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TRANSISTORES BIPOLARES DE JUNÇÃO

Constituição e tipos

O transistor bipolar de junção é um dispositivo semicondutor de três terminais, formado


por três camadas:

- duas camadas de material tipo "n" e uma de tipo "p“, denominado de transístor
“npn’’;

- ou duas de material tipo "p" e uma de tipo "n“, denominado de transístor “pnp’’;

A primeira camada, a mais dopada, chama-se emissor;


A camada central denomina-se de base e é a menos dopada;
A terceira camada denomina-se coletor e apresenta uma dopagem média.

Circuito equivalente com díodos

Um transístor não polarizado pode ser visto como dois díodos um de costa para o outro,
como mostrado na figura seguinte. Cada díodo tem uma barreira de potencial de
aproximadamente 0,7 V.

Estes circuitos equivalentes são usados para fazer o teste de transístores com multímetro
digital.

 Simbologia

As figuras representam símbolos dos transístores npn e pnp.

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Polarização

Para que um transistor funcione é necessário polarizar corretamente as suas junções, da


seguinte forma:

- Junção base-emissor: deve ser polarizada diretamente


- Junção base-coletor: deve ser polarizada inversamente

Se for maior que a barreira de potencial base-emissor, os eletrões do emissor


entrarão na região da base.

Teoricamente esses eletrões livres podem circular em qualquer um dos dois sentidos.

Como a base é muito fina e fracamente dopada a maioria dos eletrões seguirão para o
coletor.

A corrente que sai pelo terminal da base é chamada corrente de recombinação. Ela é
pequena porque a base é fracamente dopada contendo somente umas poucas lacunas.

Esses eletrões livres que chegam no coletor são atraídos pela fonte de tensão .

Na maioria dos transístores, mais de 95% dos eletrões injetados pelo emissor fluem para
o coletor.

Modos de operação do TBJ

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Tensões e correntes no TBJ

Na figura seguinte representa-se as correntes e tensões nos transístores NPN e PNP para
a devida polarização.

Da aplicação da lei dos nós de Kirchhoff ao transístor obtém-se a importante relação:

Parâmetros e

O alfa em corrente contínua (simbolizado por ) define-se pela razão entre a corrente
continua do coletor e a corrente continua do emissor.

Como a corrente do coletor é quase igual a corrente de emissor, o valor de alfa em


corrente contínua é ligeiramente menor que 1.

O beta em corrente contínua (simbolizado por ) define-se pela razão entre a corrente
continua do coletor e a corrente continua da base.

é denominado de ganho de corrente, porque uma pequena corrente da base origina


uma corrente de coletor muito maior.

Nas folhas de dados de transístores muitas vezes o ganho de corrente é especificado por
.

Nos transístores de baixa potência (abaixo de 1 W) o ganho em corrente é tipicamente


entre 100 e 300, podendo contudo variar para valores de 100 a 800.

Os transístores de potência (acima de 1 W) geralmente possuem ganhos de corrente de


20 a 100.

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O ganho depende do transístor e da temperatura.

Por exemplo, quando substituímos um transístor por outro do mesmo tipo, o ganho de
corrente geralmente muda. Do mesmo modo, se a temperatura aumenta, o ganho de
corrente aumenta.

Exemplos:

1. Um transístor tem uma corrente do coletor de 10 mA e uma corrente da base de


40 μA. Qual e o ganho de corrente do transístor?

2. Um transístor tem um ganho de corrente de 175. Se a corrente da base for de 0,1


mA, qual será a corrente do coletor?

Relação entre e

Sabemos que

Dividindo ambos os membros da eq. por tem-se que

Por exemplo para

Exemplo:
Um transístor bipolar apresenta uma corrente de base de 7,5 µA e uma corrente de
colector de 940 µA. Determine os valores de e .

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Configurações básicas

Os transístores podem ser ligados em três configurações básicas:

- Emissor comum (EC)


- Base comum (BC)
- Coletor comum (CC)

Essas designações referem-se aos terminais do transístor comum à entrada e à saída do


sinal.

A montagem mais utilizada é a configuração em emissor comum.

