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Dez truques da escrita num livro só…

1) Você não está sozinho — Isso parece título de


seriado de suspense, mas traduz uma ideia forte e
simples da obra do Becker: a maioria dos nossos
problemas são coletivos e não individuais.

2) Rascunho sem censura — Escreva uma primeira


versão do seu texto sem se preocupar com o que os
outros vão achar, sem medo de rirem de você, sem
apagar antes de começar.  FAZER DESCOBERTAS.
3) Uma, duas, três, quatro, cinco revisões — Corte
tudo que não sobreviver à pergunta: “Isso é
realmente necessário?” Divida frases longas,
substitua a voz passiva, simplifique, clareie.

4) Crítica-amiga — Nem todo colega é um bom


leitor, mas cultivar um círculo de amigos-
leitores para suas versões preliminares ajuda a
“desemaranhar as ideias”, melhorar a
linguagem,etc.

5) Complexidade com simplicidade — Muitas


pessoas confundem redação empolada
e complicada com sofisticação intelectual.
6) O fim no começo — Ao terminar de escrever, pegue
o triunfante parágrafo final e coloque-o no início do
texto! Ou seja, escreva a introdução por último, quando
já tiver clareza de onde seu trabalho irá chegar.
7) Escrever para pensar — Escrever o rascunho-sem-
censura da forma mais livre possível, até sem recorrer
a notas de campo e bibliografia, te leva a entender
as ideias que estão na sua cabeça.
8) A ordem dos dados importa? — Não há uma maneira
única e certa de apresentar os dados de uma pesquisa.
Há várias, e quase sempre a conclusão é a mesma, não
importando o modo como você organiza os temas. Mas
recortar, empilhar, marcar, fichar, fazer diagramas…
tudo isso pode ajudar a construir o mapa do seu texto.
9) Falar dos problemas resolve todos os
problemas — Em vez de eliminar um problema,
escreva sobre ele.

10) O trabalho é seu e o mundo não acabou — O


autor existe! Bem-vindo, Você.
“…a solução para escrever algo (…) é escrever
mesmo assim e, ao terminar, descobrir que o
mundo não se acabou. Uma maneira de fazer isso
é iludir a si mesmo e se forçar a pensar que o que
você está escrevendo não tem importância e não
faz diferença nenhuma – uma carta para um velho
amigo, talvez. (…) A única maneira de começar a
nadar é entrando na água.” (p. 181)
https://drive.google.com/file/d/0B6sOoATycImjYm1i
ZkJiZU00UU0/view?usp=sharing

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