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Musculo Prática
Musculo Prática
Antes de iniciar o estudo das estruturas anatômicas musculares, faça uma observação global da peça
anatômica sintética ou orgânica e relacione a posição das fibras musculares com o eixo de contração,
assim você se permitirá compreender melhor os movimentos básicos que o músculo ou grupamento
muscular produz.
Para auxiliar a relação do que se observa nas peças sintéticas, foram atribuídas cores distintas nos
tons de cinza para tendões (cartilagem que liga o músculo ao osso), fáscias (é uma lâmina ou faixa
larga de tecido conjuntivo fibroso, que, abaixo da pele, circunda os músculos) e aponeuroses (é um
tipo ou uma variante da fáscia profunda, na forma de uma folha de tecido fibroso branco-perolado
que prende músculos parecidos com uma folha, que precisam de uma ampla área de fixação).
1. Procure identificar de forma ainda genérica a origem e possível inserção de vários músculos,
não sendo necessário neste primeiro momento atribuir nomes (origem, inserção, ventre e
tendão).
2. Todos os músculos devem possuir uma origem, inserção, inervação além de uma fáscia
muscular. Ache esses elementos no cadáver e compare com o “BOB”.
Fáscia: é uma lâmina ou faixa larga de tecido conjuntivo fibroso, que, abaixo da pele, circunda os
músculos
3. Toda inervação muscular termina em uma placa motora e em várias junções mioneurais que
promovem o estímulo muscular e a contração do sarcômero. No entanto tenha em conta
que boa parte dos nervos espinhais que emergem da coluna vertebral forma o que
chamamos de “plexos”e cada um destes é responsável por inervar grupos musculares. Neste
contexto busque na literatura saber quais são os principais plexos não necessitando
classificar a sua estrutura neste momento (serão abordados em neuroanatomia).
Plexo braquial: nervos que comandam todos os músculos do tórax, ombro, braço,
antebraço, cotovelo, punho e mão. Também são responsáveis por toda a sensibilidade
dessas regiões. Ele faz parte do Sistema Nervoso Periférico, enquanto que o cérebro e a
medula espinhal fazem parte do Sistema Nervoso Central.
Plexo lombar: leva as ligações nervosas às costas, ao abdómen, à virilha, à coxa, ao
joelho e à perna.
Plexo cervical: leva as ligações nervosas à cabeça, ao pescoço e ao ombro.
Plexo sacral: leva as ligações nervosas à pelve, às nádegas, aos órgãos sexuais, à coxa, à
perna e ao pé. Os nervos intercostais estão localizados entre as costelas.
Extensores da perna ou Joelho: tibial anterior (centro na canela), extensor longo dos dedos
(ao lado direito do tibial anterior), extensor longo do háluz (dedão até o começo do tibial) e
retináculos dos extensores do pé.
5. Na cintura escapular no plano posterior encontre a posição relativa dos seguintes músculos
no plano posterior superior (dorsal):
Trapézio (plano superificial)
M. braquial anterior
Artéria braquial
Nervo ulnar
7. No membro superior, busque encontrar no “BOB” e compare posteriormente com o cadáver
as seguintes estruturas do compartimento posterior (músculos, nervos e vasos) do braço:
M. tríceps braquial e M. ancôneo
Nervo Radial
8. O antebraço possui uma série de camadas de músculos flexores e extensores. Boa parte dos
músculos flexores tem origem no epicôndilo medial do antebraço, assim como os extensores
tem origem comum no epicôndilo lateral, essa informação permite compreender a mecânica
envolvida para extensão/flexão do carpo e dedos. Novamente busque comparar estruturas
do “BOB” com o antebraço do cadáver e as relacione com os nervos radial, ulnar e mediano:
Compartimento pósterolateral:
M. braquiorradial
M. Extensor
M . Extensor radial curto do carpo
M . Extensor dos dedos
Compartimento ânteromedial:
M. pronador redondo.
M. flexor radial do carpo.
M. flexor ulnar do carpo.
M. palmar longo (ausente em alguns indivíduos)
M. flexor superficial dos dedos.
9. Com um atlas anatômico busque compreender como os tendões dos músculos flexores dos
dedos se inserem nas falanges permitindo “enrolar” os dedos em flexão.
