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Revista Do CFN
Revista Do CFN
Publicação do Conselho
Federal de Nutricionistas
Periodicidade: Quadrimestral
i
Fax: (61) 3323-7666
2ª EDIÇÃO DO POI............................................... 7
Presidente
Nelcy Ferreira da Silva (CRN4/801)
Vice-Presidente
Nina da Costa Corrêa (CRN-3/0055)
Secretária
ALIMENTAÇÃO ESCOLAR...................................... 8
Maria Emília Daudt von der Heyde (CRN-8/557)
Tesoureira
Ana Maria Calábria Cardoso (CRN-7/0015)
NUTRIÇÃO CLÍNICA.............................................. 9
COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO
r
Ana Célia Oliveira dos Santos (CRN6/0994)
Ana Lucia Rocha Faillace (CRN7/402)
Cinéa Alves Lacerda (CRN1/406)
Cláudia Stela de Araújo Medeiros Gonzaga (CRN-8/1873)
NUTRIÇÃO COLETIVA.......................................... 10
Nina da Costa Corrêa (CRN3/0055) (Coordenadora)
Rosemary da Rocha Fonseca (CRN5/1247)
Telma Suely Nery Ferreira Donza (CRN7/288)
NUTRIÇÃO ESPORTIVA........................................ 12
COMISSÃO DE ÉTICA PROFISSIONAL
Ana Lucia Rocha Faillace (CRN7/402)
Ana Maria Calábria Cardoso (CRN7/0015)
Cinéa Alves Lacerda (CRN1/406) (Coordenadora) FORMAÇÃO PROFISSIONAL .............................. 14
Liane Quintanilha Simões (CRN-4/2179)
á
COMISSÃO DE COMUNICAÇÃO
Andréa Luiza Jorge (CRN3/2208)
CRN EM AÇÃO................................................... 15
Cleusa Maria de Almeida Mendes (CRN-2/0187)
Liane Quintanilha Simões (CRN4/2179)
Nelcy Ferreira da Silva (CRN-4/801)
Renato Santos Marques (CRN5/1037) (Coordenador) ÉTICA.................................................................. 18
COMISSÃO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL
Ana Célia Oliveira dos Santos (CRN6/0994) (Coordenadora)
Ana Maria Calábria Cardoso (CRN7/0015)
Andréa Luiza Jorge (CRN3/2208)
13ª CONFERÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE.......... 19
Liane Quintanilha Simões (CRN4/2179)
m
Editora
v.: il. color. ; 30 cm.
Socorro Aquino 3956/DF
u
estagiário
Quadrimestral.
José Roberto Paraíso ISSN 1982-2057
Revisão
Manoel Craveiro 1.Nutrição. 2. Alimentação. I. Conselho Federal de Nutri-
Diagramação cionistas. II. Título.
Eduardo Gregório
Impressão
Formula Gráfica
A
estratégia política adotada No Congresso Nacional, duran- tipo de ação, pois contribui para a
este ano pelo Conselho te a realização do 1º Seminário de prevenção das mortes prematuras
Federal de Nutricionistas Educação Alimentar, realizado em por doenças cardíacas e para a er-
(CFN), na campanha nacional da setembro último, a campanha foi radicação das doenças crônicas não-
alimentação saudável, atingiu seu muito elogiada pelo representante transmissíveis como a obesidade, o
principal propósito: disseminar do Ministro da Agricultura, Pecuá- diabetes e a hipertensão.
em todo o país a importância do ria e Abastecimento, José Geraldo Não podemos deixar de ressal-
consumo do arroz, feijão, carnes Eugênio França. O tema também tar o envolvimento dos nutricionis-
e legumes. ganhou repercussão em diversos tas neste processo. Em diversos
A parceria com os Conselhos debates promovidos pelo Sistema hospitais, postos de saúde, clínicas,
Regionais de Nutricionistas (CRN) CFN/CRN nesta Casa e em outros academias e universidades, en-
foi fundamental neste processo, órgãos. contramos as peças da campanha
pois foram os responsáveis pela Ao disseminarmos campanhas estampadas, fruto do trabalho vo-
divulgação da campanha que como esta, estamos contribuindo luntário destes profissionais que se
alertou o público sobre a reto- para que o cidadão reconheça que engajou no processo, reafirmando
mada do consumo de alimentos é fundamental ter assegurado o a importância da mensagem da
básicos, acessíveis e nutritivos. Em direito à alimentação adequada, campanha.
