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Diocese de Castanhal

Paróquia São Domingos de Gusmão

CONSELHO COMUNITÁRIO DE PASTORAL – CCP


Orientações Gerais

Paróquia São Domingos do Capim – PA


2024
APRESENTAÇÃO

Caríssimos irmãos e irmãs Conselheiros e Conselheiras das


Comunidades desta Paróquia São Domingos de Gusmão!
Ao apresentar este material pretendemos ajudar na vossa formação
bem como auxiliar na organização, revitalização e fortalecimento dos
Conselhos Comunitários.
Somos convidados a ser Igreja Sinodal, e os Conselhos Comunitários
são um modo de “caminhar juntos”, através do diálogo, escuta,
comunhão, participação e missão.
É com alegria que entregamos em suas mãos este importante
instrumento de organização, fortalecimento e revitalização dos
Conselhos Comunitários de Pastorais - CCP.
Esta ferramenta ajudará a formarmos sempre mais uma Igreja Viva, e
deixarmos de lado a mentalidade ultrapassada de centralização dos
serviços da Comunidade em uma só pessoa e a acomodaçao da
Comunidade.
Sabemos que os Conselhos são formas privilegiadas de formar
Comunidade através da unidade e co-responsabilidade dos membros.
Esperamos que todos aproveitem bem este material! Com sua
participação motivada e perseverança, muito ajudará a formamos
uma Igreja em Saída, acolhedora, ministerial e entusiasmada pelo
Evangelho!
Que São Domingos de Gusmão nosso padroeiro, interceda junto a
Deus por nós!
Um grande abraço e com nossa bênção!
Pe. Daniel Barros dos Santos
SUMÁRIO

Apresentação ................................................................................. p.2


Organização pastoral através de Conselhos.................................... p.4
CCP: Instrumento do Espírito Santo e Comunidade........................ p.5
Espiritualidade do CCP....................................................... p.6
O que diz a Bíblia sobre o CCP........................................... p.6
CCP: Lugar de Comunhão, participação e missão........................... p.7
O que é um CCP................................................................. p.8
Para que serve um CCP...................................................... p.8
Quem pode fazer parte do CCP.......................................... p.10
CCP: Voz ativa na Comunidade....................................................... p.11
Missão do CCP.................................................................... p.12
Objetivos específicos do CCP............................................. p.12
Competência do CCP.......................................................... p.13
Quando reunir o CCP.......................................................... p.13
Atitudes que o participante do CCP deve evitar................. p.13
O que é necessário para o CCP realizar sua missão........... p.14
Oração do Conselheiro...................................................... p.14
Orientações práticas para organizar reunião de CCP....................... p.15
O que é uma reunião......................................................... p.15
Como realizar uma reunião............................................... p.15
Antes da reunião................................................................ p.15
Durante a reunião.............................................................. p.17
Celebrar sempre................................................................ p.18
Técnicas para facilitar a participação................................. p.19
Avaliação ........................................................................... p.19
O papel do Coordenador/Animador do Conselho............. p.20
Atitudes inadequadas em uma reunião............................. p.20
Após a reunião................................................................... p.21
Plano de ação: uma ferramenta para crescer na evangelização..... p.22
Modelo de Plano de Ação.................................................. p.24
Calendário comunitário 2024............................................ p.27
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ORGANIZAÇÃO PASTORAL ATRAVÉS DE CONSELHOS

A Paróquia sendo uma “Comunidade de comunidades”, pressupõe o


empenho de todos em uma participação efetiva na vida da
comunidade, com seus dons e carismas. Para que a evangelização
aconteça, é necessário que haja o mínimo de planejamento e
organização. Não há como organizar sem levar em conta as estruturas
paroquiais. Para isso, faz-se necessária uma conversão pastoral e
missionária da Paróquia, renovando suas estruturas, deixando de
lado as que não favorecem mais a evangelização e propondo um novo
modelo de paróquia que responda às necessidades de nosso tempo.

1. CONSELHO PAROQUIAL DE PASTORAL - CPP


O primeiro passo na organização pastoral da Paróquia é a constituição
do Conselho Paroquial de Pastoral - CPP, que tem a função de planejar
todo o trabalho a nível paroquial. Compete sempre ao pároco, por
força de sua missão, coordenar e animar a comunidade paroquial. Ele
preside o Conselho para que, com a participação de todos, seja
edificada a Igreja de Cristo. No exercício dessa função, o pároco deve
fixar a pauta de trabalhos, convocar assembleia, presidir eleições e
zelar pela execução das decisões.
Na Paróquia São Domingos de Gusmão, além do Pároco, o CPP é
formado por representantes de cada pastoral, grupo e movimento
existente na Paróquia, também pelos representantes de cada
Comunidade.
Este Conselho deve reunir-se com regularidade. Alguns propõem
reuniões mensais, outros, bimensais ou até mesmo trimestrais. O
importante é que haja um calendário de reuniões durante o ano e que
todos participem ativamente.

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2. CONSELHO COMUNITÁRIO DE PASTORAL - CCP


O Conselho Comunitário de Pastoral – CCP, tem as mesmas funções
do CPP, mas, em nível de Comunidade. É um grupo de pessoas que
coordena, orienta, anima e auxilia os trabalhos pastorais da
comunidade, objetivando a evangelização. Trabalha o entrosamento
entre pessoas e grupos da comunidade e desta com a paróquia;
assessora promoções; convoca e coordena assembleias comunitárias.
É bom que façam parte do Conselho Comunitário de Pastoral as
pessoas que coordenam os grupos organizados na comunidade, como
catequese, liturgia, pastorais, dízimo e movimentos. Entre os seus
membros deve ser eleito um coordenador (a), que garantirá a ligação
com o Conselho Paroquial de Pastoral. Por menor e mais simples que
seja, toda comunidade deve ter o seu Conselho.

