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Livro 2 Pibid Quimica 2011
Livro 2 Pibid Quimica 2011
1
Coordenador de área – Subprojeto Química, Universidade Federal do Pampa;
2
Colaborador do Subprojeto Química, Universidade Federal do Pampa;
3
Professora Supervisora – E.E.E.M. José Gomes Filho;
4
Professor Supervisor – E.E.E.M. Dr. Carlos Kluwe;
5
Professora Supervisora – E.E.E.M. Frei Plácido;
6
Acadêmico do Curso de Licenciatura em Química - Universidade Federal do Pampa;
modo a manter a atenção dos alunos no conceito em discussão. Porém
algumas concepções sobre o uso do laboratório no ensino, mostram uma
visão simplista da experimentação, assim, as atividades experimentais
não motivam e não proporcionam o desenvolvimento cognitivo ou da
emancipação crítica do aprendiz (BORGES, 1997; GIORDAN, 1999).
Deste modo, pode-se dizer que o uso do laboratório pouco tem sido útil
para o desenvolvimento de uma aprendizagem significativa ou para
conciliar o conhecimento químico com o mundo real para a formação do
indivíduo. Na perspectiva de contribuirmos para uma concepção mais
elaborada sobre o uso da experimentação, buscamos explorar a
experimentação problematizadora (HARTWIG, FERREIRA e
FRANCISCO, 2008). A metodologia problematizadora propõe a leitura,
a escrita, a fala e o debate (contextualizados com a realidade) como
indissolúveis da discussão conceitual dos experimentos. Com relação ao
segundo eixo temático do subprojeto química, relativo à educação
ambiental, sabe-se que ações dessa natureza são instrumentos poderosos
para alterar o quadro em cenários de atividades antrópicas degradadoras
sobre o ambiente (LAYRARGUES, 2002; DIAS, 2003). Atualmente a
degradação ambiental tem sido presença constante na agenda de muitas
instituições. De um modo geral a Humanidade não tem percebido seu
modo de relacionamento com os recursos naturais, com os bens de
consumo gerados e com os resíduos descartados, que geram a poluição e
degradação do seu ambiente e, por conseguinte de sua qualidade de
vida. O município de Bagé no Rio Grande do Sul não se constitui numa
exceção no trato das questões ambientais, em especial quando se refere
aos resíduos sólidos e aos seus recursos hídricos. A Educação
Ambiental deve considerar o Meio Ambiente em sua totalidade, deve
ser contínua, atingir todas as faixas etárias, ocorrer dentro e fora da
Escola e, examinar prioritariamente as questões ambientais locais, sob
um enfoque interdisciplinar (SATO, 2002; NARCIZO, 2009). Para
entendermos o ambiente de maneira integrada, faz-se necessário que a
Educação Ambiental torne-se parte do cotidiano na prática escolar,
possibilitando que outras dimensões da educação ambiental (social,
econômica, política, cultural, etc) possam ser compreendidas. Vários
trabalhos com o tema Educação Ambiental apontam que há a
necessidade de maiores subsídios teóricos e metodológicos para os
professores, em especial das Ciências, ensinar e promover encontros do
ser humano com o ambiente. Sabe-se que a grande maioria dos
educadores não está devidamente instrumentalizada e preparada para
inserir-se numa discussão com os alunos no que diz respeito às questões
ambientais. Para a prática pedagógica em educação ambiental, são
imprescindíveis os conhecimentos dos problemas que afetam,
sobretudo, a realidade local e, a formação de atitudes de reflexão-ação,
fundamental para garantir o sucesso da prática educacional (REIGOTA,
1998; TOZONI-REIS, 2005). É de conhecimento que ações de educação
ambiental são bem menos desenvolvidas e exploradas no contexto do
ensino médio, momento este, em que contribuir para a formação
reflexiva, crítica e emancipatória do adolescente se faz tão importante.
O presente subprojeto visa o desenvolvimento e a aplicação de
atividades experimentais contextualizadas com o meio ambiente e a
realidade local através da química ambiental, trabalhada de forma
interdisciplinar com contextos que dão vida e sentido ao estudo e
aplicação da química. Para o desenvolvimento do subprojeto, o grupo de
trabalho foi formado pelo coordenador da área, que atua com apoio de
professores colaboradores da Universidade e, por três (3) professores
supervisores da área de química das Escolas selecionadas. Tais
supervisores desempenharam na escola o importante papel de orientação
e supervisão de quinze (15) bolsistas de iniciação a docência, que foram
selecionados no curso de Licenciatura em Química. O projeto têm sido
desenvolvido em três (3) escolas, onde para cada uma foi formado um
pequeno grupo de cinco (5) bolsistas e o professor supervisor, todos os
três conjuntos sob orientação e supervisão do professor coordenador. O
projeto tem como objetivo proporcionar aos acadêmicos do curso
atividades de inclusão no contexto escolar sob orientação conjunta de
educadores do ensino superior e do ensino básico. Assim, as ações
desenvolvidas buscaram contemplar os seguintes eixos: (1) o da
experimentação no ensino de Química, com atividades contextualizadas
e metodologias problematizadoras de fácil acesso para as escolas e (2) o
da formação ambiental, que visa explorar o contexto ambiental da
comunidade escolar, trabalhando a formação inicial com relação às
dimensões da Educação Ambiental no contexto da Química do ensino
médio. Ao concluirmos nosso primeiro ano de atividades (2012-2013),
apresentamos nesse trabalho uma síntese das atividades que os grupos
produziram e que ainda estão envolvidos.
Referências Bibliográficas:
Referências Bibliográficas:
Referências Bibliográficas:
10,0
9,0 8,0 8,0 8,0
7,8
8,0 7,0
7,0 6,3 6,5
6,0
Avaliação
5,8
6,0 5,5 5,5
4,8 4,8 4,5 4,8
5,0 3,8
3,5
4,0 3,3 3,5 4,0
3,3
3,0 2,3 2,0 2,5
2,0
1,0
0,0
Pré-Teste
1
9
10
11
12
A
A
A
A
Pós-Teste
Alunos
Referências Bibliográficas:
7
Coordenadores, Supervisores e Acadêmicos.