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HISTÓRIA DA CERÂMICA APONTAMENTOS

Profa. Dra. Alexandra Kloeckner Eckert Nunes


No Mundo

A palavra cerâmica vem do grego keramiké, derivada de keramikós, vaso de


argila, segundo Aristides Pileggi (1958, p. 3). No entanto, é difícil estabelecer o momento
exato da descoberta da cerâmica. O que de fato sabemos é que o fácil acesso da argila na
natureza, fez dela o principal veículo e intérprete dos pensamentos e manifestações do
homem, levando, facilmente, o ser humano a aprender e incorporar essa matéria nas suas
práticas cotidianas. O homem foi, aos poucos, descobrindo funções para esse material, de
acordo com suas necessidades e habilidades.
E ao falar em cerâmica, estamos nos referindo tanto à modificação ocorrida na
matéria – o barro – quanto a um processo contínuo de sua transformação pela própria
natureza e pela ação do homem, num constante fazer, desde a busca do material, as
misturas, a manipulação e concretização das formas até a transmutação da matéria com o
fogo.
Com a agricultura e o sedentarismo, no período Neolítico, as vasilhas passaram a
ser cozidas implicando no surgimento de uma cerâmica porosa e muito frágil. De acordo
com o livro A Cerâmica de Joaquim Chavarria (2004), entre 4500 e 4000 a.C., foi na
Mesopotâmia (Figura 1) que se iniciou a produção de uma cerâmica mais evoluída, com
o desenvolvimento de um forno onde as peças de argila não encontrariam em contato
direto com o fogo. As formas tornaram-se mais complexas e a preparação de argila mais
elaborada.
Figura 1. Mesopotâmia. Vaso pintado de Arpachiyah. Desenho policromático, pintado em vermelho e
preto, sobre engobe. Período Halaf. Aproximadamente 4500-4000 a.C.. Coleção Museu Britânico.

Fonte: Cooper (1987, p. 17).


Entre 4000 e 3000 a.C., a Suméria, mostrou ser um importante centro de produção
cerâmica. Usavam-se tijolos nas construções de edifícios e cidades e, nesse período, surge
a roda de oleiro. Outra descoberta importante foi o esmalte ou vidrado, entre 2000 e 1000
a.C., sendo utilizado nos tijolos e, mais tarde, nas peças cerâmicas (CHAVARRIA, 2004).
O Egito (Figura 2), também, teve sua importante contribuição na cerâmica, desde
5000 a.C., com suas peças cerâmicas de paredes finas, decoradas e polidas. No Reino
Antigo (2700-2100 a.C.), as massas tiveram uma preparação cuidadosa para o uso no
torno, gerando peças simétricas. Nessa época, criaram pastas que, quando cozidas no
forno, apresentavam uma superfície brilhante e uma coloração turquesa, hoje conhecida
como pasta egípcia (CHAVARRIA, 2004).
Figura 2. Egito. Jarro gerzeano. Os desenhos pintados de preto sobre a argila mostram um barco
com bandeira e flamingos. Aproximadamente 3200 a.C.. Coleção Universidade de Londres.

Fonte: Cooper (1987, p. 22).