atividades realizadas em pontos base da política de segurança ali- Para o ano que se aproxima,
estratégicos de diversas cidades, mentar e nutricional. Avançamos as perspectivas são ainda maiores.
os CRN tiveram a oportunidade ao conseguir levar a inúmeras pes- Vamos insistir na disseminação de
de expandir as metas da campanha, soas, inclusive àquelas que não têm mensagens em defesa da saúde que
alertando a população para os ris- acesso ao serviço público de saúde, assegurem maior visibilidade para
cos do fast food e da substituição de a importância do “prato popular e os nutricionistas e técnicos em nu-
alimentos saudáveis por produtos brasileiro” como fonte de saúde. trição. Contamos com todos vocês
industrializados, destacando que Ao mensurarmos o impacto em mais esta causa nobre.
alimentos saudáveis não são mais desta campanha, concluímos que é Que a noite de Natal seja de
caros. preciso repetir constantemente este alegria e o ano de 2008 de paz.
Educação
Educação Alimentar II
Alimentar I O CFN também participou do ciclo
de debates “Alimentação Escolar como
Estratégia de Segurança Alimentar e
A Comissão de Seguridade Social e Família/ CSSF da Câmara dos Deputados Nutricional”, realizado nos dias 18 e 19
promoveu, em 20 de setembro, o 1º Simpósio de Educação Alimentar com o prin- de setembro, no Plenário da Assembléia
cipal objetivo de discutir a educação alimentar e nutricional do Brasil e debater a Legislativa de Minas Gerais (MG), com o
qualidade dos alimentos fornecidos para a merenda escolar. Um dos focos do en- apoio de 19 entidades. O representante
contro foi conhecer normas técnicas para a publicidade de produtos destinados a
do Conselho, o assessor técnico An-
criança e adolescente e quais são as ações de prevenção de doenças associadas aos
tônio Augusto, abordou, no evento, a
maus hábitos alimentares adotadas pelos órgãos públicos e privados envolvidos com
gestão, execução e fiscalização do Pro-
a questão. Tudo isso porque dados da Organização Mundial da Saúde apontou que,
nos últimos 30 anos, o Brasil apresentou uma elevação no índice de mortalidade por
grama Nacional de Alimentação Escolar
doenças cardiovasculares. (PNAE).
A presidente do CFN, Nelcy Ferreira, que integrou a mesa dos trabalhos, enfo- O objetivo do debate foi estabele-
cou a importância da alimentação saudável e educação nutricional. Também parti- cer mecanismos de promoção do direi-
ciparam do evento representantes da Frente Parlamentar de Segurança Alimentar; to humano à alimentação saudável no
dos Ministérios da Saúde, Educação e Agricultura; do CRN-3, do Conar, Anvisa, ambiente escolar e destacar a alimen-
Asbran, Consea, ABIA e do Centro de Apoio e Atendimento ao Adolescente. tação dos estudantes como programa
estratégico de segurança alimentar e
nutricional.
Conumer
Cantinas na Rede de Ensino
Nos dias 20 e 21 de novembro, Em audiência pública realizada em 12 legislação a ser (re)construída.
na sede da Federación Argentina de novembro de 2007, na Câmara Legis- Além do CFN e do CRN-1 (DF, GO,
de Graduados en Nutrición (FA- lativa do Distrito Federal, o CFN discutiu TO), participaram, também, da audiência
GRAN), em Buenos Aires/Argen- temas como a Alimentação Saudável nas a prof. Nina Amorim (OPSAN/UnB), o
tina, foi realizada a reunião do Co- Escolas Públicas do Distrito Federal e representante da Secretaria de Educação
mitê de Nutricionistas do Mercosul nas Cantinas Comerciais na Rede Pública do GDF, prof. Dalmo Vieira, a nutricionista
de Ensino. Lorena Chaves (FNDE/ PNAE), cantinei-
(Conumer), com o objetivo de
A deputada Érika Kokay, que convo- ras, donos de cantinas e estudantes.
debater as normas das atividades
cou e presidiu a audiência, fez um breve Nos comentários finais, a deputada
privativas do nutricionista, a serem
histórico do Projeto de Lei nº 3.695, de reconheceu que o direito humano à ali-
cumpridas em todos os países do mentação adequada das crianças não se
2005, do Distrito Federal, conhecido
Mercosul. Outra importante discus- como Lei das Cantinas, e que foi vetado deve contrapor ao direito de trabalho dos
são do encontro foi a observância pelo então Governador Roriz. A parla- comerciantes, mas destacou as irregula-
do código de ética por esses pro- mentar ressaltou a importância do con- ridades apontadas no funcionamento das
fissionais, além da necessidade da trole social, com ampla reflexão sobre cantinas, a partir de uma pesquisa.
criação de um Tribunal Superior de
Ética, composto de representantes
indicados pelos países-membros.