Exercício:

O transístor da figura tem . Calcule os valores de IB, IC, IE e VCE Considere


VBE = 0,7V.

Curvas características na configuração emissor comum

A figura seguinte mostra um transístor NPN polarizado para o levantamento das curvas
características.

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Aplicando a lei de Ohm na resistência da base obtém-se:

Para levantar a curva característica de entrada (curva da base), devemos variar e


medir , mantendo constante.

Essa característica é vista na figura seguinte:

A curva descrita por em função de é idêntica à


característica de um díodo, uma vez que a junção BE
comporta-se dessa forma.

Para levantar a curva característica de saída (curvas do coletor), devemos fixar valores
de , variar e medir .

Quando traçamos varias curvas para diferentes correntes de base, obtemos um conjunto
(ou uma família) de curvas do coletor como mostrado na figura seguinte.

A potência de coletor (potência dissipada), reflete na temperatura da junção e por


conseguinte do transístor. É calculada através da seguinte expressão:

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Regiões de operação

As curvas características definem a região de operação de um transistor, tais como:

- região de saturação;
- região de corte;
- região ativa ou linear
- região de ruptura.

Quando necessitamos de um transistor como interruptor eletrónico, normalmente as


regiões de corte e saturação são selecionadas.

No caso de transistor operando como amplificador, via de regra, escolhe-se a região


ativa.

O transístor em momento algum deve funcionar na região de rutura sob pena da sua
destruição.

Região de corte: um transístor está em corte quando, tomando como referencia o EC, o
valor das grandezas é o seguinte:

IC = 0; IB = 0; VCE = VCC; VBE ˂ 0,7 V

O comportamento do transístor nesta região é equivalente a um interruptor aberto. Esta


situação é também conhecida por estado de bloqueio.

Região ativa: um transístor opera na região ativa quando, tomando como referencia o
EC, o valor das grandezas é o seguinte:

IC = βIB; VBE = 0,7 V

Esta é a região onde o transístor opera efetivamente como amplificador, em que


pequenos aumentos de IB correspondem a grandes aumentos de IC.

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Região de saturação: um transístor opera na região de saturação quando, tomando


como referencia o EC, o valor das grandezas é o seguinte:

VCEsat = 0,2 V; IC < βIB ; VBE = 0,7 V

O comportamento do transístor nesta região é equivalente a um interruptor fechado.


Pequenos aumentos da VCE provocam grandes aumentos de IC

Reta de carga e ponto quiescente

Todo circuito com transístor tem uma reta de carga. Dado um circuito qualquer,
determina-se a corrente de saturação e a tensão de corte. Esses valores são traçados nos
eixos vertical e horizontal. Depois, desenhe uma reta passando por esses dois pontos
para obter a reta de carga.

Entende-se como ponto de operação, um determinado ponto em que o transistor opera


na ausência de sinal, podendo esse ponto ser escolhido ao longo da recta de carga, se
quisermos que ele opere na região linear, região de corte ou região de saturação.

O ponto de operação é denominado ponto Q porque ele é sempre chamado de ponto


quiescente (quiescente significa quieto, estável ou em repouso).

Exercícios de aplicação:

1. Considere a malha de saída do circuito e as curvas características do transístor


representados na figura abaixo. Determine o ponto quiescente pelo traçado da reta de
carga, sabendo-se que

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Resolução:

Para determinar a recta de carga, necessitamos de dois pontos.

Através da equação VCC = VRC + VCE + VRE , obtemos:

VCC = RC IC + RE IE + VCE Fazendo

VCC = (RC + RE) IC + VCE

1º ponto: para IC = 0, temos VCC = 0 + VCE

Para o exemplo apresentado temos: VCE = VCC = 25V

2º ponto: para VCE = 0, temos VCC = (RC + RE)IC + 0

Para o exemplo apresentado temos:

2. Considere o circuito representado na figura. Determine:

a) A sua reta de carga

b) O ponto quiescente do transístor e represente-o na reta


de carga.

c) A potência dissipada no transístor.

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3. Dado o seguinte circuito, em que e é uma resistência variável.


