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GOVERNADOR DO ESTADO DO CEARÁ

CAMILO SANTANA

VICE-GOVERNADO
MARIA IZOLDA CELA DE ARRUDA COELHO

SECRETÁRIO DA SAÚDE DO ESTADO DO CEARÁ


CARLILE LAVOR

DIRETOR GERAL DO HGCC


ANTÔNIO ELIEZER ARRAIS MOTA FILHO

DIRETOR MÉDICO
JOSÉ WALTER CORREIA

DIRETOR TÉCNICO
LUIS QUINDERÉ RIBEIRO

DIRETOR ADIMINISTRATIVO-FINCANCEIRO
FRANCISCO WILLIAM DE ALENCAR CASTRO

GERENTE DO SERVIÇO DE FISIOTERAPIA


MARIA SOCORRO RODRIGUES BRITO

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APRESENTAÇÃO

Há pouco mais de cinco anos, precisamente em 2008, o Hospital Geral Dr. César Cals- HGCC
comemorou seus 80 anos de vida, ocasião de muito orgulho para os que fizeram e fazem parte do
hospital. Costumamos dizer que quem passa pelo César Cals nunca mais esquece. Dentre os
eventos comemorativos foi marcante a publicação da primeira edição do Procedimento Operacional
Padrão- POP da Fisioterapia, prazeroso para os fisioterapeutas autores e organizadores do mesmo .
Em 2011, veio a segunda edição do POP, após ter sido revisado e aprovado por fisioterapeutas
renomados de outras instituições do Estado do Ceará, tais como: Universidade Federal do Ceará,
Hospital Geral de Fortaleza, Universidade de Fortaleza e Centro de Saúde Carlos Ribeiro.
Em 2013, produzimos a terceira edição do POP e é com grande satisfação que participo da
apresentação, organização, autoria e revisão de alguns POPs. A terceira edição foi elaborada em
consenso coletivo e construção compartilhada, sendo produto da colaboração de toda a equipe de
fisioterapeutas que fazem o Centro de Fisioterapia - CEFIS do HGCC. A organização foi realizada
pela Coordenação de Fisioterapia da Unidade de Terapia Intensiva - UTI e supervisionada pela
Coordenação do CEFIS. Em 2015 aprofundamos ainda mais a discursão e lançamos a quarta
edição revisada e aprovada pelo CEFIS.
Em sua definição, POP significa a descrição detalhada de todas as operações necessárias à
realização de uma tarefa e estabelece um roteiro padronizado para a execução da mesma. Ele é
constituído por vários atributos: definição, materiais, produtos ou recursos utilizados, resultados que
se queira alcançar, procedimentos, recomendações e referências bibliográficas. Tem como objetivo
uniformizar procedimentos para melhorar os indicadores de qualidade dos serviços prestados aos
pacientes internados, aos assistidos no Programa de Assistência Domiciliar – PAD e ambulatorial da
instituição. Este manual de procedimentos operacionais terá validade de dois anos, quando deverá
ser revisado e atualizado.
Na saúde a busca do conhecimento é uma constante, e isso não é diferente no profissional
fisioterapeuta, onde as evidências científicas são determinantes e relevantes para seu aprimoramento
técnico científico.

Carla Mônica Nunes Pombo


Coordenadora de Fisioterapia da UTI Adulto do HGCC

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AGRADECIMENTOS

A ciência da funcionalidade é um desafio para os profissionais da fisioterapia. Para isso, é relevante


a qualificação profissional por meio de conhecimentos teóricos e habilidades técnicas. No entanto, o
compartilhamento de conhecimentos, saberes e responsabilidades dos mesmos pensamentos para
alcançar um objetivo único se fazem necessários. O trabalho em equipe depende da harmonia,
evolução, entrosamento e parceria para que funcione como uma orquestra musical, onde cada um,
mesmo tocando instrumentos diferentes, produz uma música ímpar e harmoniosa refletindo o
trabalho conjunto dos seus componentes.
Ao se propor a construção da terceira edição em 2013 e depois de 2 anos a revisão e atualização da
mesma, produzimos a quarta edição em 2015 do Procedimento Operacional Padrão- POP do Centro
de Fisioterapia - CEFIS do Hospital Geral Dr. César Cals - HGCC, procurou-se um pensar coletivo
que refletisse os procedimentos realizados pelos fisioterapeutas na assistência aos pacientes
assistidos na instituição. Busca-se a excelência com qualidade em saúde, seja ela na prevenção, na
promoção e na reabilitação, partindo da uniformização de condutas, visando minimizar riscos e
erros.
Aos colegas fisioterapeutas, autores e aprovadores da instituição que participaram ativamente com
interesse, compromisso, ética, solidariedade e espírito em equipe.
Aos fisioterapeutas revisores dos POPs de outras instituições públicas e privadas, suas contribuições
foram fundamentais.
Às colaboradoras acadêmicas de fisioterapia do Proensino da Secretaria de Saúde do Estado do
Ceará, pela prontidão na elaboração deste POP.
À fisioterapeuta Carla Mônica Nunes Pombo, em especial, pela valiosa contribuição na elaboração,
organização, apoio e constante incentivo aos colegas para efetivação e conclusão do POP.
Ao Centro de Estudos Aperfeiçoamento e Pesquisa do HGCC, pelo estímulo do despertar técnico-
científico, facilitação, respeito, credibilidade e parceria para concretização deste trabalho.
A equipe da Assessória de Comunicação e Imprensa do HGCC que desenvolveu a editoração e
layout da arte gráfica da capa da quarta edição.
E, para finalizar, ao Hospital Geral Dr. César Cals pelo apoio, respeito, incentivo e valorização da
categoria.
Minha gratidão em nome de todos que fazem a fisioterapia do HGCC.

Maria Socorro Rodrigues Brito


Coordenadora do CEFIS do HGCC

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Fisioterapeutas do Centro de Fisioterapia do Hospital Geral Dr. César e de outras instituições
públicas e privadas do Estado do Ceará e Bolsistas de Fisioterapia do Proensino da Secretaria
de Saúde do Estado do Ceará responsáveis pela terceira edição do Procedimento Operacional
Padrão- 2013

Maria Socorro Rodrigues Brito


Coordenadora do CEFIS do HGCC

Carla Mônica Nunes Pombo


Coordenadora da UTI Adulto do HGCC
Organizadora do Procedimento Operacional Padrão

ELABORADORES E APROVADORES

Afonsina Maria Lima Mavignier Militão Lúcia Goersh Fontenele


Ana Lúcia do Carmo Delmiro Márcia Cardinalle Correia Viana
Auralice Maria Rebouças Machado Maria Auxiliadora de Queiroz Maia
Carla Mônica Nunes Pombo Maria Eugênia de Oliveira Militão
Carmen Araripe Cariri Linhares Maria do Rosário Macedo Correia
Daniele Galvão Teixeira Maria Goretti Alves de Oliveira da Silveira
Denise Cordeiro de Castro Correia Maria Socorro Rodrigues Brito
Francisca Fleurilene Fernandes Medeiros Maria Valdeleda Uchoa Moraes Araújo
Francisco Oliveira Gurgel Osirene Costa Fernandes
José Edvan Alves da Silva Regizeuda Ponte Aguiar
José Itoni Couto Rocha Sandra Imaculada Souza Frota
Kalina Souza Queiroz Correia Sandra Mara Benevides Caracas
Liv Albuquerque Cavalcante Socorro Andrade Araújo
Lorenna Landim Farias Wanda Andrade Câmara

FISIOTERAPEUTAS REVISORES DE OUTRAS INSTITUICÕES PÚBLICAS E


PRIVADAS DO ESTADO DO CEARÁ

Fabiane Elpídio de Sá- Coordenadora do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará.


Leila Maria Machado Bezerra- Fisioterapeuta do ambulatório do Centro de Hipertensão e Diabetes
da Secretaria de Saúde do Estado do Ceará.
Lenise Castelo Branco Camurça Fernandes- Coordenadora de Fisioterapia da Unidade de Terapia
Intensiva do Instituto Dr. José Frota.
Regina Coeli Vieira Gomes- Professora da Universidade de Fortaleza.
Esther Studart da Fonseca Holanda- Fisioterapeuta da Unidade de Terapia Intensiva Adulto do
Hospital de Messejana Dr. Carlos Alberto Studart Gomes da SESA.

COLABORADORES BOLSISTAS DO PROENSINO DA SESA


Pollyana Sousa Azevedo
Renata de Almeida Lopes

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SUMÁRIO
Nº 01 - MENSURAÇÃO DAS PRESSÕES RESPIRATÓRIAS MÁXIMAS .................................... 8
Nº 02 - MENSURAÇÃO PICO DO FLUXO EXPIRATÓRIO ........................................................ 10
Nº 03 - MENSURAÇÃO E CALIBRAÇÃO DA PRESSÃO DO CUFF .......................................... 11
Nº 04 - HIPERINSUFLAÇÃO MANUAL COM VENTILADOR MECÂNICO ............................. 12
Nº 05 - PLANO DE MOBILIZAÇÃO PRECOCE NO PACIENTE CRÍTICO ............................... 13
Nº 06 - DESMAME DA VENTILAÇÃO MECÂNICA................................................................... 14
Nº 07 - DESMAME DIFÍCIL DA VENTILAÇÃO MECÂNICA..................................................... 16
Nº 08 - TÉCNICA DE VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA – VNI ..................................................... 18
Nº 09 - RETIRADA DO TOT DO PACIENTE EM VENTILAÇÃO MECÂNICA. ........................ 19
Nº 10 - DESMAME DA CÂNULA TRAQUEAL ............................................................................. 20
Nº 11 - TOSSE DIRIGIDA ................................................................................................................ 22
Nº 12 - TOSSE MANUALMENTE ASSISTIDA – TMA ................................................................. 23
Nº 13 - TOSSE PROVOCADA ......................................................................................................... 24
Nº 14 - TREINAMENTO MUSCULAR RESPIRATÓRIO COM RESISTOR LINEAR
PRESSÓRICO INSPIRATÓRIO ....................................................................................................... 25
Nº 15 - TREINAMENTO MUSCULAR RESPIRATÓRIO COM RESISTOR LINEAR
PRESSÓRICO EXPIRATÓRIO ........................................................................................................ 26
Nº 16 - POSICIONAMENTO FUNCIONAL.................................................................................... 27
Nº 17 -TREINAMENTO MUSCULAR RESPIRATÓRIO COM TUBO T...................................... 28
Nº 18 - VENTILAÇÃO COM SUPORTE PRESSÓRICO-PSV: TREINAMENTO MUSCULAR
RESPIRATÓRIO E TESTE DE RESPIRAÇÃO ESPONTÂNEA.................................................... 29
Nº 19 - MENSURAÇÃO DOS VALORES VENTILATÓRIOS ....................................................... 30
Nº 20 - EXPANSÃO PULMONAR COM RESISTOR LINEAR PRESSÓRICO EXPIRATÓRIO-
EPAP .................................................................................................................................................. 31
Nº 21 - EXPANSÃO PULMONAR COM ESPIROMETRIA DE INCENTIVO .............................. 32
Nº 22 - EXPANSÃO PULMONAR COM REANIMADOR DE MULLER .................................... 33
Nº 23 - EXPANSÃO PULMONAR COM TÉCNICA DE INSPIRAÇÃO FRACIONADA OU
INSPIRAÇÃO EM TEMPOS ............................................................................................................ 34
Nº 24 - EXPANSÃO PULMONAR COM SOLUÇOS INSPIRATÓRIOS ....................................... 35
Nº 25 - TÉCNICA DE SUSTENTAÇÃO MÁXIMA DA INSPIRAÇÃO- SMI ............................... 36
Nº 26 - PADRÃO RESPIRATÓRIO DIAFRAGMÁTICO TERAPEUTICO ................................... 37
Nº 27 - PADRÃO RESPIRATÓRIO COM FRENO LABIAL ........................................................ 38
Nº 28 - DESOBSTRUÇÃO BRÔNQUICA PULMONAR COM FLUTTER / SHAKER................ 39
Nº 29 - VIBROTOTERAPIA MANUAL ......................................................................................... 40
Nº 30 - TERAPIA EXPIRATÓRIA MANUAL PASSIVA- TEMP .................................................. 41
Nº 31 - AUMENTO DE FLUXO EXPIRATÓRIO- AFE .................................................................. 42
Nº 32 - MANOBRA DE HIGIENE BRONQUICA: TÉCNICA DE EXPIRAÇÃO FORÇADA-
TEF (HUFFING)................................................................................................................................ 43
Nº 33 - MANOBRAS DE HIGIENE BRÔNQUICA: CICLO ATIVO DA RESPIRAÇÃO ............ 44
Nº 34 - APLICAÇÃO DE CALOR SUPERFICIAL POR MEIO DE INFRAVERMELHO ............ 45
Nº 35 - ADMINISTRAÇÃO DE CALOR SUPERFICIAL COM PARAFINA ................................ 46
Nº 36 - PRODUZIR CALOR PROFUNDO POR MEIO DE ONDAS SONORAS ........................ 47
Nº 37 - NEUROESTIMULAÇÃO ELÉTRICA TRANSCUTÂNEA- TENS ................................... 48
Nº 38 - DIATERMIA DE ONDAS CURTAS ................................................................................... 49
Nº 39 - EXERCÍCIOS PASSIVOS ................................................................................................... 50
Nº 40 - EXERCÍCIOS ATIVOS RESISTIDOS ................................................................................ 51
Nº 41 -TÉCNICA MANTER-RELAXAR COM CONTRAÇÃO DO MÚSCULO ENCURTADO 52
Nº 42 - TÉCNICA DE ESTABILIZAÇÃO RÍTMICA ...................................................................... 53
Nº 43 - TÉCNICA DE CONTRAÇÕES REPETIDAS..................................................................... 54
6
Nº 44 - EXPANSÃO PULMONAR COM CO-CONTRAÇÃO DOS MÚSCULOS
PARAVERTEBRAIS E DA RESPIRAÇÃO...................................................................................... 55
Nº 45 - TÉCNICA DE REFLEXO DE ESTIRAMENTO DA MUSCULATURA INSPIRATÓRIA
............................................................................................................................................................ 56
Nº 46 - EXERCÍCIOS PENDULARES DE CODMAN.................................................................... 57
Nº 47 - DRENAGEM AUTÓGENA ASSISTIDA............................................................................. 58
Nº 48 - SEGUIMENTO AMBULATORIAL DE EGRESSOS DA UNIDADE NEONATAL .......... 59
Nº 49 - TÉCNICA DE COMPRESSÃO TORÁCICA NO RECÉM- NASCIDO ............................. 60
Nº 50 - TÉCNICA DE PROPRIOCEPÇÃO TORÁCICA NO RECÉM- NASCIDO ....................... 61
Nº 51 - TÉCNICA DE VIBRAÇÃO TORÁCICA NO RECEM- NASCIDO ................................... 62
Nº 52 - DRENAGEM RINOFARINGEA RETRÓGRADA (DRR) .................................................. 63
Nº 53 - REEQUILÍBRIO TÓRACO ABDOMINAL (RTA) NO RECEM NASCIDO ..................... 64
Nº 54 - EXERCÍCIOS TERAPÊUTICOS NO RECÉM- NASCIDO ............................................... 65
Nº 55 - TÉCNICA DE EXPIRAÇÃO LENTA PROLONGADA NO RECÉM- NASCIDO ............ 66
Nº 56 - TÉCNICA DO AUMENTO DO FLUXO EXPIRATÓRIO NO RECÉM- NASCIDO ......... 67
Nº 57 - EXTUBAÇÃO NO RECÉM- NASCIDO ............................................................................. 68
Nº 58 - POSICIONAMENTO TERAPEUTICO NO RECÉM- NASCIDO ...................................... 69
Nº 59 - TÉCNICA DE DIRECIONAMENTO DE FLUXO NO RECÉM- NASCIDO .................... 70

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CENTRO DE FISIOTERAPIA- CEFIS
PROCEDIMENTO OPERACIONAL
PADRÃO – POP

Nº 01 - MENSURAÇÃO DAS PRESSÕES RESPIRATÓRIAS MÁXIMAS


Executante: Fisioterapeuta
Resultados esperados:
 Avaliar a funcionalidade dos músculos respiratórios através das medidas das pressões
respiratórias máximas - PI máx – pressão inspiratória máxima e PE máx – pressão expiratória
máxima.
Materiais necessários:
 Manovacuômetro;
 Rescal;
 Adaptador Bucal;
 Clip Nasal.
Principais atividades:
Aferição da PImax
 Explicar ao paciente o procedimento que irá ser realizado;
 Sentar o paciente quando possível ou elevar a cabeceira da cama de 30 a 45º;
 Paciente sem via aérea artificial, usar o clip nasal e em seguida acopla-se uma peça com um
pequeno orifício de fuga para dissipar as pressões geradas pela musculatura da face e
orofaringe;
 Solicitar que o paciente realize expiração máxima até o Volume Residual- VR ou Capacidade
Residual Funcional-CRF;
 Em caso de paciente com rebaixamento de consciência afere-se em nível de CRF;
 Solicitar que realize uma inspiração máxima.
Aferição da PEmax
 Explicar ao paciente o procedimento que irá ser realizado;
 Sentar o paciente quando possível ou elevar a cabeceira da cama de 30 a 45º;
 Paciente sem via aérea artificial, usar o clip nasal e em seguida acopla-se uma peça com um
pequeno orifício de fuga para dissipar as pressões geradas pela musculatura da face e
orofaringe;
 Solicitar que o paciente realize inspiração profunda até a Capacidade Pulmonar Total – CPT;
 Em caso de paciente com rebaixamento de consciência afere-se em nível de CRF;
 Solicitar que realize uma expiração máxima.
Orientações:
 Lavagem das mãos antes e após procedimento;
 Usar Equipamento de Proteção Individual- EPI;
 Realizar no mínimo 3 aferições, escolhendo o de maior valor;
 É imprescindível que o adaptador possua um orifício de 1 a 2 mm.
Elaborado por: Carla Mônica Nunes Pombo e Francisco Oliveira Gurgel
Revisado por: Esther Studart da Fonseca Holanda
Aprovado por: Maria Socorro Rodrigues Brito
Data: 23/01/2015

8
Referências:
ALEXANDRE, B.L; ARAÚJO, S.G; MACHADO, M.G.R. Pressões respiratórias máximas. In:
MACHADO, M.G.R. Bases da Fisioterapia respiratória terapia intensiva e reabilitação. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. cap. 23, p. 111-124.

ALMEIDA, I.P; BERTUCCI, N.R; LIMA, V.P. Variações da pressão inspiratória máxima e
pressão expiratória máxima a partir da capacidade residual funcional ou da capacidade pulmonar
total e volume residual em indivíduos normais. Rev. O Mundo da Saúde. São Paulo, v.32,
n.2,p.176-182,2008.

COSTA, D et al. Novos valores de referência para pressões respiratórias máximas na população
brasileira São Paulo. J Bras Pneumol.v.36,n.3,p.306-312, 2010.

VASCONCELOS, J.A. C; BRITTO, R.R; LOPES, R.B. Avaliação da musculatura respiratória. In:
BRITTO, R.R; BRANT, T.C. S; PEREIRA, V.C. Recursos manuais e instrumentais em
Fisioterapia Respiratória. São Paulo: Manole, 2009,cap.2, p.13-22.

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CENTRO DE FISIOTERAPIA- CEFIS
PROCEDIMENTO OPERACIONAL
PADRÃO – POP

Nº 02 - MENSURAÇÃO PICO DO FLUXO EXPIRATÓRIO


Executante: Fisioterapeuta
Resultados esperados:
 Monitorar a assistência fisioterapeutica;
 Aferir a funcionalidade pulmonar;
 Identificar a evolução da obstrução das vias aéreas
 Avaliar a efetividade da tosse.
Materiais necessários:
 Estetoscópio
 Peak Flow
Principais atividades:
 Explicar ao paciente o procedimento que irá ser realizado;
 Realizar a ausculta pulmonar;
 Colocar o paciente na posição mais adequada para técnica, em pé ou deitada, com a cabeça
reta;
 Solicitar que o paciente inspire o mais profundamente possível;
 Colocar o medidor na boca do paciente, sobre a língua, solicitar que o mesmo aperte a
boquilha com os lábios, evitando escape de ar;
 Pedir ao paciente que sopre o mais forte e rapidamente possível, por 1 a 2 segundos;
 Evitar que o paciente use a musculatura acessória;
 Cumprir as indicações de limpeza do aparelho recomendada pelo fabricante.
Orientações:
 Lavagem das mãos antes e após procedimento;
 Usar Equipamento de Proteção Individual- EPI;
 O Peak Flow pode ser adaptado em pacientes com TOT e TQT, desde que os mesmos estejam
conscientes e orientados;
 Realizar no mínimo três (3) aferições, escolhendo a de maior valor.
Elaborado por: Daniele Galvão Teixeira e Socorro Andrade Araújo
Revisado por: Lenise Castelo Branco Camurça Fernandes
Aprovado por: Carla Mônica Nunes Pombo
Data: 23/01/2015
Referências:
ALEXANDRE, B.L; ARAÚJO, S.G; MACHADO, M.G. R. Pressões respiratórias máximas. In:
MACHADO, M.G.R. Bases da Fisioterapia respiratória terapia intensiva e reabilitação. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. cap. 23, p. 111-124.

FREITAS, S.F; PEREIRA, F.V; IBIAPINA, C.C. Aplicação clínica do pico de fluxo da tosse: uma
revisão de literatura. Fisioter Mov. São Paulo, v.23, n.3, p.495-502, 2010.

TEYMENY, A. A. Pico de fluxo expiratório em voluntários de 50 a 80 anos. Fisiot. Brasil. Rio de


Janeiro, n.9, v.5, p.399-406, 2009.

10
CENTRO DE FISIOTERAPIA- CEFIS
PROCEDIMENTO OPERACIONAL
PADRÃO – POP

Nº 03 - MENSURAÇÃO E CALIBRAÇÃO DA PRESSÃO DO CUFF


Executante: Fisioterapeuta
Resultados esperados:
 Oclusão da via aérea com ajuste de pressão interna do Cuff ideal possível de acordo com a
situação clínica do paciente;
 Prevenir os riscos de danos traqueais;
 Evitar o escape de ar;
 Prevenir aspiração do conteúdo do orofaríngeo e gastroesofágico;
 Prevenir o insucesso na extubação e decanulação.
Materiais necessários;
 Estetoscópio;
 Cuffômetro.
Principais atividades:
 Explicar ao paciente, quando possível, o procedimento que irá ser realizado;
 Realizar a ausculta pulmonar;
 Sentar o paciente quando possível ou elevar a cabeceira da cama de 30 a 45º;
 Acoplar o Cuffômetro no balonete externo contido na cânula traqueal;
 Visualizar o valor pressórico no manômetro do aparelho;
 Avaliar a pressão do Cuff diariamente.
Orientações:
 Lavagem das mãos antes e após procedimento;
 Usar Equipamento de Proteção Individual- EPI;
 A hiperinsuflação do Cuff pode ocasionar danos na traqueia;
 Valor médio de insuflação Cuff, 15 – 25mmHg (20 a 35 cmH2O);
 Caso, não esteja nos valores indicados, posiciona-se o inflador ou atenua a pressão do botão
de alívio.
Elaborado por: Maria Auxiliadora de Queiroz Maia e Regizeuda Ponte Aguiar
Revisado por: Esther Studart da Fonseca Holanda
Aprovado por: Carla Mônica Nunes Pombo
Data: 23/01/2015

Referências:
MOTA, H.C.G.; MACHADO, M.G. R. Cuidados com as vias aéreas artificiais. In: MACHADO,
M.G.R. Bases da Fisioterapia respiratória terapia intensiva e reabilitação. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2008. cap. p.213-25.

AMATO, M. B. P. et al. III Consenso Brasileiro de Ventilação Mecânica:Fisioterapia no paciente


sob ventilação mecânica. J Brasileiro de Pneumol. São Paulo, v.33, S.2, p.142- 150, 2007.

JULIANO, S.R. R et al. Medidas dos Níveis de Pressão do Balonete em Unidade de Terapia
Intensiva: Considerações sobre os Benefícios do Treinamento Revista Brasileira de Terapia
Intensiva. São Paulo, v. 19, n. 3, 2007.

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CENTRO DE FISIOTERAPIA- CEFIS
PROCEDIMENTO OPERACIONAL
PADRÃO – POP

Nº 04 - HIPERINSUFLAÇÃO MANUAL COM VENTILADOR MECÂNICO


Executante: Fisioterapeuta
Resultados esperados:
 Evitar os efeitos deletérios da desconexão do ventilador mecânico;
 Promover a expansão pulmonar de áreas colapsadas;
 Favorecer na remoção de secreções periféricas;
 Favorecer a ventilação e oxigenação pulmonar do paciente.
Materiais necessários;
 Estetoscópio;
 Monitor;
 Oxímetro de pulso;
 Ventilador mecânico;
Principais atividades:
 Auscultar o paciente;
 Monitorar o paciente (temp., PA, Fr, Fc e SpO2);
 Posicionar o paciente de forma funcional;
 Realizar incursões manuais no ventilador mecânico durante a fase inspiratória;
Orientações:
 Lavagem das mãos antes e após procedimento;
 Usar Equipamento de Proteção Individual- EPI;
 Monitorar e controlar as pressões utilizadas;
 Observar valores de PEEP.
Elaborado por: Carla Mônica Nunes Pombo e Márcia Cardinalle Correia Viana
Revisado por: Esther Studart da Fonseca Holanda
Aprovado por: Maria Socorro Rodrigues Brito
Data: 23/01/2015
Referências:
LEMES, D.A; GUIMARÃES, F.C. O Uso da Hiperinsuflação como Recurso Fisioterapeutico em
Unidade de Terapia Intensiva. Revista Brasileira de Terapia Intensiva. Rio de Janeiro, v. 19,
n. 2, 2007.

Fisioterapia em pacientes críticos adultos: recomendações do


Departamento de Fisioterapia da Associação de Medicina Intensiva Brasileira. Rev Bras. Ter
Intensiva. São Paulo, v.24, n.1, p. 6-22, 2012.

DIAS, C.M et al. Efetividade e segurança da técnica de higiene brônquica: hiperinsuflação manual
com compressão torácica. Rev Bras Ter Intensiva. São Paulo, v.23, n.2, p.190-198,2011.
.

12
CENTRO DE FISIOTERAPIA- CEFIS
PROCEDIMENTO OPERACIONAL
PADRÃO – POP

Nº 05 - PLANO DE MOBILIZAÇÃO PRECOCE NO PACIENTE CRÍTICO


Executante: Fisioterapeuta
Resultados esperados:
 Melhorar o status funcional do paciente crítico;
 Promover a independência funcional;
 Minimizar os prejuízos significativos do imobilismo no leito ao sistema musculoesquelético
Materiais necessários;
 Estetoscópio;
 Monitor;
 Oxímetro de pulso;
Principais atividades:
 Realizar ausculta pulmonar;
 Monitorar o paciente (temp., PA, Fr, Fc e SpO2);
 Posicionar o paciente de forma funcional;
 Realizar atividades de mobilização, baseada numa sequencia de intensidade do exercício:
mobilização passiva, exercícios ativo-assistidos e ativos, sentar na borda da cama; favorecer o
ortostatismo, transferência da cama para poltrona, exercícios na poltrona e caminhada.
mobilizações.
Orientações:
 Lavagem das mãos antes e após procedimento;
 Usar Equipamento de Proteção Individual- EPI;
 A implantação e o gerenciamento do plano de mobilização precoce do paciente crítico são de
responsabilidade do Fisioterapeuta.
Elaborado por: Carla Mônica Nunes Pombo e Márcia Cardinalle Correia Viana
Revisado por: Esther Studart da Fonseca Holanda
Aprovado por: Maria Socorro Rodrigues Brito
Data: 23/01/2015
Referências:
Fisioterapia em pacientes críticos adultos: recomendações do
Departamento de Fisioterapia da Associação de Medicina Intensiva Brasileira. Rev Bras. Ter
Intensiva. São Paulo, v.24, n.1, p. 6-22, 2012.

Fisioterapia motora em pacientes adultos em terapia intensiva Rev Bras


Ter Intensiva 446-452, 2009.
.
PINHEIRO, A.R; CHRISTOFOLETTI, G. Fisioterapia motora em pacientes internados na
unidade de terapia intensiva: uma revisão sistemática. Rev Bras Ter Intensiva. São Paulo, v.24,
n.2, p.188-196, 2012.

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CENTRO DE FISIOTERAPIA- CEFIS
PROCEDIMENTO OPERACIONAL
PADRÃO – POP

Nº 06 - DESMAME DA VENTILAÇÃO MECÂNICA


Executante: Fisioterapeuta
Resultados esperados:
 Sucesso da interrupção da ventilação mecânica;
 Reduzir a permanência na ventilação mecânica;
 Diminuir a incidência da pneumonia associada à ventilação mecânica.
Materiais necessários:
 Estetoscópio;
 Monovacuometro;
 Ventilometro;
 Adaptadores para TOT ou TQT;
 Tubo T.
Principais atividades:
 Explicar ao paciente o procedimento que irá ser realizado;
 Sentar o paciente quando possível ou elevar a cabeceira da cama de 30 a 45º;
 Monitorar o paciente (temp., PA, Fr, Fc e SpO2);
 Avaliar resultados gasométricos;
 Definir a modalidade de desmame e ajustar os parâmetros do respirador: PSV, SIMV, CPAP e
Tubo T;
 Avaliar os índices preditivos para desmame: resolução da causa, PaO2 ≥ 60 mmHg, PEEP ≤
5 a 8 cmH2, FIO2 ≤ 40%; PaO2 / FIO2 ≥ 200, pH ≥ 7.30, Temperatura axilar ≤ 38º C, PA
sistólica > 90 mmHg, Hb > 8 g/ dL, VC> 5ml/ Kg, Fr ≤ 35 com, PImáx ≤ - 30 cmH2O, Índice
de Respiração Superficial (Fr /VC < 100 cpm/ L);
 Se índices preditivos para desmame estiverem dentro dos critérios aceitáveis, realizar Teste
da Respiração Espontânea- TRE em PSV com PEEP= 5 a 8 cmH2O, PS= 7 a 10 cmH2O e
FIO2≤ 40% e/ou Teste de Tubo T por período de 30 a 120 minutos;
 Se tolerância adequada ao TRE, realizar extubação.
Orientações:
 Lavagem das mãos antes e após procedimento;
 Usar Equipamento de Proteção Individual- EPI;
 Iniciar o desmame com paciente sedação mínima possível;
 Pacientes portadores de DPOC e ICC realizar o TRE em PSV.
Elaborado por: Maria do Rosário Macedo Correia e Carla Mônica Nunes Pombo
Revisado por: Esther Studart da Fonseca Holanda
Aprovado por: Maria Socorro Rodrigues Brito
Data: 23/01/2015

14
Referências:
GOLDWASSER, R. et al. Desmame e Interrupção da Ventilação Mecânica. III Consenso
Brasileiro de Ventilação Mecânica. J. Bras. Pneumol. São Paulo, v. 33, S.2, p: 128-136, 2007.

MACHADO, M.G.R.; ZIN, W.A. Desmame do suporte ventilatório. In: MACHADO, M.G.R.
Bases da Fisioterapia respiratória terapia intensiva e reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2008. cap. 26, p. 291-300.

NEMER, S.N.; BARBAS, C. S.V. Parâmetros preditivos para desmame da ventilação mecânica.
J. Bras. Pneumol. São Paulo, v. 37, S.5, p. 669- 679, 2011.

TEIXEIRA, C. et al. Impacto de um protocolo de desmame de ventilação mecânica na taxa de


falha de extubação em pacientes de difícil desmame. J. Bras. Pneumol. São Paulo, v. 38, n.32, p:
364-371, 2012

15
CENTRO DE FISIOTERAPIA- CEFIS
PROCEDIMENTO OPERACIONAL
PADRÃO – POP

Nº 07 - DESMAME DIFÍCIL DA VENTILAÇÃO MECÂNICA


Executante: Fisioterapeuta
Resultados esperados:
 Sucesso da interrupção da ventilação mecânica;
 Reduzir a permanência na ventilação mecânica;
 Diminuir a incidência da pneumonia associada à ventilação mecânica.
Materiais necessários:
 Estetoscópio;
 Ventilometro;
 Manovacuometro;
 Adaptadores para TOT ou TQT;
 Tubo T.
Principais atividades:
 Sentar o paciente quando possível ou elevar a cabeceira da cama de 30 a 45º;
 Colocar na modalidade PSV, para manter FR< 35 rpm e VC entre 6 a 8 ml/Kg e Índice de
Respiração Superficial -FR/ VC < 100 cpm/L;
 Mensurar a PImáx e PEmáx a cada 24 horas e observar valores: PImáx ≤ - 30 cmH2O e
PEmáx ≥ 25 cmH2O ;
 Reavaliar para possível reinicio do desmame;
 Se paciente preencher os critérios para novo desmame, observar sedação mínima;
 Explicar ao paciente o procedimento que irá ser realizado;
 Definir a modalidade de desmame; PSV, SIMV, CPAP e Tubo T;
 Se índices preditivos para desmame estiverem dentro dos critérios aceitáveis, realizar Teste da
Respiração Espontânea- TRE em PSV com PEEP= 5 a 8 cmH2O, PS= 7 a 10 cmH2O e FIO2≤
40% e/ou Teste de Tubo T por período de 30 a 120 minutos;
 Se tolerância adequada ao TRE, realizar extubação e monitorar o paciente.
Orientações:
 Lavagem das mãos antes e após procedimento;
 Usar Equipamento de Proteção Individual- EPI;
Sinais de intolerância ao desmame: FC > 140 bpm ou elevação de 20% do basal, PAS < 90 mmHg
ou > 180 mmHg; sonolência; agitação ou ansiedade; sudorese; sinais de aumento de trabalho
respiratório; SpO2 < 90% com suplementação de O2
Elaborado por: Maria do Rosário Macedo Correia e Márcia Cardinalle Correia Viana
Revisado por: Esther Studart da Fonseca Holanda
Aprovado por: Carla Mônica Nunes Pombo
Data: 23/01/2015

16
Referências:
GOLDWASSER, R. et al. Desmame e Interrupção da Ventilação Mecânica. III Consenso Brasileiro
de Ventilação Mecânica. J. Bras. Pneumol. São Paulo, v. 33, S.2, p. 128-136, 2007.

MACHADO, M.G.R.; Zin, W.A. Desmame do suporte ventilatório. In: MACHADO, M.G.R. Bases
da Fisioterapia respiratória terapia intensiva e reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2008. cap. 26, p.291-300.

MEIRELES, F. M. S. et al. Caracterização de parâmetros e estratégias do desmame difícil da


ventilação mecânica adotados por fisioterapeutas. Rev. Bras. Promoç. Saúde. Fortaleza, v.26, n.1,
p: 50-54, jan/ mar, 2013.

TEIXEIRA, C. et al. Impacto de um protocolo de desmame de ventilação mecânica na taxa de


falha de extubação em pacientes de difícil desmame. J. Bras. Pneumol. São Paulo, v. 38, n.32, p:
364-371, 2012.

17
CENTRO DE FISIOTERAPIA- CEFIS
PROCEDIMENTO OPERACIONAL
PADRÃO – POP

Nº 08 - TÉCNICA DE VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA – VNI


Executante: Fisioterapeuta
Resultados esperados:
 Prevenir e corrigir a insuficiência respiratória;
 Reduzir o trabalho da musculatura respiratória;
 Promover a redistribuição do liquido alveolar no edema agudo de pulmão cardiogênico;
 Corrigir a hipoxemia;
 Expandir o parênquima pulmonar.
Materiais necessários:
 Estetoscópio;
 Ventilador mecânico ou BILEVEL;
 Interface nasal ou facial ou total face.
Principais atividades:
 Explicar o procedimento ao paciente;
 Sentar o paciente quando possível ou elevar a cabeceira da cama de 30 a 45º;
 Auscultar o paciente;
 Ligar o aparelho de VNI, ajustar os parâmetros e alarmes;
 Monitorar PA, SpO 2 , Fc;
 Permanecer ao lado do paciente segurando a máscara e avaliando o padrão respiratório;
 Iniciar com PS de 10 cmH2O, PEEP de 5 cmH2O, mantendo um VC entre 6 a 8 ml/kg;
 Fixar a máscara na face do paciente e reavaliar o periodicamente.
Orientações:
 Lavagem das mãos antes e após procedimento;
Usar Equipamento de Proteção Individual- EPI
Elaborado por: Maria do Rosário Macedo Correia e Carla Mônica Nunes Pombo
Revisado por: Esther Studart da Fonseca Holanda
Aprovado por: Maria Socorro Rodrigues Brito
Data: 23/01/2015
Referências:
LUQUE, A.; VEGA, J. M. Ventilação mecânica não invasiva. In: LUQUE, A. et al. Tratado de
Fisioterapia hospitalar. São Paulo: Manole, 2012. cap.13, p. 137-146.

SCHETTINO, G.P.P. et al. Ventilação mecânica não invasiva com pressão positiva. III Consenso
Brasileiro de Ventilação Mecânica. J. Bras. Pneumol. São Paulo, v. 33, S.2, p. 92-105, 2007.

ROCHA, E; CARNEIRO, E.M. Benefícios e complicações da ventilação mecânica não invasiva


na exacerbação aguda da doença pulmonar obstrutiva crônica. Revista Brasileira de Terapia
Intensiva, São Paulo. v. 20, n. 2, p. 184-189, abr/jun, 2008.