A retomada das discussões en- Saúde Suplementar
tre as entidades teve como foco Em 21 de novembro, a Agência a Tabela Nacional de Referência de
a futura permissão do trânsito de Nacional de Saúde Suplementar (ANS) Procedimentos Nutricionais, com 42
profissionais de nutrição nos países- apresentou proposta estabelecendo itens, mas não foi contemplado, assim
membros do Mercosul. A próxima um rol de procedimentos obrigatórios como outras profissões. Esta situação foi
reunião será realizada nos dias 25 e a serem oferecidos pelas operadoras contestada pelo representante do CFN
26 de abril de 2008, em Assunção, dos planos de saúde. Foram instituí- no Fórum dos Conselhos Federais da
no Paraguai. dos 2.894 procedimentos; os planos Área da Saúde (FCFAS), que conseguiu
que não ofertarem todos esses serão reabrir as discussões e agendar nova
autuados. reunião, para 5 de dezembro, na sede
O CFN encaminhou para a ANS da ANS.
ações em Recife
vidades do Regional, que abrange oito
cidades do Nordeste, destacando o em-
penho da entidade com a modernização
do site para a eficiência do atendimento.
“Com mais este instrumento de comu-
nicação, proporcionamos, para a cate-
goria, o acesso a serviços importantes
como a atualização de dados cadastrais;
a aquisição on-line de boletos bancários
e outros documentos”, destacou.
Avaliação
Na avaliação dos participantes, este
tipo de evento deve ocorrer com mais
freqüência, pois possibilita a discussão
das ações das entidades diretamente
com os conselheiros federais e regionais.
Para a maioria deles, essas atividades
valorizam, ainda mais, a atuação do
nutricionista na região, ampliando seus
conhecimentos.
Paralelo ao POI, o CFN realizou
reunião mensal de diretoria e de suas
comissões, além de encontro com re-
presentantes dos Conselhos Regionais
POI de Recife contou com grande participação de Nutricionistas (CRN).
A
consolidação do processo de
aproximação dos Conselhos
Federal e Regionais de Nutricio-
nistas com a categoria teve mais uma
etapa concluída, em 26 de outubro. O
CFN e o CRN da 6ª Região realizaram,
em Recife, o Programa de Orientação
Itinerante (POI), que reuniu nutricionis-
tas, técnicos e estudantes num mesmo
debate com o objetivo de esclarecer
dúvidas sobre a inserção do profissional
em políticas públicas e o desenvolvi-
mento das ações dos Conselhos, além
de discutir formas de atuação da cate-
goria para ampliação de sua visibilidade.
Na abertura do evento, a presidente
do CFN, Nelcy Ferreira, apresentou
as diretrizes do CFN, norteadas por
sua missão de contribuir para a saúde
da população, assegurando assistência
nutricional e alimentar, mediante amplo
exercício ético, por profissionais habili-
tados e capacitados, como direitos so- Participantes esclareceram várias dúvidas no debate
Doenças cardiovasculares
aumentam no Brasil
A
nutricionista Maria Goretti Pessoa epidemiológicos sinalizam a necessidade demos um paciente com apenas uma
de Araújo Burgos (CRN-6/464) urgente de prevenção desta síndrome, destas patologias, precisamos cons-
atua em consultório, na área de que pode ser realizada tanto em nível cientizá-lo da importância da modi-
Síndrome Metabólica. Desde 1984, ela ambulatorial, quanto em consultórios, ficação do padrão alimentar para o
trabalha no Hospital das Clínicas da escolas, ou, ainda, por meio de ações resto de sua vida, além da prevenção
Universidade Federal de Pernambuco, governamentais, a exemplo de progra- de outras de que ele terá alto risco de
no serviço de diabetes com adultos por- mas de alimentação saudável e promo- ser acometido, pois a resistência à in-
tadores de síndrome metabólica. Nesta ção da atividade física. sulina é a causa inicial de todas elas. É
entrevista, ela revela, de acordo com sua importante que tudo isto esteja sem-
experiência, a importância do nutricionis- CFN - Quais as alterações me- pre associado a um tipo de atividade
ta no combate à Síndrome. tabólicas mais relevantes acarre- física. O nutricionista deve atuar da
tadas pela Síndrome? melhor maneira possível na preven-
CFN - Existem várias definições Maria Goretti – São as alterações ção e tratamento da patologia, enten-
para a Síndrome Metabólica (SM), metabólicas que incluem hipertensão dendo a realidade social e econômica
o que realmente ela é? arterial, obesidade, alterações lipídicas, de cada clientela, e, acima de tudo,
Maria Goretti – Síndrome Meta- principalmente com elevação de trigli- valorizando-se como profissional im-
bólica é o conjunto de fatores descritos cerídeos e redução do hdl-c; alterações prescindível no tratamento desta Sín-
desde 1923 (Kylin), redefinida por do metabolismo dos carboidratos, drome, não se subestimando diante
Reaven em 1988, como síndrome x, como intolerância a carboidrato e dia- de outros profissionais nas equipes de
que implica risco elevado para doença betes mellitus tipo 2, aos quais se asso- tratamento.
