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Resumo: Os objetivos desse trabalho são averiguar como os itens do contexto ambiental são
abordados nos livros didáticos de química, oferecidos pelo PNLD/2018, mais usados pelas
escolas de ensino médio de Divinópolis-MG. No Brasil, a Educação ambiental foi
implementada através da Lei 9.795, que instituiu seu ensino formal e informal no país, e pelos
Parâmetros curriculares nacionais, que tem por objetivo integrar a temática ambiental nas
disciplinas estudadas no ensino médio. A disciplina de química possibilita o trabalho de um
conteúdo que pode ser facilmente relacionado com a educação ambiental, tão importante tanto
para a construção científica quanto social. Cidadãos bem formados nos conceitos ambientais,
se tornam cidadãos críticos e responsáveis pelo meio ambiente. Os resultados mostraram que
abordagens ambientais enriquecidas foram usadas pelos autores, no entanto muitas ilustrações
foram usadas com função decorativa, aulas práticas da temática ambiental se mostraram
insuficientes e a contextualização de conteúdo analisado não foi satisfatória.
Palavras chaves: Meio ambiente, livro didático, ensino de química, ensino médio.
Abstract: The objectives of this work are the performance indicators as the elements of the
environmental context are approached in the chemical textbooks presented by the PNLD /
2018, most used by the high schools of Divinópolis-MG. In Brazil, environmental education
was implemented through Law 9.795, which instituted its formal and informal education in
the country, and the national curricular parameters, which aims to integrate the environmental
theme in the subjects studied in high school. The discipline of chemistry makes possible the
work of content that can be easily related to environmental education, as important for both
scientific and social construction. Well-educated citizens in environmental concepts become
critical and responsible for the environment. The results showed that enriched environmental
approaches were used by the authors, however many illustrations were used with decorative
function, practical classes were insufficient and contextualization of analyzed content was not
satisfactory.
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1 Graduanda em Química – Licenciatura pela Universidade do Estado de Minas Gerais
(UEMG). Av. Paraná, 3001 – Jardim Belvedere, Divinópolis – MG, 35501-170.
flavia.biomedicina@gmail.com.
2 Doutor em Ciências – Docente no curso de Química da Universidade do Estado de Minas
Gerais – Divinópolis, MG.
Introdução
Desde sua origem, o ser humano encontrou uma forma de interferir e modificar o
ambiente a sua volta no intuito de satisfazer suas necessidades, mesmo que essa alteração se
mostrasse prejudicial a longo prazo. O tipo de associação que o homem mantêm com o
ambiente tem sido a principal responsável pelos impactos ambientais que o mundo tem
enfrentando hoje, pois ao longo do desenvolvimento da espécie humana, uma relação de
exploração foi estabelecia com a natureza (DIAS et al., 2016).
O surgimento do processo de urbanização e a revolução industrial foram marcos na
modificação do ambiente pela ação antrópica, principalmente pelo fato do uso de recursos
naturais ter aumentado exponencialmente. A evolução ao longo das últimas décadas foi
responsável pelo crescimento da população mundial e pela melhoria na qualidade de vida, no
entanto esse desenvolvimento tem custado muito caro ao ambiente, provocando a
vulnerabilidade dos ecossistemas (SOUSA et al., 2008).
Problemas sociais e econômicos têm aumentado devido a crise ambiental que se
instala no mundo hoje. O modo de vida, chamado por muitos de ‘ideal’, difundido
amplamente por nações desenvolvidas, têm se mostrado escravo do consumismo e
ecologicamente insustentável. Isso demonstra a necessidade de planos e ações, por parte não
só do Poder público, mas da sociedade em geral, para diminuir ou eliminar esse desequilíbrio
ecossistêmico (LOPES, 2013).
Na década de 1950 desastres ambientais, como o smoog fotoquímico, um tipo de
poluição atmosférica onde uma nuvem escura constituída de fumaça, neblina, ar, gases
poluentes e material particulado, resultante da queima descontrolada de combustíveis fósseis,
que atingiu a cidade de Londres e causou a morte de, estima-se, 12.000 pessoas, chamou a
atenção dos governos internacionais, que promoveram uma série de conferências ao redor do
mundo na tentativa de debater e encontrar soluções para diminuição dos impactos ambientais
(LOPES, 2013).
