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ICON Tecnologia e Serviços S/C Ltda

A Qualidade em Termografia

Termômetros Infravermelhos Portáteis


Ontem, Hoje e Amanhã

Aliando praticidade com preços acessíveis eles se disseminaram por


todos os ramos da indústria, o problema são os nomes.

A primeira idéia que se tem ao se falar em Termografia é a de um termovisor, com


imagens a cores, normalmente caro e sofisticado; no entanto essa não é bem a
realidade.

Uma observação mais próxima do mercado mostra que a espinha dorsal da medição de
temperaturas por infravermelho é atualmente realizada por um tipo de equipamento
muito mais disseminado e que atende por diversos nomes. A história desses versáteis
equipamentos se confunde com a própria evolução da medição de temperatura por
radiação.

O termo “pirômetro” (do grego Piro: fogo) foi originalmente atribuído a todos os
instrumentos destinados à medição de temperaturas acima da incandescência
(aproximadamente 550oC).

A idéia de um aparelho para medir temperaturas a partir da radiação emitida pelos


corpos incandescentes foi sugerida por Antoine Becquerel em 1864, e colocada em
prática por Henri-Louis Le Châtelier em 1892, com a construção do primeiro modelo do
que foi chamado “pirômetro óptico”.

A primeira patente de um pirômetro óptico foi concedida em 1901 e os primeiros


modelos comerciais foram introduzidos em 1931.

Os principais sensores considerados nos projetos dos pirômetros óticos foram as


termopilhas (a reunião de diversos termopares em conjunto) e uma alternativa muito
econômica, o olho humano.

imagem 01

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A Qualidade em Termografia

Em um tipo muito popular de pirômetro óptico (imagem 01), o operador realizava a


avaliação da temperatura pela comparação do brilho de um filamento incandescente
com o do objeto medido (imagem 02).

imagem 02

Já os equipamentos que se utilizavam de sensores do tipo termopilhas eram sensíveis a


uma extensa faixa de radiações e encontraram grande aceitação no controle de
processos. Em paralelo com as alternativas tecnológicas sugiram as alternativas de
nomenclatura, com a denominação de “termômetros ópticos” (do grego Thermo: calor).

Após a Segunda Guerra Mundial a evolução dos sensores infravermelhos quânticos e


das termopilhas possibilitaram a fabricação de aparelhos mais precisos operando nessa
faixa espectral. Esse fato criou uma nova classe de equipamentos: os “termômetros
infravermelhos” e (é inevitável), parte do mercado os chamou de “pirômetros
infravermelhos” e parte de “radiômetros infravermelhos”.

imagem 03

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Os avanços da eletrônica permitiram, a partir de 1970, a fabricação dos modelos


portáteis (imagem 03) e, (adivinhem!) surgiram os “termômetros infravermelhos
portáteis”, também chamados por alguns de “radiômetros infravermelhos portáteis” e
por outros de “pirômetros infravermelhos portáteis”.

Nas décadas de 80 e 90 tais sistemas se beneficiaram da constante miniaturização da


eletrônica e da introdução de tecnologias como os mostradores digitais (introduzidos
por volta de 1980), das miras laser simples (introduzidas por volta de 1984 – imagem
04), das miras laser demarcadoras de área sensoreada (introduzidas por volta de 1997 -
imagem 05) e das câmeras fotográficas digitais (introduzidas em 2002 – imagem 06).

imagem 04

imagem 05

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A Qualidade em Termografia

imagem 06

Existe hoje uma ampla gama de modelos portáteis, partindo de modelos de baixo custo
e passando pelos modelos mais sofisticados para aplicações específicas em inspeções e
nas indústrias de plásticos e vidro.

O numero de termômetros infravermelhos portáteis em utilização atualmente no Brasil


pode ser estimado na casa de milhares, o que é um grande progresso, considerando que
no início da década de 80 tais equipamentos podiam chegar a custar mais de US$
10.000 e os termovisores os superavam em número e aplicações.

E quanto ao futuro? Os próximos termômetros infravermelhos portáteis mais


sofisticados deverão incorporar definitivamente a utilização de câmeras digitais
fotográficas com telas de cristal líquido e ampliar sua capacidade de memória para
registro de ocorrências em rotas de inspeção (imagem 07).

imagem 07

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Tendo em vista a evolução desses equipamentos é de se esperar que a multiplicidade de


seus nomes (pirômetros infravermelhos, radiômetros e termômetros sem contato)
ainda persista por algum tempo em diversas referências, como sinônimos da
denominação tecnicamente mais correta e modernamente mais aceita de “termômetros
infravermelhos portáteis”.

O autor:

O Eng. Attílio Bruno Veratti é consultor e diretor da ICON Tecnologia, com experiência
em mais de 2000 inspeções termográficas. Desenvolveu os aplicativos Supervisor de
Inspeções Elétricas (SIE), Cálculo de trocas Térmicas (CTT) e Avaliação de Espessura de
Revestimentos (AER). Autor de diversos artigos técnicos e do CD “Termografia” e
criador do site www.termonautas.com.br para a divulgação da Termografia.

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