cardiovascular, obesidade abdominal, ciam a hiperinsulinemia, resultante da
Resistência Insulínica (RI), intolerância inadequada resposta de alguns tecidos CFN – O controle da obesida-
à glicose/dm2, dislipidemia e hiperten- periféricos à ação da insulina. de tendo como principal caminho
são arterial sistêmica. Denominações: a alimentação poderia, por si só,
síndrome x, síndrome plurimetabóli- CFN - De que forma o nutri- reduzir a incidência da Síndrome?
ca, síndrome de RI, quarteto mortal, cionista pode contribuir para seu Maria Goretti – Depende do
síndrome da civilização. Os critérios controle? tempo e do grau de obesidade, além
para o seu diagnóstico são determi- Maria Goretti – Atuando em pro- da presença ou não de patologias asso-
nados pela Organização Mundial da gramas de prevenção públicos e/ou ciadas. Portando, na maioria dos casos
Saúde(OMS), pela Federação Interna- privados, através de campanhas de em que recebemos um paciente com a
cional de Diabetes e pelo NECEP/ATP aleitamento materno, do Programa Na- Síndrome, este precisa do tratamento
III (órgão internacional). cional de Alimentação Escolar (PNAE), farmacológico associado, além, como
escola saudável, alimentação do traba- já falei, de atividade física freqüente.
CFN - Qual a importância epide- lhador (PAT), dentro dos padrões de
miológica da Síndrome Metabólica? alimentação saudável, o que não vem CFN - Em 2005, o Brasil foi pio-
Maria Goretti - Atualmente, ob- ocorrendo atualmente; na atuação em neiro ao divulgar a primeira di-
servam-se os crescentes dados da sín- educação alimentar ambulatorial; e, retriz brasileira de diagnóstico e
drome em países desenvolvidos ou em ainda, mediante ações no consultório e tratamento da SM. O aumento da
desenvolvimento, que apresentam as na divulgação de programas educacio- obesidade na atualidade exigiu a
doenças cardiovasculares como resulta- nais por meio da mídia. atualização dessa diretriz?
do, com elevado índice de morbimorta- Maria Goretti - Não só o aumen-
lidade. Existe a previsão epidemiológica CFN - O nutricionista é im- to da obesidade como também dos
de que, em 2.040, o Brasil será o primei- portante na sua prevenção e/ou casos de hipertensão, do diabetes e
ro colocado em aumento percentual de tratamento? da morbimortalidade elevada por do-
mortes por doenças cardiovasculares Maria Goretti - Sim, nas duas enças cardiovasculares, provocaram
no mundo. Por outro lado, os dados fases; lembrando que quando aten- esta revisão.
Alimentação segura
com trabalho do nutricionista
N
o período de 2003 a 2006, o Popular do Rio de Janeiro, e publica-
Ministério do Desenvolvimen- mos as experiências das nutricionistas
to Social e Combate à Fome Mariana Gomes e Leide Graciela, que
(MDS) apoiou a implementação de 100 trabalham nas regiões Nordeste e Sul,
unidades de Restaurantes Populares em respectivamente.