No Brasil só recentemente, apesar de não ser um assunto novo, os problemas
ambientais passaram a ser discutidos pelo poder público. A tentativa do Governo Federal é
utilizar de ações, para conscientizar a população, principalmente no ambiente educacional,
através de agendas e documentos institucionais, como a Lei nº 9.795 de 27 de abril de 1999,
que institui a Politica nacional de educação ambiental. Essa lei define a educação ambiental
como:
Material e métodos
Resultados e discussão
Políticas 1 - - 1 1 - 1
Públicas
Ambientais
Poluição 10 3 6 1 4 - 2
Atmosférica
Poluição hídrica 5 1 4 - 2 - 2
Poluição 2 1 1 - 2 - -
Térmica
Produtos menos 4 - 1 3 4 - 2
poluentes
Qualidade da 3 1 1 1 1 1 2
água
Química verde 2 - 1 1 2 - -
Reciclagem 6 2 1 3 4 2 2
Solo 3 2 1 - 2 - -
Tratamento de 8 1 5 2 6 1 1
água
Total 110 28 53 29 56 8 21
Fonte: Elaborada pelo autor.
Tabela 2: Análise da Coleção B.
Abordagem Coleção A
25% 26%
Simples
Enriquecida
Ampliada
48%
Abordagem Coleção B
11%
Simples
Enriquecida
48% Ampliada
41%
A coleção A mostrou grande preocupação com temas como aquecimento global, efeito
estufa e poluição atmosférica, sendo eles os mais abordados na coleção, e apesar de
aparentemente ter dado pouca atenção as políticas públicas ambientais, possui um capítulo
que aborda o tema de forma ampliada. As políticas públicas ambientais, quando tratadas
corretamente no espaço escolar, contribuem para conscientização dos desafios
socioambientais que o mundo vem enfrentando. É importante que o professor, munido de
bons recursos, incentive os estudantes a pensar nos princípios que norteiam as políticas
ambientais e a ter uma visão crítica do tema (MELO; TRAJBER, 2007).
A coleção B tratou amplamente de temas como qualidade da água, lixo e reciclagem,
mas ignorou assuntos que tratam de materiais biodegradáveis e deu pouca atenção a temas
importantes como chuva ácida e assuntos relacionados ao solo. Apesar de ter no seu número
total uma quantidade menor de abordagens, tratou os assuntos trabalhados de forma mais
profunda, priorizando a abordagem ampliada.
Os temas ambientais foram tratados na coleção A em tópicos e quadros específicos,
mas de uma maneira bem uniforme, estando presente na maioria dos capítulos, já a coleção B
mostrou os temas com um espaçamento maior, de forma pontual, mas com capítulos inteiros
dedicados a temas ambientais, como o tratamento água, reciclagem e mudanças climalíticas. A
coleção A apresentou apenas 1 capítulo dedicado exclusivamente a questões ambientais, no
último capítulo do livro 3, intitulado de “O ser humano e o meio ambiente”, já coleção B
apresentou 5 capítulos que tratavam unicamente do conteúdo, com temas importantes como
tratamento e escassez de água, lixo urbano, efeito estufa e reciclagem.
As explicações ilustrativas foram maiores na coleção B, aparecendo 63 vezes, quando
comparadas às da coleção A, que apresentou 56. Foi possível perceber que apesar de estarem
de acordo com o tema estudado e possuírem boa identificação, uma boa parte das imagens,
nas duas coleções, tinham apenas a função estética ou explicativa e que nem sempre os textos
possuíam interação com a ilustração.
O uso de imagens como recurso didático acontece desde o século XVII, quando
imagens eram utilizadas para fazer referência a palavras e situações no estudo de latim e
outros idiomas. Nos últimos 30 anos autores têm verificado a necessidade de mudar o objetivo
da imagem no livro, não mais usando-a apenas como decorativa, mas com um caráter mais
técnico e científico. Em disciplinas da área de humanas as ilustrações ainda possuem caráter
decorativo e informativo, enquanto em disciplinas da área de exatas elas devem ser mais
técnicas (ARAÚJO, 2011).
Segundo Junior et al (2016) as ilustrações relacionadas a temas ambientais, auxiliam
na recepção do tema pelo leitor e favorece a sensibilização aos problemas gerados pela ação
do homem. Alguns temas, constituídos de apenas da linguagem verbal, podem dificultar o
entendimento de conceitos químicos, sendo extremamente importante o uso de imagens, para
representar assuntos que muitas vezes se apresentam de forma abstrata. Xavier, De Sá Freire e
Moraes (2006) acreditam que explicações ilustrativas, quando apresentadas em sintonia com o
texto base, são uma excelente ferramenta, que auxiliam na compreensão do estudante. É
importante frisar que as ilustrações sozinhas não integram uma boa metodologia de ensino,
pois não conseguem, na maioria das vezes esclarecer o suficiente.
Para Franca, Margonari e Torres Schall (2011) apesar da análise criteriosa que passa o
livro didático ao ser disponibilizado no Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) e da
melhora que vem ocorrendo nesse tipo de material nos últimos anos, as explicações
ilustrativas presentes nos livros ainda são, em grande parte, inadequadas e insuficientes e
estão longe de representar a realidade dos estudantes.
No que diz respeito as atividades práticas relacionadas aos temas ambientais, elas
foram exploradas na coleção B por 26 vezes, e na coleção A por 8 vezes. Atividades práticas
têm o poder de resgatar o interesse dos estudantes por determinado conteúdo, pois despertam
interesse e promovem uma maior participação e socialização. Através delas atitudes
importantes podem ser desenvolvidas, como a responsabilidade, problematização,
argumentação, reflexão, formação de um pensamento crítico, além de incentivar o trabalho
em equipe e ser uma atividade agradável, o que facilita o ensino e aprendizagem
(GOLDBACH et al., 2009).
As atividades práticas encontradas na coleção A foram muito baixas em relação a
coleção B, o que não é satisfatório para a disciplina de química, que necessita de ferramentas
visuais e concretas para o melhor entendimento da matéria. Resultados semelhantes foram
encontrados por Goldbach et al (2009) em sua pesquisa, onde concluíram que as atividades
propostas em alguns livros didáticos analisados por eles, foi considerada baixa. Eles ressaltam
que todos os livros analisados, assim como nesse trabalho, foram recomendados por
especialistas, o que torna o resultado ainda mais preocupante.
Existem vários tipos de estratégias que podem ser executadas como atividades práticas
dentro da sala de aula para o ensino da educação ambiental, como por exemplo: debates de
sobre acidentes ambientais, projetos que levarão a pesquisas e análises criticas de um
determinado problema, jogos de simulação, exploração de ambientes, análise de amostras que
podem indicar níveis de poluição, dentre outros. Medeiros (2009) realizou uma pesquisa com
estudantes e professores de uma escola particular e verificou que temas como lixo e
reciclagem eram muito trabalhados, no entanto ela percebeu que questões sociais,
relacionadas a produção excessiva de rejeitos, como o consumismo e o descarte incorreto
eram negligenciados, tornando essas atividades práticas ineficazes.
Os assuntos apareceram de forma mais contextualizada na coleção B, das 88
abordagens, 43 se encontravam contextualizadas. Na coleção A, apenas 21 abordagens, de um
total de 110, eram contextualizadas. A necessidade de se trabalhar conteúdos químicos de
forma contextualizada é preconizada pelo Ministério da Educação através dos Parâmetros
Curriculares Nacionais (PCN), isto é, considerar os aspectos sociais e culturais onde os
discentes estão inseridos e relacionar com situações-problema, discutindo e trazendo soluções
com conteúdo químico para os impasses comuns no dia a dia do estudante (AMARAL; DA
SILVA XAVIER; MACIEL, 2016).
Nos livros didáticos, é muito comum que os autores apenas citem situações do
cotidiano, demonstrando como o conhecimento químico pode ser aplicado. Isso mostra como
a contextualização tem sido entendida de forma diferente aquela sugerida pelo PCN, pois a
mera ilustração de acontecimentos do dia a dia no conteúdo da disciplina de química não pode
ser classificado como ensino contextualizado (LOBATO et al 2009).
A contextualização não tem finalidade de exemplificar fatos cotidianos no ensino de
química, mas criar um ambiente propício ao desenvolvimento de valores que tratem os
aspectos sociais, culturais e econômicos de certo conteúdo. Para Wartha e Faljoni-Alario
(2005) a contextualização é uma busca por significados, que ao exporem o cotidiano,
estabeleçam um entendimento do problema em seus vários aspectos.
