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Sumário

Introdução
Utilização de luvas estéreis
Como calçar
Técnica para descalçar as luvas estéreis

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Introdução

Luvas de procedimento e estéreis

As Luvas compõem o arsenal dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI) cuja


finalidade primordial é a proteção dos profissionais da saúde à exposição ao sangue ou a
outros fluidos corporais como, secreções e excretas. Assim, fica reduzido o contato
direto das mãos do profissional com tecidos do paciente, lesões, membranas mucosas;
por exemplo, na realização de procedimentos invasivos.

Nesse sentido, as luvas passam a se configurar em um dos insumos mais utilizados, a


partir da epidemia de HIV/AIDS nos anos 80, quando o Centers for Disease Control and
Prevention (CDC) introduziu as “Precauções Universais”, atualmente denominadas
“Precauções Padrão”, enfatizando a necessidade de todos os trabalhadores da saúde,
rotineiramente, usarem luvas ao entrar em contato com fluidos corporais.

Luvas devem ser utilizadas como item de uso único e trocadas entre o cuidado de
diferentes pacientes e nas diferentes atividades/cuidados no mesmo paciente. Ainda,
necessitam ser colocadas imediatamente antes dos procedimentos a serem executadas e
descartadas tão logo essas atividades tenham terminado. São indicadas quando se realiza
procedimentos invasivos, contato com sítios estéreis, contato com pele não integra e
mucosa, quando se manipula materiais perfurocortantes e equipamentos contaminados e
em todas as atividades que podem expor o profissional a contato com sangue, fluidos
corpóreos, secreções e excreções.

Recomenda-se que antes do uso de luvas, o profissional faça uma avaliação de risco
para determinar, primeiramente, se há necessidade de utilizar luvas, caso afirmativo,
determina-se o tipo de luva mais apropriado para a atividade a ser executada. Essa
avaliação deve levar em consideração a natureza da atividade, o tipo da possível
contaminação, se o procedimento é estéril ou não e se o paciente ou equipe possuem
alergia ao látex.

O uso de luvas pode ser avaliado em duas perspectivas, a da prevenção de exposição a


sangue e fluidos corpóreos e a da prevenção de contaminação para os indivíduos que
recebem assistência, nesse último as luvas estéreis são as indicadas. Nesta pesquisa,
dois procedimentos se destacam quanto ao uso de luvas, quais sejam curativos e
medicações.

A escolha entre luvas estéreis e de procedimento deve ser baseada no contato com sítios
susceptíveis ou equipamentos. Dessa forma, luvas estéreis têm sido recomendadas em
circunstância tais como: procedimentos cirúrgicos, procedimentos que requerem técnica
asséptica, procedimentos invasivos (sondagem vesical) e curativos cirúrgicos.

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Utilização de luvas estéreis

As luvas estéreis são uma barreira adicional a transferência de bactérias. Os enfermeiros


utilizam o enluvamento não são só no centro cirúrgico, mas em qualquer setor que seja
realizado um procedimento estéril.

É responsabilidade do enfermeiro verificar o tamanho da luva que mais se ajusta ao uso


pessoal de cada funcionário da seção, tentando mante-las sempre prontas ao uso. As
luvas variam de tamanho, que vai de 6,0 a 8,5.

Deve ser grande o bastante para serem colocadas com facilidade, mas pequenas o
suficiente para não ficarem folgadas, dificultando a destreza manual.

Embalagem

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Como calçar

O procedimento de calçar um par de luvas estéril requer técnica correta, para evitar a
contaminação da luva, fato este que pode ocorrer com facilidade, por isso requer muita
atenção.

As luvas estéreis devem ser utilizadas sempre que ocorrer a necessidade de manipulação
de áreas estéreis. Existem vários procedimentos que exigem a utilização de luvas
estéreis, entre eles os procedimentos cirúrgicos, aspiração endotraqueal, curativos
extensos, que se tornam difíceis realizar somente com o material de curativo.

Resumindo, em qualquer ocasião que for necessário o auxílio manual em locais estéreis
ou em lesões, usa-se as luvas esterilizadas.

Podem ser encontradas nos tamanhos P, M ou G, ou até mesmo em tamanhos


numerados como 6.0, 6.5, 7.0 até 9.0. E pode variar de acordo com o fabricante.

Após realizar a lavagem correta das mãos, abra o pacote de luvas sobre uma superfície
limpa, à altura confortável para sua manipulação.

Abrindo a embalagem

Embalagem interna

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Observe que existem abas nas dobras internas da embalagem das luvas.

Elas existem para facilitar a abertura do papel, sem que ocorra o risco de tocar nas luvas
e contaminá-las. Então, segure nas abas abra os dois lados que revestem as luvas,
conforme a figura abaixo.

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As luvas estão dispostas corretamente a sua frente, onde: a luva da mão direita está a
sua direita, e a luva da mão esquerda, está a sua esquerda. Isso na maioria dos
fabricantes. A maioria das luvas não tem lado anatômico, mas ficam dispostas nesse
sentido, devido a dobra existente do polegar.

Agora, prepare-se para calçar a luva na mão dominante. Com sua mão nãodominante,
segure a luva pela face interna da luva (que vem dobrada propositalmente).

Lembre-se: enquanto você estiver sem luvas, segure apenas pela face onde a luva irá
entrar em contato com sua pele, ou seja, face interna.

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Agora, introduza os dedos da mão dominante, calmamente, procurando ajustar os dedos
internamente. Realize esta etapa da melhor maneira possível, mas não se preocupe se os
dedos ficarem mal posicionados dentro da luva. Continue o procedimento mesmo com
os dedos posicionados de forma errada (é muito arriscado tentar arrumar a posição dos
dedos, você pode contaminá-la).

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Após esta etapa, introduza até que sua mão entre completamente na luva, sempre a
segurando pela face interna.

Agora que você colocou a primeira luva estéril (na mão dominante), vamos colocar a
luva na mão esquerda (não-dominante). Lembre-se, que agora estamos com uma luva
estéril na mão dominante, não podemos tocar em lugares que não sejam estéreis, sejam
eles a nossa pele, superfícies ou objetos ao nosso redor. Com a mão dominante
(enluvada), segure a outra luva pela face externa (ou seja, por dentro da dobra
existente). Esta dobra existente no punho da luva servirá de apoio para segurar a luva,
sem que ocorra o risco de contaminar a luva, mesmo que imperceptivelmente.

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Sempre segurando pela dobra do punho da luva, introduza calmamente sua mão
esquerda (não-dominante) na luva, semelhante ao realizado na primeira, mas agora, com
a cautela de não tocar com a luva na pele da mão esquerda ou em locais não-estéreis.

Siga esta etapa, até introduzir toda a mão esquerda na luva.

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Agora, havendo a necessidade de posicionar os dedos corretamente, ou até mesmo
melhorar o calçamento da luva, faça com ambas as luvas, porém evite manipular a luva
na região dos punhos, caso esta não possua mais as dobras de segurança.

Finalizando os ajustes

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Técnica para descalçar as luvas estéreis

 Retirar com uma das mãos a luva da mão oposta, segurando-a pela face externa;
 Retirar a outra luva, introduzindo a mão sem luva na face interna;
 Nunca tocar na parte externa da luva utilizada, evitando o contato com a pele.

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