CCP: INSTRUMENTO DO ESPÍRITO SANTO E COMUNIDADE

O CCP deve ser um instrumento do Espírito Santo que auxilia os


membros da Igreja a serem Fermento na vida de Comunidade. Agindo
sob o impulso do Santo Espírito, o CCP cumpre melhor sua missão
Evangelizadora junto a Comunidade Eclesial. Além do mais existem
alguns elementos da doutrina cristãque fundamentam a existência e
a importância do CCP. Dentre estes, destacamos:
Deus em seu Mistério íntimo vive em equipe, em grupo, em
Comunidade, na vida da Santíssima Trindade.
Jesus, Deus feito Homem, constituiu o grupo dos Doze e dos
setenta e dois discípulos(as), como articuladores das multidões
que o seguiam.
O Projeto salvífico de Deus passa pela comunhão dos cristãos(ãs)
em uma só Igreja.
O céu é o lugar da comunhão plena e eterna.

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ESPIRITUALIDADE DO CCP
Uma Espiritualidade de comunhão, participação e missão. Antes de
qualquer atividade, antes de planejar iniciativas concretas, é preciso
que os conselheiros promovam e cultivem uma espiritualidade de
comunhão. Isto significa ter o coração voltado para o Mistério da
Santíssima Trindade,ou seja, ter o coração voltado para a comunhão-
participação que brota do amor indivisível de Deus Pai, Filho e Espírito
Santo.
A espiritualidade dos conselheiros deve se basear sempre na
comunhão das três Pessoas divinas. Implica a capacidade de sentir o
irmão de fé como “um que faz parte de mim”. É ainda a
capacidade de ver,acima de tudo, o que há de positivo no outro. Por
fim, espiritualidade de comunhão é saber “criar espaço” para o irmão,
levando “os fardos uns dos outros” e rejeitando as tentações egoístas
que sempre nos prejudicam e geram competição, suspeitas, ciúmes e
fofocas destrutivas.

O QUE DIZ A BÍBLIA SOBRE O CCP?


Há inúmeras passagens bíblicas que podem servir de fundamento
para a missão de uma Igreja comunhão e participação. Podemos citar
as seguintes:
Êxodo 18,13-27: Moisés organiza o povo em grupos para melhor
conduzir a convivência entre as pessoas e a sociedade.
Números 11,24-30: O Senhor retira um pouco do espírito de Moisés
e o reparte entre os setenta anciãos do povo.
Marcos 3,13-19: Jesus forma o grupo dos Doze apóstolos.
Marcos 6,39-40: Jesus pede que a multidão seja formada em grupos
de cem e de cinquenta, para a distribuição dos pães.
Atos 1,21-26: Pedro pede à Comunidade para escolher o substituto
de Judas, o traidor.

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Atos 15,6-29: os apóstolos e os anciãos de Jerusalém se reúnem em


Conselho para resolver sérios problemas da Igreja primitiva. Enfim,
toda a obra evangelizadora de Jesus Cristo foi feita na unidade com
seus discípulos. Nas comunidades primitivas, tudo era comum entre
os fiéis, também o serviço (At 2,42-47). Paulo deixa em cada
Comunidade um grupo de pessoas que continuava a obra
evangelizadora.

CCP: LUGAR DE COMUNHÃO, PARTICIPAÇÃO E MISSÃO


A Igreja existe para Evangelizar e são grandes os desafios para
cumprir esta missão no mundo de hoje. Constatamos que a Igreja é
lugar de comunhão, participação e missão. É povo organizado onde
cada um deve assumir sua missão e trabalhar em conjunto, na
unidade e na distribuição de serviços. Por isso, é preciso reunir forças
vivas da Comunidade, organizando Conselhos tanto a nível paroquial
como a nível comunitário. Deve-se ainda fortalecer a comunhão e a
unidade entre as pessoas da Comunidade para melhor responder aos
desafios da Evangelização.

POR QUE O CCP?

Desde o Concílio Vaticano II (1962-1965), a Igreja Católica assumiu


um rosto novo. Ela foi definida como “Povo de Deus”. Dessa maneira,
ser uma Igreja Sinodal, Igreja que caminha junto, enfatiza-se mais a
dimensão da Igreja- comunhão. É o novo jeito de ser Igreja-família,
Igreja-participação, Igreja- comunidade, Igreja-povo de Deus. Nela,
todos os fiéis são co-responsáveis pela vida cristã e pela missão
evangelizadora. Todos os batizados têm carismas ou dons, para
serem postos a serviço da Comunidade. O CCP é a expressão
organizacional da Igreja, que pretende ser mais participativa. Quanto
mais conselhos houver na Igreja, mais ela será participativa. Será uma
Igreja Sinodal; Igreja que caminha junto.

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O QUE É UM CCP?

O CCP é o instrumento que a Comunidade possui para melhor


viver, experimentar e espelhar nosso Deus Trindade, que é
comunhão. O CCP é a célula vital de coordenação, integração e
animação da Comunidade-Igreja.
O Conselho garante o espírito de comunhão e participação da
Comunidade missionária e o êxito de todos os eventos,
realizações e atividades, bem como a partilha das
responsabilidades pastorais em nossa Comunidade.
Os conselhos formados nas Comunidades são instrumentos do
Espírito Santo para ajudar a Igreja a ser Comunidade-fermento
no meio da humanidade e melhor cumprir sua missão
Evangelizadora.
Os Conselhos Pastorais, sob a luz do Espírito Santo, são um novo
jeito de governar a Igreja, um novo modo de a Igreja caminhar.
O conselho é o coração da Comunidade, o eixo de toda e
qualquer ação pastoral. É o lugar onde se experimenta o gosto
bom da partilha de ideias, reflexões e decisões.
É o elo entre as diversas forças vivas da Comunidade (pastorais,
movimentos e ministérios). Além do mais, o Conselho fortalece
a Comunidade, deixa-a mais consciente da sua missão.
No CCP aprendemos que a vida comunitária necessita da ação de
todos, pois todos nós formamos a Igreja de Jesus Cristo.

PARA QUE SERVE UM CCP?