Dentre os inúmeros povos que desenvolveram a cerâmica, a Grécia apresentou um
grande desenvolvimento artístico. Os ceramistas tinham como preocupação a forma e a
decoração, e cada peça possuía uma função pré-determinada. Por volta do primeiro
milênio a.C., começam a utilizar o torno, produzindo peças com melhor acabamento.
Pode-se destacar aqui a ânfora, produzida para armazenar e conservar líquidos
(CHAVARRIA, 2004).
Inicialmente, a decoração das peças cerâmicas era feita com desenhos circulares
concêntricos utilizando engobes escuros, que alternavam com a cor natural da argila.
Posteriormente, começaram a impor um estilo, no qual predominavam os motivos
geométricos e as primeiras figurações humanas e animais, ainda estilizadas. Por fim, as
figuras negras, por volta de 700 a.C., quando receberam influências de culturas orientais,
dando lugar aos motivos pintados a negro sobre a superfície vermelha da argila. Os temas
decorativos diversificaram-se, usando representação de figuras de animais, como de
figuras mitológicas. Por volta do século V a.C., surgiu os temas decorativos inspirados
na vida doméstica, ou temas vulgares, dionisíacos. As figuras são definidas de vermelho
sobre o fundo negro, sendo os detalhes conseguidos através de linhas muito finas a negro
(CHAVARRIA, 2004).
A partir do século VII a.C., destaca-se os Etruscos e os Romanos. A cerâmica dos
povos etruscos apresenta um aspecto semelhante ao do metal, por ser muito polida e de
coloração cinzenta ou negra-cinzenta, mais tarde sofrerão influência da cerâmica grega,
passando a copiar os motivos decorativos. Já os ceramistas romanos (Figura 3) sabiam
preparar as argilas de excelente qualidade e conheciam a técnica dos moldes, com os quais
produziam grande quantidade de peças com decorações em relevo. O torno foi, ainda,
outro procedimento muito utilizado para a produção de peças de uso doméstico
(CHAVARRIA, 2004).
Figura 3. Roma. Tinteiro com decoração de pigmento e inscrição incisa IVCVNDI NDI.

Fonte: Cooper (1987, p. 41).


No Oriente, a China, a Coreia e o Japão destacam-se pelas sofisticadas técnicas
de construção de fornos, de forma gradual, até alcançar temperaturas de 1300º C,
possibilitando a queima da pasta e do vidrado das porcelanas, culminando na descoberta
e no aperfeiçoamento da pintura cerâmica.
A cerâmica chinesa, que teve origem a cerca de 3500 anos a.C., além dos usos
doméstico e decorativo, também, foi utilizada em ritos funerários. Durante a Dinastia
Chang Yi (1523-1028 a.C.), o torno já era conhecido e se usavam dois tipos de pastas,
uma vermelha e outra branca. Mais tarde, na Dinastia Chu (1027-256 a.C.), surgem os
vidrados de dois tipos: os que contêm chumbo e sódio, que se fundem entre 800 e os
900ºC, e os constituídos por feldspatos e cinzas de madeira, fundidos entre 1200 e 1300ºC.
Na dinastia Tang (618- 906), os vasos apresentavam um corpo redondo que contrasta com
a ligeireza do pescoço e decorados com pinturas. Podemos considerar que, ao longo do
tempo, a China atingiu um elevado grau de perfeição e simplicidade técnica, com
descobertas de vidrados como o azul, o verde e até o vermelho, nesse caso obtido com
óxido de cobre com queimas de atmosfera redutora (CHAVARRIA, 2004).
O encontro das primeiras cerâmicas no Japão deu-se por volta de 2000-900 a.C.
no período Jomon. No caso da cerâmica japonesa, pode-se dizer que a influência da China
foi significativa, principalmente, durante o período Heian (794-898). Destaca-se, ainda,
no período Muromachi (1392-1573), a forte influência do budismo zen sobre a cerimônia
do chá e a produção da cerâmica japonesa (Figura 4), tornando-se um verdadeiro ritual
com fornos de Bizem (CHAVARRIA, 2004).
Figura 4. Kenzan. Tigela de chá, de louça decorada em marrom branco e preto sobre vidrado cinzento.
Kyoto. Japão. Século XVIII. 6,5 cm de altura. Coleção Victoria e Albert Museum.

Fonte: Cooper (1987, p. 61).