Fisioterapia em pacientes críticos adultos: recomendações do


Departamento de Fisioterapia da Associação de Medicina Intensiva Brasileira. Rev Bras. Ter
Intensiva. São Paulo, v.24, n.1, p. 6-22, 2012
18
CENTRO DE FISIOTERAPIA- CEFIS
PROCEDIMENTO OPERACIONAL
PADRÃO – POP

Nº 09 - RETIRADA DO TOT DO PACIENTE EM VENTILAÇÃO MECÂNICA.


Executante: Fisioterapeuta
Resultados esperados:
 Favorecer e manter a respiração fisiológica.
Materiais necessários:
 Estetoscópio;
 Seringa de 20 ml;
 Sonda de aspiração traqueal;
 Oxigenoterapia (cateter nasal ou Máscara de Venturi).
Principais atividades:
 Explicar o procedimento ao paciente;
 Sentar o paciente quando possível ou elevar a cabeceira da cama de 30 a 45º;
 Realizar ausculta pulmonar;
 Realizar aspiração traqueal;
 Mensurar e avaliar a PImáx ≤ -30 cmH2O , PEmáx ≥ 25 cmH2O e Índice de Respiração
Superficial (FR/VC < 100L);
 Retirar a fixação do TOT;
 Desinsuflar completamente o Cuff;
 Solicitar ao paciente uma inspiração profunda, retirar o TOT e instalar a oxigenoterapia.
Orientações:
 Lavagem das mãos antes e após procedimento;
 Usar Equipamento de Proteção Individual- EPI;
 Critérios para retirada do TOT: Oxigenação (PEEP entre 5 a 8 cmH2O; SpO2 ≥ 90%; FIO2 ≤
50%; PaO2/ FIO2 ≥ 300; VC > 5 ml/ kg; FR< 30 rpm; VM≤ 10 L/min e Índice de respiração
superficial- FR/VC< 105 cpm/L);
 Caso o paciente esteja sendo alimentado, suspender a dieta por um período mínimo de 1 hora
de antecedência da extubação
Elaborado por: Márcia Cardinalle Correia Viana e Carla Mônica Nunes Pombo
Revisado por: Esther Studart da Fonseca Holanda
Aprovado por: Maria Socorro Rodrigues Brito
Data: 23/01/2015
Referências:
MACHADO, M.G.R.; ZIN, W.A. Desmame do suporte ventilatório. In: MACHADO, M.G.R.
Bases da Fisioterapia respiratória terapia intensiva e reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2008. cap. 26,p. 291- 300.

PAREDES, E. R.; NAVILLI JUNIOR, V.; OLIVEIRA, A. C. T. de. Protocolo de prevenção de


falha de extubação como estratégia para evitar as complicações da reintubação precoce. Revista
UNILUS Ensino e Pesquisa, São Paulo, v. 10, n. 19, 2013.

19
CENTRO DE FISIOTERAPIA- CEFIS
PROCEDIMENTO OPERACIONAL
PADRÃO – POP

Nº 10 - DESMAME DA CÂNULA TRAQUEAL


Executante: Fisioterapeuta
Resultados esperados:
 Facilitar o retorno o mais precoce possível da respiração fisiológica do paciente;
 Reduzir a infecção respiratória;
 Prevenir e/ou minimizar os riscos e efeitos deletérios na traquéia do paciente;
 Reduzir a resistência das vias aéreas.
Materiais necessários:
 Estetoscópio;
 Manovacuômetro;
 Ventilômetro;
 Adaptadores para oclusão do traqueostomo de diversos diâmetros;
 Oximetro de pulso;
 Seringa.
Principais atividades:
 Explicar ao paciente o procedimento que irá ser realizado;
 Sentar o paciente quando possível ou elevar a cabeceira da cama de 30 a 45º;;
 Realizar a ausculta pulmonar e avaliar os parâmetros gasométricos;;
 Aferir PEmáx ≥ 25 cmH2O e VC ≥ 5 ml /Kg;
 Desinsuflar o Cuff;
 Desmame- Modo I: Ocluir a cânula de plástico com adaptador com tempo de oclusão variando
entre 24 a 48 horas, observando algum sinal sugestivo de desconforto respiratório;
 Desmame- Modo II: Ocluir a cânula de plástico com adaptador com o tempo de oclusão
variando entre 24 a 48 horas. Passar pela troca de cânula de plástico para metálica, evoluindo
gradualmente para cânula de menor calibre;
 Desmame- Modo III: Ocluir a cânula de metal com adaptador com o tempo de oclusão
variando entre 24 a 48 horas, observando algum sinal sugestivo de desconforto respiratório;
 Comunicar a equipe da cirurgia para a realização da decanulação.
Orientações:
 Lavagem das mãos antes e após procedimento;
 Usar Equipamento de Proteção Individual- EPI;
Caso o paciente esteja se alimentando, suspender a dieta por um período mínimo de 1 hora de
antecedência a decanulação.
Elaborado por: Liv Albuquerque Cavalcante e Daniele Galvão Teixeira
Revisado por: Esther Studart da Fonseca Holanda
Aprovado por: Carla Mônica Nunes Pombo
Data: 23/01/2015

20
Referências:
MOTA, H.C.G.; MACHADO, M.G. R. Cuidados com as vias aéreas artificiais. In: MACHADO,
M.G.R. Bases da Fisioterapia respiratória terapia intensiva e reabilitação. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2008. cap. 19, p. 213-25.

LIMA, C.A et al. Influência da força muscular periférica no sucesso da decanulação. Rev. Bras.
Ter. Intensiva. v. 23, n.01, p: 56-61, 2011.

MENDES, F; RANEA, P; OLIVEIRA, A.C.T. Protocolo de desmame e decanulação de


traqueostomia. Revista UNILUS Ensino e Pesquisa. São Paulo, v. 10, n. 20,p.5-12, 2013.

21
CENTRO DE FISIOTERAPIA- CEFIS
PROCEDIMENTO OPERACIONAL
PADRÃO – POP

Nº 11 - TOSSE DIRIGIDA
Executante: Fisioterapeuta
Resultados esperados:
 Avaliar e promover uma tosse eficiente e eficaz;
 Remover as secreções nas vias aéreas centrais;
 Manter as vias aéreas limpas;
 Favorecer a expectoração.
Materiais necessários:
 Estestocópio;
 Manuvacuômetro.
Principais atividades:
 Sentar o paciente quando possível ou elevar a cabeceira da cama de 30 a 45º;
 Paciente obrigatoriamente consciente e orientado;
 Solicitar ao paciente que, realize uma inspiração profunda, seguida do fechamento da glote e
contração da musculatura abdominal, e por fim, expulsar o ar em alta velocidade.
Orientações:
 Lavagem das mãos antes e após procedimento;
 Usar Equipamento de Proteção Individual- EPI;
 Durante a expiração, o fisioterapeuta poderá realizar uma compressão no tórax do paciente;
 Em casos de pós-operatório, o paciente realizará uma proteção com as mãos sobre a incisão
cirúrgica.
Elaborado por: Liv Albuquerque Cavalcante e Márcia Cardinalle Correia Viana
Revisado por: Esther Studart da Fonseca Holanda
Aprovado por: Carla Mônica Nunes Pombo
Data: 23/01/2015
Referências:
CARR, A. M. G. Tosse. In: SARMENTO, G. J. V. Recursos em Fisioterapia
cardiorrespiratória. São Paulo: Manole, 2012. cap.19, p. 178-187.

RAMOS, E.M. C; RAMOS, D. Técnicas de remoção de secreção brônquica- manobras de higiene


brônquica. In: MACHADO, M.G.R. Bases da Fisioterapia respiratória terapia intensiva e
reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. cap. 3, p. 20- 36.

Fisioterapia em pacientes críticos adultos: recomendações do


Departamento de Fisioterapia da Associação de Medicina Intensiva Brasileira. Rev Bras. Ter
Intensiva. São Paulo, v.24, n.1, p. 6-22, 2012.

JIMENEZ, H.A.I. Técnicas convencionais de desobstrução brônquica, tosse assistida e técnica de


expiração forçada. In: BRITTO, R.R; BRANT, T.C. S; PEREIRA, V.C. Recursos manuais e
instrumentais em Fisioterapia Respiratória. São Paulo: Manole, 2009,cap.6, p.117-141.

22
CENTRO DE FISIOTERAPIA- CEFIS
PROCEDIMENTO OPERACIONAL
PADRÃO – POP

Nº 12 - TOSSE MANUALMENTE ASSISTIDA – TMA


Executante: Fisioterapeuta
Resultados esperados:
 Promover uma tosse eficiente e eficaz e favorecer a expectoração;
 Remover as secreções nas vias aéreas centrais;
 Manter as vias aéreas limpas.
Materiais necessários:
 Estestocópio.
Principais atividades:
 Sentar o paciente quando possível ou elevar a cabeceira da cama de 30 a 45º;
 Auscultar o paciente;
 Posicionar uma mão do fisioterapeuta na região póstero- superior do tórax do paciente e a outra
mão apóia a região anterior;
 Solicitar ao paciente que realize uma inspiração profunda e, juntamente com a expiração do
paciente, o fisioterapeuta exerce uma pressão que aumenta a força compressiva na expiração
gerando o aumento da velocidade do ar expirado, simulando assim o mecanismo natural da
tosse.
Orientações:
 Lavagem das mãos antes e após procedimento;
 Usar Equipamento de Proteção Individual- EPI;
 Para melhor efetividade e eficácia da técnica, solicitar ao paciente que realize extensão de
tronco durante a inspiração e flexão de tronco durante o ato da tosse.
Elaborado por: José Itoni Couto Rocha e Daniele Galvão Teixeira
Revisado por: Esther Studart da Fonseca Holanda
Aprovado por: Carla Mônica Nunes Pombo
Data: 23/01/2015
Referências:
RAMOS, E.M.C.; RAMOS, D. Técnicas de remoção de secreção brônquica e manobras de
higiene brônquica. In: MACHADO, M.G.R. Bases da Fisioterapia respiratória terapia
intensiva e reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2008. cap.3, p. 20-36.

Fisioterapia em pacientes críticos adultos: recomendações do


Departamento de Fisioterapia da Associação de Medicina Intensiva Brasileira. Rev Bras. Ter
Intensiva. São Paulo, v.24, n.1, p. 6-22, 2012.

CARR, A. M. G. Tosse. In: SARMENTO, G. J. V. Recursos em Fisioterapia


cardiorrespiratória. São Paulo: Manole, 2012. cap.19, p. 178-187.

JIMENEZ, H.A.I. Técnicas convencionais de desobstrução brônquica, tosse assistida e técnica de


expiração forçada. In: BRITTO, R.R; BRANT, T.C. S; PEREIRA, V.C. Recursos manuais e
instrumentais em Fisioterapia Respiratória. São Paulo: Manole, 2009, cap.6, p.117-141.

23
CENTRO DE FISIOTERAPIA- CEFIS
PROCEDIMENTO OPERACIONAL
PADRÃO – POP

Nº 13 - TOSSE PROVOCADA
Executante: Fisioterapeuta
Resultados esperados:
 Promover uma tosse eficiente e eficaz;
 Remover as secreções das vias aéreas;
 Manter as vias aéreas limpas.
Materiais necessários:
 Estestocópio.
Principais atividades:
 Sentar o paciente quando possível ou elevar a cabeceira da cama de 30 a 45º;
 Auscultar o paciente;
 Realizar uma estimulação manual através da excitação dos receptores da tosse na região da
traquéia. Pode ser obtida pela indução manual denominada Tic-traqueal (movimentos
circulares ou movimento lateral da traqueia na fase expiratória).
Orientações:
 Lavagem das mãos antes e após procedimento;
 Usar Equipamento de Proteção Individual- EPI.
Elaborado por: Maria do Rosário Macedo Correia e Carla Mônica Nunes Pombo
Revisado por: Esther Studart da Fonseca Holanda
Aprovado por: Maria Socorro Rodrigues Brito
Data: 23/01/2015
Referências:
CARR,A. M. G. Tosse. In: SARMENTO, G. J. V. Recursos em Fisioterapia
cardiorrespiratória. São Paulo: Manole, 2012. cap. 19, p. 178-187.

Fisioterapia em pacientes críticos adultos: recomendações do


Departamento de Fisioterapia da Associação de Medicina Intensiva Brasileira. Rev Bras. Ter
Intensiva. São Paulo, v.24, n.1, p. 6-22, 2012.

ABREU, L.C. Uma visão da pratica da fisioterapia respiratória: ausência de


evidencia não e evidencia de ausência. Arq Med ABC. São Paulo, v 32, s. 2. p.76-8, 2007.

JIMENEZ, H.A.I. Técnicas convencionais de desobstrução brônquica, tosse assistida e técnica de


expiração forçada. In: BRITTO, R.R; BRANT, T.C. S; PEREIRA, V.C. Recursos manuais e
instrumentais em Fisioterapia Respiratória. São Paulo: Manole, 2009,cap.6, p.117-141.

24
CENTRO DE FISIOTERAPIA- CEFIS
PROCEDIMENTO OPERACIONAL
PADRÃO – POP

Nº 14 - TREINAMENTO MUSCULAR RESPIRATÓRIO COM RESISTOR LINEAR


PRESSÓRICO INSPIRATÓRIO
Executante: Fisioterapeuta
Resultados esperados:
 Otimizar a força e a endurance da musculatura inspiratória.
Materiais necessários:
 Estetoscópio;
 Manovacuômetro;
 Threshold IMT;
 Adaptador bucal;
 Clip Nasal.
Principais atividades:
 Explicar ao paciente o procedimento que irá ser realizado;
 Sentar o paciente quando possível ou elevar a cabeceira da cama de 30 a 45º;
 Aferir a PImax, iniciar com uma carga de treinamento de 30 a 70% da PImax. Realizar em
3 a 5 séries, com 10 a 15 repetições, 3 vezes ao dia;
Orientações:
 Lavagem das mãos antes e após procedimento;
 Usar Equipamento de Proteção Individual- EPI.
Elaborado por: José Edvan Alves da Silva e Carla Mônica Nunes Pombo
Revisado por: Esther Studart da Fonseca Holanda
Aprovado por: Maria Socorro Rodrigues Brito
Data: 23/01/2015
Referências:
OLIVEIRA, R. A. R.; SOARES, S. M.T. P.; KOSOUR, C. Bases do treinamento muscular
respiratório. In: SARMENTO, G. J. V. Recursos em Fisioterapia cardiorrespiratória. São
Paulo: Manole, 2012. cap. 29, p. 297- 311.

COELHO, C.C.; MACHADO, M. G. R. Treinamento específico dos músculos respiratório. In:


MACHADO, M.G.R. Bases da Fisioterapia respiratória terapia intensiva e reabilitação. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan. 2008. cap.12 p. 134-140.

CONDESSA, R, L. Avaliação do Treinamento Muscular Inspiratório por Threshold IMT no


Processo de Aceleração do Desmame da Ventilação Mecânica. 2008. 68 f. Dissertação –
Universidade Federal do rio Grande do Sul, 2008.

BRITTO, R.R; VASCONCELLOS, J.A. C; LOPES, R.B. Treinamento específico da musculatura


respiratória. In: BRITTO, R.R; BRANT, T.C. S; PEREIRA, V.C. Recursos manuais e
instrumentais em Fisioterapia Respiratória. São Paulo: Manole, 2009,cap11, p.219-241.

25
CENTRO DE FISIOTERAPIA- CEFIS
PROCEDIMENTO OPERACIONAL
PADRÃO – POP

Nº 15 - TREINAMENTO MUSCULAR RESPIRATÓRIO COM RESISTOR LINEAR


PRESSÓRICO EXPIRATÓRIO
Executante: Fisioterapeuta
Resultados esperados:
 Otimizar a força e a endurance da musculatura expiratória.
Materiais necessários:
 Estetoscópio;
 Manovacuômetro;
 Threshold PEP;
 Adaptador bucal, TQT;
 Clip Nasal.
Principais atividades:
 Explicar ao paciente o procedimento que irá ser realizado;
 Sentar o paciente quando possível ou elevar a cabeceira da cama de 30 a 45º;
 Aferir a PEmax, iniciar com uma carga de treinamento de 30 a 70% da PEmax. Realizar em 3 a
5 séries, com 10 a 15 repetições, 3 vezes ao dia;
Orientações:
 Lavagem das mãos antes e após procedimento;
 Usar Equipamento de Proteção Individual- EPI.
Elaborado por: Marcia Cardinalle Correia Viana e Liv Albuquerque Cavalcante
Revisado por: Esther Studart da Fonseca Holanda
Aprovado por: Carla Mônica Nunes Pombo
Data: 23/01/2015
Referências:
OLIVEIRA, R. A. R.; SOARES, S. M.T. P.; KOSOUR, C. Bases do treinamento muscular
respiratório. In: SARMENTO, G. J. V. Recursos em Fisioterapia cardiorrespiratória. São
Paulo: Manole, 2012. cap.29, p. 297- 311.

COELHO, C.C.; MACHADO, M. G. R. Treinamento específico dos músculos respiratório. In:


MACHADO, M.G.R. Bases da Fisioterapia respiratória terapia intensiva e reabilitação. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan. 2008. cap. 11, p. 134-140.

Fisioterapia em pacientes críticos adultos: recomendações do


Departamento de Fisioterapia da Associação de Medicina Intensiva Brasileira. Rev Bras. Ter
Intensiva. São Paulo, v.24, n.1, p. 6-22, 2012.

BRITTO, R.R; VASCONCELLOS, J.A. C; LOPES, R.B. Treinamento específico da musculatura


respiratória. In: BRITTO, R.R; BRANT, T.C. S; PEREIRA, V.C. Recursos manuais e
instrumentais em Fisioterapia Respiratória. São Paulo: Manole, 2009,cap11, p.219-241

26
CENTRO DE FISIOTERAPIA- CEFIS
PROCEDIMENTO OPERACIONAL
PADRÃO – POP

Nº 16 - POSICIONAMENTO FUNCIONAL
Executante: Fisioterapeuta
Resultados esperados:
 Estimular o sistema neuromusculoesqueletico;
 Otimizar a ventilação e facilitar a troca gasosa;
 Melhorar o estado de alerta e da estimulação vestibular;
 Facilitar a deglutição e evitar aspirações de secreções gástricas;
 Prevenir formação de úlceras de decúbito.
Materiais necessários:
 Estetoscópio;
 Oximetro de pulso.
Principais atividades:
 Realizar a ausculta pulmonar;
 Monitorizar o paciente;
 Explicar ao paciente o posicionamento que irá ser realizado;
 Retirar o paciente do leito e colocá-lo em posição sentada o mais breve possível. Caso não
possa ser realizado elevar a cabeceira da cama ao máximo;
 Monitorar a tolerância e resposta fisiológica (ventilatória e hemodinâmica) do paciente.
Orientações:
 Lavagem das mãos antes e após procedimento;
 Usar Equipamento de Proteção Individual- EPI.
Elaborado por: Márcia Cardinalle Correia Viana e Carmen Araripe Cariri Linhares
Revisado por: Esther Studart da Fonseca Holanda
Aprovado por: Carla Mônica Nunes Pombo
Data: 23/01/2015
Referências:
FRANÇA, E.E.T. et al. Fisioterapia em pacientes críticos adultos: recomendações do
Departamento de Fisioterapia da Associação de Medicina Intensiva Brasileira. Rev.Bras. Ter.
Intensiva. São Paulo, v. 24, S. 1, p. 6-22, 2012.

