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BLASTOMICOSE
Anamnese
Linfoadenomegalia abdominal?
Dor abdominal
Vômitos e ritmo intestinal inalterado
Febre
Linfoadenomegalia cervical posterior e supraclavicular
bilateralmente
Eosinofilia e emagrecimento
Dor abdominal com tumoração
palpável
geniturinárias
Forma hereditária e não hereditária
Linfoma
Linfoadenomegalia + febre +
hepatoesplenomegalia
Linfoma Hodgkin
Linfoma Não-Hodgkin
Linfoma Hodgkin
Doença do sistema linfóide com aumento
progressivo dos linfonodos e considerada
unicêntrica na origem
Sexo masculino (60%); maior incidência: 5 e 14a
Ecografia abdominal:
múltiplos nódulos hipoecóicos, sólidos,
homogêneos, bem delimitados, medindo
entre 2,5 e 5,0 cm, localizados na região
epigástrica e peri-aórtica mais sugestivos
de adenomegalias
Tomografia de abdome (10/08):
linfadenomegalia coalescente
retroperitonial, mesentérica, esplênica, e
pancreatoduodenal
HD: Linfoma
Dor abdominal com tumoração
palpável
Assim, foi encaminhada ao HBDF, no dia 14/08
para realizar laparotomia com biópsia de linfonodo
mesentérico, com o seguinte laudo
histopatológico (28/08):
Ausência de células neoplásicas. Presença de X
Diagnósticos diferenciais:
Blastomicose sul americana
Tuberculose abdominal, ganglionar, miliar
Toxocaríase
Mononucleose
Calazar
Blastomicose sul americana
É uma micose sistêmica de caráter crônico ou
subagudo, causada pelo fundo dimórfico:
Paracoccidioides brasiliensis
Fungo habita solos úmido com vegetação
abundante e clima temperado
Brasil: 80% dos casos; predominando no sudeste,
sul, e centro-oeste (zonas endêmicas rurais)
Pacientes adultos(90%), sexo masculino, com
idades entre 30 e 60 anos (atividade agrícola e
fatores hormonais)
Rara em crianças, proporção igual entre os sexos
até puberdade
Forma de infecção: inalatória
Blastomicose sul americana
Forma clínica aguda-subaguda (juvenil)
3 a 5% dos casos; indivíduos entre 0 a 14 anos
Alteração da imunidade celular, com reação de
hipersensibilidade tardia negativa (anergia)- eosinofilia
Evolução rápida ( 1 a 2 meses)- acomete SRE
Linfoadenomegalia, hepatoesplenomegalia, febre,
queixas digestivas, osteoarticulares, cutâneas
Acometimento ganglionar:
Linfonodos pequenos ou médios, palpáveis e até visíveis,
duros, móveis e em geral indolores
Cervical anterior, submandibulares, cervical posterior,
claviculares, axilares
Linfonodos fixos, podem flutuar e fistulizar
Hipertrofia de gânglios abdominais: obstrução e
disabsorção
Blastomicose sul americana
Forma clínica aguda-subaguda (juvenil)
Acometimento abdominal:
Dor abdominal em cólica
Náuseas, vômitos
intestinal
Hepatomegalia e Esplenomegalia
icterícia
Hemograma e bioquímica:
anemia normocítica e normocrômica,
leucocitose não superior à 20000;
neutrofilia com desvio à E; granulações tóxicas
eosinofilia,
linfopenia ou linfocitose discreta;
monocitose;
inversão da relação albumina globulina
Hepatoesplenomegalia; linfoadenopatia,
podendo formar enormes massas indolores
Perda ponderal; anorexia
Diagnóstico:
Rx de tórax e abdome, Reação de Mantoux,
Pesquisa de BK no suco gástrico e no líquido
peritonial, biópsia de gânglio, laparotomia com
biópsia de peritônio; HC: reação leucemóide
(TB miliar)
Toxocaríase
Síndrome da larva migrans visceral:
Toxocara canis
Transmissão: geofagia e o contato domiciliar com
filhotes de cães, esses apresentam grande carga
larvária
Toxocaríase visceral, ocular e oculta
Toxocaríase visceral: crianças entre 1 a 5 anos
Quadro clínico principal:
Anemia, febre, hepatomegalia (85%) e
manifestações pulmonares
Tosse crônica, broncoespasmo recidivante,
pneumonia de repetição
Sinais menores: palidez, esplenomegalia (45%),
adenomegalia (21,2%)
Outros: Lesões cutâneas, manifestação
reumatológica
Toxocaríase
Diagnóstico:
leucocitose; eosinofilia >20%;
hipergamaglobulinemia; fator reumatóide (44%)
EPF negativo; Hg < 11,0; elevações discretas
das transaminases
US hepático: múltiplas áreas hipoecóicas
Blastomicose
Laudo histopatológico(28/08/06):
Blastomicose sul-americana em
linfonodo mesentérico
Blastomicose sul americana
Tratamento
Tratamento:
Anfotericina B 0,5 mg/Kg/d por 6 a 8 sem , até
6m;
casos graves
Efeito colateral: anemia, K, nefrotoxidade, flebite)
Itraconazol 50-100mg/d por 6 a 12m;
casos leves a moderados e complemento após
Anfotericina B;
Apesar de ser a terapêutica de escolha, tem alto custo
SMZ-TMP 960mg a cada 12 h; Após 6 meses, as
doses são reduzidas à metade e mantidas por 3
a 5 anos (mínimo 1 ano)
casos leves a moderados e complemento após
Anfotericina B
Anfotericina B lipossomal 5mg/Kg/d por 6d;
menos tóxica, dose maior; alto custo
Tratamento instituído
Albendazol 400mg por 5 dias
Anfotericina B 0,5 mg/Kg/d 29/08/06 a
30/08/06
Anfotericina B lipossomal 1mg/Kg/d 30/08/06 a
12/09/06
Ampicilina+ Sulbactan 200mg/Kg/d 31/08/06 a
08/09/06
Bactrin 800mg 12/12h
08/09/06 a
Hidratação venosa com reposição de potássio
Obrigada!!!