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FARMACODINÂMICA
Efeito
Receptor
• Primeira etapa na ação de uma droga sobre receptores
específicos consiste de formação de um complexo droga-
receptor reversível
MECANISMOS GERAIS DE
INTERAÇÕES DAS DROGAS
“A medida que o número de drogas aumenta
aritmeticamente, o risco de uma reação adversa
às drogas aumenta geometricamente.”
• Nem todas interações das drogas são clinicamente
importantes ou indesejáveis.
• Algumas são ativamente procuradas em
farmacoterapia para aumentar a eficácia das drogas,
diminuir a toxicidade ou ambas.
• As fontes das drogas que podem participar das
interações são variadas.
MECANISMOS GERAIS DE
INTERAÇÕES DAS DROGAS
• Tipos de atividades das drogas:
1. Entre a droga e o estado patológico do paciente
– objetivo do tratamento;
2. Entre a droga e o paciente, não relacionado à
patologia – reação indesejada do paciente;
3. Entre duas ou mais drogas administradas
concomitantemente com interação entre elas –
alteram o efeito terapêutico ou outras reações à
droga.
CLASSIFICAÇÃO DAS INTERAÇÕES
DAS DROGAS
ANTAGONISMO
• Agonista: produzem resposta em um tecido (totais ou
parciais).
• Antagonista: se ligam a um receptor, mas possuem
atividade intrínseca zero (ausência de ativação dos
receptores) – competitivos.
• Implica que a resposta biológica ou clínica a uma
droga seja reduzida pela administração de um
segundo fármaco.
• Ex.: penicilina e tetraciclina.
ANTAGONISMO
• A ação de uma ou ambas drogas poderá ser
diminuída ou completamente perdida.
1. Quando um antagonista produz uma alteração física
ou química no agonista;
2. Quando modifica a disposição do segundo fármaco;
3. Competição enzimática pelo mesmo receptor;
4. Antagonismo da ativação do receptor (modificando
a afinidade do receptor);
5. Drogas que possuem ação oposta em diferentes
receptores.
EM FARMACOLOGIA RESERVAR O TERMO
RECEPTOR PARA INTERAÇÕES DO TIPO
REGULADOR, ONDE A MOLÉCULA
PEQUENA (LIGANTE) PODE FUNCIONAR
COMO AGONISTA OU COMO ANTAGONISTA.
–Agonistas – ativam receptores, induzindo
respostas celulares e moleculares do
receptor.
–Antagonistas – podem se combinar aos
mesmos receptores sem causar ativação,
impede a resposta do agonista.
EFEITO ADITIVO
• Atividades associadas de duas ou mais drogas
que produzem efeitos farmacológicos
similares.
• Se as drogas agem no mesmo local e produzem
simples adição matemática dos efeitos na
variação linear da curva dose-resposta, são
consideradas aditivas.
• Ex.: morfina e mepiridina.
POTENCIAÇÃO
• Duas drogas que não possuem atividade
farmacológica semelhante interagem-se e
resultam em efeito de uma das drogas maior
que o esperado.
• O “potenciador” sensibiliza a pessoa ao
fármaco ativo.
• Pelo aumento de sua absorção, alteração de
sua distribuição e diminuindo sua excreção,
elevando a concentração livre da droga ativa.
NOVO EFEITO DA DROGA
• Alteração do metabolismo de uma droga por outra,
levando a formação de um metabólito altamente
ativo.
• Ex.: dissulfiran inibe o metabolismo intermediário do
etanol provocando o acúmulo de alcetadeído.
• Os sintomas da intoxicação por alcetadeído (cefaléia,
hipotensão, visão turva, dor toráxica) não ocorrem se
uma das duas drogas forem administradas
isoladamente mesmo em altas doses.
MECANISMOS DE INTERAÇÃO DAS
DROGAS
INTERAÇÕES FARMACÊUTICAS
• Incompatibilidade entre as drogas de natureza
físico-química.
• Interações entre ácidos e bases orgânicos
resultando na precipitação de uma ou ambas.
• Odontologia: drogas administradas
parenteralmente para sedação.
• De maneira geral, é melhor evitar misturar
drogas em uma mesma seringa.
INTERAÇÕES FARMACOCINÉTICAS
Inibição da absorção:
• Penicilina + suco ácido: hidrolise da penicilina –
menos antibiótico é absorvido e as concentrações
sanguíneas são reduzidas;
• Cetoconazol + antiácidos: aumento do pH gástrico –
diminuição da absorção do cetoconazol.
• Tetraciclinas + leite: quelação pela tetraciclina –
formação de complexos insolúveis que são mal
absorvidos.
INTERAÇÕES FARMACOCINÉTICAS