AZEREDO, A, C.C; QUEIROZ, A.N. Dinâmica diafragmática. In: AZEREDO, C.A.C.


Fisioterapia respiratória moderna. São Paulo: Manole, 2002,4 ed, cap.16 p.233-2246.

27
CENTRO DE FISIOTERAPIA- CEFIS
PROCEDIMENTO OPERACIONAL
PADRÃO – POP

Nº 17 - TREINAMENTO MUSCULAR RESPIRATÓRIO COM TUBO T


Executante: Fisioterapeuta
Resultados esperados:
 Otimizar a força e a endurance da musculatura respiratória;
 Realizar teste de respiração espontânea.
Materiais necessários:
 Estetoscópio;
 Macronebulizador, traquéia e Tubo T;
 Fonte de oxigênio;
 Seringa;
 Soro fisiológico 0,9%.
Principais atividades:
 Explicar ao paciente o procedimento que irá ser realizado;
 Sentar o paciente quando possível ou elevar a cabeceira da cama de 30 a 45º;
 Realizar ausculta pulmonar;
 Adaptar o Tubo T no TOT ou TQT permanecendo por curtos períodos, intercalados por
períodos maiores de descanso em ventilação mecânica em PSV;
 Monitorar a tolerância e resposta fisiológica (ventilatória e hemodinâmica) do paciente com
resposta gasométrica 20- 30 minutos após respiração espontânea;
 Reavaliar o paciente durante e após o treinamento.
Orientações:
 Lavagem das mãos antes e após procedimento;
 Usar Equipamento de Proteção Individual- EPI.
Elaborado por: Maria Socorro Rodrigues Brito e Márcia Cardinalle Correia Viana
Revisado por: Esther Studart da Fonseca Holanda
Aprovado por: Carla Mônica Nunes Pombo
Data: 23/01/2015
Referências:
MACHADO, M.G.R.; ZIN, W.A. Desmame do suporte ventilatório. In: MACHADO, M.G.R.
Bases da Fisioterapia respiratória terapia intensiva e reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2008. cap. 26, p. 291- 300.

ASSUNÇÃO, M, S, C, et al. Avaliação de Teste de Tudo T como Estratégia Inicial de Suspensão


da Ventilação Mecânica. Revista Brasileira de Terapia Intensiva, São Paulo, v. 18, n. 2, p. 121-
125, abr/jun, 2006.

Fisioterapia em pacientes críticos adultos: recomendações do


Departamento de Fisioterapia da Associação de Medicina Intensiva Brasileira. Rev Bras. Ter
Intensiva. São Paulo, v.24, n.1, p. 6-22, 2012.

28
CENTRO DE FISIOTERAPIA- CEFIS
PROCEDIMENTO OPERACIONAL
PADRÃO – POP

Nº 18 - VENTILAÇÃO COM SUPORTE PRESSÓRICO-PSV: TREINAMENTO


MUSCULAR RESPIRATÓRIO E TESTE DE RESPIRAÇÃO ESPONTÂNEA
Executante: Fisioterapeuta
Resultados esperados:
 Otimizar a força e a endurance da musculatura respiratória.
 Realizar teste de respiração espontânea.
Materiais necessários:
 Estetoscópio;
 Ventilador mecânico.
Principais atividades:
 Explicar ao paciente o procedimento que será realizado;
 Sentar o paciente quando possível ou elevar a cabeceira da cama de 30 a 45º;
 Realizar auscultar pulmonar;
 No treinamento muscular: reduzir a PSV em torno de 2 a 4 cmH2O em relação ao valor
anterior ajustado da PSV por um período de 30 a 120 minutos;
 No TRE: ajustar o valor da PSV de 5 até 10 cmH2O para vencer a resistência do TOT e
circuito da VM por um período de 30 a 120 minutos;
 Permitir que o paciente realize um esforço respiratório para alcançar um volume corrente
adequado tanto para o treinamento muscular e o TRE.
Orientações:
 Lavagem das mãos antes e após o procedimento;
 Usar Equipamento de Proteção Individual- EPI.
Elaborado por: Márcia Cardinalle Correia Viana e Carla Mônica Nunes Pombo
Revisado por: Esther Studart da Fonseca Holanda
Aprovado por: Maria Socorro Rodrigues Brito
Data: 23/01/2015
Referências:
FRANÇA, E.E.T. et al. Fisioterapia em pacientes críticos adultos: recomendações do
Departamento de Fisioterapia da Associação de Medicina Intensiva Brasileira. Rev.Bras. Ter.
Intensiva. São Paulo, v. 24, S. 1, p. 6-22, 2012.

TALLLO, F. S. et al. Desmame da Ventilação mecânica. In: TALLO, F. S.; GUIMARÃES, H.P.
Guia de ventilação mecânica para fisioterapia. São Paulo: Atheneu, 2012. cap. 21, p. 139- 144.

COLOMBO, T, et al. Implementação, Avaliação e Comparação dos Protocolos de Desmame com


Tubo-T e Pressão Suporte Associada a Pressão Expiratória Final Positiva em Pacientes
Submetidos a Ventilação Mecânica por mais de 48 Horas em Unidade de Terapia Intensiva.
Revista Brasileira de Terapia Intensiva, São Paulo, v. 19, n. 1, p. 31-37, jan/mar, 2007.

29
CENTRO DE FISIOTERAPIA- CEFIS
PROCEDIMENTO OPERACIONAL
PADRÃO – POP

Nº 19 - MENSURAÇÃO DOS VALORES VENTILATÓRIOS


Executante: Fisioterapeuta
Resultados esperados:
 Mensurar o Volume Corrente -VC, Volume Minuto -VM, Capacidade Vital- CV;
 Avaliar o Índice da Respiração Superficial.
Materiais necessários:
 Estetoscópio;
 Ventilometro;
 Adaptador bucal.
Principais atividades:
 Explicar ao paciente o procedimento que será realizado ;
 Sentar o paciente quando possível ou elevar a cabeceira da cama de 30 a 45º;
 Auscultar o paciente;
 Ventilar normalmente com o ventilometro acoplado à boca, ao TOT ou ao TQT durante
1 minuto, verificando a FR, VM e CV.
Orientações:
 Lavagem das mãos antes e após procedimento;
 Usar Equipamento de Proteção Individual- EPI.
Elaborado por: Denise Cordeiro de Castro Correia e Carla Mônica Nunes Pombo
Revisado por: Esther Studart da Fonseca Holanda
Aprovado por: Maria Socorro Rodrigues Brito
Data: 23/01/2015
Referências:
VELLOSO, M. et al. Instrumentos de avaliação respiratória. In: LUQUE, A. et al. Tratado de
fisioterapia hospitalar assistência integral ao paciente. São Paulo: Atheneu, 2012. cap. 6, p.
57- 70.

RICIERI, D.V. Avaliação em Fisioterapia respiratória. In: MONTEIRO, C.G; GAVA, M.V.
Fisioterapia Pneumológica. São Paulo: Manole, 2007, cap. 1, p.1-46.

AZEREDO, A, C.C; PINHO, M.C.B. Índice de respiração rápida e superficial. In: AZEREDO,
C.A.C. Fisioterapia respiratória moderna. São Paulo: Manole, 2002,4 ed, cap.22, p.305-312.

MANTOVANI, N.C. Avaliação da Aplicação do Índice de Tobin no Desmame da Ventilação


Mecânica após Anestesia Geral. Revista Brasileira de Terapia Intensiva, São Paulo, v. 57, n. 6,
p. 592-605, 2007.

30
CENTRO DE FISIOTERAPIA- CEFIS
PROCEDIMENTO OPERACIONAL
PADRÃO – POP

Nº 20 - EXPANSÃO PULMONAR COM RESISTOR LINEAR PRESSÓRICO


EXPIRATÓRIO- EPAP
Executante: Fisioterapeuta
Resultados esperados:
 Incrementar volumes e capacidades pulmonares;
 Favorecer a desobstrução brônquica pulmonar;
 Melhorar a ventilação colateral;
 Aumentar o gradiente transpulmonar;
 Promover o recrutamento alveolar.
Materiais necessários:
 Estetoscópio;
 Sistema de EPAP com máscara facial e válvula geradora de PEEP.
Principais atividades:
 Explicar ao paciente o procedimento que irá ser realizado;
 Auscultar o paciente;
 Sentar o paciente quando possível ou elevar a cabeceira da cama de 30 a 45º;
 Ajustar o nível de PEEP da válvula;
 Adaptar a máscara de EPAP ao paciente;
 Solicitar que o paciente realize uma inspiração profunda e lenta seguida de expiração contra a
resistência pré-determinada pelo fisioterapeuta, até a CRF;
 Aplicar a técnica de 10 a 15 minutos de acordo com a clínica e a tolerância do paciente.
Orientações:
 Lavagem das mãos antes e após procedimento;
 Usar Equipamento de Proteção Individual- EPI;
 Monitorar a hemodinâmica, padrão respiratório e saturação de oxigênio.
Elaborado por: Maria Socorro Rodrigues Brito e Márcia Cardinalle Correia Viana
Revisado por: Esther Studart da Fonseca Holanda
Aprovado por: Carla Mônica Nunes Pombo
Data: 23/01/2015
Referências:
MORENO, E.; FERREIRA, F.B. Sistema EPAP/PEP. In: SARMENTO, G.J.V. Recursos em
fisioterapia cardiorespiratória. Manole. 2012. p. 271-78.

Fisioterapia em pacientes críticos adultos: recomendações do


Departamento de Fisioterapia da Associação de Medicina Intensiva Brasileira. Rev Bras. Ter
Intensiva. São Paulo, v.24, n.1, p. 6-22, 2012.

FREITAS, F.S et al. Aplicação da pressão positiva expiratória nas vias aéreas (epap): existe um
consenso? Fisioter. Mov. Curitiba, v. 22, n. 2, p. 281-292, 2009.

AZEREDO, A, C.C. Pressão positiva na vias áreas - EPAP. In: AZEREDO, C.A.C. Fisioterapia
respiratória moderna. São Paulo: Manole, 2002,4 ed, cap.9, p.125-152.

31
CENTRO DE FISIOTERAPIA- CEFIS
PROCEDIMENTO OPERACIONAL
PADRÃO – POP

Nº 21 - EXPANSÃO PULMONAR COM ESPIROMETRIA DE INCENTIVO


Executante: Fisioterapeuta
Resultados esperados:
 Incrementar volume e capacidade pulmonar;
 Favorecer a ventilação colateral;
 Evitar a hipoventilação pulmonar;
 Favorecer a desobstrução brônquica pulmonar.
Materiais necessários:
 Estetoscópio;
 Espirometros de incentivo a fluxo e a volume.
Principais atividades:;
 Explicar ao paciente o procedimento que irá ser realizado;
 Sentar o paciente quando possível ou elevar a cabeceira da cama de 30 a 45º;
 Auscultar o paciente;
 Ajustar a carga de acordo com as condições clínicas do paciente;
 Orientar o paciente a segurar e vedar o bocal com os lábios;
 Solicitar uma inspiração a partir da Capacidade Residual Funcional – CRF- até atingir a
Capacidade Pulmonar Total – CPT e sustentar uma pausa inspiratória por 3 a 5 segundos.
 Expirar fora do bocal de forma tranquila até a CRF.
Orientações:
 Lavagem das mãos antes e após procedimento;
 Usar Equipamento de Proteção Individual- EPI;
 Monitorar a hemodinâmica, padrão respiratório e saturação de oxigênio.
Elaborado por: Maria Socorro Rodrigues Brito e Márcia Cardinalle Correia Viana
Revisado por: Esther Studart da Fonseca Holanda
Aprovado por: Carla Mônica Nunes Pombo
Data: 23/01/2015
Referências:
TORSANI, V. Respiron / Voldyne. In: SARMENTO, G.J.V. Recursos em fisioterapia
cardiorespiratória. Manole. 2012. cap. 26, p. 245-253.

Fisioterapia em pacientes críticos adultos: recomendações do


Departamento de Fisioterapia da Associação de Medicina Intensiva Brasileira. Rev Bras. Ter
Intensiva. São Paulo, v.24, n.1, p. 6-22, 2012.

SANTOS, W.P et al. Mobilidade diafragmática durante espirometria de incentivo orientada a


fluxo e a volume em indivíduos sadios. J. Bras. Pneumol. São Paulo, vol. 36, n. 6, p. 738-745,
2010.

GASPAROTTO, S.C; CARDOSO, A.L. Comparação do volume de ar obtido com duas Formas
diferentes de fluxo inspiratório durante exercício com incentivador. Fisioter. Mov. Curitiba,
v. 22, n. 3, p. 355-363, 2009.

32
CENTRO DE FISIOTERAPIA- CEFIS
PROCEDIMENTO OPERACIONAL
PADRÃO – POP

Nº 22 - EXPANSÃO PULMONAR COM REANIMADOR DE MULLER


Executante: Fisioterapeuta
Resultados esperados:
 Expandir áreas pulmonares colapsadas;
 Reduzir o shunt intrapulmonar;
 Aumentar a Capacidade Vital- CV;
 Favorecer a desobstrução brônquica pulmonar.
Materiais necessários:
 Estetoscópio;
 Reanimador de Muller;

Válvula redutora de pressão de oxigênio;
 Adaptador Bucal ou máscara facial;
 Soro fisiológico a 0,9%.
Principais atividades:
 Explicar e ensinar ao paciente a técnica procedimento que será realizada;
 Sentar o paciente quando possível ou elevar a cabeceira da cama de 30 a 45º;
 Realizar ausculta do paciente;
 Solicitar ao paciente que realize inspirações durante alguns segundos pelo nariz, com a boca
fechada, e expirar lentamente com resistência labial, por mais de 4 a 6 seg.
Orientações:
 Lavagem das mãos antes e após o procedimento.
 Usar Equipamento de Proteção Individual- EPI;
Elaborado por: Maria Socorro Rodrigues Brito e Denise Cordeiro de Castro Correia
Revisado por: Esther Studart da Fonseca Holanda
Aprovado por: Carla Mônica Nunes Pombo
Data: 23/01/2015
Referências:
CARR, A. M. G.; AWADA, A. M.; REBOUÇAS, F. P. Terapia para expansão pulmonar: técnicas
e equipamentos para realização de pressão positiva. In: SARMENTO, G. J. V. Recursos em
Fisioterapia cardiorrespiratória. São Paulo: Manole, 2012. cap. 27, p. 257- 270.

MULLER, A. P et al. Estudo Comparativo entre a pressão positiva intermitente (Reanimador de


Muller) e contínua no pós-operatório de cirurgia de revascularização do miocárdio. Arquivos
Brasileiros de Cardiologia, São Paulo, vol 86, nº 3, mar, 2006.

Fisioterapia em pacientes críticos adultos: recomendações do


Departamento de Fisioterapia da Associação de Medicina Intensiva Brasileira. Rev Bras. Ter
Intensiva. São Paulo, v.24, n.1, p. 6-22, 2012.

33
CENTRO DE FISIOTERAPIA- CEFIS
PROCEDIMENTO OPERACIONAL
PADRÃO – POP

Nº 23 - EXPANSÃO PULMONAR COM TÉCNICA DE INSPIRAÇÃO FRACIONADA


OU INSPIRAÇÃO EM TEMPOS
Executante: Fisioterapeuta
Resultados esperados:
 Otimizar volumes e capacidades pulmonares para atingir a Capacidade Pulmonar Total- CPT;
 Melhorar a complacência torácica e pulmonar.
Materiais necessários:
 Estetoscópio.
Principais atividades:
 Explicar ao paciente o procedimento que irá ser realizado;
 Sentar o paciente quando possível ou elevar a cabeceira da cama de 30 a 45º;
 Realizar a ausculta pulmonar;
 Solicitar ao paciente que realize inspirações nasais de forma suave e curta, intercalando com
curto período de apnéia pós- inspiratória. A fase inspiratória pode ser fracionada até 6 tempos
seguida de uma pausa inspiratória mínima de 6 segundos até a Capacidade Pulmonar Total-
CPT ser alcançada. A expiração é realizada de forma oral e suave, podendo ser associada à
freno labial.
Orientações:
 Lavagem das mãos antes e após o procedimento;
 Usar Equipamento de Proteção Individual- EPI.
Elaborado por: Socorro Andrade Araújo e Liv Albuquerque Cavalcante
Revisado por: Esther Studart da Fonseca Holanda
Aprovado por: Carla Mônica Nunes Pombo
Data: 23/01/2015
Referências:
AZEREDO, C. A. C. Quando usar a inspiração profunda, expiração abreviada, SMI, EPAP, CPAP,
RPPI e IPAP. In: AZEREDO, C. A. C. Fisioterapia respiratória no hospital geral. São Paulo:
Manole, 2000. cap. 28, p. 257- 263.

COSTA, R.P.; ROCHA, F.L.L.; Cinesioterapia respiratória. In: SARMENTO, G.J.V.; Recursos
em fisioterapia cardiorespiratória. Manole. 2012. cap. 9, p. 93-116.

Fisioterapia em pacientes críticos adultos: recomendações do


Departamento de Fisioterapia da Associação de Medicina Intensiva Brasileira. Rev Bras. Ter
Intensiva. São Paulo, v.24, n.1, p. 6-22, 2012.

AZEREDO, A, C.C. Critérios para usar as técnicas expansivas. In: AZEREDO, C.A.C.
Fisioterapia respiratória moderna. São Paulo: Manole, 2002,4 ed, cap.12 p.181-193.

34
CENTRO DE FISIOTERAPIA- CEFIS
PROCEDIMENTO OPERACIONAL
PADRÃO – POP

Nº 24 - EXPANSÃO PULMONAR COM SOLUÇOS INSPIRATÓRIOS


Executante: Fisioterapeuta
Resultados esperados:
 Aumentar os volumes e capacidades pulmonares.
Materiais necessários:
 Estetoscópio.
Principais atividades:
 Explicar ao paciente o procedimento que irá ser realizado;
 Sentar o paciente quando possível ou elevar a cabeceira da cama de 30 a 45º e colocar as mãos
sobre o tórax inferior ou região abdominal;
 Auscultar o paciente;
 Solicitar ao paciente que realize inspirações nasais curtas e sucessivas, sem apnéia, até alcançar
a capacidade inspiratória máxima. A expiração deve ser oral e suave, podendo ou não associar
com freno labial.
Orientações:
 Lavagem das mãos antes e após o procedimento.
 Usar Equipamento de Proteção Individual- EPI;
Elaborado por: Carla Mônica Nunes Pombo e Márcia Cardinalle Correia Viana
Revisado por: Esther Studart da Fonseca Holanda
Aprovado por: Maria Socorro Rodrigues Brito
Data: 23/01/2015
Referências:
AZEREDO, C. A. C. Quando usar a inspiração profunda, expiração abreviada, SMI, EPAP, CPAP,
RPPI e IPAP. In: AZEREDO, C. A. C. Fisioterapia respiratória no hospital geral. São Paulo:
Manole, 2000. cap. 28, p. 257- 263.