A cerâmica Árabe, como tudo o mais, nesta cultura, recebe influência de vários
povos e as incorpora em seu trabalho. Pode-se classificá-las em quatro tipos: sem esmalte,
esmaltada com chumbo, branca esmaltada com estanho e com lustre. Usavam moldes de
argila chamotada, nos quais esculpiam formas para a decoração em relevo da superfície
da peça. O contato com a China os levou, na busca de imitar a porcelana, a desenvolver
os brancos de estanho ornamentados com os óxidos colorantes (à princípio, cobalto para
obter o azul, cobre para o verde e manganês para o castanho),técnica levada à Espanha
pelos mouros, conhecida como maiólica ou majólica e, mais tarde, na Itália, como Faiança
(CHAVARRIA, 2004).
Outra cultura que deve ser destacada por suas impressionantes produções de
cerâmica são as cerâmicas encontradas nas Américas, desenvolvida pelos povos
Mochicas (Figura 5). Uma cultura pré-incaica surgida ao norte do Peru 1000 a.C. Os
Mochicas produziram toda sua cerâmica dividida em duas práticas bastante evidentes: a
pintura e a escultura, nas quais se destacam por seu realismo e por sua habilidade no
desenho. O ceramista mochica tinha um amplo conhecimento e domínio do uso de pasta
fina, assim como o controle de oxidação no processo da queima. Modelava as paredes de
suas vasilhas cerimoniais fazendo com que fossem finas, modelando formas esculturais
diversas: animais, seres mitológicos e cenas da vida cotidiana. Empregava duas cores,
pintando figuras de cor parda avermelhada com um pincel muito fino sobre uma capa de
cor marfim.
Figura 5. Mochica. Três cabeças retrato. Período clássico. Peru. Em torno de 20 cm. Coleção Museu
Britânico.

Fonte: Cooper (1987, p. 148).


Nenhuma outra civilização deixou uma representação tão realista de si mesma e
de tudo que a rodeava. Nela, encontramos detalhes de sua vida, fauna e flora, cultivadas
nos desertos do Peru, dos quais se mostravam grandes conhecedores. É possível
identificar espécies marinhos e terrestres, tamanha a maestria na sua representação.
Foram os primeiros artesãos a empregar moldes na América do Sul, para produzir objetos
em grande quantidade (CHAVARRIA, 2004).
Assim, historicamente, a cerâmica situa-se entre as primeiras práticas humanas;
práticas estas, independente da função do objeto, marcadas pela manualidade, até que no
século XIX, na Europa, o trabalho do artesão foi substituído pela produção industrial. A
modernidade fez com que os objetos de uso cotidiano fossem incluídos numa escala
industrial de produção. Dessa forma, os objetos passaram a ser simples, fortes e
semelhantes.
O início do século XX foi marcado pelo crescimento da cerâmica de ateliê e com
a chegada de movimentos artísticos que se estendem por toda Europa, unindo a indústria
e a arte para obtenção de um produto útil e belo, assentados nos fundamentos do desenho,
permitindo que o objeto de uso se converta em um produto de design (Figura 6)
(COOPER, 1987).
Figura 6. Bernard Leach. Jarros de louça com vidrado e decoração incisa e vidrado de cinzas.

Fonte: Cooper (1987, p. 178).


A Segunda Guerra Mundial obrigou muitos ceramistas europeus a migrarem para
o Estados Unidos, favorecendo a influência entre culturas. O vínculo estabelecido entre
os Estados Unidos e a Europa permitiu que a cerâmica do século XX tivesse uma
mudança, ganhando identidade e liberdade, características da arte contemporânea. Na
segunda metade do século XX, se amplia o conceito da escultura, expandindo o campo
de atuação, desviando a direção da arte para abrir novos caminhos (COOPER, 1987).
Atualmente, a cerâmica expande-se, sendo mais um dos materiais utilizados nas
artes visuais como linguagem, abrindo numerosas rupturas para as várias gerações de
artistas e ceramistas continuarem seus experimentos.
Por ser um meio cujo desenvolvimento está intimamente ligado ao domínio do
conhecimento técnico, torna-se fundamental refletir sobre a cerâmica não ser um
procedimento artístico predominantemente técnico, mas sim um processo criativo
inerente às linguagens das artes. Ao assumir a ideia de que uma obra cerâmica estaria
para além da função prática, o ceramista passa a entender que seu trabalho pode
concentrar-se na dimensão plástica e também poética da arte (Figura 7).

