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Segundo a

constituição Federal de 1988 (CF/88), artigo 225, é direito de todos o acesso ao meio ambiente
equilibrado, competindo ao estado e a sociedade a obrigação de preservá-lo. Entretanto, o
modelo econômico tradicional fere esse princípio, tendo em vista que ele prioriza o crescimento
econômico ao modo que despreza à preservação ambiental. Assim, é crucial o debate sobre a
omissão social, bem como a prática sustentável.
Diante desse cenário, a falta de consciência ambiental por parte das empresas representa um
grave problema. Nesse sentido, embora a carta magna garanta o acesso ao meio ambiente
equilibrado, o Brasil está longe de vivenciar o direito assegurado, em razão da omissão social.
Esse problema se justifica pelo descuido com os recursos naturais no modelo de produção da
indústria, conforme destacado por um artigo da Febraban sobre o desenvolvimento sustentável.
Logo, é incoerente que a nação "verde" seja marcada pela indiferença e o desrespeito aos
recursos do meio ambiente que orientam a cor da bandeira nacional.
Ademais, a adoção do desenvolvimento sustentável não apenas atende as práticas regulatórias,
mas também pode servir como diferencial competitivo. Nesse sentido, o economista norte-
americano Micheal Porter argumenta em seu livro "vantagem competitiva" que as condutas
sustentáveis atraem um público mais consciente e investidores interessados em responsabilidade
ambiental. Além disso, essas práticas incentivam o uso racional de recursos, que por
consequência, reduz os custos operacionais e aumenta a viabilidade financeira a longo prazo.
Assim, a sustentabilidade emerge como um vetor de vantagem comercial, alinhando
lucratividade com responsabilidade ambiental e social.
Portanto, é imperativo a adoção de meios de produção que preservem a natureza. Cabe a
indústria implementar práticas sustentáveis, mediante a inovação, que devem ser implementadas
através de especialistas em sustentabilidade. Além disso, os consumidores devem desenvolver
um maior sendo crítico em relação aos cuidados com a natureza, por meio da priorização do
consumo de produtos com baixo impacto ambiental. Essas ações terão a finalidade de conciliar
o desenvolvimento econômico com a preservação ambiental, garantindo que em breve o direito
concedido pela CF/88 seja realidade.

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