COSTA, R.P.; ROCHA, F.L.L.; Cinesioterapia respiratória. In: SARMENTO, G.J.V.; Recursos
em fisioterapia cardiorrespiratória. São Paulo: Manole. 2012. cap.9, p. 93-116.

Fisioterapia em pacientes críticos adultos: recomendações do


Departamento de Fisioterapia da Associação de Medicina Intensiva Brasileira. Rev Bras. Ter
Intensiva. São Paulo, v.24, n.1, p. 6-22, 2012.

AZEREDO, A, C.C. Critérios para usar as técnicas expansivas. In: AZEREDO, C.A.C.
Fisioterapia respiratória moderna. São Paulo: Manole, 2002,4 ed, cap.12 p.181-193.

35
CENTRO DE FISIOTERAPIA- CEFIS
PROCEDIMENTO OPERACIONAL
PADRÃO – POP

Nº 25 - TÉCNICA DE SUSTENTAÇÃO MÁXIMA DA INSPIRAÇÃO- SMI


Executante: Fisioterapeuta
Resultados esperados:
 Promover aumento capacidade pulmonar total.
Materiais necessários:
 Estetoscópio;
Principais atividades:
 Explicar ao paciente o procedimento que será realizado;
 Sentar o paciente quando possível ou elevar a cabeceira da cama de 30 a 45º;
 Auscultar o paciente;
 Solicitar ao paciente que realize uma inspiração profunda e em seguida uma pausa inspiratória
mantendo-a por, aproximadamente, 5 a 10 segundos.
Orientações:
 Lavagem das mãos antes e após o procedimento.
 Usar Equipamento de Proteção Individual- EPI.
Elaborado por: Denise Cordeiro de Castro Correia e Maria Socorro Rodrigues Brito
Revisado por: Esther Studart da Fonseca Holanda
Aprovado por: Carla Mônica Nunes Pombo
Data: 23/01/2015
Referências:
AZEREDO, C. A. C. Quando usar a inspiração profunda, expiração abreviada, SMI, EPAP, CPAP,
RPPI e IPAP. In: AZEREDO, C. A. C. Fisioterapia respiratória no hospital geral. São Paulo:
Manole, 2000. cap. 28, p. 257- 263.

COSTA, R.P.; ROCHA, F.L.L.; Cinesioterapia respiratória. In: SARMENTO, G.J.V. Recursos em
fisioterapia cardiorrespiratória. São Paulo: Manole. 2012. cap. 9, p. 93-116.

Fisioterapia em pacientes críticos adultos: recomendações do


Departamento de Fisioterapia da Associação de Medicina Intensiva Brasileira. Rev Bras. Ter
Intensiva. São Paulo, v.24, n.1, p. 6-22, 2012.

AZEREDO, A, C.C. Critérios para usar as técnicas expansivas. In: AZEREDO, C.A.C.
Fisioterapia respiratória moderna. São Paulo: Manole, 2002,4 ed, cap.12 p.181-193.

36
CENTRO DE FISIOTERAPIA- CEFIS
PROCEDIMENTO OPERACIONAL
PADRÃO – POP

Nº 26 - PADRÃO RESPIRATÓRIO DIAFRAGMÁTICO TERAPEUTICO


Executante: Fisioterapeuta
Resultados esperados:
 Reeducar o padrão respiratório diafragmático;
 Melhorar a função e ventilação pulmonar;
 Melhorar a frequência respiratória.
Materiais necessários:
 Estetoscópio.
Principais atividades:
 Explicar e ensinar ao paciente a técnica que será realizada;
 Sentar o paciente quando possível ou elevar a cabeceira da cama de 30 a 45º;
 Realizar ausculta pulmonar;
 Realizar estímulo proprioceptivo manual colocando uma mão sobre o tórax e a outra sobre o
abdome para certificar-se de que o tórax apresenta-se livre de movimento e o abdome projeta-
se anteriormente durante a inspiração.
Orientações:
 Lavagem das mãos antes e após o procedimento;
 Usar Equipamento de Proteção Individual- EPI;
 Ao realizar as incursões respiratórias, o contato manual durante a inspiração se eleva e
deprime na expiração;
 O posicionamento é determinante para um bom resultado do padrão diafragmático.
Elaborado por: José Edvan Alves da Silva e Carla Mônica Nunes Pombo
Revisado por: Esther Studart da Fonseca Holanda
Aprovado por: Maria Socorro Rodrigues Brito
Data: 23/01/2015
Referências:
MACHADO, M.G.R. Padrões respiratórios. In: MACHADO, M.G.R. Bases da Fisioterapia
respiratória: terapia intensiva e reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2008. cap. 2,
p. 10-19.

Fisioterapia em pacientes críticos adultos: recomendações do


Departamento de Fisioterapia da Associação de Medicina Intensiva Brasileira. Rev Bras. Ter
Intensiva. São Paulo, v.24, n.1, p. 6-22, 2012.

AZEREDO, A, C.C. Fisioterapia respiratória moderna. In: AZEREDO, C.A.C. Fisioterapia


respiratória moderna. São Paulo: Manole, 2002,4 ed, cap.1 p.1-28.

37
CENTRO DE FISIOTERAPIA- CEFIS
PROCEDIMENTO OPERACIONAL
PADRÃO – POP

Nº 27 - PADRÃO RESPIRATÓRIO COM FRENO LABIAL


Executante: Fisioterapeuta.
Resultados esperados:
 Reduzir a Freqüência Respiratória-FR;
 Aliviar a dispnéia ou taquipnéia;
 Reduzir o broncoespasmo.
Materiais necessários:
 Estetoscópio.
Principais atividades:
 Explicar e ensinar ao paciente a técnica procedimento queserá realizada;
 Sentar o paciente quando possível ou elevar a cabeceira da cama de 30 a 45º;
 Realizar ausculta do paciente;
 Solicitar ao paciente que realize inspirações durante alguns segundos pelo nariz, com a boca
fechada, e expirar lentamente com resistência labial, por mais de 4 a 6 seg., durante a
expiração.
Orientações:
 Lavagem das mãos antes e após o procedimento;
 Usar Equipamento de Proteção Individual- EPI.
Elaborado por: José Edvan Alves da Silva e Carla Mônica Nunes Pombo
Revisado por: Esther Studart da Fonseca Holanda
Aprovado por: Maria Socorro Rodrigues Brito
Data: 23/01/2015
Referências:
MACHADO, M.G.R. Padrões respiratórios. In: MACHADO, M.G.R. Bases da Fisioterapia
respiratória: terapia intensiva e reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2008. cap.2,
p. 10-19.

COSTA, R.P.; ROCHA, F.L.L.; Cinesioterapia respiratória. In: SARMENTO, G.J.V.; Recursos
em fisioterapia cardiorrespiratória. São Paulo: Manole. 2012. cap. 9, p. 93-116.

ROSSI, R.T et al. A respiração frenolabial na doença pulmonar obstrutiva crônica: revisão da
literatura. Fisioter Pesq, São Paulo. v.19, n.3,p.282-289, 2012.

AZEREDO, A, C.C. Fisioterapia respiratória moderna. In: AZEREDO, C.A.C. Fisioterapia


respiratória moderna. São Paulo: Manole, 2002,4 ed, cap.1 p.1-28.

38
CENTRO DE FISIOTERAPIA- CEFIS
PROCEDIMENTO OPERACIONAL
PADRÃO – POP

Nº 28 - DESOBSTRUÇÃO BRÔNQUICA PULMONAR COM FLUTTER / SHAKER


Executante: Fisioterapeuta
Resultados esperados:
 Favorecer a desobstrução brônquica pulmonar;
 Estimular o reflexo da tosse;
 Descolar e deslocar secreções das vias aéreas centrais e periféricas.
Materiais necessários:
 Estetoscópio;
 Flutter/ Shaker;
 Adaptadores.
Principais atividades:
 Explicar ao paciente o procedimento que será realizado;
 Sentar o paciente quando possível ou elevar a cabeceira da cama de 30 a 45º;
 Realizar a ausculta pulmonar;
 Adaptar o aparelho a boca do paciente, vedando bem os lábios;
 Solicitar ao paciente que realize uma inspiração profunda associada à Sustentação Máxima
Inspiratória-SMI e em seguida expirar de forma mais forte e rápida que uma expiração normal
contra a resistência do aparelho, com apoio sustentando a bochecha;
 Realizar a técnica de 4 a 8 repetições, com intervalos de 2 a 3 segundos, para manter o controle
respiratório e relaxamento, no total de 15 minutos.
Orientações:
 Lavagem das mãos antes e após o procedimento;
 Usar Equipamento de Proteção Individual- EPI;
 Para deslocar secreções de vias aéreas centrais, o aparelho deverá ser posicionado
horizontalmente e no caso das vias aéreas periféricas o aparelho deverá ser posicionado mais
inclinado na posição vertical.
Elaborado por: Regizeuda Ponte Aguiar e Maria Auxiliadora de Queiroz Maia
Revisado por: Esther Studart da Fonseca Holanda
Aprovado por: Carla Mônica Nunes Pombo
Data: 23/01/2015
Referências:
OLIVEIRA, I.M. et al. Peep como recurso fisioterapêutico. MACHADO, M.G.R. Bases da
Fisioterapia respiratória: terapia intensiva e reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2008. cap.7, p.78-95.

TORSANI, V. Shaker / Flutter. SARMENTO, G.J.V. Recursos em fisioterapia


cardiorrespiratória. São Paulo: Manole, 2012. cap. 22, p. 206-12.

Fisioterapia em pacientes críticos adultos: recomendações do


Departamento de Fisioterapia da Associação de Medicina Intensiva Brasileira. Rev Bras. Ter
Intensiva. São Paulo, v.24, n.1, p. 6-22, 2012

39
CENTRO DE FISIOTERAPIA- CEFIS
PROCEDIMENTO OPERACIONAL
PADRÃO – POP

Nº 29 - VIBROTOTERAPIA MANUAL
Executante: Fisioterapeuta
Resultados esperados:
 Favorecer a desobstrução brônquica pulmonar;
 Atingir a propriedade de tixotropismo. do muco brônquico, deixando-o mais fluido e com
baixa viscoelasticidade;
 Ampliar os batimentos ciliares.
Materiais necessários:
 Estetoscópio.
Principais atividades:
 Explicar ao paciente o procedimento que será realizado;
 Realizar a ausculta do paciente;
 Posicionar as mãos na região torácica do paciente, selecionada pela ausculta pulmonar e
realizar uma leve pressão;
 Realizar vibratoterapia na fase expiratória.
Orientações:
 Lavagem das mãos antes e após o procedimento;
 Usar Equipamento de Proteção Individual- EPI;
 Intercalar com períodos de exercício diafragmático e SMI.
Elaborado por: Denise Cordeiro de Castro Correia e Maria Socorro Rodrigues Brito
Revisado por: Lenise Castelo Branco Camurça Fernandes
Aprovado por: Carla Mônica Nunes Pombo
Data: 23/01/2015
Referências:
RAMOS, E.M.C.; RAMOS, D.Técnicas de remoção de secreção brônquica- manobras de higiene
bronquica. In: MACHADO, M.G.R. Bases da Fisioterapia respiratória: terapia intensiva e
reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. cap. 3, p. 20- 36.

Fisioterapia em pacientes críticos adultos: recomendações do


Departamento de Fisioterapia da Associação de Medicina Intensiva Brasileira. Rev Bras. Ter
Intensiva. São Paulo, v.24, n.1, p. 6-22, 2012.

AZEREDO, A, C.C. Desobstrução brônquica. In: AZEREDO, C.A.C. Fisioterapia respiratória


moderna. São Paulo: Manole, 2002,4 ed, cap.3 p.41-51.

JIMENEZ, H.A.I. Técnicas convencionais de desobstrução brônquica, tosse assistida e técnica de


expiração forçada. In: BRITTO, R.R; BRANT, T.C. S; PEREIRA, V.C. Recursos manuais e
instrumentais em Fisioterapia Respiratória. São Paulo: Manole, 2009,cap.6, p.117-141.

40
CENTRO DE FISIOTERAPIA- CEFIS
PROCEDIMENTO OPERACIONAL
PADRÃO – POP

Nº 30 - TERAPIA EXPIRATÓRIA MANUAL PASSIVA- TEMP


Executante: Fisioterapeuta
Resultados esperados:
 Favorecer a remoção de secreções localizadas em brônquios de menor para os de maior
calibre;
 Otimizar o mecanismo da tosse;
 Melhorar a mobilidade torácica;
 Favorecer a ventilação pulmonar;
 Promover o deslocamento das secreções pulmonares para a orofaringe.
Materiais necessários:
 Estetoscópio.
Principais atividades:
Principais atividades:
 Explicar ao paciente o procedimento que será realizado, caso o paciente seja orientado e
consciente;
 Realizar a ausculta pulmonar;
 Posicionar o paciente em decúbito dorsal, em Fowler 45º, e em decúbitos laterais;
 Realizar pressão com as duas mãos nas regiões superior e inferior do tórax, quando o paciente
estiver em decúbito dorsal. Para a região inferior do tórax, as mãos devem ser colocadas
ântero-medial, de forma que os dedos indicadores fiquem próximos às axilas;
 Realizar a pressão durante o período expiratório do paciente acompanhando o movimento
expiratório das costelas.
 Explicar ao paciente o procedimento que será realizado;
 Realizar a ausculta pulmonar;
 Posicionar as mãos na região torácica inferior do paciente e acompanhar durante toda a
expiração com uma compressão leve ou brusca durante toda a fase expiratória favorecendo o
mecanismo de ”alça de balde”.
Orientações:
 Lavagem das mãos antes e após o procedimento;
 Usar Equipamento de Proteção Individual- EPI.
Elaborado por: Carmen Araripe Cariri Linhares e Carla Mônica Nunes Pombo
Revisado por: Lenise Castelo Branco Camurça Fernandes
Aprovado por: Maria Socorro Rodrigues Brito
Data: 23/01/2015
Referências:
PEIXE, A.A.F.; ARRIZABALAGA, C. N. Fisioterapia na asma brônquica. SARMENTO, G.J.V.
Fisioterapia respiratória no paciente crítico rotinas clínicas. São Paulo: Manole, 2010, p. 505-
509.

Fisioterapia em pacientes críticos adultos: recomendações do


Departamento de Fisioterapia da Associação de Medicina Intensiva Brasileira. Rev Bras. Ter
Intensiva. São Paulo, v.24, n.1, p. 6-22, 2012

41
CENTRO DE FISIOTERAPIA- CEFIS
PROCEDIMENTO OPERACIONAL
PADRÃO – POP

Nº 31 - AUMENTO DE FLUXO EXPIRATÓRIO- AFE


Executante: Fisioterapeuta
Resultados esperados:
 Promover esvaziamento passivo do ar presente nos pulmões;
 Facilitar o deslocamento e remoção das secreções pulmonares;
 Favorecer a desobstrução brônquica pulmonar;
 Otimizar o mecanismo da tosse.
Materiais necessários:
 Estetoscópio.
Principais atividades:
 Explicar ao paciente o procedimento que será realizado;
 Sentar o paciente quando possível ou elevar a cabeceira da cama de 30 a 45º;
 Realizar a ausculta pulmonar;
 Realizar compressão manual toracoabdominal em que a mão torácica fará uma compressão
oblíqua, de cima para baixo e de frente para trás, e a outra mão realiza uma compressão
oblíqua no abdome, de baixo para cima e de frente para trás, durante a fase expiratória do
paciente. O paciente realizará uma expiração ativa com a glote aberta, auxiliando portanto, a
aceleração do fluxo expiratório.
Orientações:
 Lavagem das mãos antes e após o procedimento;
 Usar Equipamento de Proteção Individual- EPI;
 Para deslocar pequenos volumes de secreção, a velocidade do fluxo expiratório deve ser
maior, enquanto que grandes volumes serão deslocados com velocidade menos intensa;
 A técnica pode ser passiva (em crianças sem colaboração); ativa-assistida (com a colaboração
parcial do paciente através da realização da expiração com a glote aberta, necessitando do
fisioterapeuta para a pressão manual) ou ativa com a colaboração total do paciente
Elaborado por: Carmen Araripe Cariri Linhares e Carla Mônica Nunes Pombo
Revisado por: Lenise Castelo Branco Camurça Fernandes
Aprovado por: Maria Socorro Rodrigues Brito
Data: 23/01/2015
Referências:
RAMOS, E.M.C.; RAMOS, D. Técnicas de remoção de secreção brônquica- manobras de higiene
brônquica. In: MACHADO, M.G.R. Bases da Fisioterapia respiratória: terapia intensiva e
reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. cap. 3, p. 20- 36.

Fisioterapia em pacientes críticos adultos: recomendações do


Departamento de Fisioterapia da Associação de Medicina Intensiva Brasileira. Rev Bras. Ter
Intensiva. São Paulo, v.24, n.1, p. 6-22, 2012.

42
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL
PADRÃO – POP

Nº 32 - MANOBRA DE HIGIENE BRONQUICA: TÉCNICA DE EXPIRAÇÃO


FORÇADA- TEF (HUFFING)
Executante: Fisioterapeuta
Resultados esperados:
 Otimizar o mecanismo da tosse;
 Contribuir para depuração mucociliar;
 Favorecer a remoção de secreção brônquica;
 Promover o deslocamento das secreções pulmonares, minimizando a compressão dinâmica e
colapso de vias aéreas decorrentes da expulsão brusca e forçada do ar.
Materiais necessários:
 Estetoscópio.
Principais atividades:
 Explicar ao paciente o procedimento que será realizado;
 Realizar a ausculta do paciente;
 Sentar o paciente quando possível ou elevar a cabeceira da cama de 30 a 45º;
 Solicitar que o paciente realize um ou dois esforços expiratórios realizados com a glote aberta
( huffs), partindo de um volume pulmonar médio, seguido de um período de relaxamento com
respiração preferencialmente diafragmática com duração em média de 5 a 20 segundos.
Orientações:
 Lavagem das mãos antes e após o procedimento;
 Usar Equipamento de Proteção Individual- EPI;
 Ao ser utilizado no pós-operatório de cirurgias torácicas e abdominais solicita-se do paciente
que comprima travesseiro contra a região da cicatriz cirúrgica para evitar dor ou ruptura de
pontos.
Elaborado por: Carmen Araripe Cariri Linhares e Carla Mônica Nunes Pombo
Revisado por: Lenise Castelo Branco Camurça Fernandes
Aprovado por: Maria Socorro Rodrigues Brito
Data: 23/01/2015
Referências:
RAMOS, E.M.C.; RAMOS, D. Técnicas de remoção de secreção brônquica- manobras de higiene
brônquica. In: MACHADO, M.G.R. Bases da Fisioterapia respiratória: terapia intensiva e
reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. cap. 3, p. 20- 36.