todo o Brasil, dos quais 30 se encontram
em pleno funcionamento. Em 2007, fo- Legislação
ram selecionados, por meio de editais, A inserção do nutricionista nesta po-
mais 22 propostas para a implantação lítica pública é ratificada pela Resolução
de novos restaurantes e efetivada a do CFN n° 380, de 2005, que define
modernização de seis unidades em as áreas de atuação do profissional e
funcionamento. suas atribuições, dentre elas, a nutrição
O MDS determina que todos os coletiva que engloba os estabelecimen-
Restaurantes Populares sob seu apoio tos que comercializam refeições. Esta
devem possuir, pelo menos, um nutri- legislação define, ainda, os parâmetros
cionista como responsável técnico da numéricos de referência, por área de
unidade, e esse quantitativo aumenta atuação.
proporcionalmente em razão do núme- Os Restaurantes Populares são Uni-
ro de refeições produzidas. dade de Alimentação e Nutrição desti-
Assim, todas as unidades em funcio- nadas ao preparo e à comercialização de
namento contam, minimamente, com refeições saudáveis oferecidas a preços
um profissional de nutrição para cada acessíveis à população, localizadas, pre-
turno de trabalho. Nesta edição, en- ferencialmente, em grandes centros
trevistamos a nutricionista Roberta urbanos com mais de 100 mil
Mariz, que atua no Restaurante habitantes.
Atuação do Nutricionista
A
atuação do nutricionista composto pela população mais caren- dos pratos oferecidos?
em restaurantes popula- te, mas temos também muitos idosos Roberta Mariz – Sim. Realizamos
que utilizam o nosso serviço, além dos uma pesquisa para saber quais os pra-
res é mais um espaço em
trabalhadores que freqüentam o res- tos que o público gostaria que fossem
que este profissional está pro- taurante no horário de almoço e que servidos e qual a aceitação do cardápio
movendo a adoção de hábitos buscam uma refeição de qualidade por do dia (incluindo sopas, sobremesas,
alimentares saudáveis junto à preço bem acessível. guarnições) e, a partir daí, elaboramos
população. Em diversas cida- uma bateria de cardápios equilibrados
des, o nutricionista participa CFN - Quais os critérios para nutricionalmente. Mas, se algum cliente
definir o cardápio? quiser, poderá deixar suas sugestões
diretamente do incentivo ao
Roberta Mariz - O cardápio va- de pratos conosco para que possamos
consumo de alimentos ricos ria de acordo com a região, fatores melhorar, cada vez mais, nosso forne-
em nutrientes e vitaminas, en- culturais, a safra e com a aceitação cimento de refeições.
contrados na própria região. da população. Mas, principalmente, é
Confira, a seguir, algumas definido de forma a garantir a qualida- CFN - Os alimentos ofertados,
experiências que têm dado de de vida em todas as faixas etárias, em sua maioria, são regionais?
promovendo a recuperação e a manu- Roberta Mariz - Sim, pois, nas
certo:
tenção da saúde, sem perder de vista a regiões mais rurais são ofertados car-
cidadania e o prazer que uma refeição dápios com maior componente de ve-
CFN - Que tipo de público fre- digna deve proporcionar, independente getais devido a grande aceitação desta
qüenta os restaurantes? de seu preço. população. Dispomos, ainda, de pratos
Roberta Mariz - O público do de outras regiões, disponibilizados em
restaurante, em sua maior parte, é CFN- Há pesquisa de aceitação datas comemorativas.
Outras Experiências
Nutricionista conquista
espaço em equipe de box
A
nutricionista Alessandra Paula Nu- Alessandra - Desde que o
nes (CRN-3/9945) é mestre em trabalho de nutrição foi im-
plantado na Seleção Bra-
Ciências aplicadas à Cardiologia e
atua na Confederação Brasileira de Boxe sileira de Boxe, começa-
e na Equipe de Basquete Janeth Arcain. mos a monitorar o peso
É docente do Centro Universitário São dos atletas, para que as
manobras de redução
Camilo e Proprietária da clínica Holística
de Emagrecimento. Nos Jogos Pan-Ame- de peso (muito co-
ricanos Rio-2007, o Comitê Olímpico mum nas lutas de
Brasileiro (COB) reconheceu a importân- contato) fossem
cia da sua atuação no acompanhamento cada vez menos
dos atletas do box e integrou Alessadra utilizadas. As-
Nunes na equipe de profissionais que sim, elabo-
participaram dos Jogos acompanhando ramos uma
os atletas. Nesta entrevista, ela relataestratégia,
sua experiência e destaca o diferencial correspon-
da Nutrição Esportiva. Leia! dente a
dois pesos:
CFN – Como foi o acompanha- o de ren-
mento da equipe de boxe nos Jo- dimento e o
gos Pan-Americanos Rio-2007? de categoria.