Garantir o bom andamento da Comunidade, o crescimento na fé,
a melhor organização pastoral, mantendo viva a esperança e,
sobretudo, a convivência participativa e fraterna.
Convocar e coordenar as Assembleias Comunitárias. Encaminhar
e acompanhar as decisões da Assembleia, através da elaboração

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e execução do plano pastoral, tendo presente as orientações da


Diocese, da Paróquia e as necessidades da Comunidade.
Providenciar os recursos necessários para garantir o bom
andamento dos serviços e decidir sobre a aplicação dos recursos
da Comunidade a favor da Comunidade, e prestar contas
mensalmente.
Cuidar da formação permanente dos conselheiros, bem como
articular a formação das diversas atividades existentes na
Comunidade (liturgia, catequese, dízimo, cuidado com os
sofredores, entre outras).
Explicar e conscientizar os integrantes dos diversos serviços
pastorais e movimentos sobre a importância e função do
Conselho na Comunidade.
Organizar encontros de formação na Comunidade e encaminhar
as lideranças para cursos de formação promovidos pela paróquia
ou pela Diocese.
Ser um elo e integração de todos os serviços, bem como da
Comunidade-Igreja com as demais Comunidades, Paróquia,
Diocese e forças vivas.
Articular a participação da Comunidade-Igreja nas lutas pela
promoção humana e social.
Integrar a Comunidade-Igreja com as demais entidades atuantes
na Comunidade para somar forças nas lutas a serviço da vida.
Rezar, cultivando cada vez mais a espiritualidade dos
conselheiros, contemplando os acontecimentos (conquistas,
alegrias e dificuldades), como momentos especiais da ação de
Deus na Comunidade.
Acreditar e manter viva a fé de que o centro da Comunidade é
a pessoa e o projeto de Jesus Mestre e Pastor e que somos
instrumentos para realizar a vontade de Deus Pai.

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QUEM PODE FAZER PARTE DO CCP


Os integrantes do CCP são líderes a serviço da comunidade, e o
bom líder é aquele(a) que não nasce pronto, mas vai se formando
aos poucos. Para ser um líder é preciso ter habilidade e
características próprias bem diferentes do poder autoritário. Por
isso, ser conselheiro é ter autoridade, ou seja, habilidade para
mostrar às pessoas o que é melhor, o queé bom para que toda a
Comunidade possa caminhar com alegria, coragem e fé.
É importante que os membros do Conselho sejam pessoas de fé,
que acreditem e participem ativamente da vida da comunidade
eclesial. Tenham capacidade de relacionamento, acolhida e
diálogo fraterno e se esforcem para trabalhar em equipe. É
importante ter uma visão aberta a todas as necessidades da
própria Comunidade e da Paróquia como um todo, numa
dimensão missionária, além-fronteiras. Necessariamente devem
ser indicados pelos grupos ou pastorais aos quais representam. O
número vai depender de cada Comunidade e das pessoas que
atuam nos diversos serviços da Comunidade.
O conselheiro é a ponte que une, que faz a Comunidade superar
desafios, melhorar o diálogo e a comunicação. O bom conselheiro
ajuda a lidar com os conflitos e acata as decisões do CCP, mesmo
quando foi voto vencido. O conselheiro deve ter o desejo de
sempre aprender mais. Deve zelar pelos momentos de oração,
estudo e reflexão, pois são estes momentos que o ajudarão a
sustentar sua caminhada junto, à frente da Comunidade.
Outra característica do conselheiro é o cuidado com o
relacionamento com Deus. Sem esta intimidade com Deus, sem a
oração, a vida cristã perde o sabor eo desânimo toma conta de
todos. Neste sentido, o conselheiro precisa cultivar sempre mais a
sua espiritualidade, pois é o Senhor quem nos ajuda a fazer do
amor, do serviço, da união e da humildade as bases fundamentais
do Conselho de Pastoral.

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O conselheiro também tem seus direitos no Conselho de Pastoral.


Deve falare dar sua opinião; falar em nome próprio ou de algum
grupo ou pastoral que representa; deve ser ouvido e ser respeitado
em sua opinião.

Receita para um Bom Conselho Comunitário de Pastoral


- Um bocado de CONSELHEIROS CHEIOS DE FÉ;
- Dois tantos de PLANEJAMENTO;
- Uma mão de GENEROSIDADE;
- Um instante de REFLEXÃO;
- Uma capacidade de DISCERNIMENTO; -
- Muita RESPONSABILIDADE misturada com intensa PARTICIPAÇÃO.
Junte tudo com muita UNIÃO, até que se transforme em AÇÕES
CONJUNTAS.Deixe descansar até chegarem as soluções. Coloque
tudo no calor do CORAÇÃO e da ORAÇÃO, deixe algum tempo e
pronto. Este CONSELHO deve ser partilhado com muito AMOR.

CCP: VOZ ATIVA NA COMUNIDADE


O CCP tem como missão garantir a presença de todas as forças vivas
na animação da ação pastoral da Comunidade. É sobretudo uma
garantia da presença e da atuação do laicato, com base para superar
as práticas autoritárias e clericalistas ainda presentes entre nós. Além
disso, o CCP serve para garantir a continuidade e a renovação pastoral
da Comunidade.
Hoje é muito comum haver transferência de pároco e vigário
paroquial. Bem mais comum do que antigamente, quando ficavam
décadas numa só paróquia. O CCP garante que, com as mudanças, a
Comunidade não sofra quebra de continuidade de sua ação pastoral.

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A função principal é a de ser um lugar de participação, reflexão,


decisão, execução e avaliação pastoral. O CCP é um instrumento de
representação da Comunidade e de articulação pastoral; é espaço e
instrumento de comunhão, cidadania e corresponsabilidade na Igreja.