Fisioterapia em pacientes críticos adultos: recomendações do


Departamento de Fisioterapia da Associação de Medicina Intensiva Brasileira. Rev Bras. Ter
Intensiva. São Paulo, v.24, n.1, p. 6-22, 2012.

GAVA, M.V. Manobras de higiene brônquica. In: GAVA, M.V; PICANÇO, P.S.A. Fisioterapia
Pneumológica. São Paulo: Manole, 2007, cap.3, p.64-89.

43
CENTRO DE FISIOTERAPIA- CEFIS
PROCEDIMENTO OPERACIONAL
PADRÃO – POP

Nº 33 - MANOBRAS DE HIGIENE BRÔNQUICA: CICLO ATIVO DA RESPIRAÇÃO


Executante: Fisioterapeuta
Resultados esperados:
 Relaxar o paciente e reduzir o trabalho ventilatório;
 Promover o deslocamento das secreções pulmonares;
 Favorecer expansão e remoção de secreções das vias aéreas;
 Prevenir e melhorar a ventilação das vias aéreas colapsadas;
 Otimizar o mecanismo da tosse.
Materiais necessários:
 Estetoscópio.
Principais atividades:
 Explicar ao paciente o procedimento que será realizado
 Realizar a ausculta do paciente;
 Sentar o paciente quando possível ou elevar a cabeceira da cama de 30 a 45°;
 A técnica é dividida em 3 Fases:
1ª Fase: Realizar um relaxamento associado ao exercício diafragmático (em nível do VC);
2ª Fase: Executar manobras de expansão pulmonar, com inspirações profundas e expirações
tranquilas, podendo ser associadas às manobras desobstrutivas manuais (vibrocompressão
torácica), trabalhar volumes adequados na preparação da 3ª fase;
3ª Fase: Realizar uma ou duas técnicas de expiração forçada (huffs), e em seguida
4ª Fase: Relaxamento e controle da respiração (exercício diafragmático).
Orientações:
 Lavagem das mãos antes e após o procedimento;
 Usar Equipamento de Proteção Individual- EPI;
 O tempo da técnica dependerá da quantidade de secreção e do estado clínico e hemodinâmico
do paciente e da remoção da secreção alcançada.
Elaborado por: Carla Mônica Nunes Pombo e Carmen Araripe Cariri Linhares
Revisado por: Lenise Castelo Branco Camurça Fernandes
Aprovado por: Maria Socorro Rodrigues Brito
Data: 23/01/2015
Referências:
ABUD, K. C. Ciclo ativo da respiração. SARMENTO, G.J.V. Recursos em fisioterapia
cardiorrespiratória. São Paulo: Manole, 2012. cap.12, p. 132-135.

Fisioterapia em pacientes críticos adultos: recomendações do


Departamento de Fisioterapia da Associação de Medicina Intensiva Brasileira. Rev Bras. Ter
Intensiva. São Paulo, v.24, n.1, p. 6-22, 2012.

BRANT, T.C. S; REIS, A.F. C; VIEIRA, C.O.L. Técnicas modernas de desobstrução brônquica
utilizada em adultos. In: BRITTO, R.R; BRANT, T.C. S; PEREIRA, V.C. Recursos manuais e
instrumentais em Fisioterapia Respiratória. São Paulo: Manole, 2009,cap.3, p.75-94.

44
CENTRO DE FISIOTERAPIA- CEFIS
PROCEDIMENTO OPERACIONAL
PADRÃO – POP

Nº 34 - APLICAÇÃO DE CALOR SUPERFICIAL POR MEIO DE INFRAVERMELHO


Executante: Fisioterapeuta
Resultados esperados:
 Promover o metabolismo dos tecidos;
 Aumentar a temperatura da epiderme e derme;
 Produzir relaxamento muscular;
 Causar vasodilatação local com hiperemia.
Materiais necessários:
 Aparelho de Infravermelho;
 Toalhas úmidas;
 Mesas ou cadeiras.
Principais atividades:
 Orientar o paciente quanto ao procedimento que será realizado;
 Solicitar que o paciente retire todas as roupas e metais da área a ser tratada;
 Posicionar o paciente confortavelmente, de modo que a área a ser tratada esteja acessível.
 Verificar a sensação de temperatura do paciente que servirá como parâmetro de definição da
dosimetria;
 Observar a integridade da pele na área a ser tratada antes e após a aplicação;
 Ligar a lâmpada luminosa depois que o paciente estiver posicionado e coberto, ou não, com
toalha úmida em água morna, a uma distância determinada pelo fabricante (30 cm a 1 metro);
 Evitar a emissão da luz sobre a face, mais especificamente nos olhos, protegendo a área com
toalha seca; Estabelecer um correto ângulo de incidência (90oC) do aplicador em relação à área
a ser tratada;
 Estabelecer o tempo de aplicação do recurso (15 a 30 minutos);
 Desligar e remover o aparelho de infravermelho.
Orientações:
 Lavagem das mãos antes e após o procedimento;
 Usar Equipamento de Proteção Individual- EPI;
 O paciente sentirá apenas um calor confortável;
 Providenciar a revisão periódica do equipamento.
Elaborado por: Osirene Costa Fernandes e Francisca Fleurilene Fernandes Medeiros
Revisado por: Leila Maria Machado Bezerra
Aprovado por: Maria Socorro Rodrigues Brito
Data: 23/01/2015
Referências:
AGNE, J. E. Eletrotermofototerapia. 1. Ed. Santa Maria: 2013, p. 297- 300.

AYES, K. W. Manual de Agentes Físicos: recursos terapêuticos. 5. Ed. Porto Alegre: 2002, p. 13-
25.

45
CENTRO DE FISIOTERAPIA- CEFIS
PROCEDIMENTO OPERACIONAL
PADRÃO – POP

Nº 35 - ADMINISTRAÇÃO DE CALOR SUPERFICIAL COM PARAFINA


Executante: Fisioterapeuta
Resultados esperados:
 Otimizar o metabolismo dos tecidos;
 Aumentar a temperatura tecidual;
 Causar vasodilatação local com hiperemia;
 Produzir relaxamento muscular.
Materiais necessários
 Aparelho apropriado para o uso da parafina;
 Parafina medicinal;
 Pincel, sacos plásticos e toalhas de tecidos.
Principais atividades:
 Orientar ao paciente sobre o procedimento que será realizado;
 Verificar a temperatura (50 a 55oC) da parafina através do uso de um termostato;
 Lavar a região a ser tratada;
 Realizar o preaquecimento progressivo da parafina;
 Verificar a temperatura ideal da parafina através do teste de formação de fina camada de nata
na superfície;
 Verificar a integridade da pele antes e após a aplicação;
 Posicionar o paciente confortavelmente;
 Eleger o método de aplicação (enfaixamento, banho, imersão e pincelamento) de acordo com a
área a ser tratada;
 Definir a dosimetria de acordo com a sensação de calor na área;
 Recomendar ao paciente que permaneça com a área imóvel, evitando o superaquecimento da
parafina; Envolver a região com saco plástico e toalha de tecidos com o objetivo de
manutenção do calor produzido;
 Estabelecer o tempo de aplicação (10 a 20 minutos) de acordo com o efeito desejado.
Orientações:
 Lavagem das mãos antes e após o procedimento;
 Usar Equipamento de Proteção Individual- EPI;
 Providenciar a revisão periódica do equipamento.
Elaborado por: Francisca Fleurilene Fernandes Medeiros e Osirene Costa Fernandes
Revisado por: : Leila Maria Machado Bezerra
Aprovado por: Maria Socorro Rodrigues Brito
Data: 23/01/2015
Referências:
AGNE, J. E. Eletrotermofototerapia. 1. Ed. Santa Maria: 2013, p. 297- 300.

AYES, K. W. Manual de Agentes Físicos: recursos terapêuticos. 5. Ed. Porto Alegre: Artmed,
2002. p. 13- 25.

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL
PADRÃO – POP

Nº 36 - PRODUZIR CALOR PROFUNDO POR MEIO DE ONDAS SONORAS


Executante: Fisioterapeuta
Resultados esperados:
 Incrementar a flexibilidade dos tecidos ricos em colágeno;
 Diminuir a rigidez articular e contratura;
 Promover vasodilatação da área, aumentando o fluxo sanguíneo;
 Melhorar da vascularização dos tecidos;
 Reduzir dos espasmos musculares, aumento da permeabilidade das membranas celulares;
 Estimular da atividade fibroblástica, da regeneração tecidual e cicatrização óssea;
 Aumentar a permeabilidade celular;
 Auxiliar no retorno venoso e linfático;
 Favorecer a reabsorção de edemas.
Materiais necessários:
 Aparelho de Ultra Som;
 Meios de acoplamento (gel condutor, glicerol);
 Mesa e cadeira;
 Papel toalha.
Principais atividades:
 Orientar ao paciente sobre o procedimento que será realizado e posicioná-lo confortavelmente;
 Solicitar ao paciente que refira qualquer sensação de calor desconfortável, dor em pontada,
agulhada;
 Identificar a área a ser tratada, fazer uso do meio condutor de corrente (H2O ou Gel);
 Testar o equipamento;
 Selecionar Frequência de emissão (1 ou 3 MHz), Modo de emissão contínuo ou pulsado),
Frequência de emissão do modo pulsado (16, 48 ou 100 Hz), Percentual intervalo/pulso (5%,
10%, 20%, 50%), Tamanho da ERA, Dosimetria, Tempo de atendimento, Método (massagem
por deslizamento, movimentos circulares, subaquático e acoplamento misto – balão);
 Definir sentido, ritmo e frequência do cabeçote durante a aplicação da corrente;
 Limpar ou secar o paciente.
Orientações:
 Lavagem das mãos antes e após o procedimento;
 Usar Equipamento de Proteção Individual- EPI;
 Providenciar a revisão periódica do equipamento.
Elaborado por: Osirene Costa Fernandes e Francisca Fleurilene Fernandes Medeiros
Revisado por: Leila Maria Machado Bezerra
Aprovado por: Maria Socorro Rodrigues Brito
Data: 23/01/2015
Referências:
AGNE, J. E. Eletrotermofototerapia. 1. Ed. Santa Maria: 2013, p. 297- 300.

AYES, K. W. Manual de Agentes Físicos: recursos terapêuticos. 5. Ed. Porto Alegre: Artmed,
2002. p. 13- 25.
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL
PADRÃO – POP

Nº 37 - NEUROESTIMULAÇÃO ELÉTRICA TRANSCUTÂNEA- TENS


Executante: Fisioterapeuta
Resultados esperados:
 Proporcionar analgesia nas áreas com sintomatologia de dor;
 Efeito de relaxamento muscular.
Materiais necessários:
 Aparelho de TENS com eletrodo de silicone;
 Gel condutor e esparadrapo antialérgico;
 Tesoura, algodão, álcool e papel toalha.
Principais atividades:
 Orientar o paciente sobre os efeitos e sensações do TENS;
 Desnudar a região, limpando-a;
 Posicionar adequadamente o paciente;
 Preparar os eletrodos (com gel) e colocá-los nas regiões a serem tratadas, fixando-os
corretamente com esparadrapo;
 Programar a corrente: freqüência do pulso e largura do pulso de acordo com o tipo e fase da
dor;
 Dosar intensidade ou amplitude de corrente de acordo com a tolerância do paciente,
estabelecendo picos de contração muscular de acordo com a fase do processo álgico;
 Solicitar ao paciente que refira qualquer sensação de desconforto;
 Estabelecer o tempo de aplicação de no mínimo 20 minutos;
 Desligar e retirar os eletrodos ao término do tempo programado;
 Limpar o paciente e os eletrodos;
 Examinar a pele após o tratamento.
Orientações:
 Lavagem das mãos antes e após procedimento;
 Usar Equipamento de Proteção Individual- EPI;
 Providenciar a revisão periódica do equipamento.
Elaborado por: Francisca Fleurilene Fernandes Medeiros e Osirene Costa Fernandes
Revisado por: Leila Maria Machado Bezerra
Aprovado por: Maria Socorro Rodrigues Brito
Data: 23/01/2015
Referências:
AGNE, J. E. Eletrotermofototerapia. 1. Ed. Santa Maria: 2013, p. 145-168.

AYES, K. W. Manual de Agentes Físicos: recursos terapêuticos. 5. Ed. Porto Alegre: Artmed,
2002,p. 127- 145.

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL
PADRÃO – POP

Nº 38 - DIATERMIA DE ONDAS CURTAS


Executante: Fisioterapeuta
Resultados esperados:
 Oferecer calor profundo;
 Promover o metabolismo dos tecidos;
 Aumentar a temperatura tecidual;
 Promover extensibilidade de tecido conjuntivo;
 Produzir efeito anti-inflamatório, antiespasmolítico, analgésico;
 Acelerar a reparação de tecidos lesionados e maleabilidade de cicatrizes e aderências.
Materiais necessários:
 Equipamento para diatermia por ondas curtas com eletrodos de placas;
 Mesa e lençóis.
Principais atividades:
 Despir e examinar a área a ser tratada;
 Posicionar adequadamente o paciente e explicar as sensações de calor desejadas;
 Testar a sensibilidade térmica e dolorosa;
 Secar a região;
 Retirar materiais metálicos do paciente, como: relógio, anel, pulseira, corrente e audiofones,
bem como vestimentas de tecido inadequado;
 Examinar se o paciente possui: pinos, placas, parafusos, implantes e próteses metálicas;
 Fazer uso de envoltório de lençol, toalhas ou cobertor, com espessura de acordo com o nível de
profundidade da área;
 Colocar, fixar, distanciar e posicionar adequadamente os eletrodos placas (indutivo,
schiliephake ou capacitivo) de acordo com o nível de profundidade da área, bem como eleger o
tamanho do eletrodo de acordo com a área a ser tratada;
 Observar o posicionamento dos eletrodos paralelos entre si e nunca cruzados, evitando o
superaquecimento da área;
 Eleger o tipo de ondas curtas (contínuo ou pulsado), intensificar a dose (potência)e frequência.
Orientações:
 Lavagem das mãos antes e após procedimento;
 Usar Equipamento de Proteção Individual- EPI;
 Providenciar a revisão periódica do equipamento.
Elaborado por: Francisca Fleurilene Fernandes Medeiros e Maria Eugênia de Oliveira Militão
Revisado por: Leila Maria Machado Bezerra
Aprovado por: Maria Socorro Rodrigues Brito
Data: 23/01/2015
Referências:
AGNE, J. E. Eletrotermofototerapia. 1. Ed. Santa Maria: 2013, p. 145-168.

AYES, K. W. Manual de Agentes Físicos: recursos terapêuticos. 5. Ed. Porto Alegre: Artmed,
2002,p. 127- 145.

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CENTRO DE FISIOTERAPIA- CEFIS
PROCEDIMENTO OPERACIONAL
PADRÃO – POP

Nº 39 - EXERCÍCIOS PASSIVOS
Executante: Fisioterapeuta
Resultados esperados:
 Manter a mobilidade da articulação e do tecido conjuntivo;
 Minimizar os efeitos da formação de contraturas e deformidades;
 Manter a elasticidade dos músculos;
 Auxiliar a circulação e a dinâmica vascular;
 Favorecer o movimento sinovial para nutrição da cartilagem;
 Diminuir a dor;
 Ajudar a manter a percepção de movimento do paciente.
Materiais necessários:
 Goniômetro e fita métrica.
Principais atividades:
 Explicar ao paciente o procedimento que irá ser realizado;
 Mensurar a amplitude articular dos seguimentos e trofismo muscular;
 Mobilizar passivamente todos os segmentos dentro amplitudes articulares, respeitando a
amplitude dolorosa.
Orientações:
 Lavagem das mãos antes e após o procedimento;
 Usar Equipamento de Proteção Individual- EPI.
Elaborado por: José Itoni Couto Rocha e Francisco Oliveira Gurgel
Revisado por: Regina Coeli Vieira Gomes
Aprovado por: Maria Socorro Rodrigues Brito
Data: 23/01/2015
Referências:
GABRIEL. A.L.; ALVES. M.A.F. Cinesioterapia passiva e técnicas de mobilização passiva. In:
SARMENTO, G.J.V. Tratado de fisioterapia hospitalar assistência integral ao paciente. São
Paulo: Atheneu, 2012. cap. 33, p. 351-70.

KISNER, C.; COLBY, L. A. Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. São Paulo:


Manole, 2005. cap.2, p. 34-48.

Fisioterapia em pacientes críticos adultos: recomendações do


Departamento de Fisioterapia da Associação de Medicina Intensiva Brasileira. Rev Bras. Ter
Intensiva. São Paulo, v.24, n.1, p. 6-22, 2012.

50
CENTRO DE FISIOTERAPIA- CEFIS
PROCEDIMENTO OPERACIONAL
PADRÃO – POP

Nº 40 - EXERCÍCIOS ATIVOS RESISTIDOS


Executante: Fisioterapeuta
Resultados esperados:
 Ganhar amplitude articular;
 Melhorar a flexibilidade, força e endurece muscular;
 Favorecer absorção do edema;
 Reduzir a dor articular e muscular.
Materiais necessários:
 Faixa elástica e pesos diversos.
Principais atividades:
 Explicar ao paciente o procedimento que irá ser realizado;
 Avaliar os movimentos agonistas e antagonistas;
 Realizar cinesioterapia com exercícios ativos resistidos ou ativo-assistidos com contrações
isotônicas concêntricas e excêntricas para fortalecimento muscular e endurance.
Orientações:
 Lavagem das mãos antes e após o procedimento;
 Não realizar cinesioterapia ativa resistida em pacientes com instabilidade hemodinâmica;
 Pacientes com dor, edema articular e muscular, realizar somente a cinesioterapia com
contrações isométricas.
Elaborado por: Francisco Oliveira Gurgel e Carla Mônica Nunes Pombo
Revisado por: Regina Coeli Vieira Gomes
Aprovado por: Maria Socorro Rodrigues Brito
Data: 23/01/2015
Referências:
KISNER, C.; COLBY, L. A. Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. São Paulo:
Manole, 2005. cap.2. p. 34-48.

Fisioterapia em pacientes críticos adultos: recomendações do


Departamento de Fisioterapia da Associação de Medicina Intensiva Brasileira. Rev Bras. Ter
Intensiva. São Paulo, v.24, n.1, p. 6-22, 2012

51
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL
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Nº 41 - TÉCNICA MANTER-RELAXAR COM CONTRAÇÃO DO MÚSCULO


ENCURTADO
Executante: Fisioterapeuta
Resultados esperados:
 Ganhar amplitude de movimento;
 Relaxar e fortalecer a musculatura;
 Reduzir a dor e o edema.
Materiais necessários:
 Resistores mecânicos e manual.
Principais atividades:
 Explicar ao paciente o procedimento que irá ser realizado;
 Mover o segmento até o limite da barreira de amplitude articular, em seguida solicita-se ao
paciente para executar uma contração isométrica por 5 a 8 segundos, depois se pede um
relaxamento voluntário do músculo que está encurtado;
 Alongar passiva ou ativamente o segmento por toda amplitude obtida;
 Repetir toda seqüência do procedimento após alguns segundos de repouso.
Orientações:
 Lavagem das mãos antes e após o procedimento;
 Usar Equipamento de Proteção Individual- EPI;
 Deve-se estabelecer um ritmo respiratório sincronizado com a expiração do paciente durante a
contração isométrica.
Elaborado por: Francisco Oliveira Gurgel e Carla Mônica Nunes Pombo
Revisado por: Regina Coeli Vieira Gomes
Aprovado por: Maria Socorro Rodrigues Brito
Data: 23/01/2015
Referências:
ADLER, SS; BERKERS; BUCK, B. PNF - Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva. 2. ed.
São Paulo: Manole, 2007. cap. 3, p. 40-42.