Alessandra - A Seleção de Boxe Peso de rendi-
conta com 11 atletas que defendem as mento é o que o
categorias de peso (desde os 48 kg até atleta deve manter du-
a categoria acima de 91 kg). Tinha que rante todo o período de treina-
acompanhá-los em todas as refeições, mento, e o de categoria, aquele que estará com 48 kg. Anteriormente, os
e isso era bastante exaustivo. Após a o atleta deve apresentar na hora da atletas faziam a redução de peso na
pesagem, os atletas faziam o desjejum. pesagem. Por exemplo, para um atle- véspera da competição, usando mano-
O refeitório da ta que luta na ca- bras como o uso de roupas de plástico
Vila Pan-America- tegoria de 48 kg, para desidratar e jejum ou semijejum,
na disponibilizou “Somente apresentando seu peso de ren- e é lógico que tal procedimento com-
uma infinidade nossos conhecimentos e dimento é de 51 prometia o rendimento esportivo.
de alimentos aos demonstrando que po- kg; isso significa
atletas e, mesmo que, durante os CFN – Há algum controle na
assim, não tive demos potencializar os períodos de trei- alimentação?
nenhum proble- resultados dos atletas, por no, esse atleta Alessandra - Durante as com-
ma nesse sentido. meio de alimentação equi- não pode passar petições, como foi explicado, temos
Isso se deve ao desse limiar de que monitorar o peso do atleta, e as
longo trabalho de librada, é que, realmente peso. Uma sema- condutas nutricionais são desenvolvidas
conscientização ganhamos nosso espaço.” na antes da com- em cima desse resultado de peso. A
realizado há mais petição, vamos suplementação e a hidratação também
de dois anos. procedendo aos devem ser controladas. A hidratação,
ajustes na alimentação, e, assim, ele por exemplo, segue rigorosamente
CFN - Que estratégias nutri- vai perdendo, gradativamente, peso, critérios de horários. Cerca de 90
cionais foram utilizadas nas com- até que, no dia da competição, quando minutos antes de iniciarmos as lutas,
petições? ocorre a pesagem oficial, esse atleta paramos de oferecer líquidos para não
Entidades garantem
políticas de nutrição e alimentação
A
13ª edição da Conferên-
cia Nacional de Saúde foi
bastante positiva para a
Propostas das Entidades Aprovadas
área de alimentação e nutrição.
Dentre as propostas aprovadas, • Que o Ministério da Saúde regulamente a propaganda e publicidade de ali-
estão questões fundamentais mentos com vistas à promoção de alimentação saudável e adequada, priorizando a
como a implantação do Sistema de defesa da criança e proibindo a publicidade de alimentos e bebidas com baixo valor
Vigilância Alimentar e Nutricional nutricional ou alto teor de açúcares, sal ou gorduras direcionada ao público infantil,
(Sisvan), na rede básica de saúde, em qualquer meio de comunicação.
e a inclusão do nutricionista nos
núcleos de apoio à família (NASF), • Implementar a Política Nacional de Alimentação e Nutrição na Rede de Aten-
da Estratégia da Saúde da Família. ção à Saúde do SUS, incluindo a promoção de alimentação saudável e adequada; a
No contexto geral, 63 pro- vigilância, a orientação e a educação alimentar e nutricional; o controle e a prevenção
postas da área foram aprovadas. de deficiências e distúrbios nutricionais em todas as fases do ciclo da vida, contando
A maioria é resultado das Confe- com a ampliação dos repasses financeiros às secretarias estaduais e municipais de
rências municipais e estaduais de saúde para organização dos serviços, contribuindo, desse modo, para o Sistema de
Saúde, mas quatro (ver quadro) Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN).
foram definidas em reunião entre
o CFN, a Associação Brasileira • Realização sistemática de auditoria nos gastos com alimentação e nutrição
de Nutrição (Asbran) e a Coor- dos pacientes internados pelo SUS.
denação Geral da Política Nacio-
• Que o Conselho Nacional de Saúde convoque, dentre outras conferências,
nal de Alimentação e Nutrição
a 1ª Conferência de Alimentação e Nutrição no SUS.
(CGPAN/MS).