Determine:

a) A reta de Carga
b) O ponto quiescente para = 5 kΩ, 22 kΩ e 500 kΩ. Represente esses pontos na reta
de carga.

4. Considere o circuito e as curvas características de saída do transístor representados na


figura abaixo: Dados: e
Determine:

a) e pelo traçado da reta de carga;


b) no ponto quiescente;
c)

5. Considere o circuito representado na figura.


Determine:

a) A sua reta de carga

b) O ponto quiescente do transístor e represente-o na


reta de carga

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Circuitos de polarização

Define-se polarização de um transístor como a fixação das correntes de base, de coletor


e da tensão . Em outras palavras, é a fixação do circuito num ponto de operação em
corrente contínua.

A seguir apresenta-se alguns circuitos de polarização muito utilizados e as suas


principais características:

 Polarização fixa da base

Nos circuitos analisados até então temos utilizado um tipo de polarização denominada
de polarização fixa de base.

Este tipo de polarização define uma corrente de base constante, conseguida


unicamente por uma resistência.

As fórmulas para o cálculo do ponto Q são dadas a seguir

; ;

Com o aumento de temperatura, aumenta. Como a corrente de base é fixa, faz


aumentar que, por sua vez, faz aumentar a potência dissipada o que leva a um
aumento maior da temperatura.

↑⇒ ↑⇒ ↑⇒ ↑

Este circuito apresenta uma grande instabilidade no seu ponto de operação, devido à
temperatura, portanto não é utilizado em amplificadores.

Este circuito é muito utilizado quando se deseja que o transístor funcione como chave
eletrónica, com dois pontos bem definidos de operação: corte e saturação.

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 Polarização por corrente de emissor constante

Foi acrescentado RE para estabilizar o circuito em relação à variação de temperatura.

A resistência RE tem como função estabilizar o ponto quiescente do transístor em


relação às variações de temperatura.

 Polarização por divisor de tensão na base

A polarização por divisor de tensão na base ou polarização universal é um dos circuitos


de polarização mais usados em circuitos amplificadores.

O nome divisor de tensão é proveniente do divisor de tensão formado por e ,


onde polariza diretamente a junção base-emissor.

A grande vantagem desse tipo de polarização é a estabilidade do seu ponto quiescente


(praticamente independente de ).

Podemos simplificar o circuito aplicando o teorema de Thévenin:

Abrindo o terminal da base obtemos:

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Ainda com o terminal da base aberto e em curto, obtemos:

//

Isto permite-nos obter o circuito equivalente de Thévenin

Exemplo 1: Determine a tensão e a corrente de polarização DC para o circuito


representado na figura abaixo.

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Exemplo 2: Considere o circuito representado na figura seguinte e determine:

a) A reta de carga;
b) O ponto quiescente ( e ) e representa-o na reta de carga.

Projeto de circuitos de polarização

A seguir apresenta-se regras para projetar um circuito de polarização por divisor de


tensão na base:

- Para que o transístor funcione bem como amplificador, o ponto Q, deve estar o mais
afastado possível da saturação e do corte, o que evitará distorções no sinal amplificado.

Para isso, deve estar no meio da reta de carga. Portanto os valores das resistências
devem ser dimensionados de modo a que

- A tensão na resistência do emissor deve ser aproximadamente um décimo da tensão de


alimentação:

- Para evitar que a corrente da base influencie a queda de tensão em , a corrente que
nela circula deve ser muito maior que a corrente na base.

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Exemplo: Considere o circuito de polarização representado na figura. Projete as


resistências de polarização conforme os dados abaixo:

Dados do Transístor: ;

Dados do projeto: ; ; ; ;

Calcule:

a) , , e

b) e

c) e

d) e

e) e

Polarização por divisor de tensão (análise aproximada)

Se o circuito de polarização por divisor de tensão for bem projetado, utilizando a análise
aproximada, obtemos valores muito próximos da análise exata (simplificação do
circuito usando o teorema de Thévenin).

Usamos a análise aproximada quando

Exemplo: Determine e de polarização DC para o circuito representado na


figura abaixo usando a análise aproximada.