KISNER, C.; COLBY, L. A. Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. São Paulo:


Manole, 2005, cap.2, p. 34-48.

52
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL
PADRÃO – POP

Nº 42 - TÉCNICA DE ESTABILIZAÇÃO RÍTMICA


Executante: Fisioterapeuta
Resultados esperados:
 Reduzir a dor e o edema;
 Aumentar força, endurance, flexibilidade e o equilíbrio neuromuscular;
 Aumentar a amplitude ativa e passiva.
Materiais necessários:
 Estetoscópio.
Principais atividades:
 Auscultar o paciente;
 Explicar ao paciente o procedimento que irá ser realizado
 Posicionar inicialmente o segmento do paciente, passivamente ou ativamente próxima a
amplitude da dor;
 Solicitar uma contração isométrica, procurando obter uma co-contração através de uma
resistência gradativa e que não provoque dor;
 Mudar os contatos manuais para a musculatura antagonista quando perceber que o segmento
está estabilizado, à medida que o paciente desenvolve uma força proporcional, utilizando
comandos verbais: mantém ou sustenta.
Orientações:
 Lavagem das mãos antes e após o procedimento;
 Usar Equipamento de Proteção Individual- EPI;
 A Estabilização rítmica pode ser aplicada em qualquer ponto da amplitude, sendo importante
à graduação da resistência, com especial atenção para os componentes rotatórios.
Elaborado por: Francisco Oliveira Gurgel e Carla Mônica Nunes Pombo
Revisado por: Regina Coeli Vieira Gomes
Aprovado por: Maria Rodrigues Rodrigues Brito
Data: 23/01/2015
Referências:
ADLER, SS; BERKERS; BUCK, B. PNF - Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva. 2. ed.
São Paulo: Manole, 2007. cap. 3, p. 40-42.

KISNER, C.; COLBY, L. A. Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. São Paulo:


Manole, 2005. cap.2, p.34-48.

53
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL
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Nº 43 - TÉCNICA DE CONTRAÇÕES REPETIDAS


Executante: Fisioterapeuta
Resultados esperados:
 Aumentar a força, endurance muscular e a amplitude ativa do movimento;
 Prevenir e reduzir a fadiga;
 Aumentar a circulação e prevenir a formação de trombos;
 Desenvolver a coordenação e habilidade motoras para atividades funcionais.
Materiais necessários:
 Estetoscópio.
Principais atividades:
 Realizar a ausculta pulmonar;
 Iniciar o movimento com um reflexo de estiramento, seguida de uma contração isotônica
resistida;
 Repetir no decorrer da execução do movimento nos músculos sobre tensão e de forma
intercalada, três a quatro vezes o reflexo de estiramento, sincronizados com o comando verbal,
sempre que sentir o enfraquecimento da contração, não devendo permitir o relaxamento
muscular do paciente.
Orientações:
 Lavagem das mãos antes e após o procedimento;
 Usar Equipamento de Proteção Individual- EPI;
 Variações da técnica: o fisioterapeuta pode no ponto mais forte do padrão, solicitar uma
contração isométrica contra resistência apropriada com objetivo de obter uma co-contração
dos antagonistas nos grupos musculares proximais da articulação.
Elaborado por: Francisco Oliveira Gurgel e Carla Mônica Nunes Pombo
Revisado por: Regina Coeli Vieira Gomes
Aprovado por: Maria Socorro Rodrigues Brito
Data: 23/01/2015
Referências:
ADLER, SS; BERKERS; BUCK, B. PNF - Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva. 2. ed.
São Paulo: Manole, 2007. cap. 3, p. 40-42.

KISNER, C.; COLBY, L. A. Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. São Paulo:


Manole, 2005. cap. 2, p. 34-48.

54
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL
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Nº 44 - EXPANSÃO PULMONAR COM CO-CONTRAÇÃO DOS MÚSCULOS


PARAVERTEBRAIS E DA RESPIRAÇÃO
Executante: Fisioterapeuta
Resultados esperados:
 Aumentar volumes e capacidades pulmonares
Materiais necessários:
 Estetoscópio e Ventilômetro.
Principais atividades:
 Explicar ao paciente o procedimento que irá ser realizado;
 Auscultar o paciente;
 Modo I - contato com ênfase na extensão da coluna vertebral: posição do paciente sentado no
leito ou em decúbito dorsal em cadeia cinética fechada, com o fisioterapeuta em pé à sua frente,
com contatos do antebraço e mão direita nas regiões ântero-superior do ombro esquerdo e
occipital da cabeça do paciente respectivamente, e mão esquerda na região ântero-superior do
ombro esquerdo. Solicita ao paciente uma contração muscular isométrica na direção da ântero-
elevação das escapulas associada uma extensão da coluna vertebral resistida pelo
 Fisioterapeuta.
 Modo II - contato com ênfase na rotação e extensão do tronco superior - Paciente sentado na
ponta da cadeira com os pés apoiados no chão. Fisioterapeuta ao lado do paciente estabilizando
o membro inferior contra lateral ao movimento com seguintes contatos: uma mão na região
anterior do ombro e outra mão no ângulo inferior da escápula oposta. Pede-se uma contração
isométrica para rotação no sentido do contado manual da escápula e contrário da força do
fisioterapeuta. Em seguida os contatos são trocados.
 Modo III - contato com ênfase na flexão ou extensão e rotadores musculares do tronco
inferior: paciente em decúbito dorsal com os quadris e joelhos em 45º com apoio plantar no
leito. O fisioterapeuta coloca as mãos sobre os joelhos do paciente, em seguida solicita que o
mesmo realize uma contração isométrica dos músculos rotadores do tronco inferior de flexão
ou extensão do tronco e rotação para direita ou para esquerda. Em seguida os contatos são
trocados.
 Quando o objetivo da técnica é o alongamento dos músculos inspiratório e principalmente o
diafragma realiza-se apnéia após expiração máxima e para reexpansão pulmonar realiza-se
apnéia após inspiração máxima, com contração isométrica simultânea da musculatura
inspiratória e expiratória envolvida durante 3 a 5 segundos.
Orientações:
 Lavagem das mãos antes e após procedimento;
 Usar Equipamento de Proteção Individual- EPI.
Elaborado por: Francisco Oliveira Gurgel e José Itoni Couto Rocha
Revisado por: Regina Coeli Vieira Gomes
Aprovado por: Maria Socorro Rodrigues Brito
Data: 23/01/2015
Referência:
ADLER, SS; BERKERS; BUCK, B. PNF - Facilitação neuromuscular proprioceptiva. 2. ed.
São Paulo: Manole, 2007. cap. 3, p. 40-42
55
CENTRO DE FISIOTERAPIA- CEFIS
PROCEDIMENTO OPERACIONAL
PADRÃO – POP

Nº 45 - TÉCNICA DE REFLEXO DE ESTIRAMENTO DA MUSCULATURA


INSPIRATÓRIA
Executante: Fisioterapeuta
Resultados esperados:
 Aumentar volumes e capacidades pulmonares
Materiais necessários:
 Estetoscópio, Manovacuômetro e Oxímetro de Pulso.
Principais atividades:
 Explicar ao paciente o procedimento que irá ser realizado;
 Auscultar, aferir a PImáx e monitorar a SaO2;
 Solicitar ao paciente que realize uma inspiração máxima com alta velocidade de fluxo de ar
por via nasal, partindo da CRF até a CPT. O fisioterapeuta posicionado à frente do paciente
com suas mãos sobre o externo e coluna dorsal aplica-se no inicio da fase inspiratória um
reflexo de estiramento, que consiste de uma compressão rápida da caixa torácica na
musculatura da inspiração, seguido da retirada rápida desta compressão. A expiração é
realizada por via oral.
Orientações:
 Lavagem das mãos antes e após procedimento;
 Usar Equipamento de Proteção Individual- EPI.
Elaborado por: Francisco Oliveira Gurgel e Carla Mônica Nunes Pombo
Revisado por: Regina Coeli Vieira Gomes
Aprovado por: Maria Socorro Rodrigues Brito
Data: 23/01/2015
Referênciass:
ADLER, SS; BERKERS; BUCK, B. PNF - Facilitação neuromuscular proprioceptiva. 2. ed.
São Paulo: Manole, 2007. cap. 3, p. 33- 37.

KISNER, C.; COLBY, L. A. Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. São Paulo:


Manole, 2005. cap. 2, p. 34-48.

56
CENTRO DE FISIOTERAPIA- CEFIS
PROCEDIMENTO OPERACIONAL
PADRÃO – POP

Nº 46 - EXERCÍCIOS PENDULARES DE CODMAN


Executante: Fisioterapeuta
Resultados esperados:
 Alongar e tracionar a articulação glenoumeral;
 Restaurar a amplitude de movimento;
 Reduzir a dor.
Materiais necessários:
 Halteres de vários pesos.
Principais atividades:
 Orientar o paciente sobre o exercício a ser realizado;
 Explicar ao paciente para manter o ombro e o braço o mais relaxado possível, usando
movimentos suaves de tronco para mobilizar o membro em questão;
 Realizar com automobilização os exercícios circulares e pendulares solicitados;
 Introduzir carga gradualmente.
Orientações:
 Lavagem das mãos antes e após procedimento.
Elaborado por: Maria Eugênia de Oliveira Militão e Francisco Oliveira Gurgel
Revisado por: Regina Coeli Vieira Gomes
Aprovado por: Maria Socorro Rodrigues Brito
Data: 23/01/2015
Referências:
LIMA, G.C.S.; BARBOZA, E. M.; ALFIERI, F.M. Análise da funcionalidade e da dor de
indivíduos portadores de síndrome do impacto, submetidos à intervenção fisioterapêutica.
Fisioterapia em Movimento, Curitiba, 2007. v. 20, n. 1, p. 61-69.

METZKER, C.A.B. Tratamento conservador na síndrome do impacto no ombro. Fisioterapia


em Movimento, Curitiba, 2010. v. 23, n. 1, p. 141-151.

57
CENTRO DE FISIOTERAPIA- CEFIS
PROCEDIMENTO OPERACIONAL
PADRÃO – POP

Nº 47 - DRENAGEM AUTÓGENA ASSISTIDA


Executante: Fisioterapeuta
Resultados esperados:
 Promover maior variação de volume pulmonar;
 Deslocar secreções proximais, de médio calibre e distais das vias aéreas respiratórias.
Materiais necessários:
 Estetoscópio;
 Faixa elástica.
Principais atividades:
 Realizar a ausculta pulmonar;
 Posicionar o lactente em decúbito dorsal, colocando a faixa elástica entre as últimas costelas e
as cristas ilíacas para estabilizar o abdome. As mãos do fisioterapeuta deverão envolver o tórax
do lactente realizando uma pressão suave, aumentando lentamente a velocidade do fluxo
expiratório, prolongando a expiração até o volume residual. Essa pressão deve ser sustentada
até que se perceba o aumento do esforço inspiratório
.Orientações:
 Lavagem das mãos antes e após o procedimento;
 Usar Equipamento de Proteção Individual–EPI;
 Interromper o procedimento caso haja alterações hemodinâmicas e sinais de estresse
Elaborado por: Lúcia Goersh Fontenele e Terezinha de Jesus de Lima Rocha
Revisado por: Fabiane Elpídio de Sá
Aprovado por: Lorenna Landim Farias
Data: 23/01/2015
Referências:
COPPO, M. R. C.; STOPIGLIA, M. S. Doenças pulmonares agudas. In: LANZA, F. C.;
GAZZOTTI, M. R.; PALAZZIN, A. Fisioterapia em pediatria e neonatologia da UTI ao
ambulatório. São Paulo: Roca, 2012. cap. 19, p. 431- 457.

OLIVEIRA, A. C. T; LANZILLOTTA, P. Efeito da fisioterapia respiratória no tônus muscular de


uma criança com paralisia cerebral: estudo de caso. Revista UNILUS Ensino e Pesquisa, São
Paulo, v. 10, n. 21, p. 12-25 out/dez.2013.

SILVA, A, P. P.; FORMIGA, C. K. M. R.. PERFIL DOS FISIOTERAPEUTAS ATUANTES NA


UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL NA CIDADE DE GOIÂNIA-GO, Revista
Movimenta, Goiânia, v.3, n.2, 2010.

58
CENTRO DE FISIOTERAPIA- CEFIS
PROCEDIMENTO OPERACIONAL
PADRÃO – POP

Nº 48 - SEGUIMENTO AMBULATORIAL DE EGRESSOS DA UNIDADE NEONATAL


Executante: Fisioterapeuta
Resultados esperados:
 Garantir à continuidade da assistência a criança e sua família;
 Minimizar a prevalência de atraso no desenvolvimento neuropsicomotor.
Materiais necessários:
 Mesa e cadeiras;
 Tatame acolchoado e espelho;
 Bolas e rolos de Bobat;
 Brinquedos.
Principais atividades:
 Avaliar e detectar precocemente possíveis alterações neuropsicomotoras;
 Planejar intervenção individualizada;
 Acompanhar e facilitar o desenvolvimento neuropsicomotor;
 Estimular os padrões normais de postura;
 Ensinar aos pais ou responsáveis posturas normais ao desenvolvimento da criança;
 Realizar triagem e encaminhar a criança aos centros especializados em tratamento precoce.
Orientações:
 Lavagem das mãos antes e após procedimento;
 Usar Equipamento de Proteção Individual- EPI;
 O ingresso da criança se dá por volta de 5 a 7 dias após alta hospitalar conforme
encaminhamento da pediatra do seguimento. Os retornos serão quinzenais ou mensais
conforme a evolução do desenvolvimento neuropsicomotor (por volta 18 a 24 meses de
idade).
Elaborado por: Ana Lúcia do Carmo Delmiro e Sandra Mara Benevides Caracas
Revisado por: Fabiane Elpídio de Sá
Aprovado por: Lorenna Landim Farias
Data: 23/01/2015
Referências:
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações
Programáticas Estratégicas. Atenção humanizada ao recém- nascido de baixo peso: Método
Canguru/ Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção Saúde, Departamento de Ações
Programáticas Estratégicas- 2. Ed-. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2011. 204 p.: Il. – (
Série A. Normas e Manuais Técnicos).

RUGOLO, L. M. S. S et al. Crescimento de prematuros de extremo baixo peso nos primeiros dois
anos de vida, Revista Paulista de Pediatria. v.25, n.2, p.142-149, 2007.

SILVEIRA, R. C. Manual seguimento ambulatorial do prematuro de risco, Sociedade Brasileira


de Pediatria. Departamento Científico de Neonatologia. Porto Alegre, 1.ed. 2012.

59
CENTRO DE FISIOTERAPIA- CEFIS
PROCEDIMENTO OPERACIONAL
PADRÃO – POP

Nº 49 - TÉCNICA DE COMPRESSÃO TORÁCICA NO RECÉM- NASCIDO


Executante: Fisioterapeuta
Resultados esperados:
 Mobilizar secreção;
 Reexpandir o pulmão;
 Reduzir o tempo de VPM;
 Reduzir a suplementação de oxigênio;
 Diminuir o tempo de internação hospitalar.
Materiais necessários:
 Estetoscópio.
Principais atividades:
 Realizar a ausculta pulmonar;
 Comprimir manualmente a parede torácica do RN, durante a fase expiratória do ciclo
respiratório e descomprimir, gerando um fluxo turbulento por aceleração do fluxo
intrapulmonar. É recomendada a realização de compressões torácicas seguidas de liberação
lenta e completa da caixa torácica em Rns pré-termo.
Orientações:
 Lavagem das mãos antes e após o procedimento;
 Usar Equipamento de Proteção Individual–EPI;
 Interromper o procedimento se houver alterações hemodinâmicas e sinais de estresse.
Elaborado por: Maria Valdeleda Uchoa Moraes Araújo e Ana Lúcia do Carmo Delmiro
Revisado por: Fabiane Elpídio de Sá
Aprovado por: Lorenna Landim Farias
Data: 23/01/2015
Referências:
JOHNSTON, C et al. I Recomendação brasileira de fisioterapia respiratória em unidade de terapia
intensiva pediátrica e neonatal. Revista Brasileira de Terapia Intensiva, São Paulo, v. 24, n. 2,
p.122, abr./jun. 2012.

NICOLAU, C; LAHÓZ, A. L. Fisioterapia respiratória em terapia intensiva pediátrica e neonatal:


uma revisão baseada em evidências. Jornal de Pediatria, v. 29, n. 3, p. 216-221, 2007.

SANTOS, M. L. M et al. Efeitos de técnicas de desobstrução brônquica na mecânica respiratória


de neonatos prematuros em ventilação pulmonar mecânica. Revista Brasileira de Terapia
Intensiva, São Paulo, v. 21, n. 2, p. 183-189, 2009.

60
CENTRO DE FISIOTERAPIA- CEFIS
PROCEDIMENTO OPERACIONAL
PADRÃO – POP

Nº 50 - TÉCNICA DE PROPRIOCEPÇÃO TORÁCICA NO RECÉM- NASCIDO


Executante: Fisioterapeuta
Resultados esperados:
 Estimular o diafragma
 Favorecer a expansão pulmonar
Materiais necessários:
 Estetoscópio.
Principais atividades:
 Realizar a ausculta pulmonar;
 Realizar estímulo proprioceptivo manual na parede torácica do recém nascido, onde o
fisioterapeuta deverá acompanhar os movimentos respiratórios.
Orientações:
 Lavagem das mãos antes e após os procedimentos;
 Usar Equipamento de Proteção Individual–EPI;
 Interromper o procedimento caso haja alterações hemodinâmicas e sinais de estresse.
Elaborado por: Auralice Maria Rebouças Machado e Sandra Imaculada Souza Frota
Revisado por: Fabiane Elpídio de Sá
Aprovado por: Lorenna Landim Farias
Data: 23/01/2015
Referências:
FALCÃO, L. F. M et al. Avaliação da dor em recém-nascidos com distúrbios respiratórios
submetidos a procedimentos fisioterapêuticos de rotina. Revista Paulista Pediatria, v.25, n.1,
p.53-58, mar. 2007.

LOPES, J. M. A. Apnéia Neonatal. Jornal de Pediatria, Rio de Janeiro, v.77, n.1, p.97-103,
2001.

NICOLAU, C. M et al. Avaliação da dor em recém-nascidos prematuros durante a fisioterapia


respiratória. Revista Brasileira Saúde Materna Infantil. Recife, v. 8, n. 3, p. 285-290, 2008.