Figura 7. Megumi Yuasa. São Paulo, SP.


Fonte: ARTISTAS DA CERÂMICA BRASILEIRA (1985, p. 167).
Como consequência disso, os excessos de decorativismos dão lugar a uma maior
preocupação com o volume, a forma e sua representação espacial. Para alguns artistas
ceramistas, portanto, o importante passa a ser não a técnica como fim em si mesma, mas
a possibilidade de se obter o objeto a partir da manipulação da matéria, o barro, que, com
a contribuição do agente fogo, sofre a transmutação e passa a ser uma cerâmica que
dialoga com o espaço e com o espectador contemporâneo.

No Brasil

A tradição da cerâmica brasileira é longa. Primeiro, há a herança indígena. As


várias nações indígenas existentes no país produziram uma cerâmica de alta qualidade
(Figura 8). Depois, com a colonização portuguesa, foram transportadas para o Brasil
técnicas e a grande vivência da península ibérica, devidamente acrescentadas da presença
moura. Também a presença da França, em São Luís do Maranhão, trouxe uma efetiva
contribuição. Acrescente-se a essas fortes correntes culturais a presença de inúmeros
grupos imigratórios no país. Alguns de data relativamente recente, como é o caso da
imigração japonesa (ARTISTAS DA CERÂMICA BRASILEIRA, 1985, p. 9).
Figura 8. Karajá. Ilha do Bananal. Coleção J. V. de Beuque.

Fonte: ARTISTAS DA CERÂMICA BRASILEIRA (1985, p. 103).


Assim, a pré-história de nossa cerâmica tem as primeiras manifestações
encontradas nos sambaquis do Pará e Maranhão, datando de 5000 e fazendo parte das
culturas mais antigas das Américas. Mais tarde, outras surgiram sendo a mais famosa a
Tradição Policroma, cuja fase mais importante é a conhecida Marajoara (Ilha de Marajó
- 400 a 1350 d.C.). As origens indígenas no Amazonas remontam a 980 A.C. e têm como
áreas principais Santarém no rio Tapajós e a Ilha de Marajó. Sua cerâmica tinha caráter
cerimonial e utilitária (BARDI, 1980).
A cultura de Santarém produziu peças vistosas com pormenores elaborados,
apliques de figuras e enfeites, provando haver uma intenção estética de ordenação e
beleza. Como temas, eram utilizados animais, com enfoque em pássaros, e figuras
humanas. As formas das cerâmicas indígenas são variações básicas da esfera e do cilindro,
isto é, calotas, meias calotas, formas ovóides e globulares. Como exceção, apresentam-se
outras formas, por exemplo, retangulares, nas cerâmicas Marajoaras, assim como os vasos
antropomorfos e zoomorfos da Amazônia e os vasos cariátides ou de gargalo da cultura
dos Tapajós, que usavam justaposição de elementos e formas complexas. As Marajoaras,
decoradas ou não, eram altamente estilizadas. A função de ceramista era basicamente
feminina (BARDI, 1980).
No Sul, como consequência da agricultura, surge a cerâmica há mais ou menos
3000 anos. Nesta região, a cerâmica pré-histórica pertence, em grande parte, à cultura
Tupi-Guarani que, também, dominava a maior parte do litoral brasileiro até o Nordeste.
Paralelamente à cultura amazônica, completa a quase totalidade das cerâmicas produzidas
no Brasil antes da dominação portuguesa. A cerâmica Tupi-Guarani não possui o mesmo
nível de sofisticação, no entanto, é a mais encontrada fora da região amazônica. Como
técnica usa, também, as roscas para construção, e, na superfície dos recipientes ou bordas,
o entalhado (pequenos cortes). É importante abordar, ainda, os bonecos dos Carajás,
bastante singulares. Além destas figuras, eles trabalham outros temas como animais
(KERN, 1991).
Com o Brasil se tornado colônia de Portugal, as primeiras cerâmicas foram,
naturalmente, as de olarias de fabrico de tijolos (1560) e telhas (1575) dirigidas pelos
jesuítas que se espalharam de norte a sul, atividade que representou importante parcela
da economia nacional por volta de 1570 (BARDI, 1980).
A primeira e maior influência portuguesa para a nossa cerâmica contemporânea é
a arte da faiança azulejar. O Brasil colônia, como influência da Espanha que, por sua vez,
a recebeu dos Árabes, foi grande amante, consumidor e importador de porcelanas e
azulejos via Companhia das Índias (BARDI, 1980).
Já no primeiro século de colônia, a porcelana era comum nas residências
brasileiras, oriundas da China, e a louçaria da Europa. A cerâmica azulejar representou
elemento essencial na arquitetura colonial, não se limitando aos interiores, mas também
subindo torres de igrejas e seminários. Desse modo, o azulejo passou a ser o material mais
empregado, mais precisamente a faiança de revestimento, um material que, aos poucos,
foi se revelando como manifestação liberta de valores tradicionais oriundos da Europa.
Alguns artistas transportavam os desenhos para os azulejos como se ele fosse uma tela
branca, ignorando seus limites individuais. Aos poucos, o processo foi sendo modificado,
levando-se em conta o tamanho e o formato do azulejo (BARDI, 1980).
A segunda maior influência portuguesa, com origem na cidade de Extremoz, são
bonecos de barro que se assemelham em grande medida à cerâmica artesanal brasileira
fortemente encontrada no Nordeste e vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais (Figura 9)
(BARDI, 1980).
Figura 9. Noemisa Batista. Vale do Jequitinhonha, MG. Coleção Cesar Aché.