10. Existem dois tipos distintos principais de músculos no crânio, os relacionados à mastigação e
os que promovem a mímica facial. O grupo da mímica facial tem pediculações no tecido
subcutâneo que promovem a alteração da face quando contraídos, já os músculos
mastigatórios (não confundir com músculos da deglutição), tem origem e inserção distintos
em superfícies ósseas. Encontre e visualize os seguintes músculos, classificando sua função, e
observe que existem inervações distintas para cada grupo, os mastigatórios se relacionando
com o N. Trigêmeo e os mímicos com o N. Facial:
M. temporal (número 3): eleva a mandíbula, contrai os feixes anteriores na abertura máxima
e os feixes posteriores na retração mandibular, age no deslocamento contralateral. É
fundamental na determinação do tônus muscular da posição postural da mandíbula.
M. bucinador (número 9): comprime a bochecha contra os dentes molares, o que é
importante para manter o bolo alimentar no centro da cavidade oral e para evitar que as
bochechas sejam mordidas durante a mastigação. Além disso, o bucinador é o principal
músculo utilizado para tocar instrumentos de sopro, pois expele o ar das bochechas
distendidas.
Ms. Orbiculares (03): é um esfíncter fino, plano e elíptico, que circula o anel orbital. Protege
o olho da luz intensa e do perigo iminente.
Ms. Zigomáticos (número 4): trabalham juntos para controlar a forma, a postura e os
movimentos dos lábios. Zigomático menor é responsável por elevar o lábio superior, e assim
expor os dentes da arcada dentária superior. Zigomático maior é puxar o ângulo da boca
superolateralmente
Ms. Pterigóides (imagem): são músculos da mastigação e auxiliam na movimentação da
articulação temporomandibular.
V. jugular (NÚMERO 6 E 7)
12. No atlas anatômico para efeito de compreensão da conformação dos músculos profundos do
pescoço observe que o nome dos seguintes músculos se refere ao seu trajeto e estruturas
em que se fixam:
Esternohióideo (número 24)
Esternotireoide
Omoioideo (número 22)
13. Os músculos do tronco formam uma estrutura em “barril” que protege em conjunto com as
costelas e coluna vertebral as vísceras da cavidade torácica e parcialmente a abdominal,
podemos dividir esses músculos pela sua posição em músculos anteriores, posteriores e
laterais. Nesse contexto encontre-os.
14. Os músculos do quadril são divido pelas suas funções em profundos e superficiais, a classe
glútea (grande, médio e pequeno assemelham-se aos segmentos deltóides da cintura
escapular), de forma simples ou fazem a extensão do membro inferior ou sua adução.
Encontre-os no “BOB” na face lateral e posterior do quadril.
15. Ache o músculo tensor da fáscia lata (número 6) e a banda íliotibial (número 8).
16.
17. Os músculos adutores fazem contraponto mecânico aos músculos glúteos e extensores da
perna (quadríceps), são uma classe localizada no compartimento medial da coxa, busque
identificar os seguintes:
M. adutor magno (número 5)
M. adutor longo e M. Grácil
18. Para finalizar nosso roteiro de aprendizagem significativa, faremos uma correlação com
músculos ou componentes de difícil visualização que tem importância funcional clínica e
devem ser observados e nominados somente.
Os músculos que são base para o assoalho da cavidade oral. Ms. palatoglosso, hioglosso,
genioglosso e estiloglosso. Os músculos que formam a própria língua e estão fixados nela
(músculos intrínsecos) são responsáveis por sua forma (podem deixá-la, por exemplo, mais
fina ou mais grossa).
Ms. profundos do abdômen: Psoas e Íliaco.
https://medpri.me/upload/texto/texto-aula-997.html
Pata de ganso: acomete os tendões de alguns músculos da parte de trás da coxa que se
inserem no joelho, também conhecida como tendinite
Manguito rotador: O manguito rotador é o grupo de músculos e tendões que se inserem
(prendem) na região proximal do úmero (osso do braço). É formado por 4 músculos do
ombro: o subscapular, o supraespinhal, o infraespinhal e o redondo menor. Todos eles se
originam no osso chamado escápula e se inserem na parte superior do úmero.
Túnel carpal: Termo conhecido devido a síndrome do túnel do carpo resulta da compressão
(pinçamento) do nervo mediano. A compressão pode ser causada pelo inchaço do tecido
adjacente ou dentro do túnel ou por bandas de tecido fibroso que se formam na face palmar
do pulso.
Fossa poplítea: A fossa poplítea ou a “fossa do joelho” é uma depressão pouco profunda em
forma de diamante, preenchida com gordura, na face posterior da articulação do joelho.
Trígono femoral: O trígono femoral é uma região anatômica na porção súpero-anterior da
coxa humana. O trígono aparece como uma depressão triangular abaixo do ligamento
inguinal quando a coxa é fletida, abduzida e girada lateralmente.