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Resolução:

Antes de resolver vamos verificar que podemos usar a análise aproximada

condição satisfeita

( )

Comparando com os valores obtidos usando análise exata ( e


), conclui-se que os valores são muito próximos, e portanto muito bem aceito.

Transístor como chave eletrónica

A forma mais simples de operação de um transístor, é como chave, pois ao longo da reta
de carga são definidos apenas dois pontos: corte e saturação, portanto, podemos dizer
que quando um transístor está saturado, comporta-se como uma chave eletrónica
fechada e quando está em corte, como uma chave eletrónica aberta.

Na prática, ao projetar uma chave eletrónica com transístor, utiliza-se a corrente de base
da ordem de 1/10 da corrente de coletor.

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Projete o circuito de polarização do transístor de modo a funcionar como uma chave


eletrónica.

Considerando

Para levar o transístor ao corte, basta colocar Sw na posição B, pois com isso,
.

No circuito analisado, temos que:

- uma tensão de entrada de 0 V produz uma tensão de saída de 12 V, (VCE = VCC).


- uma tensão de entrada de 12 V produz uma tensão de saída de 0 V, (VCE = 0).

Em sistemas digitais este circuito equivale a porta inversora

AMPLIFICAÇÃO

Amplificador é um dispositivo com dois terminais de entrada, aos quais se aplica um


sinal de pequena amplitude, e dois terminais de saída onde se obtém um sinal com a
mesma forma do de entrada, mas de maior amplitude.

Amplificar consiste em multiplicar o sinal de entrada por um número maior que a


unidade.

Quando o sinal que se obtém na saída é inferior ao que se aplica na entrada, produz-se
uma atenuação, e o dispositivo que realiza esta operação chama-se atenuador.

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Parâmetros de um amplificador

A figura seguinte mostra o esquema genérico de um amplificador

Ganho é a relação entre o valor da grandeza obtida na saída e o valor na entrada.

 Ganho de tensão: relação entre a tensão de saída e a tensão de entrada

 Ganho de corrente: relação entre a corrente de saída e a corrente de entrada

 Ganho de potência: relação entre a potência de saída e a potência de entrada

O decibel (dB) é uma unidade empregue para medir os níveis sonoros. Também se
utiliza para expressar os ganhos de um amplificador.

Ganho de tensão: (dB) = 20 log

Ganho de potência: (dB) = 10 log

Exemplo: Determine o ganho de tensão do amplificador e represente o resultado em dB.

( )

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 Impedância de entrada: relação entre a tensão de entrada e a corrente de


entrada

 Impedância de saída: relação entre a tensão de saída e a corrente de saída

Distorção

Quando o sinal de saída não é um reflexo fiel do sinal de entrada, diz-se que o
amplificador introduz uma distorção.

Tipos de distorção:

 Distorção de amplitude;
 Distorção de frequência;
 Distorção de fase é quando o sinal de saída se encontra desfasada em relação ao
de entrada.

Distorção de amplitude:

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Classificação dos amplificadores quanto a frequência do sinal:

 Amplificadores de corrente continua – permitem amplificar sinais de


frequência zero (CC).

 Amplificadores de audiofrequência (AF) – funcionam com sinais de


frequências compreendidas entre 20Hz e 30 KHz.

 Amplificadores de radiofrequências (RF) – funcionam com sinais de


frequências compreendidas entre 20 KHz e 3 GHz.

Os amplificadores de radiofrequências podem ser:

 Amplificadores HF (altas frequências) - estes dispositivos trabalham a


frequências de 30 KHz a 30 MHz

 Amplificadores VHF (muito altas frequências) - estes dispositivos trabalham


a frequências de 30 MHz a 300 MHz

 Amplificadores UHF (ultra altas frequências) - estes dispositivos trabalham a


frequências de 300 MHz a 3 GHz

Classificação dos amplificadores quanto a amplitude do sinal:

 Amplificadores de pequeno sinal ou baixa potência: os sinais de entrada são


da ordem de μV a dezenas de mV, ou potências de coletor na ordem de mW.
Podemos empregá-los como pré-amplificadores.