A eleição no CRN-1 inovou este ano: em parceria Uma das ações marcantes do CRN-2, em 2007, foi a parceria
com o Tribunal Regional Eleitoral (TRE), foram utilizadas firmada com o Centro Colaborador em Alimentação e Nutrição
urnas eletrônicas para eleger o novo colegiado da gestão Escolar Sul (CECANE SUL), na qualificação de nutricionistas
2007-2010. A posse dos novos conselheiros aconteceu em vinculados às Secretarias de Educação.
5 de outubro, com a presença da presidente do Conselho Para o ano de 2008, o Regional investirá na geração de
Federal de Nutricionistas, Nelcy Ferreira. Na ocasião, foi maior visibilidade do nutricionista, promovendo ações de ca-
anunciada a nova diretoria do Regional, composta pela pacitação profissional por meio de eventos, principalmente, na
presidente Simone Rocha, vice-presidente Iara Ramires, área de Alimentação Institucional e de Hotelaria, com ênfase na
tesoureira Carla Caputo e pela secretária Ana Flávia fiscalização. Para tanto, parcerias com entidades dos segmentos
Gomes. Refeições Coletivas e Vigilâncias Estadual e Municipais estão
Os novos conselheiros definiram, como prioridade sendo promovidas.
para 2008, maior aproximação com as instituições de Ações políticas junto aos gestores municipais, para maior
ensino, para que o futuro nutricionista, desde o curso de inserção do nutricionista nas ações de atenção básica em saúde,
graduação, adquira consciência da importância do Con- igualmente foram intensificadas.
selho. Isto não só o nutricionista, mas também o técnico
em nutrição e dietética, que foi inserido no Sistema CFN/
CRN, mas de presença ainda tímida.
Dando continuidade aos trabalhos realizados na gestão O ano de 2007 tem sido rico em realizações para o
anterior, os novos membros do Conselho, empossados em CRN-6. Ao longo do período, o Regional promoveu a rea-
9 de outubro, estão ampliando a atuação em Sergipe com a lização de importantes eventos, entre os quais destacam-se
nova delegacia. A sede recém-adquirida será muito útil aos dois deles: o 1o Encontro dos Fiscais do CRN6 – que contou
nutricionistas e técnicos de Nutrição, que não mais necessi- com a participação de todos os delegados da jurisdição; e
tarão deslocar-se para outro estado para resolução de suas o 2o Encontro dos Funcionários Administrativos, evento
pendências. As conselheiras Telma Sales e Janine Santos, que teve duração de dois dias e serviu para promover
representantes do regional em Sergipe, já estão adotando maior integração entre os funcionários das delegacias com
providências para que a delegacia funcione a contento. o Conselho. Outra realização importante do Regional
O CRN-5 vem apoiando os estudantes de Nutrição no neste ano foi a criação do Boletim Eletrônico, que se junta
ENENUT, buscando fortalecer mais os laços entre os acadê- à Revista De Gestão como uma das principais formas de
micos e profissionais. diálogo com o nutricionista da região. Com periodicida-
de quinzenal, o boletim apresenta, de forma mais ágil,
informações e notícias de interesse para a categoria. O
Boletim Eletrônico do CRN-6 pode ser acessado no site
www.crn6.org.br e é enviado via e-mail para todos os
nutricionistas cadastrados no Regional.
Este ano, o Setor de Fiscalização imple- foram realizadas 302 visitas distribuídas outubro. Durante o último trimestre deste
mentou o projeto de visitas de orientação em três áreas de atuação: 67 em Nutrição ano, os Roteiros de Visitas foram aplicados
em todos os seis estados da jurisdição Clínica, 47 em Saúde Coletiva e 188 em na Região Metropolitana de Belém no Pará
(AC, AP, RR, RO, PA, AM), com recursos Alimentação Coletiva. e, para o próximo ano, o Plano de Metas
implementados pelo CFN. Os resultados da fiscalização nos prevê a interiorização nos estados.
O roteiro de visitas foi realizado de estados foram apresentados para repre-
janeiro a setembro. Durante este período, sentantes de Universidades no mês de
Durante o ano de 2007, o CRN-8 profissionais mais experientes do Paraná, o Regional terá como metas a implantação
promoveu evento comemorativo dos dras. Marídia Scarpari de Castro e Marina da câmara técnica sobre o nutricionista
40 anos de regulamentação da profissão Tomie Miyahira. no serviço público; a continuidade do
do nutricionista, com palestra sobre Além disso, organizou a 1ª Oficina programa de organização administrativa e a
“Nutrição: 40 anos de evolução no Brasil”, Integrada de Formação Profissional, em melhoria do sistema de informação entre o
proferida pela dra. Sandra Chemim. parceria com as Instituições de Ensino Conselho e seus inscritos, além da aquisição
Ainda nesta atividade, homenageou as Superior do Paraná. Para o próximo ano, de sede própria.
