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Passagens Textuais Referentes Ao Tempo - Memorial Do Convento-2
Passagens Textuais Referentes Ao Tempo - Memorial Do Convento-2
convento
Editora do livro de referência: Porto editora (edição de 09-2014)
➔ “Durante todos estes anos, onze já vão vencidos” pág 317, Cap XXI
(mostra que o tempo recorrente da ação passa-se em 1728 uma vez
que se passaram onze anos desde o início da construção do convento
em 1717)
➔ “(...) os casamentos estão feitos desde mil setecentos e vinte e
cinco(...) “ pág 331 Cap XXII
Tempo do discurso
Analepses:
anos metidas em tribunais as duas casas (...)” - pág 208 cap XVI
aqui (...) “ - pág 253 cap XVIII ( referência ao Sermão de Santo António
aos Peixes do Padre António Vieira publicado em 1682)
➔ “(...) não estará vivo daqui a cem anos para ouvir a primeira
➔ “(...) para vir o cinema ainda faltam duzentos anos (...)” - pág
240-41 Cap XVII
Santo André (...)” - pág 246 Cap XVII (previsão da morte de manuela
xavier, filha da viscondessa )
poeta por ora ainda não nascido (...)” pág 249 Cap XVIII ( referência
a Fernando Pessoa nascido em 1888 e à sua obra “Mensagem” onde
louvará o Infante.)
que em breve tempo cairá duma parede aonde não tinha que
subir (...) Quase trinta metros de altura será a queda, e dela
morrerá, e esta Inês Antónia, por ora tão orgulhosa de que goza
o seu homem, tornar-se-á numa viúva triste (...)” -pág 366 Cap
XXIII
“(...) e pode gabar-se da sorte, que há mil anos, se calhar, ainda não se
fabricavam ganchetas a fazer de mãozinha, como será daqui a outros
mil.” - pág 231 Cap XVII
Elipse
➔ “(...) meses inteiros se passaram desde então, o ano já é outro(...)”
pág 79 Cap VIII
➔ “Durante nove anos, Blimunda procurou Baltasar.” - pág 395 Cap
XXV
Tempo psicológico
➔ “(...) foi como se o tempo tivesse desandado para trás , talvez
pareça impossível, mas há momentos em que um soldado
retirado do serviço pode sentir saudades até da guerra(...)” pág
235 Cap XVII (quando as barracas para os trabalhadores na
construção em mafra relembram Baltasar da guerra e ele sente que o
tempo recuou)
➔ “Recostou-se a princesa nas almofadas, pensativa (...). Agora
mesmo se lembrou de que, afinal, nunca foi a Mafra, que
estranha coisa, constrói-se um convento porque nasceu Maria
Bárbara, cumpre-se o voto porque Maria Bárbara nasceu, e
Maria Bárbara não viu, não sabe, não tocou (...)” - pág 349 Cap
XXII ( Em consequência do longo tempo da viagem da família real até
Espanha, para se dar a troca das princesas para os casamentos,
Maria Bárbara torna-se pensativa, demonstrando assim a sua própria
vivência do tempo)
que faz o ninho no beiral, sai e entra, vai e vem, mas sempre à
nossa vista, julgaríamos, nós e ela, que iríamos ficar assim a
eternidade, ou metade dela, o que já não seria mau.” - pág
364-365 Cap XXIII