MISSÃO DO CCP
O CCP tem a missão de garantir a vida de comunhão na Comunidade.
Por isso, é responsável pela organização e articulação das pastorais,
espiritualidade e formação dos fiéis. Ao CCP cabe refletir, planejar,
decidir, animar, revisar toda a ação pastoral da Comunidade, conhecer
a realidade Comunidade e seus desafios, julgá-la com os olhos da
realidade e da Palavra de Deus, e estimular ações transformadoras
que a tornem sinal do Reino de Deus.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS DO CCP


Executar as decisões das assembleias;
Articular e animar toda a vida pastoral da Comunidade;
Investir na formação de lideranças da Comunidade;
Propor iniciativas pastorais;
Opinar e decidir sobre as finanças e o patrimônio (comprar,
vender, reformar) a partir da consulta do padre da paróquia;
Resolver questões do dia-a-dia;

Como em todos os níveis de Conselho da Igreja, também o CCP se


organiza segundo os princípios de unidade e diversidade.
Na Igreja: o papa é responsável pela unidade, enquanto os bispos
do mundo inteiro representam a diversidade.
Na Diocese: o bispo é responsável pela unidade, enquanto os
padres, diáconos e lideranças leigas representam a diversidade
em cada paróquia, pastorais, movimentos e vivências espirituais
e teológicas.

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Na Paróquia: o pároco é responsável pela unidade, enquanto as


lideranças leigas e os coordenadores representam as forças vivas
existentes na paróquia.

COMPETÊNCIA DO CCP

O CCP é um conselho consultivo que, em comunhão com o pároco e


de acordo com as decisões da Assembleia Paroquial, pode, a seu nível,
tomar decisões pastorais e financeiras. Os membros do CCP
representam as forças vivas da Comunidade. Por isso, cada
representante não fala apenas em nome próprio, mas em nome de
quem ele representa e tem a obrigação de repassar, para o grupo que
representa, as conclusões, decisões, reflexões de todas as reuniões.

QUANDO REUNIR O CCP


O CCP deve reunir-se uma vez por mês, ou, no mínimo,
bimestralmente, e toda vez que se fizer necessário. Todas as reuniões
sejam registradas no Livro de Atas. Em cada reunião quatro coisas são
essenciais:
a) Aprofundar-se na vida espiritual;
b) Acolher e valorizar cada pessoa;
c) Aprender algo novo;
d) Crescer na amizade e no relacionamento.

ATITUDES QUE O PARTICIPANTE DO CCP DEVE EVITAR:


Ficar calado, desinteressado e indiferente sobre as questões tratadas;
Fechar-se nas próprias ideias, sem abertura para outras opiniões:
Querer mandar no padre e na Comunidade;
Fazer sub-grupos, cochichos, falatórios durante a reunião;
Ser desleixado no horário para iniciar e terminar o encontro;

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Monopolizar assuntos e não dar vez para os outros falarem;


Fazer uso autoritário do serviço;
Ser um membro isolado da Comunidade;
Ser bajulador ou “puxa-saco” em relação ao pároco;
Provocar divisões, acusações, agressões e fofocas na
Comunidade

O QUE É NECESSÁRIO PARA O CCP REALIZAR BEM SUA MISSÃO?


Para que o CCP possa funcionar bem, deve-se escolher pessoas
representativas da Comunidade, que dêem testemunho de vida,
sejam abertas à pastoral e engajadas na Comunidade. Tenham visão
e queiram doar-se a serviço dos irmãos. Abrir-se às mudanças e
estudar temas de interesse comum, que ajudem a conhecer e
enfrentar os desafios. Preparar bem as reuniões. Fazer de cada
reunião uma oportunidade de evangelização. Avaliar e usar de
criatividade nas reuniões.

ORAÇÃO DO CONSELHEIRO
Ó Trindade Santa, Fonte de amor e de graça, chamaste-nos à vida, à
Comunidade dos batizados e a exercer o ministério de Conselheiros.
Confiaste-nos a tarefa de ser sinal de unidade em meio as diferenças,
na busca de comunhão conosco mesmo, com os irmãos e com toda a
criação. Pedimos tuas luzes neste serviço. Dá-nos sabedoria
necessária para ouvir, dialogar, articular e animar a Comunidade, na
busca de novas formas de ação evangelizadora. Dá-nos discernimento
para saber distinguir o essencial e o que convém a cada momento. Ó
Deus de ternura e bondade em Tuas Mãos colocamos os nossos
anseios e preocupações e a disposição de assumir com humildade,
confiança e cuidado este serviço de Conselheiro.

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ORIENTAÇÕES PRÁTICAS PARA ORGANIZAR REUNIÃO DE CCP

Apresentamos orientações práticas de como organizar reuniões. Como


o próprio nome já diz, o objetivo deste material é ajudar você no
processo de otimização das atividades. Sabemos que no âmbito pastoral
as reuniões são muito frequentes. Por isso, a adoção adequada desta
atividade é muito importante para a evangelização, já que ela é ponto
chave para a tomada de decisões. Este texto tem como objetivo fornecer
pistas para uma boa reunião do Conselho de Pastoral. Não é uma norma
ou uma diretriz. São propostas de trabalho, e devem se adaptadas à
realidade de cada grupo.

O que é uma reunião?


Reunião é um encontro de pessoas que visa tratar de um assunto ou
atingir um objetivo. Sabemos que no contexto pastoral elas são bastante
frequentes. Há quem diga que elas são desnecessárias e que pouco se
resolve. Costumamos brincar dizendo que “Jesus vai voltar e nós
estaremos em reunião”. Mas o que, de fato, sabemos sobre reunião é
que elas precisam ser menos frequentes, curtas e mais produtivas.
Vejamos o que algumas teorias abordam sobre as etapas do processo
evolutivo do grupo de trabalho ao longo das reuniões:

COMO REALIZAR UMA REUNIÃO


1 - ANTES DA REUNIÃO
É muito importante você saber que, para quem coordena uma reunião,
ela começa na sua preparação. Na verdade o sucesso dela depende
basicamente da forma que ela foi preparada. Sendo assim, é importante
dedicar-se na organização. Há quem diga que uma reunião de uma hora
exige três de preparação. Outro fator importante a ser destacado é que
os cinco primeiros minutos são fundamentais. É neste momento que os
participantes irão determinar sua participação. Caso contrário, eles
julgarão desnecessária e que estão perdendo tempo. Como dito acima,
a reunião começa na sua preparação, por isso é importante que você

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realize algumas tarefas antes. Veja a seguir:


