Ne-051 Teste de Pressão em Redes de Aço

Interno
NE-051
TESTE DE PRESSÃO EM REDES DE AÇO
REV 0 – 05/10/2020
Tipo de Documento 4. Norma de Engenharia

Cadeia de Valor Gestão da Qualidade, SSM e Integridade de
Ativos
Localização do Documento Diretoria de Segurança, Engenharia e
Suprimentos → Engenharia → Projetos e
Soluções de Ativos → Geral
Considerações Gerais
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NE-051 TESTE DE PRESSÃO EM REDES DE AÇO
Organograma de Documentos:
Diretoria de Segurança, Engenharia e Suprimentos → Engenharia → Projetos e Soluções de Ativos → Geral
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Sumário
1. HISTÓRICO DO DOCUMENTO..........................................................................................................4
2. OBJETIVO .................................................................................................................................................4
3. APLICAÇÃO .............................................................................................................................................4
4. DEFINIÇÕES .............................................................................................................................................4
5. REFERÊNCIAS..........................................................................................................................................5
5.1. Documentos Internos ............................................................................................5
5.2. Documentos Externos ...........................................................................................5
6. REQUISITOS.............................................................................................................................................5
6.1. Requisitos para o Planejamento do Teste...............................................................5
6.2. Equipamentos e Ferramentas...............................................................................10
6.3. Preparação em Campo.........................................................................................10
6.4. Teste de Pressão de Elementos que Passam por Testes Exclusivos.......................14
6.4.1. Teste de Montagens de Válvulas de Bloqueio e Purga.................................14
6.4.2. Teste Hidrostático dos Elementos ..............................................................17
6.4.2.1. Procedimento do teste - Sugerido ..............................................................18
6.4.3. Teste Pneumático das Conexões para Furação em Carga sem Desvio .........19
6.4.3.1. Procedimento do teste – Sugerido ..............................................................19
6.5. Limpeza e Teste de Pressão da Rede ...................................................................20
6.5.1 Plano de Limpeza de rede ..........................................................................20
6.5.2 Instalação do Lançador e Recebedor de Pigs e dos Manômetros .................22
6.5.3 Procedimento de Limpeza da Rede - Sugerido ............................................22
6.5.4 Passagem do Pig com Placa Calibradora.....................................................23
6.5.5 Enchimento da Rede com Água ..................................................................23
6.5.6 Execução do Teste Hidrostático na Rede ....................................................24
6.5.7 Remoção da Água do Teste Hidrostático ....................................................25
6.5.8 Secagem da Rede.......................................................................................25
6.5.9 Passagem do Pig com Escovas ...................................................................26
6.5.10 Passagem do Pig Magnético .......................................................................27
6.5.11 Preparação do Teste Pneumático................................................................27
6.5.12 Observações gerais....................................................................................28
6.5.13 Execução do Teste Pneumático ..................................................................31
6.5.14 Análise do Teste Pneumático .....................................................................32
6.5.15 Critério de Aceitação do Teste Pneumático para Redes/Ramais em Aço......32
6.6. Registros.............................................................................................................33
6.7. Secagem da rede – Dew Point ..............................................................................33
7. ANEXOS ..................................................................................................................................................35
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Índice de Figuras
Figura 1. Conjunto de bloqueio.............................................................................................8
Figura 2. Te de derivação ......................................................................................................8
Figura 3. Conexão para bloqueio ..........................................................................................9
Figura 4. Montagem de conexões - Spool ..............................................................................9
Figura 5. Diagrama de fator k para PIG................................................................................13
Figura 6. Pressão e tempo de teste .....................................................................................17
Figura 7. Pressão de teste ...................................................................................................19
Figura 8. Teste pneumático das conexões para furação em carga sem desvio .....................20
Figura 9. Pressão de teste ...................................................................................................24
Figura 10. Pig em dois pontos opostos ...............................................................................26
Figura 11. Corte do PIG de espuma para avaliação ..............................................................27
Figura 12. Tempo de teste ..................................................................................................30
Índice de Tabelas
Tabela 1. Histórico do documento ........................................................................................4
Tabela 2. Pressões de teste para redes e ramais de aço.........................................................6
Tabela 3. Pressão e tempo de teste de vedação da válvula ..................................................15
Tabela 4. Pressão e tempo de teste de resistência mecânica do corpo.................................16
Tabela 5. Parâmetro de secagem para ponto de orvalho......................................................34
Tabela 6. Parâmetro de secagem para ponto de orvalho com mais de um diâmetro ............34
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1. HISTÓRICO DO DOCUMENTO
Tabela 1. Histórico do documento

Data Descrição das
Revisão Elaborador Aprovador
Public. alterações
Manoel Messias de Marcelo de Arruda
00 08/2020 Oliveira / Francisco Mota / Ledivaldo
Original.
Gomes De Lima Filho Antonio Delgado
2. OBJETIVO
Esta Norma tem os métodos e critérios a serem seguidos na realização dos

testes hidrostático e/ou pneumático, após a construção e manutenção, em sistemas
de distribuição de gás (redes e ramais) em Aço Carbono.
3. APLICAÇÃO
 Obras Especiais;
 Renovação;
 Emergência;
 Manutenção;
 Construção de Ramais;
 Construção de Rede.
4. DEFINIÇÕES
N/A.
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5. REFERÊNCIAS
5.1. Documentos Internos
CME-134-J-EQUIPAMENTO PARA SOLDAGEM POR ELETROFUSÃO
CME-140-J-LANÇADOR E RECEBEDOR DE PIGS
CME-175-J-PIGS DE LIMPEZA E SECAGEM DE TUBULAÇÕES
CME-178-O-MANÔMETRO
CME-204-P-MANÔMETRO DIGITAL PORTÁTIL
CME-205-P-EQUIPAMENTO PARA MEDIÇÃO E REGISTRO DE PRESSÃO E TEMPERATURA
IN-115-GERENCIAMENTO E UTILIZAÇÃO DE MANGUEIRAS EM OPERAÇÕES
NE-003-ABERTURA, ESCORAMENTO DE VALA, REATERRO E PAVIMENTAÇÃO
NE-005-SOLDAGEM DE TUBULAÇÕES DE AÇO CARBONO E AÇO BAIXA LIGA
NE-012-TESTE DE PRESSÃO EM REDES E RAMAIS
PC-125-PERMISSÃO DE TRABALHO
PC-136-EPI - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
PC-202-SINALIZAÇÃO DE OBRAS
---
5.2. Documentos Externos

API SPEC 5L - Specification for line pipe
6. REQUISITOS
6.1. Requisitos para o Planejamento do Teste
Definir as pressões de teste hidrostático e pneumático conforme Tabela 2.
Tabela 2. Pressões de teste para redes e ramais de aço
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Máxima Tipo de teste aplicado

Pressão
Pressão Pressão de Pressão de
Tipo do de
de teste teste
sistema de Projeto –
Operação- Hidrostático Pneumático hidrostático pneumático
distribuição P.P.
MPO (bar) (bar)
(bar)
(bar)
LT35 35 38 X X 57 6
LT17 17 18 X X 27 6
LL7 7 18 X X 27 6
LL4 4 4 N/A X N/A 6
A pressão máxima de teste da rede é definida em função das variáveis

abaixo, considerando que a Tensão circunferencial (Sc) não poderá ultrapassar a
55% da Sy dos materiais sendo ensaiado:
 Pressão de projeto
 Diâmetro do tubo
 Espessura
 Tensão de escoamento
 Cotas de desnível do terreno onde o teste é realizado (quando aplicável)
A Tensão circunferencial (Sc) é obtida utilizando a formula de Barlow a seguir:
𝑃.𝐷
𝑆𝑐 =
2.𝑒
Sc = Tensão circunferencial
e = espessura requerida de parede (polegada)
P = pressão de projeto (PSI)
D = Diâmetro externo (polegada
Sy = Tensão mínima de escoamento especificada para o material (PSI).
Exemplo:
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Utilização de um tubo API 5LX Gr46 com diâmetro de 20” e espessura de

0,375” para construção de uma rede que irá operar com 525 PSI.
Aplicando a equação temos:
𝑃.𝐷
𝑆𝑐 =
2.𝑒
540.20
𝑆𝑐 =
2.0,375
𝑆𝑐 = 14.400
A porcentagem da Tensão circunferência (Sc) em relação a Tensão mínima do

escoamento do material Sy:
𝑆𝑐
𝑃𝑜𝑟𝑐𝑒𝑛𝑡𝑎𝑔𝑒𝑚 =
𝑆𝑦
14.000
𝑃𝑜𝑟𝑐𝑒𝑛𝑡𝑎𝑔𝑒𝑚 =
46.000
𝑷𝒐𝒓𝒄𝒆𝒏𝒕𝒂𝒈𝒆𝒎 = 𝟎,𝟑𝟏𝟐 𝒐𝒖 𝟑𝟏%
Considerando que o tubo possui Sy = 46.000 PSI, observamos que a rede irá
operar com 31% da Sy.
Levantar as cotas altimétricas do terreno onde está a rede a ser testada. Não
pode haver um desnível maior que 300 metros entre o ponto mais baixo e o ponto
mais alto da rede a ser testada.
Caso haja um desnível maior que 300 metros, deve ser previsto o
seccionamento da rede para a execução de dois ou mais testes.
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Manter os seguintes elementos separados da rede para a execução do teste

hidrostático, de forma a possibilitar a retirada adequada da água após a execução
do teste:
 Montagens de conjunto de válvulas de bloqueio e purga, por exemplo,

figura 1;
 Conexões para furação em carga com desvio (usadas para
comissionamento de novas redes ou ramais) por exemplo, figura 2;
 Tes de derivação de rede por exemplo, figura 3;
 Montagens fabricadas em canteiros de obras (spools) que, por sua
geometria, não puderem passar pig em conjunto com a rede por exemplo,
figura 4.
Figura 1. Conjunto de bloqueio
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Figura 2. Te de derivação
Figura 3. Conexão para bloqueio
Figura 4. Montagem de conexões - Spool
O número de elementos testados em separado deve ser mantido o menor

possível, de forma a minimizar o número de juntas de tie-in que não estarão
incluídas no teste hidrostático.
Prover água para o enchimento da linha, com as seguintes características:
 Limpa, doce, sem sólidos em suspensão, PH neutro e isenta de elementos

agressivos ao tubo;
 Em reservatório fechado, visando minimizar a quantidade de ar dissolvido
na água e garantir uma operação contínua de enchimento da tubulação;
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 Caso a origem da água seja duvidosa, prever a instalação de filtro [300

mesh] de forma a impedir o carregamento de partículas para o interior do
tubo.
6.2. Equipamentos e Ferramentas
Disponibilizar os seguintes equipamentos e ferramentas para o teste de

pressão:
 Lançador e recebedor de pigs, conforme Caderno de Materiais CME-140-J.

 Manômetros do tipo Bourdon (conforme Caderno de Materiais CME-178-O)
ou digital (conforme Caderno de Materiais CME-204-P).
 O mesmo instrumento de teste deverá ser utilizado durante todo o
período de teste.
 Pigs em diâmetro compatível com a tubulação, dos seguintes tipos,
conforme Caderno de Materiais CME-134-J, em quantidades suficientes
para a execução do procedimento.
 Nas redes com DN ≥ 6” e extensão superior a 1km utilizar um sistema de
bombeamento de água, tal que reduza a entrada de ar ao mínimo e seja
capaz de preencher totalmente a linha:
 Recipientes adequados para a coleta dos resíduos da operação (água,
pigs, etc).
 Mangueiras flexíveis em quantidade suficiente para a operação, e
conforme a IN-115.
 Para tubulações em que seja necessária a secagem pelo método do ponto
de orvalho providenciar equipamentos e instrumentos necessários para
essa atividade.
6.3. Preparação em Campo
Nas atividades de campo garantir a prover os recursos necessários para

realizar as atividades.
Elaborar um plano de teste contendo, no mínimo:
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 Material do tubo, diâmetro e espessura, revestimento externo (quando

aplicável), tensão de escoamento;
 Pressão de projeto e pressão máxima de operação;
 Comprimento do trecho;
 Fechamento das extremidades;
 A pressão, duração e fluidos utilizados no teste;
 Local de instalação das cabeças de teste;
 Local da instalação dos equipamentos/instrumentos de teste;
 A posição e especificação das válvulas de segurança, manômetros e
outros componentes utilizados;
 A posição das válvulas de bloqueio e a sequência de movimentação;
 Distâncias de segurança mínimas.
 O plano deve garantir que o equipamento para o bombeamento deve estar
dimensionado para garantir que todos os “pigs” lançados tenham uma
velocidade entre 0,2 m/s e 1,0 m/s, e sistema de controle de vazão e
contrapressão, de forma a assegurar fluxo contínuo, mantendo os “pigs”
em movimento ininterrupto e evitar incidentes internos na rede;
Prover todos os EPI necessários, conforme descrito no PC-136.
Garantir que todos os funcionários que irão trabalhar no teste estejam cientes
das possíveis consequências em caso de falhas no teste, por exemplo: escape de ar
por entre as juntas e/ou rompimento do tubo.
Garantir que nenhum trabalho adicional seja executado na rede ou ramal e

que a tubulação não sofra nenhuma carga de impacto durante o teste.
Manter pessoas habilitadas no local do teste constantemente ao longo de sua

duração.
Verificar cuidadosamente as mangueiras flexíveis quanto a defeitos aparentes

(sinais de torção, pontos de esmagamento, ressecamento, corrosão).
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Instalar as mangueiras obedecendo aos critérios de instalação da IN-115.

Prover o isolamento físico do trecho a ser testado com o uso de caps, flanges
cegos ou raquetes, garantindo que não haja passagem de fluido para o ambiente
externo ou para outras tubulações que não façam parte do teste.
Não é permitido o isolamento somente por válvulas ou ferramentas de

bloqueio temporário da rede.
No caso do uso de flanges cegos, instalar todos os parafusos, porcas e juntas

necessárias. Quaisquer parafusos, porcas ou juntas com roscas desgastadas ou
danificadas devem ser repostos.
Garantir que todas as valas estejam reaterradas, exceto em pontos

específicos com acesso necessário para a execução do teste.
Onde as tubulações tiverem que permanecer desenterradas, garantir que

todos os elementos sejam ancorados e impedidos de se movimentar durante o
teste, e que nenhuma pessoa além da equipe esteja próxima enquanto estiver sob
pressão. Os instrumentos devem ser instalados de forma que possam ser lidos e
operados sem a necessidade de entrada em vala.
Avaliar as medidas possíveis para minimizar o ruído durante a pressurização

e despressurização.
Em locais expostos e acessíveis ao público, garantir que haja isolamento e

sinalização conforme PC-202, de forma que pessoas não autorizadas não entrem na
área de teste e não interfiram com a atividade.
Avaliar visualmente a tubulação, nos trechos abertos, de modo a certificar

que a seção da tubulação a ser testada esteja segura para a pressurização.
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Garantir que todas as soldas – de aço ou de polietileno – tenham atingido a

temperatura ambiente antes de iniciar a pressurização.
Efetuar a análise de risco específica do local da atividade, verificando outras

medidas de mitigação necessárias.
Na operação de passagem de Pigs observar os seguintes itens:
 O compressor deve ser tal que garanta que a velocidade de deslocamento

do Pig seja constante.
 Para que haja uma movimentação continua do Pig dentro da linha em
teste a diferença de pressão (Dp) entre as faces a montante e a jusante
deverá seguir o calculado conforme o diagrama e fórmula abaixo:
Dp = k / fnpig
Onde:
Dp : Diferencial de pressão entre as faces do pig [ bar ]

k : Fator obtido no diagrama em função do pig utilizado
fnpig: Diâmetro nominal do PIG [polegadas]
Sabe-se, porém que para iniciar a movimentação do pig, o mesmo poderá

sofrer um Dp de até 5 vezes o calculado, porém em nenhuma operação (limpeza,
secagem) o pig devera sofre um Dp > 7bar.
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Figura 5. Diagrama de fator k para PIG

6.4. Teste de Pressão de Elementos que Passam por Testes Exclusivos
Os testes dos elementos de rede, tais como: válvulas de bloqueio, válvulas de

purga, conexões para bloqueio, Tês de derivação, juntas de isolamento não devem
ultrapassar as pressões máximas informadas pelos fabricantes.
As válvulas devem preferencialmente ser testadas separadamente de

conjuntos spolls ou outros elementos. Na impossibilidade da realização separado,
proceder o teste do conjunto, conforme item 6.4.1.
Os testes devem ser executados conforme itens abaixo.
6.4.1. Teste de Montagens de Válvulas de Bloqueio e Purga
Os conjuntos de válvulas com DN ≥ 2”, antes de sua instalação em campo,

deve ser submetido a testes de resistência mecânica e vedação.
Os testes devem ser realizados considerando as etapas abaixo:
 Etapa 1 – Teste de vedação da válvula lado “A”;

 Etapa 2 – Teste de vedação da válvula lado “B”;
 Etapa 3 – Teste de resistência mecânica do conjunto de válvulas.
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Nota: Antes do início do teste realizar a marcação de identificação dos lados “A” e “B”
da válvula.
Etapa 1
Executar o teste de vedação da válvula pelo lado “A”, conforme passos

abaixo:
 Manobrar o obturador para deixar a esfera na posição fechada.

 Vedar as extremidades da válvula com a instalação de CAP ou cabeça de
teste;
 Preencher uma das extremidades com água.
 Submeter a válvula à pressão de teste, conforme Tabela 3. Pressão e
tempo de teste de vedação da válvula
 Manter a extremidade pressurizada por 10 minutos. Se uma das situações
abaixo for encontrada durante esse período, segregar a válvula:
 Queda de pressão na extremidade em teste;

 Passagem da água pelo sistema de vedação da água.
Etapa 2
Executar o teste de vedação da válvula pelo lado “B”, conforme passos abaixo:
 Manter o obturador / esfera na posição fechada.

 Preencher uma das extremidades com água.
 Submeter a válvula à pressão de teste, conforme Tabela 3. Pressão e
tempo de teste de vedação da válvula
 Manter a extremidade pressurizada por 10 minutos. Se uma das situações
abaixo for encontrada durante esse período, segregar a válvula:
 Queda de pressão na extremidade em teste;
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 Passagem da água pelo sistema de vedação da água.
Tabela 3. Pressão e tempo de teste de vedação da válvula

CLASSE DE PRESSÃO DE TEMPO DE TESTE
PRESSÃO TESTE DA SEDE (min)
(bar)
150 19,8 10
300 41,8 10
Etapa 3
Executar o teste de resistência mecânica do conjunto de válvulas, conforme

os passos a seguir:
 Manter a válvula na posição horizontal;

 Manobrar o obturador para deixar a esfera na posição a posição
semiaberta.
 Manobrar as válvulas de purgas deixar a esfera na posição a posição
semiaberta;
 Garantir a instalação de todos os parafusos das flanges;
 Preencher o conjunto com água.
 Submeter a válvula à pressão de teste, conforme
 Tabela 4. Pressão e tempo de teste de resistência mecânica do corpo
Tabela 4. Pressão e tempo de teste de resistência mecânica do corpo

CLASSE DE PRESSÃO DE TEMPO DE
PRESSÃO TESTE DO TESTE
CORPO (min)
150 27 120
300 57 120
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 Manter a válvula pressurizada por 120 minutos, conforme Figura 5.

 Se uma das situações abaixo for encontrada durante este período,
segregar a válvula:
 Vazamento;
 Queda de pressão;
 Aparecimento de regiões umedecidas na superfície do corpo.
 Despressurizar a válvula e retirar a água.
Figura 6. Pressão e tempo de teste
Para os testes de vedação e dos conjuntos de válvulas, a água deve conter

inibidor de corrosão conforme orientação do fabricante da válvula.
Não será permitido em hipótese alguma, a realização destes testes sem o uso
do inibidor.
Imediatamente após o teste hidrostático na obra, as válvulas devem ter os

seus internos (inclusive a cavidade interna do corpo) drenados e secos, com
utilização de nitrogênio ou ar seco e mantidas limpas, secas, engraxadas e
protegidas. As hastes devem ser condicionadas e protegidas mecanicamente
6.4.2. Teste Hidrostático dos Elementos
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Executar teste hidrostático em todos os elementos separados da rede –

conexões para furação em carga com ou sem desvio, montagens feitas em pipe
shop (“spools”).
Definir a pressão de teste hidrostático, conforme Tabela 2. Pressões de teste

para redes e ramais de aço.
Se o teste for nos elementos para derivação de rede de polietileno LL7, tais
como: conexão para bloqueio com desvio, tê de derivação e transição PE-Aço,
opcionalmente o teste poderá ser realizado condorme norma NE-012 - item 6.2.1.3 -
Considerações sobre o uso de teste conjunto pneumático em ramais com MPO = 7
bar.
Se o elemento estiver interligado à rede a ser comissionada, fechar separar a

interligação usando cap, flange cego ou raquete.
As válvulas devem preferencialmente ser testadas separadamente de

conjuntos spolls ou outros elementos. Na impossibilidade da realização separado,
proceder o teste do conjunto, conforme item 6.4.1.
6.4.2.1. Procedimento do teste - Sugerido
 Realizar o teste, conforme Figura 6.

 Preencher o elemento com água.
 Elevar a pressão até 30% da pressão de teste hidrostático;
 Manter um patamar de 10 minutos, verificando se há algum vazamento
aparente.
 Elevar a pressão até 60% da pressão de teste hidrostático;
aparente.
 Elevar a pressão até 100% da pressão de teste hidrostático.
 Manter um patamar de 10 minutos para estabilização, verificando se há
algum vazamento aparente.
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 Manter a pressão de teste hidrostático por 2 horas, verificando se há

qualquer queda de pressão acima de 0,5% da pressão de teste, ou
vazamento aparente. Se sim, reprovar o teste e corrigir o problema. Se
não, prosseguir.
 Despressurizar o elemento testado.
 Retirar a água por meio de pigs, sifões e/ou outros métodos manuais.
NOTA: O número de elementos testados em separado deve ser mantido o menor

possível, de forma a minimizar o número de juntas de tie-in que não estarão incluídas no
teste hidrostático. Assim, sempre que a geometria do elemento permitir a limpeza e
secagem em conjunto com a rede, ele deve ser incluído no teste hidrostático da rede,
mesmo que antes tenha passado por teste em canteiro de obras (pipe shop).
Figura 7. Pressão de teste
6.4.3. Teste Pneumático das Conexões para Furação em Carga sem

Desvio
Executar teste pneumático das conexões para furação em carga sem desvio, a
serem utilizadas em operações de bloqueio (stopple, vent e bag) ou como auxiliar
no processo de comissionamento. Este teste deve ocorrer após o teste hidrostático
existente e antes da furação das conexões:
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6.4.3.1. Procedimento do teste – Sugerido
 A pressão de teste pneumático para conexões é de 6 bar.

 Elevar a pressão até a pressão de teste pneumático.
aparente.
 Manter a pressão de teste pneumático por 1 hora, verificando se há
qualquer queda de pressão acima de 0,5% da pressão de teste. Efetuar
teste de vazamento com sabão em todas as uniões.
 Despressurizar o elemento até a pressão atmosférica.
NOTA: Estas conexões passam por teste pneumático específico porque elas não serão
interligadas à rede a ser comissionada. Já os demais elementos sofrerão teste pneumático
em conjunto com a rede.
Figura 8. Teste pneumático das conexões para furação em carga sem desvio
6.5. Limpeza e Teste de Pressão da Rede
6.5.1 Plano de Limpeza de rede
Antes da realização da limpeza será necessário a elaboração de um plano de

limpeza e com os parâmetros:
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 Estudo que comprove a viabilidade da captação e do descarte de água nos

pontos indicados e nas vazões máximas, em conformidade com a
legislação brasileira, incluindo as questões ambientais;
 Apresentação do detalhamento das instalações de captação da água,
incluindo os pontos de captação e descarte, vazão máxima e mínima de
água a ser injetada e análise de qualidade d’água.
 Definição de acessos e áreas disponíveis para instalação dos
equipamentos.
 Anexar o certificado de qualidade da agua caso utilize a opção de
utilização de água potável ou de reuso.
 Descrição dos principais equipamentos a serem utilizados;
 Detalhamento do projeto das cabeças de teste, atendendo aos requisitos
do CME-140-J.
Os sistemas de captação e descarte de água a serem utilizados devem

atender, no mínimo, aos seguintes requisitos:
 A instalação típica do sistema de bombeamento deve conter um filtro no

ponto de coleta, um tanque pulmão e um sistema de filtragem antes da
injeção da água no duto;
 O filtro do ponto de coleta deve reter partículas maiores que 100 µm,
podendo ser construído em tecido geotêxtil ou tela;
 O tanque pulmão deve ter volume tal que assegure um tempo mínimo de
permanência da água em seu interior de 5 minutos;
 O filtro a ser instalado antes da injeção no duto deve reter partículas
maiores que 30 µm; o teor de sólidos suspensos, após o filtro, em
qualquer situação, não deve ser superior a 30 mg/L;
 O equipamento para o bombeamento deve estar dimensionado para
garantir que todos os “pigs” lançados tenham uma velocidade entre 0,2
m/s e 1,0 m/s, e sistema de controle de vazão e contrapressão, de forma
a assegurar fluxo contínuo, mantendo os “pigs” em movimento
ininterrupto;
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 Nas extremidades dos trechos a serem testados devem ser instaladas

cabeças de teste, conforme CME-140-J; além das cabeças de teste, linhas
de descarte de água adequadamente dimensionadas devem ser instaladas
na extremidade de cada trecho de modo a minimizar possíveis danos ao
meio ambiente durante a drenagem;
 A captação e descarte d’água não devem prejudicar o uso do corpo d’água
por terceiros, nem provocar erosões ou assoreamentos.
A água a ser utilizada na limpeza e no enchimento, deve ser previamente

analisada conforme os seguintes parâmetros:
 Teor de cloretos e sulfatos inferiores a 10 mg/L;

 pH neutro;
 Teor de sólidos menor do que 30 mg/L;
 Isenta de óleos e graxas;
 Teor de oxigênio maior do que 5 mg/L;
 Ausência de microrganismos;
6.5.2 Instalação do Lançador e Recebedor de Pigs e dos Manômetros
 Conferir se as valas estão devidamente escoradas e garantindo a

segurança dos colaboradores.
 Instalar o lançador e o recebedor de pigs nas construídos conforme CME-
140-J nas extremidades da rede a ser limpa e testada.
 Instalar um manômetro no lançador e um no recebedor de pigs.
6.5.3 Procedimento de Limpeza da Rede - Sugerido
 Montar um “trem de pigs” formado por dois pigs de poliuretano

bidirecional e um pig de espuma com elastômero, conforme itens do CME-
140-J:
 Abrir o lançador de pigs, inserir o trem de pigs e fechar o lançador.
 Abrir a válvula no recebedor de pigs, permitindo a saída do ar.
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 Injetar água a montante do trem de pigs, fazendo com que ele passe por
toda a rede e chegue ao recebedor, levando a sujeira da tubulação.
 Ao final, abrir o recebedor de pigs, retirar o trem de pigs, coletar a água
que escapar da tubulação e fechar o recebedor de pigs.
 Repetir o processo quantas vezes forem necessárias, até que a água saia
pela extremidade do tubo livre de sólidos em suspensão.
 Ao final, passar mais um último trem de pigs, usando ar comprimido, para
retirar a água da rede e permitir a passagem da placa calibradora.
6.5.4 Passagem do Pig com Placa Calibradora
 O cálculo da placa, ver Cadernos de materiais CME-175-J

 Abrir o lançador de pigs, inserir o pig com placa calibradora;
 Os pontos da linha que provocarem amassamento na placa devem ser
substituídos;
 Após a substituição dos trechos amassados a linha deve ser novamente
percorrida pelo pig com placa calibradora;
 A linha deve ser considerada liberada para teste hidrostático quando a
placa não apresentar amassamentos.
6.5.5 Enchimento da Rede com Água
O preenchimento da rede com água deve ser feito por passagem de pigs,
conforme segue:
 Abrir o lançador de pigs, instalar o primeiro pig de espuma com

elastômero e fechar o lançador.
 Inserir uma segunda coluna d’água de comprimento adequado, de forma
a assegurar que o ar na frente do primeiro pig não se misture com a água
atrás do segundo pig.
 Abrir o lançador de pigs, instalar o segundo pig de espuma com
elastômero e fechar o lançador.
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 Preencher toda a rede com água, inserindo a água pelo lançador de pigs,
atrás do segundo pig, e permitindo que o sistema de pigs percorra toda a
rede até chegar ao recebedor.
 Abrir o recebedor de pigs, tirar o primeiro pig de e fechar o recebedor.
 Preencher a rede com mais água, a partir do lançador de pigs, até que o
segundo pig chegue no recebedor e a água atrás dele escape pelo vent do
recebedor.
 Fechar o vent do recebedor, mantendo o segundo pig dentro do recebedor
e garantindo que não tenha ar na rede.
6.5.6 Execução do Teste Hidrostático na Rede
 Verificar a pressão mínima de teste hidrostático definida no Item 0.

 Elevar a pressão até 30% da pressão mínima de teste hidrostático;
aparente.
 Elevar a pressão até 60% da pressão mínima de teste hidrostático;
aparente.
 Elevar a pressão até 100% da pressão mínima de teste hidrostático.
Monitorar se a pressão
 Manter um patamar de 10 minutos para estabilização, verificando se há
algum vazamento aparente.
 Manter a pressão de teste hidrostático no mínimo por 2 horas.
 Aprovar o teste somente se não houver queda de pressão acima de 0,5%
da pressão de teste, ou vazamento aparente.
 Se o teste for aprovado, despressurizar a rede lentamente e partir para o
próximo item.
 Se o teste for reprovado, despressurizar a rede lentamente, procurar o
motivo da reprovação, efetuar os reparos necessários e iniciar novo teste.
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Figura 9. Pressão de teste

6.5.7 Remoção da Água do Teste Hidrostático
 Abrir os drenos e remover toda a água do teste hidrostático que puder ser
removida por gravidade.
 Abrir o lançador de pigs. Inserir um “trem de pigs”, formado por dois pigs
de poliuretano bidirecional e um pig de espuma de baixa densidade,
conforme esquemático abaixo, e fechar o lançador de pigs.
 Abrir os vents do lançador e do recebedor de pigs.
 Inserir ar pelo vent do lançador de pigs, fazendo com que o “trem de pigs”
percorra a rede e chegue ao recebedor.
 Abrir o recebedor de pigs, retirar o trem de pigs e fechar o recebedor.
6.5.8 Secagem da Rede
Se a secagem tiver que ser feita pelo método do ponto de orvalho, executá-la
como segue:
 Abrir os vents do lançador e do recebedor de pigs.

 Colocar o medidor de ponto de orvalho no recebedor de pigs.
 Injetar ar seco ou nitrogenio na rede pelo lançador de pigs.
 Manter a injeção até que o ponto de orvalho indique 0 °C ou menos.
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Se não houver a necessidade do uso do método do ponto de orvalho,

executar a secagem pelo método do pig de espuma, conforme segue:
 Abrir o lançador de pigs, inserir um pig de espuma de baixa densidade e

fechar o lançador de pigs.
 Injetar ar comprimido na rede pelo lançador de pigs, até que o pig de
espuma chegue no recebedor.
 Abrir o recebedor de pigs, retirar o pig de espuma e fechar o recebedor.
 Repetir a operação até que o pig saia seco do recebedor.
 Para garantir que o processo de secagem foi concluído satisfatoriamente,
efetuar a seguinte verificação:
 Retirar um pedaço do pig em dois pontos opostos, conforme figura
(sem escala) abaixo:
Figura 10. Pig em dois pontos opostos
 Torcer a parte retirada do pig para verificar se ela está seca.

 Verificar visualmente e ao toque se a parte interna da espuma do
pig está seca.
 Se houver qualquer vestígio de água no pig, repetir a operação.
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6.5.9 Passagem do Pig com Escovas
 Montar um trem de pigs composto por dois pigs de espuma de baixa

densidade e um pig com discos e escovas, conforme esquema abaixo:
Nota: O objetivo dos pigs de espuma é retirar o excesso de resíduo de ferro

produzido pela passagem do pig escova.

 Injetar ar comprimido na rede pelo lançador de pigs, até que os pigs
cheguem ao recebedor.
 Abrir o recebedor de pigs, retirar os pigs e fechar o recebedor.
 Repetir a operação até que, no último pig de espuma, haja poeira aderida
em no máximo 10% da área total do pig. A área a ser analisada é
apresentada na figura (sem escala) abaixo:
Figura 11. Corte do PIG de espuma para avaliação
6.5.10 Passagem do Pig Magnético
 Montar um trem de pigs composto por um pig de espuma de baixa

densidade e um pig magnético.
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 Injetar ar comprimido na rede pelo lançador de pigs, até que os pigs

cheguem ao recebedor.
 Abrir o recebedor de pigs, retirar os pigs e fechar o recebedor.
 Repetir a operação até que haja no máximo 20 gramas de resíduo por km
de tubo aderidos ao pig magnético (pesar o resíduo em balança digital).
6.5.11 Preparação do Teste Pneumático
 Efetuar a solda ou montagem dos elementos que passaram por teste

hidrostático exclusivo.
 Interligar todas as estações e conjuntos de regulagem e/ou medição.
 Efetuar os Ensaios Não Destrutivos necessários em cada junta de tie-in,
conforme descrito na NE-005.
 Garantir que todas as válvulas sejam mantidas na posição aberta.
6.5.12 Observações gerais
O trecho a ser testado deve ter suas extremidades fisicamente desconectadas

de qualquer instalação que não fizer parte do teste, com o uso de caps, flanges ou
raquetes (não é permitido o isolamento somente por válvulas, ferramentas de
bloqueio ou squeeze-off).
Todos os equipamentos (válvulas, CRMs, ERPs), devem estar instalados na

rede antes da realização do teste pneumático.
Todas as válvulas pertinentes ao trecho a ser testado deverão ser testadas na

posição aberta.
A hora do início da pressurização deverá ser registrada no relatório de teste.
Após a primeira etapa de elevação da pressão devem ser verificados todos os

pontos desenterrados e a cabeça de teste quanto à eventual presença de
vazamentos, com a utilização de sabão (mistura de água, sabão neutro não
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corrosivo, glicerina etc.) aplicado na forma líquida. Caso não seja detectado
nenhum vazamento, a próxima etapa de elevação da pressão pode ser executada.
Um funcionário habilitado deverá estar, também, dando assistência no final

do teste, para constatar a despressurização e fazer os registros no certificado de
teste, conforme apropriado.
O ar deverá ser introduzido em condições controladas na rede, até que a

pressão de teste apropriada seja alcançada. Deverão ser tomadas as devidas
precauções para evitar uma superpressurização da tubulação.
Um compressor simples ou duplo será adequado para pressurizar à maioria

dos sistemas. Onde forem usados compressores de maior capacidade, o tempo de
estabilização ou condicionamento deverá ser ajustado. Os compressores deverão
possuir sistemas de filtro com separador de condensado com eficiência de 99,99%
de partículas ≥ 0,01µ, evitando que umidade e impurezas contidas no ar
comprimido sejam inseridas no sistema.
Caso haja pontos desenterrados, nenhuma pessoa deverá entrar na vala

enquanto a pressão de teste estiver aumentando. Os instrumentos devem ser
instalados de forma que possam ser lidos e operados sem a necessidade de
entrada.
Nenhum trabalho adicional deverá ser executado na rede durante o teste.
A temperatura do ar na rede deve estar estabilizada antes que o período de

teste comece.
A leitura de pressão inicial deve ser feita em seguida ao período de

estabilização da temperatura.
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Quando o teste estiver satisfatoriamente completo, a pressão do ar deve ser

purgada por pontos adequados de maneira controlada, até que a totalidade da rede
esteja com pressão atmosférica.
Após a despressurização total, a pressão da rede deve ser elevada para 0,5
bar, conforme Figura 12. Tempo de teste, mantendo-se nesta condição até que o
comissionamento seja efetuado.
O tempo de teste deve ser calculado de acordo com a fórmula abaixo:
T = 1,75 * v
Onde:
T = Tempo de teste – patamar [hora]

V = Volume da tubulação [m³]
O tempo mínimo de teste é de 4 horas e o máximo de 24 horas.
Nos casos em que o cálculo solicite um tempo de teste maior que 24h, adotar
o tempo máximo de 24h.
As etapas de elevação da pressão são demonstradas na Figura 12. Tempo de

teste:
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Figura 12. Tempo de teste
Deve-se checar todos os pontos não enterrados da linha com Teste de Sabão
(Mistura de água, sabão neutro não corrosivo, glicerina, etc.) aplicado na forma
liquida, após a pressão ter atingido 1 bar, a fim de verificar a presença de
vazamentos.
Deve-se preencher relatório com o número das válvulas, flanges e partes

roscadas que foram verificadas.
6.5.13 Execução do Teste Pneumático
 Preencher a rede de aço com ar.

 Elevar a pressão até 1 bar;
 Manter um patamar de 10 minutos, verificando (visualmente e com sabão)
se há algum vazamento aparente nos pontos desenterrados e nas cabeças
de teste.
 Elevar a pressão até 3 bar;
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 Manter um patamar de 10 minutos, verificando (visualmente e com sabão)

se há algum vazamento aparente nos pontos desenterrados e nas cabeças
de teste.
 Elevar a pressão até 6 bar.
 Manter a pressão até que a temperatura estabilize. Em seguida, marcar a
pressão inicial (Pi) e a temperatura inicial (Ti) do teste pneumático.
 Manter o sistema fechado em teste pneumático por 2 horas, verificando
(visualmente e com sabão) se há algum vazamento aparente nos pontos
desenterrados e nas cabeças de teste.
 Marcar a pressão final (Pf) e a temperatura final (Tf) do teste pneumático.
Nota: Em caso de projetos composto por redes de Aço e de Polietileno, após

hidrostático e limpezas individuais destas, interligar as redes e realizar o teste pneumático
conjuntamente.
O teste pneumático é aplicado a todas as redes e ramais da Comgás.
Quando o teste hidrostático é aplicado, o teste pneumático deve ser realizado

logo após o a secagem da linha. Quando o teste hidrostático não é aplicado, o teste
pneumático deve ser aplicado após todas as soldas executadas atingirem a
temperatura ambiente.
Deve-se preencher relatório com o número das válvulas, flanges e partes

roscadas que foram verificadas.
6.5.14 Análise do Teste Pneumático
O teste pneumático deve ser realizado logo após o teste hidrostático e

secagem da linha.
A pressão máxima para teste pneumático em redes de aço,

independentemente da pressão de operação é de 7 Bar.
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6.5.15 Critério de Aceitação do Teste Pneumático para Redes/Ramais em

Aço
A temperatura do teste possui influência direta na pressão, sendo que uma

variação de ± 1°C implica em uma variação de pressão de ± 28 mbar considerando a
pressão de teste de 6 bar. Assim, para analisar a perda de pressão ocorrida no
teste, a pressão final deve ser corrigida usando como parâmetro a diferença entre a
temperatura da primeira leitura e a temperatura da leitura final.
Calcular a pressão final corrigida Pfc, pela seguinte fórmula:
𝑃𝑓𝑐 = 𝑃𝑓 + [(𝑇𝑚𝑎𝑖𝑜𝑟 ― 𝑇𝑚𝑒𝑛𝑜𝑟)𝑥 0,028]
𝑃𝑓𝑐 – Pressão final corrigida
𝑃𝑓 – Pressão final
𝑇𝑚𝑎𝑖𝑜𝑟 – Temperatura maior
𝑇𝑚𝑒𝑛𝑜𝑟 – Temperatura menor
Exemplo:
1° leitura (inicial)  pressão Pinicial = 6 bar e temperatura Tmaior = 15 °C
2º leitura (final)  pressão Pfinal = 5,150 bar e temperatura Tmenor = 14 °C
Pressão corrigida Pfc= 5,150 + ((15-14) x 0,028) = 5,178 bar
Calcular a perda de pressão da rede durante o teste, pela seguinte fórmula:
𝑃𝑒𝑟𝑑𝑎 = [(𝑃𝑖 ― 𝑃𝑓𝑐) / 𝑃𝑖] 𝑥 100%
𝑃𝑖 – Pressão inicial
𝑃𝑓𝑐 – Pressão final corrigida
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No exemplo:
Pinicial = 6 bar
Pfc= 5,150 + ((15-14) x 0,028) = 5,178 bar
Perda = [(6-5,178)/6]x100% = 13,7%
Se a perda de pressão for menor ou igual a 0,5 %, aprovar o teste. Senão,

reprovar o teste e verificar a causa da queda de pressão.
No exemplo: Perda = 13,7%, teste reprovado.
6.6. Registros
 Elaborar o relatório de registro do teste em conjunto com o laudo de

aprovação.
 O laudo do teste deve ser aprovado pelo engenheiro da contratada
responsável pelo recolhimento da ART da construção da obra.
6.7. Secagem da rede – Dew Point
Avaliar se a tubulação deverá passar por secagem pelo método do ponto de

orvalho. Isso será necessário se a tubulação tiver mais de 200 m³ de volume
hidráulico, o que significa o seguinte:
Se a rede for de um único diâmetro seguir conforme Tabela 5. Parâmetro de

secagem para ponto de orvalho.
Tabela 5. Parâmetro de secagem para ponto de orvalho

A rede deverá passar por secagem pelo método do
Diâmetro nominal
ponto de orvalho se o seu comprimento total for
da rede
maior que... (metros)
4 23.549
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A rede deverá passar por secagem pelo método do

Diâmetro nominal
ponto de orvalho se o seu comprimento total for
da rede
maior que... (metros)
6 10.205
8 5.889
10 3.712
12 2.630
14 2.166
16 1.669
20 1.065
Se a rede tiver mais de um diâmetro, efetuar as contas conforme segue

Tabela 6. Parâmetro de secagem para ponto de orvalho com mais de um diâmetro.
Tabela 6. Parâmetro de secagem para ponto de orvalho com mais de um diâmetro

Diâmetro nominal Área interna Comprimento Volume hidráulico
da rede (m2) (em metros) (Área interna x comprimento)
4 0,008493
6 0,019597
8 0,033963
10 0,053882
12 0,076038
14 0,092347
16 0,119796
20 0,187767
VOLUME TOTAL
Não é permitido o seccionamento da rede para reduzir o comprimento total e

evitar a secagem pelo método do ponto de orvalho.
Elaborar um plano de teste contendo, no mínimo:
 Tipo de técnica utilizada para realizar a secagem da rede;

 Pressão de trabalho;
 Lay out para instalação dos equipamentos;
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 Vazão e velocidade do ar na rede;

 Comprimento do trecho;
 Fechamento das extremidades;
 Local da instalação dos equipamentos/instrumentos de controles;
 A posição e especificação das válvulas de segurança, manômetros e
outros componentes utilizados;
 A posição das válvulas de bloqueio e a sequência de movimentação;
 Distâncias de segurança mínimas.
 Equipe responsável pela operação.
7. ANEXOS
N/A.
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Tipo de Documento 4. Norma de Engenharia

Tabela 1. Histórico do documento

Esta Norma tem os métodos e critérios a serem seguidos na realização dos

5.2. Documentos Externos

6.1. Requisitos para o Planejamento do Teste

Definir as pressões de teste hidrostático e pneumático conforme Tabela 2.

Tabela 2. Pressões de teste para redes e ramais de aço

Máxima Tipo de teste aplicado

A pressão máxima de teste da rede é definida em função das variáveis

A Tensão circunferencial (Sc) é obtida utilizando a formula de Barlow a seguir:

Utilização de um tubo API 5LX Gr46 com diâmetro de 20” e espessura de

Aplicando a equação temos:

A porcentagem da Tensão circunferência (Sc) em relação a Tensão mínima do

𝑷𝒐𝒓𝒄𝒆𝒏𝒕𝒂𝒈𝒆𝒎 = 𝟎,𝟑𝟏𝟐 𝒐𝒖 𝟑𝟏%

Manter os seguintes elementos separados da rede para a execução do teste

 Montagens de conjunto de válvulas de bloqueio e purga, por exemplo,

Figura 1. Conjunto de bloqueio

Figura 3. Conexão para bloqueio

Figura 4. Montagem de conexões - Spool

O número de elementos testados em separado deve ser mantido o menor

Prover água para o enchimento da linha, com as seguintes características:

 Limpa, doce, sem sólidos em suspensão, PH neutro e isenta de elementos

 Caso a origem da água seja duvidosa, prever a instalação de filtro [300

Disponibilizar os seguintes equipamentos e ferramentas para o teste de

 Lançador e recebedor de pigs, conforme Caderno de Materiais CME-140-J.

6.3. Preparação em Campo

Nas atividades de campo garantir a prover os recursos necessários para

Elaborar um plano de teste contendo, no mínimo:

 Material do tubo, diâmetro e espessura, revestimento externo (quando

Prover todos os EPI necessários, conforme descrito no PC-136.

Garantir que nenhum trabalho adicional seja executado na rede ou ramal e

Manter pessoas habilitadas no local do teste constantemente ao longo de sua

Verificar cuidadosamente as mangueiras flexíveis quanto a defeitos aparentes

Instalar as mangueiras obedecendo aos critérios de instalação da IN-115.

Não é permitido o isolamento somente por válvulas ou ferramentas de

No caso do uso de flanges cegos, instalar todos os parafusos, porcas e juntas

Garantir que todas as valas estejam reaterradas, exceto em pontos

Onde as tubulações tiverem que permanecer desenterradas, garantir que

Avaliar as medidas possíveis para minimizar o ruído durante a pressurização

Em locais expostos e acessíveis ao público, garantir que haja isolamento e

Avaliar visualmente a tubulação, nos trechos abertos, de modo a certificar

Garantir que todas as soldas – de aço ou de polietileno – tenham atingido a

Efetuar a análise de risco específica do local da atividade, verificando outras

Na operação de passagem de Pigs observar os seguintes itens:

 O compressor deve ser tal que garanta que a velocidade de deslocamento

Dp : Diferencial de pressão entre as faces do pig [ bar ]

Sabe-se, porém que para iniciar a movimentação do pig, o mesmo poderá

Figura 5. Diagrama de fator k para PIG

Os testes dos elementos de rede, tais como: válvulas de bloqueio, válvulas de

As válvulas devem preferencialmente ser testadas separadamente de

Os testes devem ser executados conforme itens abaixo.

6.4.1. Teste de Montagens de Válvulas de Bloqueio e Purga

Os conjuntos de válvulas com DN ≥ 2”, antes de sua instalação em campo,

Os testes devem ser realizados considerando as etapas abaixo:

 Etapa 1 – Teste de vedação da válvula lado “A”;

Executar o teste de vedação da válvula pelo lado “A”, conforme passos

 Manobrar o obturador para deixar a esfera na posição fechada.