Wartha (2002) e Da Silva Xavier e Maciel (2016) observaram em seus trabalhos que
vários livros didáticos apenas descreviam cientificamente situações do cotidiano e os
consideravam, erroneamente, como contextualização, se tornando apenas uma transmissão de
conhecimento, e não a construção de um aprendizado significativo, que permite o estudante a
entender o mundo ao seu redor, como se é esperado.
Em sua pesquisa Caixeta de Castro Lima e Souza Silva (2010), analisaram os
parâmetros que os professores de química observavam ao escolherem o livro didático e dentre
eles os mais citados foram a contextualização, experimentação e tipo de abordagem. Em um
momento da pesquisa os professores entrevistados classificaram como um bom livro aquele
que apresenta atividades práticas que despertem interesse dos estudantes, tem boa correlação
entre prática e teoria, e apesar de pontos relacionados ao conteúdo terem sido pouco citados,
alguns professores mencionaram que o livro tratar questões ambientais, é algo que pesa na
decisão de escolhê-lo.
O livro didático deve proporcionar o estudante construir o conhecimento através da
observação da sua própria realidade, para que o aprendizado seja mais significativo e que o
conhecimento real seja ampliado de forma que os conceitos químicos possam ser aplicados no
dia a dia conscientemente. Para que isso aconteça, o livro didático trabalhado em sala de aula
deve ser bem escolhido, levando em conta a realidade local do estudante, no entanto observa-
se que quando se trata da escolha do livro didático, não existe um consenso, mesmo porque
existem realidades diferentes que devem ser analisadas (SANTOS, 2006).
Considerações Finais
É perceptível que muitas das vezes os livros se limitam a apenas dar informações
relacionadas ao meio ambiente e chamar essa abordagem de educação ambiental. No entanto,
a educação ambiental vai muito além disso, engloba uma percepção do meio ambiente por
uma ótica social, um posicionamento frente a questões atuais, que podem ser instigadas e
trabalhadas com o apoio do livro didático, levando o estudante a ter a capacidade de resolver
ou amenizar problemas ambientais com ações coletivas ou individuais.
O livro didático é um recurso que reúne uma gama de conhecimentos científicos e
através de saberes pedagógicos, os torna compreensíveis aos discentes. Pode ser classificado
como um dos únicos recursos disponíveis no qual a maioria dos estudantes tem acesso, por
isso ele deve ser tratado como um material de grande importância, auxiliar no processo de
ensino-aprendizagem, e criteriosamente escolhido, de forma que o contexto que o estudante se
encontra seja considerado.
Nos livros analisados foi possível observar que as duas coleções trouxerem muitas
informações enriquecidas e ampliadas, não se limitando a apenas citar assuntos referentes a
temática ambiental. Reportagens de circulação nacional, tratando de acidentes ambientais,
foram mostradas, exemplificando os problemas causados pela ação do homem na natureza.
As explicações ilustrativas estavam presentes nas duas coleções, mas constatou-se que
grande parte delas tinha apenas função decorativa. Quanto as aulas práticas, a coleção A
mostrou um número muito baixo em relação a coleção B caracterizando a coleção A com um
ensino mais voltado para o tradicional, no que diz respeito a educação ambiental, enquanto a
coleção B mostra um caráter mais construtivista, valorizando a experimentação na área
ambiental.
A contextualização mostrou-se muito baixa na coleção A e não foi muito satisfatória
na coleção B. Visto que são obras liberadas pelo Governo Federal, existem pontos
preocupantes no que diz respeito a relação de distribuição de conteúdo e contextualização,
sendo esta ainda insuficiente nos livros analisados.
Diante disso é um desafio não só para o PNLD, mas principalmente para os
professores, a escolha do melhor livro didático, não só para o ensino da educação ambiental,
mas para construção de um conhecimento que formará discentes críticos, com a condição de
aplicar aquilo que aprenderam no seu dia a dia. É importante considerar as particularidades do
educando, o contexto que ele está inserido, a abordagem didática, a realidade da escola e
aquilo que ela oferece. No entanto, o esforço será em vão se a formação inicial e continuada
do professor não tiver um incentivo governamental, para assim o docente ter condições de
trabalhar boas propostas dentro de sala de aula.
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