Defina qual é o objetivo da reunião. Ela será para informar algo,
comunicar alguma decisão? Ou ela será porque precisa de alguma
opinião ou ajuda para resolver um problema?
Determine o resultado esperado com a reunião. Pense em uma frase, o
que espera com esta atividade? Por exemplo: “Quero que a partir desta
reunião a equipe saia determinada em desenvolver o planejamento da
Pastoral do Dízimo e o coloque em prática”.
Faça o seguinte questionamento: Esta reunião é a melhor forma de
resolver o que preciso? Ou eu posso resolver isso por telefone, e-mail,
etc.?
Defina quem deve participar da reunião e os convide, diretamente,
pelos meios disponíveis: pessoalmente, telefonemas, aplicativos digitais,
avisos nas Celebrações, calendários próprios etc. Se possível, enviar a
pauta antes, para que possam se preparar para o tema a ser refletido.
Definido o objetivo da reunião é preciso divulgar o planejamento dela.
É importante destacar as seguintes informações: Data e horário da
reunião; Local; Objetivos e assuntos a serem discutidos; Resultados
esperados; Preparação necessária por parte de cada um dos
participantes.
Preparar o ambiente: horas ou minutos antes da reunião, verificar o
local, se tem cadeiras suficiente para todos os participantes,
posicionando-as de forma mais comunicativa e que gere espírito de
participação. O ideal será a meia-lua ou o círculo. Bíblia, flores, toalhas,
cartazes, bem colocados, ajudam a tornar o ambiente mais propício ao
encontro.
Preparar a pauta da reunião destacando os assuntos que serão tratados
e o tempo destinado para cada assunto. Importante determinar o tempo
de intervenção de cada participante.
Providenciar um pequeno café/ lanche (pode ser sob a responsabilidade
dos dirigentes ou trazido pelos participantes. Se utilizada a segunda
maneira, fazer uma lista com o que será necessário e dividir entre os que

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vão colaborar). O cafezinho não é tanto para alimentar, mas é um ótimo


momento para as pessoas se conhecerem mais, trocarem ideias,
partilha- rem experiências.

2 - DURANTE A REUNIÃO
• Iniciar no horário programado. Terminar também!
• Repassar a pauta. Verificar se todos concordam, se há necessidade
de alguma alteração (desde que possível).
• Levantar o problema a ser discutido. Olhar a realidade, os fatos.
Ver aopinião e a vivência de todos. (VER)

• Refletir o problema, através de textos, vídeos ou outra maneira que


ajude a colocar “luz onde há trevas”. Pode ser textos bíblicos,
documentos da Igreja, artigos de jornal ou revista etc. Analisar esses
problemas com profundidade, procurando as causas, as raízes.
(JULGAR).

• Apontar as soluções concretas para o assunto. O QUE poderá ser feito,


ONDE, QUANDO, POR QUEM, COMO, COM QUE MEIOS. (AGIR)

Anotações: Anotar os pontos principais da reunião. Incumbir um secretário,


para os registros que podem ser feitos em forma de ata ou de relatório. Essa
ataou relatório deverá ser lida na próxima reunião, ou encaminhada antes
para os participantes.

Cantos: Ter uma pessoa responsável por “puxar” os cantos, para ajudar o
grupoa se animar, refletir e rezar, fazendo com que todos participem.

Mantenha a equipe focada: É essencial que o animador não deixe que os


participantes se dispersem em assuntos indesejáveis e que não estejam na
pauta. O animador deve coordenar cada momento da reunião trazendo,
sempre que necessário, todos de volta ao assunto em pauta.

Utilize a pauta: Faça da pauta a agenda da reunião, determine os


assuntos de cada tempo e a medida que eles vão sendo tratados risque
os tópicos e faça a transição para o próximo tema.

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Tenha o material certo: É muito importante que você tenha disponível


os materiais necessários para o bom andamento da reunião. Cada
participante deve ter uma cópia da pauta, além é claro de um bloco de
anotações. Uma dica interessante é que alguém escreva em um flip-
chart ou quadro os pontos em discussão, isso ajuda os participantes a
manterem o foco no que de fato é o assunto e contribui muito para os
debates.
Anote as decisões: É fundamental ter uma pessoa que faça o registro da
reunião, anotando as opções apresentadas e os consensos. Termine a
reunião com um resumo das conclusões.

3 - CELEBRAR SEMPRE
Em todos os momentos de nosso serviço pastoral, a oração deve estar
presente. Assim, nas reuniões também é importante que haja um
espaço para o conselho celebrar seu trabalho. Será proveitoso uma
oração preparada com antecedência,já tendo em vista o tema a ser
abordado na reunião, e que envolva todos os participantes. Pode ser
feita de várias formas e em vários momentos. Seguem algumas
sugestões:

Sugestão 1:
1- Canto de Acolhida
2- Memória do que se vai celebrar (motivos para a oração).
3- Recitação de um Salmo.
4- Canto de escuta da Palavra.
5- Proclamação da Palavra.
6- Partilha.
7- Oração ou preces da comunidade.
8- Canto final (pode ser um canto mariano ou do Padroeiro).

Sugestão 2:
1- Canto de Acolhida.
2- Prece já preparada, feita em coro, ou por todo o grupo.

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3- Canto de escuta.
4- Leitura de um texto da Palavra de Deus.
5- Silêncio.
6- Partilha.
7- Oração ao Espírito Santo (ou canto).

Sugestão 3:
1- Canto de Acolhida.
2- Leitura da Palavra e Meditação.
3- Preces espontâneas.
4- Canto acompanhado de algum gesto, como acender velas, lavar
as mãos,partir o pão, abraçar o companheiro, etc.

4 - TÉCNICAS PARA FACILITAR A PARTICIPAÇÃO


Algumas dinâmicas podem ajudar o grupo a se animar para o serviço
e a usarsua criatividade. Seguem algumas sugestões:
Grupinhos e plenário: dividem-se os participantes em
pequenos grupos.Alguém anota e, no final, apresenta o que o
grupo concluiu em plenário.
Dramatização: teatrinhos rápidos.
Cochicho: conversa com o companheiro do lado.
Palestra: feita em forma de diálogo com o grupo.
Painel: cinco ou seis pessoas terão um pequeno tempo para
exporem o que sabem ou o que pensam sobre determinado
assunto. Discute-se e todos juntos chegam a uma conclusão.

