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Captação hepática
limitada de bilirrubina Deficiência de ligandina
Conjugação hepática
deficiente Glicuronil-transferase
Excreção hepática
limitada • Contra gradiente de concentração
Imaturidade da flora • Produção insignificante de
intestinal estercobilina
Hidrólise da BD
(“desconjugação”) • Beta-glicuronidase
quantidade no RN
ativa em grande
no intestino
Icterícia fisiológica: Icterícia patológica:
RN termo, com nível de BT que Concentrações elevadas de BT, podendo lesar o SNC ->
aumenta após o nascimento, encefalopatia bilirrubínica.
atingindo pico ao redor de 6 mg /
dL no 3º dia de vida, declinando Hiperbilirrubinemia significante (BT > 17 mg / dL) é
em uma semana.
preocupante na primeira semana de vida, frequentemente
– [ ] máxima de BT < 12 mg / dL; associada à oferta láctea inadequada, perda alta de peso e
– Início tardio; desidratação -> alta hospitalar precoce e falta de retorno
– Adaptação neonatal ao ambulatorial -> causa de reinternações.
metabolismo da bilirrubina;
Leite materno -> acelera tempo de trânsito
intestinal; oferta hídrica e calórica; diminui
perda de peso.
Fototerapia e exsanguíneotransfusão:
Maioria dos casos controlada pela fototerapia.
Doença hemolítica grave por incompatibilidade Rh é a principal indicação de EST ->
elevada morbidade e mortalidade.
Níveis para indicação de fototerapia não padronizado -> levar em conta dosagem
periódica de BT, idade gestacional, idade pós-natal, condições agravantes da lesão
neuronal.
Mecanismo de ação: fotoisomerização
configuracional e estrutural da bilirrubina ->
isômeros excretados via biliar e urinária.
Cuidados:
Temperatura corporal.
Peso diário.
Aumento da oferta hídrica.
Proteção dos olhos.
Manter amamentação.
Suspensão da fototerapia se colestase.
Cobertura do equipo.
Maioria dos casos de HBI é controlada pela
fototerapia adequada. EST fica reservada para
doença hemolítica grave por incompatibilidade Rh.
Icterícia Anemia
Hidropsia
grave hemolítica
Eritropoese
Hepatoesple
extra-
nomegalia
Kernicterus
medular
DHN: Exposição materna ocorre quando há hemorragia feto-materna
(placenta prévia, abortamento, gravidez ectópica, trauma,
amniocentese, etc)
Apenas passagem de IgG pode causar DHN
ABO + frequente, porém menos casos de isoimunização
Rh menos frequente, + grave
Menor gravidade
Em idivíduos tipo A e B os Acs são maioria IgM, já nos indivíduos tipo O os Acs
incluem IgG; portanto, majoritariamente mães tipo O com fetos tipo A ou B
Se não houve transfusões prévias, raramente acontece na primeira gravidez (1ª resposta IgM)
Após sensibilização resposta por IgG atravessa barreira placentária fixam-se nos
eritrócitos maduros hemólise
Casos mais graves: insuf. hepática, hipoalbuminemia e hidropsia fetal; casos muito graves:
encefalopatia bilirrubínica/kernicturus
Tipagem sanguínea materna se Rh -, Coombs Indireto (decta anticorpos no
soro, e não a ligação antígeno-anticorpo; portanto, de RISCO)
A) Se –: repetir 28, 32, 36 e 40 sem
Administrar Ig anti-D:
- Antenatal (28 sem)
- 72h pós parto
- Hemorragia durante a
gestação
- Após procedimento
invasivo
C) Se, em algum momento, >1:8: predição de anemia fetal (métodos invasivos x não
invasivos – doppler de ACM)
“A hiperbilirrubinemia indireta constitui-se em um dos problemas mais frequentes no período
neonatal, refletindo, na maioria das vezes, uma adaptação ao metabolismo da bilirrubina.
Entretanto, outras vezes decorre de um processo patológico, que pode levar à encefalopatia
bilirrubínica com risco de morte e sequelas neurológicas. Os pacientes de maior risco
compreendem os portadores de doença hemolítica e os prematuros, entretanto, nos últimos 20
anos, houve o ressurgimento desta doença, principalmente em RN próximos ao termo (35 a 36
semanas) ou de termo (37 a 41 semanas) em aleitamento materno e que recebem alta antes de
48 horas de vida. Assim, em qualquer RN ictérico é necessário determinar os fatores
epidemiológicos e dosar a bilirrubina total (BT) com a finalidade de identificar o risco de
desenvolvimento de hiperbilirrubinemia significativa, sempre antes da saída da maternidade,
que deve ocorrer após as 48 horas de vida. Além disso, qualquer RN deve ser reavaliado, no
período máximo de 48 a 72 horas, após a alta hospitalar. Ressalta-se que valores de BT
superiores a 12 mg / dL alertam para a investigação das causas da icterícia.”