 Amplificadores de média potência: os sinais de entrada são da ordem de


centenas de mV, ou potências de coletor na ordem de centenas de mW a
unidades de Watt. Podem ser empregados como amplificadores intermediários.

 Amplificadores de potência: os sinais de entrada são da ordem de centenas de


mV, ou potências de coletor na ordem de unidades a centenas de Watt. São
empregados como amplificadores finais de potência.

Configurações básicas do TBJ num amplificador

São três as configurações básicas segundo as quais um transístor pode ser utilizado
como um amplificador, dependendo do terminal que for ligado a “terra” do circuito para
os sinais alternados:

 Emissor comum (EC)


 Coletor comum (CC)
 Base comum (BC)

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Análise de amplificador de pequeno sinal na configuração emissor comum

O circuito representado na figura seguinte é um amplificador na configuração emissor


comum, que corresponde a um circuito de polarização por divisor de tensão na base, na
qual foram acrescentados três condensadores:

e : condensadores de acoplamento – Bloqueiam o nível CC, deixando passar


apenas a componente CA.

bloqueia a componente CC do sinal de entrada e por outro lado faz com que
chegue à base do transístor.

bloqueia o nível CC na saída, permitindo que apenas o sinal CA amplificado chegue


a saída .

: condensador de desacoplamento ou bypass, a sua função é desacoplar (curto-


circuitar) para sinais alternados, com o objetivo de proporcionar um ganho maior.

O modo mais simples de analisar um circuito amplificador é dividindo a análise em


duas partes: análise CC e análise CA.

Utilizando o teorema da sobreposição pode-se calcular os efeitos produzidos por cada


fonte funcionando separadamente e depois somar os efeitos individuais para obter o
efeito total.

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Análise CC

- Considera-se os condensadores como interruptor aberto, uma vez que apresentam


resistência infinita para CC ( ).

- Resta o circuito de polarização (divisor de tensão na base).

Análise CA

- Considera os condensadores como curtos-circuitos, pois para CA, a reatância


capacitiva tem um valor muito baixo.

- Reduza a fonte CC a zero ( ).

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Na análise CA substitui-se o transístor pelo modelo CA de Ebers-Moll visto a seguir:

A resistência que aparece neste modelo equivalente é a resistência dinâmica da


junção base-emissor.

Para amplificadores de pequenos sinais, a resistência dinâmica do emissor é definida


por:

Nesta igualdade, é a corrente de polarização do transístor, obtida na análise CC.

O ganho em corrente alternada é definido por:

Utilizando modelo de Ebers-Moll, o circuito equivalente para corrente alternada que


vimos no circuito anterior, fica:

A análise CA consiste em determinar as impedâncias e os ganhos do amplificador

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Impedância de entrada ( )

// //

onde,

Impedância de saída ( )

Ganho de tensão

. ; .

O sinal negativo indica que a tensão de saída é invertida (a tensão de saída está em
oposição de fase com a de entrada ou seja está desfasada de 180° em relação a tensão de
entrada).

Ganho de corrente

Ganho de tensão do amplificador sem o efeito do condensador

Exercício de aplicação:
Considere o seguinte amplificador, em que:
e
a) Represente o circuito equivalente CC;
b) Represente o circuito equivalente CA;
c) Calcule , e de polarização;
d) Calcule ;
e) Calcule , e ;
f) Calcule e e (dB);
g) Faça um esboço das tensões de entrada e de saída do amplificador.

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Amplificadores em cascata

Em muitas situações o ganho de tensão fornecido por um estágio amplificador isolado


não é suficiente para uma dada aplicação.

Para obter mais ganho de tensão faz-se a cascata de dois ou mais estágios
amplificadores como mostrado na figura seguinte:

Isto significa que se usa a saída do primeiro estágio como entrada do segundo e a saída
do segundo como entrada de um terceiro estágio e assim sucessivamente.

A figura seguinte mostra um amplificador em cascata com dois estágios:

Para calcular os parâmetros CA a melhor abordagem é separar em duas configurações


emissor comum, onde a resistência de carga do primeiro estágio é igual a impedância de
entrada do segundo estágio.