5 - AVALIAÇÃO
Depois de cada trabalho realizado, deve-se avaliar para ver o que
funcionou bem e o que funcionou mal. Levantam-se os pontos
positivos negativos. Discute- se o porque das falhas e traçam-se
critérios para melhorar.
A avaliação tem o objetivo de não se repetir mais alguns erros. Não

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é, de modo algum, momento para críticas pessoais, ou ataques


entre pessoas ou grupos. A avaliação, para dar frutos, deve ser feita
e recebida com caridade, parao maior crescimento de todos.

6 - O PAPEL DO COORDENADOR/ ANIMADOR(A) DO CONSELHO

Para o bom andamento do trabalho do grupo, é preciso um


Animador(a) ou Coordenador(a) ou até uma equipe de
coordenação para as reuniões. Sua missão é garantir que todos
sejam respeitados, que haja a participação de todos.
Ele incentiva, anima, encoraja, dirige a reunião, sintetiza, clareia.
Não é odono da razão, nem é quem dá a última palavra.
O(a) Coordenador(a) ou Animador(a) é como o “eixo” de uma
roda. Ele nãoaparece, mas é quem faz a roda girar.
Quando é feito por uma equipe, facilita a distribuição das tarefas
e envolvemais pessoas na caminhada.

7 - ATITUDES INADEQUADAS EM UMA REUNIÃO

O autor Charlie Hawkins escreveu o livro batizado de “O Segredo das


Reuniões Produtivas”, enumerando algumas das piores e menos
produtivas atitudes que um colaborador pode ter durante uma reunião
de trabalho e apontando de que maneiras os líderes podem lidar com tais
situações. Mesmo que este material retrate as reuniões pastorais vale a
pena lermos o que o escritor fala sobre o tema. Segue alguns pontos
importantes abordados pelo especialista:

Chegar atrasado: Não se deve esperar “atrasadinhos” para o início de


uma reunião previamente marcada. Convidar o funcionário desatento
para participar mais ativamente em uma próxima ocasião do tipo, pode
ser uma boa forma de fazer com que sua pontualidade melhore.

Repetição de tema: Colaboradores podem seguir abordando assuntos já


tratados e, para evitar isso, as anotações dos temas conversados devem

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ser constantes; possibilitando que seja provada a atenção disponibilizada


para o caso discutido anteriormente e o prosseguimento da reunião, com
foco em novos tópicos.

Competição exagerada: Competir por atenção é hábito de muitos


colaboradores em busca de destaque e isso pode constranger alguns
participantes menos ousados. Propor o brainstorming (tempestade de
ideias) entre todos, garantindo a validade e importância das ideias de
cada colaborador, individualmente, pode ser uma boa saída para não
prejudicar o andamento do encontro.

Palhaçadas: Brincadeiras e tirações de sarro devem ser evitadas para que


não se perca tempo e produtividade durante reuniões. Funcionários
“palhaços” devem ser alertados de que o momento não é o adequado
para tais ações – correndo o risco de ser convidado a se retirar, caso não
deixe de atrapalhar o processo proposto.

Falta de participação: Muitos acompanham reuniões sem se envolver no


que está sendo abordado, e isso pode privar a empresa de boas ideias e
soluções valiosas. Direcionar perguntas a quem se mantém ausente em
debates é uma boa pedida para influenciar uma participação e
colaboração maior por parte dos mais ausentes.

8 - APÓS A REUNIÃO
Lembre-se que acabar a reunião no horário combinado é ganhar o
respeito dos participantes. Outro ponto importante é enviar
rapidamente o feedback da reunião. Faça circular os resultados e as
principais conclusões o quanto antes. Se houver um próximo encontro,
aproveite para divulgar a data e as demais informações.

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PLANO DE AÇÃO: UMA FERRAMENTA PARA CRESCER NA EVANGELIZAÇÃO

Aprenda como elaborar um plano de ação para sua pastoral,


movimento ou comunidade.

Uma importante ferramenta no planejamento é o plano de ação, que


funciona como um mapa que irá ajudar a chegar no local desejado. O
plano de ação é “como uma referência às decisões, permitindo que
seja feito o acompanhamento do desenvolvimento da gestão
estratégica competitiva”. Logo, tem tudo a ver com organização e
desempenho.
O processo de formulação do plano de ação visa:
Conscientizar, envolver e treinar as pessoas ligadas ao problema
ou tarefa;
Estabelecer com clareza os novos padrões por meio de
documentação que se torne base de avaliação confiável;
Definir com clareza a autoridade e a responsabilidade dos
envolvidos no processo;
Identificar a adequação dos equipamentos, dos materiais, dos
ambientes de trabalho;
Monitorar resultados.
Agora que já compreendemos a importância do uso do plano de ação
vamos ver os passos necessários para a elaboração de um.

1. Estabeleça um projeto
Uma dica importante para iniciar o uso do plano de ação é buscar um
objetivo do plano pastoral paroquial que tenha relação com sua
pastoral ou movimento. Por exemplo: Se um dos objetivos do plano
pastoral é aumentar a arrecadação do dízimo, e você é o coordenador
da Pastoral do Dízimo, o recomendável é que os esforços da sua
equipe sejam para atingir este objetivo paroquial.

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2. Escolha uma ferramenta para escrever o plano de ação


Para elaborar o plano é recomendável utilizar alguma ferramenta.
Pode ser uma planilha no Excel, algum software de planejamento ou
até mesmo um caderno, mas lembre-se, você vai precisar registrar
tudo que deseja executar. Quanto mais prático e claro, mais chances
têm de sucesso. Por isso, vale anotar tudo, revisar, e ir garimpando
bem as ideias. Não dá para ter um bom plano de ação sem que se
tenha anotado, de modo conciso e organizado.

3. Coloque em prática
Um dos modelos mais utilizados de plano de ação é a ferramenta
5W2H (What?/O quê?; Why?/Por quê?; Where?/Onde?;
When?/Quando?; Who?/Quem?; How?/Como?; How
much?/Quanto?), ele é basicamente um checklist de atividades.
Porém, este modelo não é o mais adequado às realidades pastorais.
É necessário que a proposta tenha como principal característica
alinhar o plano pastoral às atividades das pastorais. Sabemos que um
dos grandes desafios é a integração pastoral, por isso, este modelo –
que apresentamos agora – proporciona que toda a estrutura da
paróquia converse entre si. Por exemplo: Se um dos objetivos
estratégicos da comunidade é a formação dos agentes paroquiais,
logo este objetivo também deve estar no plano de ação das pastorais
e movimentos.
Confira o modelo na página seguinte:

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Plano de Ação - Pastoral do Dízimo


Objetivos Objetivos de Indicadores Metas Iniciativas Responsável Prazo Custo Situação
estratégicos contribuição
- Definir data para Raimundo 20 de 0,0
uma reunião de maio Planejado
Implantar a apresentação sobre
Aumentar a Pastoral do - Número de o que é a Pastoral;
arrecadação Dízimo na pessoas - Elaborar a Em
do Dízimo e Comunidade engajadas na Ter 5 pessoas até o prestação de contas; execução
torná-lo a Pastoral final do ano; - Fazer convite para
principal fonte pessoas que tenham
de perfil para participar Finalizado
arrecadação da Pastoral.
da Atualizar o - Número de
Comunidade cadastro dos cadastros Ter 80% dos
dizimistas atualizados cadastros
atualizados;
Elaborar uma Número de Aumentar 30% a
campanha de novos quantidade de
divulgação do dizimistas dizimista;
Dízimo Aumentar em 30%
- Valor a arrecadação;
arrecadado
Ter 60% de
fidelidade.

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Entendendo a tabela

Objetivos estratégicos: Neste modelo, é preciso considerar o objetivo


estratégico do plano pastoral. Desta forma, é possível alinhar o que a
paróquia tem como objetivo macro e o que a pastoral tem como
objetivo na sua realidade mais específica, integrando ambos.
Objetivos de contribuição: Os objetivos de contribuição são os que
devem ser alcançados pela pastoral e cujo o resultado contribuiu para
o alcance do objetivo estratégico da paróquia.
Indicadores: Os indicadores são os instrumentos de gestão na
verificação dos resultados, a fim de mensurar se a meta definida foi
alcançada.
Metas: Para cada objetivo estratégico e de contribuição é preciso
definir uma ou mais metas. Lembrando sempre que devem ser
quantitativas, ou seja, numéricas.
As metas são as atividades que você ou sua equipe precisam realizar
para que o objetivo seja alcançado.
Responsável: Para cada iniciativa é preciso definir um responsável.
Prazo: Determine uma data para que cada iniciativa seja cumprida.
Aqui faço uma sugestão: caso a iniciativa proposta precise de muitos
dias, determine um período. Por exemplo: de 10 a 20 de março.
Custo: Toda atividade que realizamos pode gerar ou não um custo
financeiro para sua pastoral. Por isso, é aconselhável que você faço
os orçamentos necessários e coloque quanto irá gastar em cada uma.
Situação: Este último item serve como um instrumento de controle.
Na tabela, você deverá indicar se a atividade está “planejada”, “em
execução” ou “finalizada”. Assim, será possível acompanhar como
está a execução de cada tarefa. Uma ótima opção é o uso do
“Planilhas” do Google Drive, onde é possível fazer atualizações
simultâneas e compartilhar com várias pessoas.

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Avaliações periódicas
Sempre avalie o plano de ação, pelo menos uma vez por semana. Procure
realizar reuniões periódicas para identificar se as atividades estão sendo
realizadas. Se for necessário, crie relatórios específicos de avaliação para
os projetos em execução.

Conclusão
Vale lembrar que o planejamento é uma ferramenta flexível e que
pode sofrer alterações. Somente com o passar do tempo e com a
prática você irá melhorando o desempenho na construção deste tipo
de ferramenta.

Referências:
Hindle, Tim; Organiser une réunion, Mango Pratique; 1998.
Butler, Ava S.; TeamThink; McGraw-Hill, 1996.
Harvard Management Communication Letter-The Effective Meeting: A
Checklist for Success; www.hbsp.harvard.edu
https://arqmariana.com.br/site_2019/noticia/1631/organizacao-pastoral.html
https://arquidiocesepa.org.br/wp-content/uploads/2023/08/FORMACAO-DOS-
CCP-Livreto.pdf
https://paroquiavilafatima.com.br/movimentos-servicos-e-atividades/conselho-
de-pastoral-da-comunidade/
https://arquifln.org.br/conselhos/conselhos-das-comunidades
https://santaritaindaia.com.br/wp-content/uploads/2022/03/Novo-guia-
paroquial-2022-convertido-compactado.pdf
https://www.vaticannews.va/pt/igreja/news/2022-07/artigo-lideranca-12-licoes-
papa-francisco-padre-ricardo-fontana.html

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CALENDÁRIO COMUNITÁRIO 2024


JANEIRO 2024
DATA DIA HORA EVENTO/ ATIVIDADE LOCAL
1 Seg
2 Ter
3 Quar
4 Quin
5 Sex
6 Sáb 8h00 Formação Conselhos Comunitários Matriz
7 Dom 9h00 Celebração da Epifania do Senhor Capela
8 Seg
9 Ter
10 Quar
11 Quin
12 Sex
13 Sáb
14 Dom
15 Seg
16 Ter
17 Quar
18 Quin
19 Sex
20 Sáb
21 Dom
22 Seg
23 Ter
24 Quar
25 Quin
26 Sex
27 Sáb
28 Dom
29 Seg
30 Ter
31 Quar