Fonte: ARTISTAS DA CERÂMICA BRASILEIRA (1985, p. 23).


Outra influência vinda de Portugal pode ser encontrada na confecção dos santos
de barro que atendia a demanda da igreja, cujo principal representante no Brasil colônia
foi frei Agostinho da Piedade (BARDI, 1980).
A influência negra na cerâmica, assim como na escultura, muitas vezes, chegou
até nós de “forma subterrânea” através da utilização da mão escrava nas oficinas de
esculturas do período barroco, onde os negros em seus trabalhos nos legavam suas
características iconográficas, e assim como em outras de suas manifestações, como as
ritualísticas, nos deixaram sua marca indelével (BARDI, 1980).
No Brasil, o percurso da cerâmica contemporânea como experiência artística,
surge de forma extremamente gradual, mantendo-se próxima das outras linguagens das
artes visuais. Vários foram os artistas brasileiros que trabalharam a cerâmica como
suporte para a sua poética.

Referências
ARTISTAS DA CERÂMICA BRASILEIRA. Volkswagen do Brasil S.A., 1985.
BARDI, P.M.. Arte da cerâmica no Brasil. São Paulo: Sudameris, 1980.
CASTRO, Nuno de. A cerâmica e a porcelana chinesas: do neolítico à dinastia Yuan 1368
(1º volume). Porto: Civilização, 1992.
CASTRO, Nuno de. A cerâmica e a porcelana chinesas: dinastia Ming 1368-1644 (2º
volume). Porto: Civilização, 1992.
CHAVARRIA, Joaquim. A cerâmica. Lisboa: Estampa, 2004.
COOPER, Emmanuel. Historia de la ceramica. Barcelona: Ceac., 1987.
FRICKE, Johann. A cerâmica. Lisboa: Presença, 1992.
GABBAI, Miriam B. Birmann. Cerâmica: arte da terra. São Paulo: Callis: S.A. Marvin,
1987.
KERN, Arno (Org.). Arqueologia pré-histórica do Rio Grande do Sul. Porto Alegre:
Mercado Aberto, 1991.
PETERSON, Susan. Artesania y arte del barro: el manual completo del ceramista.
Barcelona: Blume, 1997.
PILEGGI, Aristides. Cerâmica no Brasil e no mundo. São Paulo: Martins, 1958.

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