Análise CA (1° estágio)

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 Impedância de entrada do 1° estágio:

 Ganho de tensão do 1° estágio:

Análise CA (2° estágio)

 Impedância de entrada do 2° estágio:

 Ganho de tensão do 2° estágio:


 Ganho de tensão total: .

Exercícios de aplicação:

1. Considere o amplificador em cascata mostrado na figura, em que e


calcule:

a) A impedância de entrada no primeiro estágio ( ) e no segundo e ( );


b) O ganho de tensão no primeiro estágio ( ) e no segundo estágio ( );
c) O ganho de tensão total ( );
d) A tensão de saída no primeiro estágio ( ) e no segundo estágio ( ).

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2. Considere o amplificador em cascata mostrado na figura seguinte, em que


e calcule:

a) A impedância de entrada no primeiro estágio ( ) e no segundo e ( );


b) O sinal de entrada no primeiro estágio ( );
c) O ganho de tensão no primeiro estágio ( ) e no segundo estágio ( );
d) O ganho de tensão total ( );
e) A tensão de saída no primeiro estágio ( ) e no segundo estágio ( ).

Amplificador coletor comum (CC)

No amplificador coletor comum o sinal de entrada é acoplado na base e o sinal de saída


é retirado pelo emissor como mostrado na figura seguinte.

Pelo facto do coletor estar aterrado para sinais de corrente alternada, o circuito é um
amplificador coletor comum.

O amplificador CC é também chamado de seguidor de emissor porque a tensão de


saída está em fase e é aproximadamente igual à tensão de entrada.

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 Análise CC

Considera-se os condensadores como interruptores abertos.

Neste caso, as equações simplificadas para a análise são:

; ; ;

 Análise CA

- Considera-se os condensadores como interruptores fechados.


- Reduza a fonte CC a zero ( ).

Utilizando modelo de Ebers-Moll, o circuito equivalente para corrente alternada, fica:

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Ganho de tensão

( ) ;

( )
onde e

Impedância de entrada

( ).

onde

Como ( ). então

Com a impedância de entrada ( ) e a resistência da fonte


( ) aplica-se o divisor de tensão para calcular a tensão de
entrada ( ) que chega à base.

Impedância de saída

Para determinar a impedância de saída aplica-se o teorema de Thévenin no ponto A.

( )

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Características do amplificador coletor comum


- Tensão de saída está em fase com a tensão de entrada ( );
- Alta impedância de entrada;
- Baixa impedância de saída;
- Ganho de tensão é aproximadamente igual à 1;

Aplicações:
É utilizado para acionamento de altas correntes.

Exercícios de aplicação:

1. Considere o circuito amplificador coletor comum apresentado na figura seguinte, em


que e calcule:
a) , , e ;
b) O Ganho de tensão do amplificador ( );
c) A impedância de entrada ( );
d) A impedância de saída ( );
e) A tensão CA na entrada do amplificador ( );
f) A tensão na saída do amplificador ( );

2. Considere o circuito amplificador coletor comum apresentado na figura seguinte, em


que e calcule:
a) , , e ;
b) O Ganho de tensão do amplificador ( );
c) A impedância de entrada ( );
d) A impedância de saída ( );
e) A tensão CA na entrada do amplificador ( );
f) A tensão na saída do amplificador ( );

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Amplificador base comum (BC)

No amplificador base comum o sinal de entrada é acoplado no emissor e o sinal de saída


é retirado pelo coletor como mostrado na figura seguinte.

Pelo facto da base estar aterrada para CA, o circuito é um amplificador base comum.

 Análise CC

Considera-se os condensadores como interruptores abertos.

Neste caso, as equações simplificadas para a análise são:

; ; ;

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 Análise CA

- Considera-se os condensadores como interruptores fechados;


- Reduza a fonte CC a zero ( )

Utilizando modelo de Ebers-Moll, o circuito equivalente para corrente alternada, fica:

Ganho de tensão

; ( ) onde

( )

Observe que esta expressão é a mesma utilizada para calcular o ganho de tensão de um
amplificador EC.