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FEVEREIRO 2024
DATA DIA HORA EVENTO/ ATIVIDADE LOCAL
1 Quin
2 Sex
3 Sáb
4 Dom
5 Seg
6 Ter
7 Quar
8 Quin
9 Sex
10 Sáb
11 Dom
12 Seg
13 Ter
14 Quar
15 Quin
16 Sex
17 Sáb
18 Dom
19 Seg
20 Ter
21 Quar
22 Quin
23 Sex
24 Sáb
25 Dom
26 Seg
27 Ter
28 Quar
29 Quin

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MARÇO 2024
DATA DIA HORA EVENTO/ ATIVIDADE LOCAL
1 Sex
2 Sáb
3 Dom
4 Seg
5 Ter
6 Quar
7 Quin
8 Sex
9 Sáb
10 Dom
11 Seg
12 Ter
13 Quar
14 Quin
15 Sex
16 Sáb
17 Dom
18 Seg
19 Ter
20 Quar
21 Quin
22 Sex
23 Sáb
24 Dom
25 Seg
26 Ter
27 Quar
28 Quin
29 Sex
30 Sáb
31 Dom

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ABRIL 2024
DATA DIA HORA EVENTO/ ATIVIDADE LOCAL
1 Seg
2 Ter
3 Quar
4 Quin
5 Sex
6 Sáb
7 Dom
8 Seg
9 Ter
10 Quar
11 Quin
12 Sex
13 Sáb
14 Dom
15 Seg
16 Ter
17 Quar
18 Quin
19 Sex
20 Sáb
21 Dom
22 Seg
23 Ter
24 Quar
25 Quin
26 Sex
27 Sáb
28 Dom
29 Seg
30 Ter

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MAIO 2024
DATA DIA HORA EVENTO/ ATIVIDADE LOCAL
1 Seg
2 Ter
3 Quar
4 Quin
5 Sex
6 Sáb
7 Dom
8 Seg
9 Ter
10 Quar
11 Quin
12 Sex
13 Sáb
14 Dom
15 Seg
16 Ter
17 Quar
18 Quin
19 Sex
20 Sáb
21 Dom
22 Seg
23 Ter
24 Quar
25 Quin
26 Sex
27 Sáb
28 Dom
29 Seg
30 Ter
31 Quar

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JUNHO 2024
DATA DIA HORA EVENTO/ ATIVIDADE LOCAL
1 Sáb
2 Dom
3 Seg
4 Ter
5 Quar
6 Quin
7 Sex
8 Sáb
9 Dom
10 Seg
11 Ter
12 Quar
13 Quin
14 Sex
15 Sáb
16 Dom
17 Seg
18 Ter
19 Quar
20 Quin
21 Sex
22 Sáb
23 Dom
24 Seg
25 Ter
26 Quar
27 Quin
28 Sex
29 Sáb
30 Dom

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JULHO 2024
DATA DIA HORA EVENTO/ ATIVIDADE LOCAL
1 Seg
2 Ter
3 Quar
4 Quin
5 Sex
6 Sáb
7 Dom
8 Seg
9 Ter
10 Quar
11 Quin
12 Sex
13 Sáb
14 Dom
15 Seg
16 Ter
17 Quar
18 Quin
19 Sex
20 Sáb
21 Dom
22 Seg
23 Ter
24 Quar
25 Quin
26 Sex
27 Sáb
28 Dom
29 Seg
30 Ter
31 Quar

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AGOSTO 2024
DATA DIA HORA EVENTO/ ATIVIDADE LOCAL
1 Quin
2 Sex
3 Sáb
4 Dom
5 Seg
6 Ter
7 Quar
8 Quin
9 Sex
10 Sáb
11 Dom
12 Seg
13 Ter
14 Quar
15 Quin
16 Sex
17 Sáb
18 Dom
19 Seg
20 Ter
21 Quar
22 Quin
23 Sex
24 Sáb
25 Dom
26 Seg
27 Ter
28 Quar
29 Quin
30 Sex
31 Sáb

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SETEMBRO 2024
DATA DIA HORA EVENTO/ ATIVIDADE LOCAL
1 Dom
2 Seg
3 Ter
4 Quar
5 Quin
6 Sex
7 Sáb
8 Dom
9 Seg
10 Ter
11 Quar
12 Quin
13 Sex
14 Sáb
15 Dom
16 Seg
17 Ter
18 Quar
19 Quin
20 Sex
21 Sáb
22 Dom
23 Seg
24 Ter
25 Quar
26 Quin
27 Sex
28 Sáb
29 Dom
30 Seg

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OUTUBRO 2024
DATA DIA HORA EVENTO/ ATIVIDADE LOCAL
1 Ter
2 Quar
3 Quin
4 Sex
5 Sáb
6 Dom
7 Seg
8 Ter
9 Quar
10 Quin
11 Sex
12 Sáb
13 Dom
14 Seg
15 Ter
16 Quar
17 Quin
18 Sex
19 Sáb
20 Dom
21 Seg
22 Ter
23 Quar
24 Quin
25 Sex
26 Sáb
27 Dom
28 Seg
29 Ter
30 Quar
31 Quin

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NOVEMBRO 2024
DATA DIA HORA EVENTO/ ATIVIDADE LOCAL
1 Sex
2 Sáb
3 Dom
4 Seg
5 Ter
6 Quar
7 Quin
8 Sex
9 Sáb
10 Dom
11 Seg
12 Ter
13 Quar
14 Quin
15 Sex
16 Sáb
17 Dom
18 Seg
19 Ter
20 Quar
21 Quin
22 Sex
23 Sáb
24 Dom
25 Seg
26 Ter
27 Quar
28 Quin
29 Sex
30 Sáb

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DEZEMBRO 2024
DATA DIA HORA EVENTO/ ATIVIDADE LOCAL
1 Dom
2 Seg
3 Ter
4 Quar
5 Quin
6 Sex
7 Sáb
8 Dom
9 Seg
10 Ter
11 Quar
12 Quin
13 Sex
14 Sáb
15 Dom
16 Seg
17 Ter
18 Quar
19 Quin
20 Sex
21 Sáb
22 Dom
23 Seg
24 Ter
25 Quar
26 Quin
27 Sex
28 Sáb
29 Dom
30 Seg
31 Ter

38
Organização
Grupo de Formação Paroquial

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