haja
plena divulgação dentro da organização, para que haja o comprometimento de
todos os empregados.
3.4.1 O equilíbrio emocional
O ambiente, por sua vez, tem sua parcela na influência dessa emoção.
Sendo este cada vez mais hostil e sujeito a transformações radicais. A cada
dia o indivíduo se depara com a luta pela vida acirrada, dificuldades em se
adaptar a situações novas, nesse momento se manifestando as emoções
negativas como: medo, tristeza, raiva, fuga, etc. Por outro lado, há
experiências afetivas positivas como: otimismo, prazer, alegria, simpatia, etc.
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Em latim a palavra ―emoção‖ significa ―motus anima‖, isto é, ―a força ou o
ato que nos move‖. Talvez seja esse o segredo do equilíbrio emocional, a
possibilidade de saber, como modo de ser, ―vivenciar as emoções‖.
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AULA 04: O QUE É ÉTICA
A ética pode ser confundida com lei, embora, com certa frequência, a lei
tenha como base princípios éticos. Porém, diferentemente da lei, nenhum
indivíduo pode ser compelido, pelo Estado ou por outros indivíduos, a cumprir as
normas éticas, nem sofrer qualquer sanção pela desobediência a estas; mas a
lei pode ser omissa quanto a questões abrangidas pela ética.
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Na filosofia, a ética não se resume à moral, que geralmente é entendida
como costume, ou hábito, mas busca a fundamentação teórica para encontrar o
melhor modo de viver; a busca do melhor estilo de vida. A ética abrange
diversos campos, como antropologia, psicologia, sociologia, economia,
pedagogia, política, e até mesmo
educação física e dietética.
Moral é o conjunto
de regras adquiridas através
da cultura, da educação,
da tradição e do cotidiano, e que orientam o comportamento humano dentro
de uma sociedade.
Etimologicamente, o termo moral tem origem no latim morales, cujo
significado é “relativo aos costumes”.
As regras definidas pela moral regulam o modo de agir das pessoas,
sendo uma palavra relacionada com a moralidade e com os bons costumes.
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4. 2.1 Assédio moral
De acordo com o artigo 483 da CLT (Consolidação das Leis do
Trabalho), o assédio moral acontece quando o comportamento de um individuo
foge às regras estabelecidas socialmente ou no contrato de trabalho.
Ser submetido a situações vexatórias, críticas não-construtivas
constantes e a humilhação são características do assédio moral.
Cada profissão tem o seu próprio código de ética, que pode variar
ligeiramente, graças a diferentes áreas de atuação.
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O código de ética médica, por exemplo, em seu texto descreve:
―O presente código contém as normas éticas que devem ser seguidas pelos
médicos no exercício da profissão, independentemente da função ou cargo que
ocupem.
A fiscalização do cumprimento das normas estabelecidas neste código é
atribuição dos Conselhos de Medicina, das Comissões de Ética, das autoridades
de saúde e dos médicos em geral.
Os infratores do presente Código, sujeitar-se-ão às penas disciplinares previstas
em lei‖.
Fórum Avaliativo II
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ATKINSON, R.L., ATKINSON, R,C., SMITH, E.E. & BEM, D.J. Introdução à
psicologia. Porto Alegre: Artes Médicas. 1995.
CHIAVENATO, I. Administração: teoria, processo e prática. São Paulo: Makron Books,
1994.
CHIAVENATO, I. Os novos paradigmas: como as mudanças estão mexendo com as
empresas. São Paulo: Atlas, 1996.
COOPER, R. SAWAF, A. Inteligência emocional na empresa. Rio de Janeiro: Campus,
1997.
GARVIN, D. A. Gerenciando a qualidade; a visão estratégica e competitiva. Rio de
Janeiro: Qualitymark, 1992.
PALADINI, E. P. Gestão da qualidade no processo: a qualidade na produção de bens e
serviços. São Paulo: Atlas, 1995
SENGE, P. M. A quinta disciplina: arte, teoria e prática da organização da
aprendizagem. São Paulo: Best Seller, 1990.
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BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
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18. KOTLER, J. P., SCHLESINGER, L. A. Choosing strategies for change. Harvard
Business Review, 57, Mar. – Apr. 1979, p. 106-114.
19. KURT, L. A dynamic theory of personality. New York, McGraw-Hill,
1935.
20. LEWIN, K. Frontiers in group dynamics: concept, method, and reality in social
science. Human Relations, v. 1, n. 1, 1947, p. 5-41.
21. MATTOS, R. de A. Desenvolvimento de seres humanos: o
desenvolvimento humano na empresa. Porto Alegre: Editora livre Ltda., 1992.
22. PALADINI, E. P. Gestão da qualidade no processo: a qualidade na produção de
bens e serviços. São Paulo: Atlas, 1995
23. SCHEIN, Edgar H. Psicologia organizacional. 3. Ed. Rio de Janeiro: Prentice
Hall, 1982.
24. SENGE, P. M. A quinta disciplina: arte, teoria e prática da organização da
aprendizagem. São Paulo: Best Seller, 1990.
25. WOOD JÚNIOR, T. Mudança organizacional: aprofundando temas atuais
em administração. São Paulo: Atlas, 1996.
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