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Impedâncias de entrada e de saída

Características do amplificador base comum


- Tensão de saída está em fase com a tensão de entrada ( );
- Baixa impedância de entrada;
- Alta impedância de saída;

Aplicação
Amplificador de alta frequência

Exercício de aplicação:
Considere o circuito amplificador Base Comum apresentado na figura seguinte e
calcule:
a) , , e ;
b) A resistência dinâmica do emissor ( );
c) As impedâncias de entrada ( ) e saída ( );
b) O Ganho de tensão do amplificador ( );
f) A tensão na saída do amplificador ( );

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Conexão Darlington

Em determinadas aplicações, o ganho de corrente dado por um único transístor pode ser
insuficiente. Para solucionar o problema, utilizaremos a conexão Darlington, que
consiste na ligação dos transístores, conforme mostra a figura seguinte:

Uma conexão Darlington, também conhecida como par Darlington é constituída por
dois transistores NPN ou PNP conectados entre sí de forma que a corrente de emissor
do primeiro transistor ( ) seja a corrente de base do segundo transistor ( ).

Nesta configuração os coletores dos dois transístores são interligados e o emissor do


primeiro é ligado à base do segundo.

A partir do circuito da figura, podemos escrever:

onde: e

substituindo:

( )

[ ( )]

O par Darlington tem um ganho de corrente total de:

Os fabricantes de semicondutores podem colocar um par Darlington em um só


encapsulamento como mostra a figura seguinte. Esse dispositivo, conhecido como
transístor Darlington, funciona como um transístor simples com um ganho de corrente
muito alto.

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Uma das vantagens do transístor Darlington é a capacidade de controlar correntes muito


altas com correntes de base bem pequenas.

A análise de um circuito com transistor Darlington é idêntica à análise do seguidor de


emissor

Na conexão Darlington, visto que existem dois transístores, existem duas quedas de
tensão .

A impedância de entrada na base de pode ser calculada por:

onde

Exercício de aplicação:

1. Considere o circuito representado na figura seguinte, em que e


determine:

a) O ganho de corrente total da conexão Darlington;


b) A corrente na base de ;
c) A impedância de entrada na base de

2. Repita o exercício anterior usando um par Darlington com cada transístor tendo
um ganho de corrente de 75.

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AMPLIFICADORES OPERACIONAIS

O amplificador operacional ou simplesmente AmpOp é um circuito eletrónico,


disponível na forma de circuito integrado, com características que se aproximam
daquelas de um amplificador ideal.

Sua versatilidade o torna aplicável em uma variedade de equipamentos eletrónicos, tais


como aqueles utilizados em circuitos industriais, circuitos de áudio, filtragem de sinais,
entre outros.

O amplificador operacional foi originalmente desenvolvido para executar operações


matemáticas (adição, subtração, derivação, etc.) nos antigos computadores analógicos,
daí o seu nome operacional.

A figura seguinte mostra o símbolo de um amplificador operacional:

Alguns AmpOp só funcionam de forma adequada quando alimentados por tensão


simétrica, isto é, com potenciais positivo e negativo em relação à terra (GND) do
circuito.

Existem outros tipos que permitem que o terminal negativo (-Vcc) seja conectado ao
próprio GND.

A finalidade básica de um amplificador operacional é realizar a amplificação tanto de


tensões contínuas como alternadas.

O componente possui dois terminais de entrada:

 Entrada inversora, indicado pelo sinal (-) no símbolo do AmpOp.

Um sinal aplicado nesta entrada aparecerá amplificado e com polaridade


invertida.

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 Entrada não inversora, indicado pelo sinal (+) no símbolo do AmpOp.

Um sinal aplicado nesta entrada aparecerá amplificado e com a mesma


polaridade.

Parâmetros característicos

Ganho de tensão em malha aberta (A) depende apenas das características intrínsecas do
ampOp.

A operação básica do AmpOp é a amplificação da tensão diferencial das entradas.

𝑉𝑑 = 𝑉 - 𝑉

Modo de funcionamento básico

A tensão de saída do AmpOp depende da diferença de potencial entre a entrada não


inversora e inversora, multiplicado pelo ganho em malha aberta do AmpOp, sendo que a
tensão máxima é a tensão de alimentação do AmpOp.