61
CENTRO DE FISIOTERAPIA- CEFIS
PROCEDIMENTO OPERACIONAL
PADRÃO – POP

Nº 51 - TÉCNICA DE VIBRAÇÃO TORÁCICA NO RECEM NASCIDO


Executante: Fisioterapeuta
Resultados esperados:
 Eliminar secreção;
 Estimular a musculatura respiratória.
Materiais necessários:
 Estetoscópio.
Principais atividades:
 Realizar a ausculta pulmonar;
 Realizar movimentos oscilatórios rítmicos e rápidos de pequena amplitude, exercidos sobre a
parede do tórax na fase expiratória, com intensidade suficiente para causar vibração no nível
de brônquios, podendo ser aplicada de forma manual.
Orientações:
 Lavagem das mãos antes e após o procedimento;
 Usar Equipamento de Proteção Individual–EPI;
 Interromper o procedimento caso haja alterações hemodinâmicas e sinais de estresse.
Elaborado por: Wanda de Andrade Câmara e Maria Goretti Alves de Oliveira da Silveira
Revisado por: Fabiane Elpídio de Sá
Aprovado por: Lorenna Landim Farias
Data: 23/01/2015
Referências:
ANTUNES, L. C. O; RUGOLO, L. M. S. S. Fisioterapia respiratória na Unidade de Terapia
Intensiva Neonatal In: LANZA, F.C; GAZZOTI, M.R; PALAZZIN, A. Fisioterapia em
pediatria e neonatologia: da UTI ao ambulatório. São Paulo: ROCA, 2012. cap.5, p. 120-121.

LANZA, F. C et al. A vibração torácica na fisioterapia respiratória de recém-nascido causa dor?


Revista Paulista de Pediatria, São Paulo, v.28, n.1, p.10-14, 2010.

NICOLAU, C. M; FALCÃO, M. C. Influência da fisioterapia respiratória sobre a função


cardiopulmonar em recém-nascidos de muito baixo peso. Revista Paulista de Pediatria, São
Paulo, v. 28, n.2, p. 170-175, 2010.

62
CENTRO DE FISIOTERAPIA- CEFIS
PROCEDIMENTO OPERACIONAL
PADRÃO – POP

Nº 52 - DRENAGEM RINOFARINGEA RETRÓGRADA (DRR)


Executante: Fisioterapeuta
Resultados esperados:
 Desobstrução da rinofaringe
Materiais necessários:
 Solução fisiológica a 0,9%;
 Seringa;
Principais atividades:
 Realizar apoio torácico expiratório (mão na parte superior do tórax), e no final da expiração
eleva-se a mandíbula do Rn obstruindo a boca e forçando a nasoaspiração. Pode-se associar
com a instilação local de solução fisiológica a 0,9%.
Orientações:
 Lavagem das mãos antes e após o procedimento;
 Usar Equipamento de Proteção Individual–EPI;
 Contra-indicação: ausência de tosse eficaz, prematuridade e Refluxo gastresofágico.
Elaborado por: Kalina Souza Queiroz Correia e Afonsina Maria Lima Mavignier Militão
Revisado por: Fabiane Elpídio de Sá
Aprovado por: Lorenna Landim Farias
Data: 23/01/2015
Referências:
ANTUNES, L. C. O; RUGOLO, L.M.S.S. Fisioterapia Respiratória na Unidade de Terapia
Intensiva Neonatal. In LANZA, F. C; GAZZOTTI, M. R; PALAZZIN, A. Fisioterapia em
pediatria e neonatologia: da UTI ao ambulatório. São Paulo: ROCA, 2012. cap.5, p.122.

HADDAD, R. E et al. Abordagens fisioterapêuticas para remoção de secreções das vias aéreas
em recém-nascidos: relatos de casos. Pediatria, São Paulo, v.28, n.2, p.135-140, 2006.

63
CENTRO DE FISIOTERAPIA- CEFIS
PROCEDIMENTO OPERACIONAL
PADRÃO – POP

Nº 53 - REEQUILÍBRIO TÓRACO ABDOMINAL (RTA) NO RECEM NASCIDO


Executante: Fisioterapeuta
Resultados esperados:
 Favorecer a reexpansão pulmonar;
 Fortalecer a musculatura respiratória;
 Otimizar o diafragma.
Materiais necessários:
 Estetoscópio
Principais atividades:
 Realizar a ausculta pulmonar;
 Manusear dinamicamente o tronco do recém – nascido favorecendo alongamentos,
propriocepção e fortalecimento dos músculos respiratórios principais e acessórios.
Orientações:
 Lavagem das mãos antes e após o procedimento;
 Usar Equipamento de Proteção Individual–EPI;
 Interromper o procedimento caso haja alterações hemodinâmicas e sinais de estresse.
Elaborado por: Maria Goretti Alves de Oliveira da Silveira e Wanda de Andrade Câmara
Revisado por: Fabiane Elpídio de Sá
Aprovado por: Lorenna Landim Farias
Data: 23/01/2015
Referências:
BARALDI, K. Paralisia Cerebral. In. LANZA, F.C; GAZZOTI, M. R; PALAZZIN, A.
Fisioterapia em pediatria e neonatologia: da UTI ao ambulatório. São Paulo: ROCA, 2012.
cap.13, p.283.

RIBEIRO, I. F; MELO, A. P. L; DAVIDSON, J. Fisioterapia em recém-nascidos com persistência


do canal arterial e complicações pulmonares. Revista Paulista de Pediatria, v.26, n.1, p. 77-83,
2008.

RUPPENTHAL, J. B et al. Técnicas de terapia manual torácica através do método Reequilíbrio-


Tóraco-Abdominal (RTA) melhoram a ventilação pulmonar em pacientes ventilados
mecanicamente. Revista Terapia Manual em Ventilação Mecânica. Porto Alegre, v. 9, n.42,
p.102-107, 2011.

64
CENTRO DE FISIOTERAPIA- CEFIS
PROCEDIMENTO OPERACIONAL
PADRÃO – POP

Nº 54 - EXERCÍCIOS TERAPÊUTICOS NO RECÉM- NASCIDO


Executante: Fisioterapeuta
Resultados esperados:
 Adequar o tônus;
 Estimular a propriocepção;
 Estimular coordenação óculo – motora e promover feedback sensorial.
Materiais necessários:
 Estetoscópio.
Principais atividades:
 Realizar a ausculta pulmonar;
 Dissociação do tronco;
 Chute e alcance alternados;
 Colocação plantar;
 Rolar quadril;
 Rolar com as mãos no joelho;
 Cócoras;
 Sentir a cabeça e as mãos;
 Rolar de lateral para ventral e de ventral para a lateral;
 Mãos sobre o quadril.
Orientações:
 Lavagem das mãos antes e após o procedimento;
 Usar Equipamento de Proteção Individual–EPI;
 Interromper o procedimento caso haja alterações hemodinâmicas e sinais de estresse;
 Realizar em prematuros estáveis clinicamente e com o peso acima de 1200 g.
Elaborado por: Wanda de Andrade Câmara e Kalina Souza Queiroz Correia
Revisado por: Fabiane Elpídio de Sá
Aprovado por: Lorenna Landim Farias
Data: 23/01/2015
Referências:
CIBELE, F et al. EFICÁCIA DE UM PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PRECOCE COM
BEBÊS PRÉ-TERMO. Paidéia, v. 14, n.29, p. 301-311, 2004.

CRUVINEL, F. G; PAULETTI, C. M. FORMAS DE ATENDIMENTO HUMANIZADO AO


RECÉM-NASCIDO PRÉ-TERMO OU DE BAIXO PESO NA UNIDADE DE TERAPIA
INTENSIVA NEONATAL: UMA REVISÃO. Cadernos de Pós-Graduação em Distúrbios do
Desenvolvimento, São Paulo, v. 9, n. 1, p. 102-125, 2009.

STOPIGLIA, M.S. et al. Estimulação sensório-motora no recém-nascido. In: SARMENTO, G. J.


V. Fisioterapia respiratória em pediatria e neonatologia. São Paulo: Manole, 2011. cap.29, p.
341-348

65
CENTRO DE FISIOTERAPIA- CEFIS
PROCEDIMENTO OPERACIONAL
PADRÃO – POP

Nº 55 - TÉCNICA DE EXPIRAÇÃO LENTA PROLONGADA NO RECÉM- NASCIDO


Executante: Fisioterapeuta
Resultados esperados:
 Remover as secreções de vias áreas mais médias, melhorando a oxigenação e o padrão
respiratório.
Principais atividades:
 Realizar a ausculta pulmonar;
 Técnica passiva de ajuda expiratória aplicada ao lactente, obtida por meio de uma pressão
manual tóraco-abdominal lenta que se inicia ao final de uma expiração espontânea e
prossegue até o volume residual (VR), obtendo um volume expirado maior que o de uma
expiração normal.
Orientações:
 Lavagem das mãos antes e após o procedimento;
 Usar Equipamento de Proteção Individual–EPI;
 Interromper o procedimento caso haja alterações hemodinâmicas e sinais de estresse;
 Não realizar no recém nascido prematuro.
Elaborado por: Maria Goretti Alves Oliveira da Silveira e Wanda de Andrade Câmara
Revisado por: Fabiane Elpídio de Sá
Aprovado por: Lorenna Landim Farias
Data: 23/01/2015
Referências:
LANZA, F,C. Fisioterapia na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica. In: LANZA, F. C.;
GAZZOTTI, M, R; PALAZZIN, A. Fisioterapia em pediatria e neonatologia: da UTI ao
ambulatório. São Paulo: ROCA, 2012. cap.8, p. 172-173.

NICOLAU, C. M; FALCÃO, M. C. Influência da fisioterapia respiratória sobre a função


cardiopulmonar em recém-nascidos de muito baixo peso. Revista Paulista de Pediatria. São
Paulo, v. 28, n. 2, p. 170-175, 2010.

PUPIN, M. K et al. Comparação dos efeitos de duas técnicas fisioterapêuticas respiratórias em


parâmetros cardiorrespiratórios de lactentes com bronquiolite viral aguda. Jornal Brasileiro de
Pneumologia, v. 35, n. 9, p. 860-867, 2009.

66
CENTRO DE FISIOTERAPIA- CEFIS
PROCEDIMENTO OPERACIONAL
PADRÃO – POP

Nº 56 - TÉCNICA DO AUMENTO DO FLUXO EXPIRATÓRIO NO RECÉM- NASCIDO


Executante: Fisioterapeuta
Resultados esperados:
 Eliminar Secreções.
Materiais necessários:
 Estetoscópio.
Principais atividades:
 Realizar a ausculta pulmonar;
 Realizar uma compressão torácica durante a fase expiratória no sentido caudal e uma
estabilização abdominal, desobstruindo os brônquios para expulsão fisiológica das secreções.
Orientações:
 Lavagem das mãos antes e após o procedimento;
 Usar Equipamento de Proteção Individual–EPI;
 Interromper o procedimento caso haja alterações hemodinâmicas e sinais de estresse;
 Poderá ser realizada de forma lenta ou rápida.
Elaborado por: Sandra Mara Benevides Caracas e Maria Valdeleda Uchoa Moraes Araujo
Revisado por: Fabiane Elpídio Sá
Aprovado por: Lorenna Landim Farias
Data: 23/01/2015
Referências:
CHOUKMAEV, M. C; CERRI, O. M. L. Recursos e Técnicas Respiratórias. In: PRADO, C;
VALE, L. A. Fisioterapia neonatal e pediátrica. São Paulo: Manole, 2012. cap. 6, p. 130-133.

SÁ, F. E et al. Estudo sobre os Efeitos fisiológicos da Técnica de Aumento do Fluxo Expiratório
Lento em Prematuros. Revista Fisioterapia e Saúde Funcional, Fortaleza, v. 1, n. 1, p. 16-21,
2012.

SOUSA, E. C. M ; XAVIER, G. N. Avaliação da dor em recém-nascidos durante aplicação da


técnica de aumento do fluxo expiratório. ConScientiae Saúde, Brasília, v. 12, n. 3, p. 413-418,
2013.

67
CENTRO DE FISIOTERAPIA- CEFIS
PROCEDIMENTO OPERACIONAL
PADRÃO – POP

Nº 57 - EXTUBAÇÃO NO RECÉM- NASCIDO


Executante: Fisioterapeuta
Resultados esperados:
 Sucesso na extubação;
 Estabilidade do recém nascido.
Materiais necessários:
 Estetoscópio;
 Ambu;
 Sondas de aspiração traqueal;
 Extensor;
 Solução fisiológica 0,9%;
 Adrenalina;
 Fonte de vácuo;
 Máscara para aerosolterapia.
Principais atividades:
 Realizar a ausculta pulmonar;
 Solicitar a montagem do circuito da nova modalidade de oxigenoterapia;
 Verificar a funcionalidade do aparelho;
 Observar o horário da alimentação – extubar 1 hora depois;
 Posicionar adequadamente o recém nascido;
 Retirar a cânula endotraqueal;
 Realizar aerosolterapia com adrenalina e solução fisiológica, conforme prescrição médica;
 Adequar o recém – nascido à nova modalidade ventilatória – posturar;
 Manter vias aéreas pérvias e vigilância contínua.
Orientações:
 Lavagem das mãos antes e após o procedimento;
 Usar Equipamento de Proteção Individual–EPI;
 Observar distorções torácicas acentuadas;
 Fisioterapia intensiva.
Elaborado por: Auralice Maria Rebouças Machado e Lúcia Goersh Fontenele
Revisado por: Fabiane Elpídio de Sá
Aprovado por: Lorenna Landim Farias
Data: 23/01/2015
Referências:
ANTUNES, L. C. O et al. EFEITOS DA FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA CONVENCIONAL
VERSUS AUMENTO DO FLUXO EXPIRATÓRIO NA SATURAÇÃO DE O2, FREQUÊNCIA
CARDÍACA E FRENQUÊNCIA RESPIRATÓRIA, EM PREMATUROS NO PERÍODO PÓS-
EXTUBAÇÃO. Revista Brasileira de Fisioterapia, v. 10, n. 1p. 97-103, 2006.

FÁVERO, R. A et al. Incidência e Principais fatores a falha na extubação em recém-nascidos


nascidas prematuros. Revista Paulista Pediatria, São Paulo, v.1, n.33, p. 13-20, jan.2011.

68
CENTRO DE FISIOTERAPIA- CEFIS
PROCEDIMENTO OPERACIONAL
PADRÃO – POP

Nº 58 - POSICIONAMENTO TERAPEUTICO NO RECÉM- NASCIDO


Executante: Fisioterapeuta
Resultados esperados:
 Promover o padrão flexor fisiológico do RN;
 Manter alinhamento articular;
 Otimizar a estabilidade fisiológica e a organização neurocomportamental;
 Prevenir as assimetrias posturais e o desenvolvimento de padrões posturais anormais.
Materiais necessários:
 Fraldas de tecido;
 Cueiros;
 Rolos preenchidos por algodão.
Principais atividades
 Postura Prona: Deve-se evitar que o tronco, a pelve e os membros permaneçam em
extensão. O uso de fraldas dobradas ou rolos para elevar o tronco e a pelve facilita o
posicionamento dos membros próximos à linha média em flexão e adução. Facilitar o acesso
das mãos à boca e os pés devem estar em posição neutra, para evitar a deformidade em
eversão.
 Postura Supino: A cabeça do RN deverá estar em posição neutra, sobre uma fralda macia e
contida nas laterais, evitando a flexão excessiva. Um rolo deve ser utilizado nas laterais do
corpo para elevar suavemente os ombros e o quadril, promovendo a flexão.
 Postura Lateral (direito/esquerdo): Um rolo maior deverá ser confeccionado e passado na
região dorsal, entre as pernas, e na região ventral, entre os MMSS do RN. Um segundo rolo
deverá percorre o mesmo caminho para conter os pés em posição neutra. As extremidades dos
rolos poderão ser fixadas com fitas adesivas na parte superior do leito. Devem-se alternar
periodicamente os lados. Para evitar alterações posturais, a cabeça do RN deverá estar em
posição neutra, e o os MMSS e MMII em leve flexão.
 Postura semi-sentado: apoiar as costas com rolos acolchoados, fazendo uso também de
bebês-confortos, ou cadeirinhas próprias para bebês.
Orientações:
 Lavagem das mãos antes e após o procedimento;
 Usar Equipamento de Proteção Individual–EPI;
 Interromper o procedimento na ocorrência de alterações hemodinâmicas e sinais de estresse;
 A postura semi-sentado é utilizada para bebês maiores, que apresentam controle da
musculatura cervical, ou bebês que permanece muito tempo internados.
Elaborado por: Lorenna Landim Farias e Sandra Imaculada Souza Frota
Revisado por: Fabiane Elpídio de Sá
Aprovado por: Maria Socorro Rodrigues Brito
Data: 23/01/2015
Referência:
DUARTE, D. T. R et al. Estimulação Sensório-Motora no Recém-Nascido.In:SARMENTO, G. J.
V; PEIXE, A. A. F; CARVALHO, F. A. Fisioterapia Respiratória em Pediatria e Neonatologia,
São Paulo: Manole, 2007. cap.29, p. 336-3

69
CENTRO DE FISIOTERAPIA- CEFIS
PROCEDIMENTO OPERACIONAL
PADRÃO – POP

Nº 59 - TÉCNICA DE DIRECIONAMENTO DE FLUXO NO RECÉM- NASCIDO


Executante: Fisioterapeuta
Resultados esperados:
 Direcionar o fluxo para um dos pulmões ou segmentos pulmonares comprometidos pela
deficiência ventilatória a fim de reexpandí-los.
Materiais necessários:
 Estetoscópio
Principais atividades:
 Realizar a ausculta pulmonar;
 Realizar uma força compressiva através das mãos do fisioterapeuta no final da expiração, em
um hemitórax ou em um segmento pulmonar, fazendo com que o volume de ar colocado nas
vias áreas ocupe assim o hemitórax ou o segmento contralateral ao bloqueio, permitindo uma
maior expansão deste.
Orientações:
 Lavagem das mãos antes e após o procedimento;
 Usar Equipamento de Proteção Individual–EPI;
 Deverá ser realizada em regiões pulmonares comprometidas pela deficiência ventilatória
como em atelectasias;
 Interromper o procedimento caso haja alterações hemodinâmicas e sinais de estresse.
Elaborado por: Maria Valdeleda Uchoa Moraes Araújo e Lorenna Landim Farias
Revisado por: Fabiane Elpídio de Sá
Aprovado por: Maria Socorro Rodrigues Brito
Data: 23/01/2015
Referências:
ALVARES, B. R et al. Atelectasia pulmonar em recém-nascidos: etiologia e aspectos
radiológicos. Scientia Medica, Porto Alegre, v. 22, n. 1, p. 43-52, 2012.

RIBEIRO, I. F; MELO, A. P. L; DAVIDSON, J. Fisioterapia em recém-nascidos com persistência


do canal arterial e complicações pulmonares. Revista Paulista Pediatria, São Paulo, v. 26, n.1,
p.77-83, mar. 2008.

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