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Custos:
▪ Diarreia noturna ▪ Odinofagia
• Elevado custo econômico
• Redução substancial na qualidade de vida ▪ Febre inexplicada ▪ Artrite
Classificação quanto a etiologia:
▪ Puberdade
o Funcional: não há evidencias demonstráveis de condições ▪ Dor abdominal retardada
patológicas, anatômicas, inflamatórias, infecciosas, persistente em
metabólicas ou neoplásicas hemiabdome direito
o Orgânica: tais condições estão implicadas ▪ Esplenomegalia
▪ História familiar de
doença intestinal ▪ Anormalidades
crônica perianais (mais em
inflamatória/ de casos de doença de
úlcera ou gastrite, Chron)
doença celíaca
Regra de Apley:
Quanto mais distante do umbigo for a dor abdominal, mais
provável que seja causada por uma patologia orgânica. Em geral,
patologias orgânicas tendem a ser mais localizadas. E a dor
Diferencia-se a partir de sinais de alerta! abdominal funcional tende a ser mais periumbilical.
Quatro Forças Primárias x Dor Abdominal Crônica Exames Laboratoriais na Discriminação entre Origem Funcional e
Orgânica
Muito de acordo com as suspeitas que você tem do caso, quais
exames pode te ajudar a chegar em uma conclusão.
• Hemograma + VHS + PCR (velocidade de
hemossedimentação, proteína C reativa e ver
manifestação do processo inflamatório, além de ajudar
interpretar o hemograma).
• Urina tipo I – infecção urinária pode se manifestar
como dor abdominal crônica.
• Urocultura
• Parasitológico de fezes – alguma paqrasitoses o Ou seja, bebe em crises de choros súbitos, chora
intestinais pode ter dor abdominal demais, e os pais não sabem explicar o porquê, mas
• Radiografia simples de abdome – distribuição de gazes ainda é um fator de muita angústia para os pais
e fezes ao longo do intestino; associação de dor e
Regra dos 3 (Wessel)
constipação é muito frequente e isso pode te ajudar.
• IgA + TTG IgA – triagem, devemos triar doença celíaca Paroxismos de choro e irritabilidade:
em toda criança com dor abdominal crônica.
o Que duram pelo menos 3 horas
CRITÉRIOS DE ROMA IV: o Por pelo menos 3 dias na semana
o Por pelo menos 3 semanas
Em um lactente de 2 a 4 meses de idade aparentemente
saudável.
Na prática não se espera tanto tempo.
Choro dos bebês não muda muito durante as décadas. Parece que
as crianças choram igual. Fazendo pensar se essas crises de
choro não podem ser parte do desenvolvimento da criança.
Sinal de entrada: paciente com choro excessivo.
O que está associado ao choro? Por exemplo, tem choro
LACTENTES excessivo e crises convulsivas – pode pensar em uma
manifestação epiléptica
o 20% dos lactentes apresentam choro excessivo
CÓLICA DO LACTENTE:
o Apenas 5% apresentam quadro orgânico associado,
o Lactentes com idade menor que 5 meses porém com sinais de alerta aparentes na história e
o Episódios recorrentes e prolongados de choro, exame físico
irritabilidade e agitação que ocorrem sem causa o Geralmente apresenta-se na segunda ou terceira
aparente e não podem ser prevenidos ou resolvidos semana de vida, pico com 6 semanas e se resolve
pelos cuidadores. espontaneamente aos 3 a 4 meses de idade.
o Crise de choro, sem causa aparente, do mesmo jeito
que começa termina, de repente acaba
o Geralmente predomina durante o dia, mas pode ocorrer
normalmente do final da tarde até o meio da noite
o Sem evidência de “failure to thrive” ou seja, perdendo
peso, não estar indo bem, febre ou doença aparente
de evidências robustos de que a formação da microbiota contribui
para o desenvolvimento dessa condição.
Pontos chaves no tratamento/ abordagem da cólica do lactente:
dar segurança aos pais e educar sobre cólica do lactente e choro
excessivo.
Nenhuma das terapias dietéticas, farmacológicas,
comportamentais ou alternativas são fortemente eficazes.
Contraindicado dar chás aos bebês porque o sue princípio é conter
açúcar e a sacarose é um composto que acalma o bebê, porém
menores de 2 anos não devem consumir açúcar.
Causas orgânicas representam 5% dos lactentes com cólica.
Sempre um choro excessivo + sinal de alerta.
Tratamento: CRIANÇAS E ADOLESCENTES:
Se constipação:
Tratar a constipação com laxantes (PEG 4000) e mudanças nos
hábitos alimentares e de vida.
Não vai tirar os alimentos para sempre, não é uma alergia que a
O uso do laxante fornece velocidade a resposta do tratamento. Em
criança tem, após a melhora do paciente, pode-se reintroduzir os
geral, criança com dor abdominal crônica associada a constipação
alimentos, de forma gradativa, e observar.
sempre trato a constipação e peço exames de triagem, exames
já descritos acima + o que for importante. Quando ele volta com Não é uma diarreia secretora, é uma diarreia por dismotilidade – o
os exames já informa se melhorou ou não com o uso do laxante, intestino funciona muito rápido, ou seja, se der muito líquido terá
se melhorou o diagnóstico é esse mesmo. Se não melhorou terei os mais diarreia porque passou “voando” por lá dentro
exames para avaliar e seguir a partir disso.
Dor + constipação = CLÁSSICO. Sempre tratar constipação.
Lavagem: usar quando tem algo que obstrui, como fecalomas. Diagnóstico Diferencial:
Nesse caso, não realiza lavagem porque faz pressão negativa no
ato de evacuar, além de ser traumatizante para as crianças.
.
Tratamento:
Se sintomas frequentes, justificando o tratamento – profilático
o Pizotifeno
Migrânea Abdominal – ROMA IV o Ciproeptadina (usado também em síndromes dos vômitos
cíclicos)
o Como se fosse uma “enxaqueca” na barriga.
o Deve ocorrer todos os seguintes, pelo menos duas vezes DOR ABDOMINAL SOMENTE:
nos últimos 6 meses:
o Paroxismos de dor
o Episódios de dor aguda, intensa e periumbilical, na linha
o Não associadas a
média ou por todo abdome, que dure uma hora ou mais
• Sintomas dispépticos
o Episódios separados por semanas ou meses
o A dor é incapacitante e interfere nas atividades diárias • Alterações intestinais
• Ciclos bem marcados de dor / período sintomático
Dor abdominal Funcional – ROMA IV
Dor abdominal episódica ou contínua, não associada a eventos
fisiológicos como alimentar, menstruar: