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Cartilha de Diversidade 2024
Cartilha de Diversidade 2024
Cartilha de Diversidade 2024
DIVERSIDADE
2023
Com a
diversidade
na ponta da
língua!
Sumário
1. Introdução 3
1.1. Apresentação 4
1.2. Proposta 5
1.3. Importância social da diversidade 6
1.4. Grupos minorizados e o compromisso
do Grupo SOMA com a sociedade 7
1.5. Equidade e igualdade 8
1.6. Conceitos introdutórios 10
1.7. Fique de olho! 11
2. Pilar Étnico-Racial 12
2.1. Raça e etnia 13
2.2. Racismo 14
2.3. Racismo é crime! 16
2.4. Da teoria à prática 17
2.5. Não use a gramática do racismo! 19
4. Pilar Gênero 30
4.1. O que é gênero 31
4.2. Papéis e estereótipos de gênero 31
4.3. Equidade de gênero 32
4.4. Da teoria à prática 32
5. Pilar LGBTQIAPN+ 34
5.1. Sexo biológico 35
5.2. Identidade de gênero 35
5.3. Expressão de gênero 36
5.4. Orientação sexual 37
5.5. Da teoria à prática 39
8. Referências 52
3 Cartilha de Diversidade
1.
Introdução
4 Cartilha de Diversidade
1.1. Apresentação
É uma honra apresentar a Cartilha de Diversidade do Grupo SOMA! Ela foi feita por
muitas mentes e corações pensantes da diversidade, equidade e inclusão. Aqui, acredi-
tamos genuinamente em uma moda mais justa e bela e na nossa contribuição para uma
sociedade mais justa e menos desigual. Por isso, em abril de 2021, estruturamos a nos-
sa Área de Sustentabilidade, que, em parceria com outras áreas da nossa companhia
e consultorias, vem continuamente aperfeiçoando as diretrizes, políticas e ações que
visam a ampliar a diversidade e acelerar a equidade e inclusão de grupos socialmente
minorizados em nossa Empresa.
Esta cartilha representa mais um passo importante nesta nossa jornada. Jornada que
nos aproxima do que há de mais rico em nosso país: uma sociedade potente formada
pela unicidade e multiplicidade das pessoas que a compõe e por suas incontáveis ma-
neiras de ver e viver o mundo. O trabalho não é fácil e as tarefas são muitas, mas come-
moramos os avanços que fazem todo processo de transformação valer a pena. Estou
muito orgulhosa desta entrega e agradeço a todas as pessoas que vem construindo os
passos e práticas que nos trouxeram até aqui!
Queremos que nossa gente, o Grupo e suas marcas se sintam cada vez mais afinados
com a gramática e os valores da diversidade. Para isso, te convido a se abrir para os tópi-
cos e conteúdos que serão apresentados nas próximas páginas. Prometo que aprenderá
coisas importantes não só para uma boa convivência no ambiente de trabalho, mas em
todos os espaços sociais que ocupar. Podemos contar com você nessa transformação?
TACIANA ABREU
Head de Sustentabilidade
5 Cartilha de Diversidade
1.2. Proposta
A Cartilha de Diversidade do Grupo de Moda SOMA S.A. e das marcas que o represen-
tam (“Companhia” ou “Empresa” ou “Grupo SOMA”) deve ser consultada sempre que
houver dúvidas sobre como se comportar diante de situações que atravessam nosso dia
a dia. Respeitar as diferenças das pessoas que nos cercam, celebrar essa diversidade e
combater todos os tipos de preconceito e discriminação são diretrizes que não abrimos
mão. Queremos vestir novas formas de cuidar do mundo e, para isso, precisamos que
nossas pessoas colaboradoras estejam com todos os aspectos relacionados à diversi-
dade na ponta da língua! E os apliquem no seu dia a dia.
1.3. Importância
social da
diversidade
A diversidade faz parte da nossa vida, porque
somos naturalmente diferentes. Não há uma
forma que modela e padroniza o quê e quem
somos. Nascemos em regiões diferentes e
compartilhamos culturas, crenças, histó-
rias, sotaques, vestimentas, alimentações
e modos de vida também diferentes. O
mesmo acontece com nossas caracterís-
ticas pessoais. Temos cores, corpos, gêne-
ros, idades, deficiências, sexualidades, reli-
giões, opções políticas, identidades distintas
e diversas. Somos pessoas únicas!
Grupos minorizados %
Pessoas negras (pretas + pardas) 56,2% (PNAD Contínua 2019 - IBGE*)
Pessoas indígenas 0,5% (Censo 2010 - IBGE*)
Mulheres 51,8% (PNAD Contínua 2019 - IBGE*)
Pessoas LGBTQIAPN+ 12,6% (Projeção da ABGLT)
Pessoas com deficiência 24% (Censo 2010 - IBGE*)
*IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), ABGLT (Asso-
ciação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos).
Por isso, é um compromisso ético do Grupo SOMA trabalhar a inclusão para que gru-
pos minorizados se sintam acolhidos, possam expressar quem verdadeiramente são e
tenham sua dignidade assegurada. Produzir impactos sociais positivos é um exercício
diário, progressivo e coletivo, porque não é fácil abandonar percepções preconceituosas
que estruturam nossas visões de mundo e sociabilidades.
8 Cartilha de Diversidade
Se atente!
As pessoas não possuem todas os mesmos pontos de partida em suas trajetórias e, par-
ticularmente, aquelas que pertencem a grupos minorizados já começam com algumas
desvantagens – independentemente de seu esforço individual. E é exatamente para corri-
gir esses prejuízos históricos que ações e políticas afirmativas são criadas.
9 Cartilha de Diversidade
Igualdade
Equidade
O Grupo SOMA quer que, em um futuro próximo, todas as pessoas tenham condições
semelhantes de acesso a oportunidades de forma equânime. Mas, enquanto isso não é
uma realidade macrossocial, planos de promoção da equidade e políticas afirmativas
são construídos para correção do nosso histórico coletivo.
10 Cartilha de Diversidade
Normalmente, o assédio sexual se demonstra de duas formas: quando são feitas in-
citações sexuais com o efeito de prejudicar a atuação no trabalho de uma pessoa,
criando uma situação hostil, de abuso ou intimidação no seu contexto de atuação
profissional; ou quando há exigência de superior hierárquico ou subordinado para que
se preste vantagem ou favorecimento sexual sob a promessa ou ameaça quanto à
relação de trabalho.
Todos temos um “lugar de fala” e partimos desse posicionamento social para construir
nossos pensamentos, desenvolver nossas ações e expressar nossos compromissos. O
“lugar de fala” não tem a ver com a experiência pessoal e particular de cada pessoa,
mas com seu lugar dentro da sociedade.
O “lugar de fala” não deve ser utilizado para excluir pessoas interessadas em participar
e contribuir para o debate sobre diversidade e inclusão. Ao contrário, devemos usar nos-
sos privilégios, do “lugar de fala” onde estamos, como instrumentos de inclusão para
combater toda e qualquer forma de desigualdade.
Mesmo que não seja seu “lugar de fala”, você pode entender com empatia o lugar
do outro e fortalecer movimentos de equidade e inclusão.
2.
Pilar
Étnico-Racial
13 Cartilha de Diversidade
“Se a inferioridade social não é inerente ao ser negro posto que raças bio-
lógicas não existem, então esta persistente subordinação social só pode
ser fruto do racismo”
(Sueli Carneiro, 2010)
Existe muita diversidade de cores entre nós. A tonalidade da pele de pessoas negras
pode variar da mais retinta à mais clara. Da mesma forma, a pele de pessoas brancas
pode ser da mais alva à mais escura. A autodeclaração racial diz respeito ao conjunto
de características que são percebidas socialmente e não deve considerar apenas uma
característica fenotípica/física ou familiar. A definição racial deve levar em conta o con-
texto social em que as características físicas se apresentam.
Se atente!
2.2. Racismo
É o preconceito e a discriminação contra pessoas que pertencem a uma raça ou etnia
diferente da hegemônica. É um sistema estrutural que nega oportunidades a determi-
nados grupos por conta da sua cor da pele, a partir da inferiorização moral do outro, fato
que impede e impossibilita a participação efetivamente igualitária na estrutura social,
econômica e cultural.
15 Cartilha de Diversidade
Se atente!
“A branquitude se expressa em uma repetição, ao longo da história, de lugares
de privilégio assegurados para as pessoas brancas, mantidos e transmitidos para
as novas gerações” (Cida Bento). Ou seja, ela é uma ferramenta que constrói a
pessoa branca como o padrão de beleza, de inteligência e de competência a se-
rem seguidos em detrimento das demais categorias raciais.
Saiba mais!
O colorismo é um mecanismo que, baseado na pigmentação da pele, guia os
níveis de privilégio na sociedade que uma pessoa tem ou pode ter. Isto é, quanto
menos retinta a pele da pessoa negra e, consequentemente, mais próxima da
pele de uma pessoa branca, maiores serão suas chances de acesso a espaços
e contextos que são ocupados por pessoas brancas. É importante entender que
existem diferenças e níveis de desigualdades entre pessoas negras, afinal, “a ex-
periência da negritude não é universal” (Djamila Ribeiro).
16 Cartilha de Diversidade
A injúria racial está prevista no artigo 2º da referida Lei, alterada pela Lei nº 14.532, de
2023, que prevê como pena a reclusão de dois a cinco anos e multa. O crime de injúria racial
consiste em ofender a dignidade ou decoro de alguém com base em elementos referentes
à raça, cor, etnia ou procedência nacional, bem como religião, idade ou deficiência, cuja
pena será de reclusão de um a três anos e multa, de acordo com o Código Penal.
A língua portuguesa é muito rica e podemos atualizá-la sempre! Que tal abolir algumas
expressões de cunho racista do nosso cotidiano e substituí-las por outras que indiquem
sentidos próximos?
3.
Pilar Pessoa
com Deficiência
22 Cartilha de Diversidade
A partir dessa legislação, a deficiência deixou de ser entendida como uma doença e pas-
sou a ser percebida como uma característica – como gênero, cor da pele, tipo corporal,
idade, origem, classe social, etc. Além disso, o documento indica que a principal dificul-
dade para a inclusão social da pessoa com deficiência é o nosso comportamento – a
chamada barreira atitudinal. Por essa razão, é importante promover ações e políticas
específicas voltadas para essa fatia da população.
23 Cartilha de Diversidade
Se atente!
Alguns termos NÃO são mais utilizados para se referir à pessoa com deficiência:
PESSOA COM NECESSIDADE ESPECIAL | Toda pessoa que precisa de algum tipo
de adaptação para desempenhar suas atividades sociais tem uma “necessidade
especial”. Ex.: uma mãe com um carrinho de bebê que precisa de adaptações
para circular na cidade é uma pessoa com necessidade especial.
3.2.1. Física
Quando há mudança inteira ou parcial de alguma parte do corpo da pessoa gerando
comprometimento de sua mobilidade, coordenação e, em alguns casos, podendo alte-
rar também a fala e as funções físicas da pessoa. Ex.: perda de um membro, paralisia,
perda da força/sensibilidade de um membro.
24 Cartilha de Diversidade
3.2.2. Visual
Quando há perda ou diminuição grave da função visual, sem a possibilidade de correção
com óculos, lente ou cirurgia. A pessoa com deficiência visual pode ser cega (quando não
enxerga), ter baixa visão (quando precisa de adaptações para enxergar, como lupa ou
monitor maior) ou visão monocular (quando só enxerga com um olho).
3.2.3. Auditiva
Quando há comprometimento da audição parcial, de um dos dois lados ou total. A clas-
sificação da deficiência auditiva depende do limiar mínimo de som que a pessoa ouve e
pode ser leve (26 a 40 dB), moderada (41 a 70 dB), severa (71 a 90 dB) e profunda (acima
de 91 dB). Para enquadramento na Lei de Cotas, a perda auditiva deve ser bilateral.
3.2.4. Intelectual
Quando a pessoa tem funcionamento intelectual menor do que o da média das demais,
de forma que há comprometimento de algumas habilidades ligadas à comunicação,
interação social, atividades acadêmicas e de trabalho.
3.2.6. Múltipla
Quando há a conjugação de mais de um tipo de deficiência.
*O intelectual foi uma das principais referências sobre acessibilidade no Brasil, além de ter se eterni-
zado como “o pai da inclusão”.
25 Cartilha de Diversidade
Se atente!
Pessoas com deficiência querem ser per- Você pode elogiar respei-
Rotular a pessoa com defi-
cebidas como qualquer outra, com seus tosamente a pessoa por
ciência ou como super-herói
pontos fortes e fracos. Colocá-las em suas entregas qualificadas
ou como incapaz.
“caixinhas” dificulta sua inclusão social. e consistentes.
Usada quando uma pessoa não está atenden- Você não está dando
“Você está mal das pernas” do a determinadas expectativas. Mas por que conta do que é solici-
relacionar isso a uma condição física? tado.
Chamar uma pessoa do seu As pessoas não devem ser definidas pelas Chame a pessoa pelo
time de “a minha/o meu PCD” suas características. nome dela.
30 Cartilha de Diversidade
4.
Pilar Gênero
31 Cartilha de Diversidade
Percepções como essas trazem impactos sobre como nos comportamos e observamos
as diferenças entre as pessoas coletivamente, porque demarcam os lugares sociais dos
indivíduos.
32 Cartilha de Diversidade
5.
Pilar LGBTQIAPN+
35 Cartilha de Diversidade
CISGÊNERO | É a pessoa que se identifica com o gênero que recebeu quando nasceu.
TRANSGÊNERO | É a pessoa que não se identifica com o gênero que recebeu quando
nasceu. A transgeneridade é uma identidade e independe de modificações corporais,
tais como hormonização e cirurgias.
36 Cartilha de Diversidade
HOMEM TRANS | Pessoa que foi enquadrada como mulher no nascimento e se reconhe-
ceu homem ao longo da vida.
MULHER TRANS | Pessoa que foi enquadrada como homem no nascimento e se reco-
nheceu mulher ao longo da vida.
TRAVESTI | É uma identidade de gênero feminina, mas a travesti não se encaixa na di-
nâmica binária de gênero.
PESSOA NÃO-BINÁRIA | É uma denominação que engloba várias identidades de gênero que
não se conformam com a binariedade, ou seja, com a definição rígida de homem/mulher.
Se atente!
A PESSOA LÉSBICA (L) | É a mulher cis ou transgênero, que sente atração afetivo-sexual
por outras mulheres cis ou trans.
A PESSOA GAY (G) | É o homem cis ou transgênero, que sente atração afetivo-sexual por
outros homens cis ou trans.
A PESSOA TRANS (T) | É aquela cuja identidade de gênero difere do gênero que lhe
foi atribuído no nascimento.
A PESSOA QUEER (Q) | É aquela que extrapola noções binárias de sexualidade (mascu-
lino e feminino) e são fluidas quanto sua identidade, expressão de gênero e orientação
sexual.
A PESSOA ASSEXUAL (A) | É a pessoa, de qualquer gênero, que sente pouca ou nenhu-
ma atração sexual por outras pessoas, mas que pode sentir ou não atração afetivo-
romântica.
38 Cartilha de Diversidade
A PESSOA PANSEXUAL (P) | É a pessoa que não restringe sua interação afetivo-sexual
ao gênero oposto (heterossexualidade), ao mesmo gênero (homossexualidade) ou a gê-
neros binários, masculino e feminino (bissexualidade). Ela se sente se sente atraída por
vários sexos e identidades de gênero.
A PESSOA NÃO-BINÁRIA (N) | É a pessoa que não se identifica exclusivamente com o gê-
nero masculino ou feminino. Podem se identificar com uma combinação de gêneros, ne-
nhum gênero, ou com um gênero diferente do binário tradicional de masculino e feminino.
Se atente!
A orientação sexual não é uma escolha e, por isso, não é adequado utilizar
o termo “opção sexual”. A sexualidade de uma pessoa é uma condição definida
segundo várias predisposições emocionais, psicológicas, sociais e culturais.
Independentemente da situação, o
Utilizar pronomes diferen-
pronome correto para se referir a uma Use sempre os pronomes e
tes daquele que a pessoa
pessoa transgênero é aquele que ela nome que a pessoa escolheu.
usa para se referir a si.
escolheu.
6.
Há tantas outras
diversidades…
43 Cartilha de Diversidade
E que bom que temos! O Brasil é um país imenso, então é natural que exista muita
diversidade no nosso território. Nossa realidade cotidiana está cheia de diferenças que
precisam ser acolhidas. Vamos respeitá-las e celebrá-las!
6.1.1. Xenofobia
A xenofobia é o preconceito contra a pessoa que vem de uma região do país diferente da
sua. Ela é a tendência a diminuir e/ou inferiorizar o que essa pessoa pode oferecer.
7.
Vivi uma situação
de discriminação,
e agora?
47 Cartilha de Diversidade
Essa cartilha é fundamental para nossa trilha de letramento contínuo, que visa a
combater toda forma de discriminação e preconceito. Ela ajuda a conduzir nossos passos
para a construção de espaços verdadeiramente inclusivos para todas as pessoas. Não
toleramos qualquer forma de discriminação – seja relacionada à origem, identidade de
gênero, raça, sexualidade, aparência, entre outras formas – e todas nossas ações são
pautadas pelo nosso compromisso com a diversidade.
Caso você identifique alguma situação de discriminação que viole nosso Código de Ética
e Conduta, siga os seguintes passos:
CASO A SITUAÇÃO PERSISTA, BUSQUE AJUDA. Avise que o descumprimento desse princípio
prejudica o andamento do trabalho ou atendimento, em caso de ocorrências em lojas
envolvendo terceiros. Peça licença e procure a liderança para que interfira;
Em caso de dúvidas sobre condutas no Grupo SOMA, converse com sua liderança e/ou
com os times de Sustentabilidade, Gente&Gestão e Compliance.
49 Cartilha de Diversidade
Esta cartilha deve ser consultada sempre que for necessário e será atualizada sempre
que for necessário. Vamos construir uma empresa confortável e engajada para todo
mundo. Vem com a gente!
7.1. E em loja?
Ainda assim, especificamente em casos de discriminação em lojas, eles podem se dar
por meio de diferentes configurações: entre cliente e alguém da nossa equipe, ou vice-
versa; entre integrantes da nossa equipe; e entre clientes e/ou terceiros.
É muito importante que nossas pessoas colaboradoras saibam lidar com diferentes
situações que não dialogam com nossos valores. Cada caso é um caso e deve ser
analisado de acordo com aquele contexto particular, mas algumas respostas precisam
estar na ponta da língua.
Questione o motivo de a pessoa pensar daquela forma e reforce que aqui no Grupo
SOMA valorizamos a diversidade das pessoas. Quanto mais plural, melhor.
Questione por que a pessoa quer ser atendida por outra, pois pode ser que ela tenha
o hábito de comprar com uma pessoa vendedora específica ou esteja procurando por
alguém próximo do biotipo do produto que está procurando.
50 Cartilha de Diversidade
Caso a preferência seja verbalizada com base em algum tipo de discriminação, a indica-
ção é que o atendimento seja encerrado: “Não compactuados com qualquer tipo de dis-
criminação e, se seu comportamento persistir, vamos encerrar seu atendimento aqui”.
A liderança deve ser acionada para que esteja a par da situação. Orientamos que seja
aberta uma denúncia no nosso Canal de Ética imediatamente.
A indicação é que se entenda o que está acontecendo. Orientamos que nosso time so-
licite a saída da pessoa que está se comportando de forma preconceituosa, porque não
toleramos qualquer forma de discriminação.
1. Entenda o cenário;
2. Acione a liderança da loja;
3. Acolha a vítima;
4. E, em caso de risco à integridade física, acione a segurança local/polícia.
51 Cartilha de Diversidade
Se atente!
Caso a pessoa ofendida solicite à loja os dados da pessoa ofensora visando, por
exemplo, realizar algum tipo de procedimento legal, informe que a marca está
à disposição para auxiliar e prestar todas as informações para colaborar com o
esclarecimento e tratamento do ocorrido. Reitere sua solidariedade com ela e
indique a necessidade de que as informações sejam oficialmente requeridas por
meio de autoridade pública, em razão de restrições da LGPD.
Atenção!
8.
Referências
53 Cartilha de Diversidade
Cartilha Acessibilidade e Inclusão: Caminho para uma sociedade justa e solidária (trt12.jus.br)
Cartilha Fábula
Cartilha FARM
Cartilha Rio de combate à intolerância religiosa (Prefeitura do Rio de Janeiro)
cartilha_diversidade-sexual.pdf (ba.def.br)
CARTILHA-DIREITOS-TRANS-A4.indd (secic.ms.gov.br)
Código de Ética e Conduta
Concepcao_multicultural_direitos_humanos_RCCS48.PDF (boaventuradesousasantos.pt)
Deficiência Auditiva (fiocruz.br)
DEFICIÊNCIA PSICOSSOCIAL | Vagas para PCDs (portaldainclusao.org.br)
Educando para a Diversidade | Diversidade Sexual - YouTube
Entre o encardido, o branco e o branquíssimo - Lia Vainer
Fala de Leci Brandão em entrevista para o Jornal Lampião da Esquina, em novembro de 1976
Fala de Sueli Carneiro em audiência pública no STF sobre defesa das cotas raciais, em 2010
Gênero: uma categoria útil para análise histórica (Joan Scott)
Leci Brandão: Essa Tal Criatura | Memórias e Histórias das homossexualidades (memoriamhb.blogspot.com)
LGBT.indb (ethos.org.br)
O espetáculo das raças - Lilia Schwarcz
O pacto da branquitude - Cida Bento
O que é lugar de fala? - Djamila Ribeiro
O que é racismo estrutural? - Silvio de Almeida
O que é ser Intersexo - ABRAI
Pequeno manual antirracista - Djamila Ribeiro
Pesquisa Nacional Por Amostra da População LGBTI+.2020.pdf (mpsp.mp.br)
Política de Diversidade
Política de Sustentabilidade
Preconceito contra pessoa com deficiência (João Ribas)
Princípios de Yogyakarta.indd (clam.org.br)
Racismo recreativo (Adilson Moreira)
SASSAKI, Romeu. Inclusão: Acessibilidade no lazer, trabalho e educação
STF Audiencia_Publica_apresentacao_de_Sueli_Carneiro (redelivre.org.br)
Traduzindo o debate: o uso da categoria gênero na pesquisa histórica (Joana Maria Pedro)