( )

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Exemplo 1: Sabendo-se que o fabricante definiu o ganho máximo (A) do AmpOp em


150000, calcule a tensão de saída medida pelo multímetro no circuito abaixo.

Exemplo 2: Sabendo-se que o fabricante definiu o ganho máximo (A) do amp-op em


180000, calcule a tensão de saída medida pelo multímetro no circuito abaixo

Configurações básicas

O AmpOp isoladamente executa poucas funções. Os elementos externos como


resistências, condensadores e díodos é que determinarão o comportamento do circuito.

O AmpOp pode operar nas seguintes configurações básicas:

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 Malha aberta (sem realimentação)

Nessa configuração o AmpOp é utilizado sem nenhum componente externo, ou seja, o


ganho é estipulado pelo fabricante.

Este tipo de configuração é muito útil quando se utiliza circuitos comparadores.

Existem várias formas de se implementar um circuito comparador de tensão em função


da tensão de referência usada na comparação (zero, positiva ou negativa) e em função
da tensão de saída desejada após a comparação (zero, positiva ou negativa)

𝑉 > 𝑉 ⇒ 𝑣𝑜 𝑣𝑐𝑐
Se
𝑉 > 𝑉 ⇒ 𝑣𝑜 𝑣𝑐𝑐

A figura seguinte mostra um circuito comparador de zero não inversor

Exercício: Desenhe a curva de transferência de um circuito comparador de zero inversor

 Realimentação positiva:

- Esta configuração é denominada configuração em malha fechada.


- Parte do sinal de saída retorna à entrada não inversora.
- Esse tipo de realimentação conduz o circuito à instabilidade.

A realimentação positiva é aplicada em circuitos osciladores.

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A figura seguinte mostra um amplificador submetido à realimentação positiva

 Realimentação negativa

- Esta configuração é também denominada configuração em malha fechada.


- Parte do sinal de saída retorna à entrada inversora.

Esta configuração é a mais importante e a mais utilizada em circuitos com AmpOp.

A realimentação negativa é aplicada em:


- Amplificador inversor
-Amplificador não inversor
- Amplificador somador
- Amplificador subtrator

Análise de circuitos com amplificador operacional

Para analisar circuitos com AmpOp deve-se ter em conta as seguintes considerações:

1. A corrente é nula em ambos terminais de entrada.

2. O potencial da entrada não inversora é igual ao da entrada inversora. Isto é designado


de curto-circuito virtual.

( ) Como ⇒

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Amplificador inversor

𝑣 𝑅
𝐴𝑣
𝑣𝑖 𝑅

A tensão de saída está em oposição de fase com a tensão de entrada (desfasamento de


180°).

- ganho de tensão (adimensional)


- tensão de saída
- tensão de entrada
- resistência de entrada
- resistência de realimentação

Exemplo: Para o circuito a seguir, considere , , ,


, e determine:

a)
b) e
c)
d)
e)
f) A forma de onda da tensão de saída

2. Para o circuito da figura, considere e e determine:

a) O valor de para = 2V;


b) O valor de para = ‐5V;
c) O valor de para = 8V;
d) Os limites de variação de para que a saída
não sature.

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Amplificador não inversor

𝑣 𝑅
𝐴𝑣
𝑣𝑖 𝑅

A tensão de saída tem a mesma polaridade da tensão de entrada.

- ganho de tensão (adimensional)


- tensão de saída
- tensão de entrada
- resistência de entrada
- resistência de realimentação

Considere o circuito representado na figura seguinte e determine:

a)
b) e
c)
d)
e)
f) A forma de onda da tensão de saída

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Amplificador somador

Uma característica do AmpOp é poder amplificar simultaneamente sinais provenientes


de diversas fontes.

O amplificador somador é basicamente um amplificador inversor com diversas entradas


cada uma com um ganho que depende do valor da respetiva resistência, como ilustra a
figura.

Além da aplicação como operador matemático, este circuito utilizado como conversor
digital analógico.

A expressão da tensão de saída é a seguinte:

( )

No caso em que

( )

Exemplo: Calcule a tensão na saída do amplificador somador representado na figura


seguinte:

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