Profissionais de Nutrição
precisam conhecer sua legislação
A
missão do Sistema CFN/CRN é Leite, o nutricionista so-
a de garantir para a sociedade o mente poderá prescrever
exercício ético do nutricionista e produtos com indicações
dos técnicos em Nutrição e Dietética. E, terapêuticas relacionados
para tanto, norteia a categoria por meio ao seu campo de conhe-
de resoluções, que devem ser orienta- cimento científico. Além
das, em seu detalhamento, aos alunos disso, recomenda que
por Instituições de Ensino Superior e o nutricionista seja de-
Técnico, em cursos de graduação, e vidamente capacitado
também pelos Conselhos Regionais, em para realizar tal pres-
processos de fiscalização. crição com segurança
Atualmente, inúmeros questionamen- e eficácia.
tos estão sendo dirigidos ao Sistema sobre
a prescrição de suplementos nutricionais O código
(Resolução n° 390, de 2006) e de plantas Na avaliação da
in natura (Resolução n° 402, de 2007), representante do
conforme informações da nutricionista CRN-8, essas ques-
Christiane Leite da Comissão de Ética do tões dizem respeito
CRN-8/Paraná. Segundo ela, de acordo à prescrição e à co-
com essas dúvidas apresentadas, eviden- mercialização des-
cia-se que este assunto ainda não está ses produtos pelo
bem esclarecido entre alguns nutricionis- nutricionista. Para
tas. “A Resolução n° 390, que regulamenta sanar dúvidas, é
a prescrição dietética, pelo nutricionista, necessário estar
de suplementos nutricionais, deve ser atento para o
elaborada individualmente, com base nas artigo 18, Inciso
diretrizes estabelecidas no diagnóstico IV do Código
nutricional, de forma associada à correção de Ética do
do padrão alimentar, respeitando-se os Nutricionista,
níveis definidos como Limite de Ingestão que veda ao
Máxima Tolerável e os regulamentados profissional
pela ANVISA,” alerta. “exercer a
profissão com in-
Plantas teração ou dependência, para obtenção
Para a prescrição fitoterápica (ex- de vantagem de empresas que fabricam,
cluindo as registradas como medicamen- manipulam ou comercializam produtos
tos) de plantas in natura frescas, ou como de qualquer natureza e que venham ou O Sistema recomenda aos profis-
droga vegetal nas suas diferentes formas possam vir a ser objeto de prescrição sionais que se atualizem e se apropriem
farmacêuticas, de que trata a Resolução dietética”. Cabe também ressaltar o ar- das Resoluções do CFN, vigentes e que
n° 402, a nutricionista alerta para o fato tigo 6, Inciso VI, que traz como dever do respaldem suas ações em consensos
de que os produtos industrializados nutricionista “analisar, com rigor técnico oficiais brasileiros e internacionais, a fim
devam possuir rotulagem adequada às e científico, qualquer tipo de prática ou de evitar transgressões éticas no exer-
normas da ANVISA, ou, quando in natu- pesquisa, abstendo-se de adotá-la se cício profissional. Assim, poderão obter
ra, sejam observadas as suas condições não estiver convencido de sua correção amparo científico e legal nas prescrições
higiênico-sanitárias. Para Christiane e eficácia”. desses produtos.
A
partir desta edição, a Revista do único e definitivo. Seu uso é definido pela No trabalho contínuo em defesa da
CFN é publicada com seu Nú- norma técnica internacional da Internatio- credibilidade de seus meios de comu-
mero Internacional Normalizado nal Standards Organization ISO 3297. nicação, esta é mais uma importante
para Publicações Seriadas (International O ISSN é operacionalizado por ação do CFN, sempre preocupado em
Standard Serial Number), o ISSN. Este uma rede internacional, e, no Brasil, o ampliar os conhecimentos dos nutri-
número é o identificador aceito interna- Instituto Brasileiro de Informação em cionistas e técnicos e para divulgar as
cionalmente para individualizar o título Ciência e Tecnologia (IBICT) atua como atividades que desempenha em nome
de uma publicação seriada, tornando-o Centro Nacional dessa rede. desses profissionais.
3
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