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Controle de Qualidade de Produtos Farmacêuticos e

Correlatos
Definições :

BP M ou F : Boas Práticas de Manipulação. ou Fabricação


BP M ou F : Boas Práticas de Manipulação. ou Fabricação
BPMPH : Boas Práticas de Manipulação de Preparações Homeopáticas..
GMP : Termo em inglês (Good Pratice Manufaturacion)
DCB: Denominação Comum Brasileira das substâncias químicas e
farmacêuticas.
DCI: Denominação Comum Internacional das substâncias químicas e
farmacêuticas.
Garantia da Qualidade: esforço organizado e documentado dentro de
uma empresa no sentido de assegurar as características do produto, de modo
que cada unidade do mesmo esteja de acordo com suas especificações.
Controle de Qualidade de Produtos Farmacêuticos e
Correlatos
Definições:

Controle de Qualidade: conjunto de operações (programação, coordenação


e execução) com o objetivo de verificar a conformidade do produto com as
especificações estabelecidas.
Inspeção da qualidade: conjunto de medidas destinadas a garantir, a
qualquer momento, durante o processo de fabricação, a produção de lotes ou
medicamentos tendo em vista o atendimento das exigências do Controle
Farmacêutico de Qualidade.
Procedimento operacional padrão (POP): descrição pormenorizada de
técnicas e operações a serem utilizadas na farmácia, visando proteger,
garantir a preservação da qualidade das preparações manipuladas e a
segurança dos manipuladores.
Controle de Qualidade de Produtos Farmacêuticos e
Correlatos
Especialidade Farmacêutica: produto oriundo da indústria farmacêutica
com registro no Agencia Nacional de Vigilância Sanitária e disponível no
mercado
Medicamento: toda preparação farmacêutica contendo um ou mais
ingredientes ativos, destinada ao diagnostico, prevenção ou tratamento de
doenças.
Fórmula magistral: medicamento segundo uma composição formulada por
um médico ou dentista aviada em uma farmácia de manipulação.
Produto oficinal: todo medicamento cuja composição está descrita na
Farmacopéia Brasileira ou outro compêndio aprovado pelo ministério da
saúde
Especificação: descrição rigorosa e minuciosa das características que as
matérias primas, material de embalagem, produtos intermediários e
acabados devem apresentar.
Controle de Qualidade de Produtos Farmacêuticos e
Correlatos

Quarentena: retenção temporária de matérias-primas, preparações básicas


ou produtos acabados, isolados fisicamente ou por outros meios, que
impeçam a sua utilização, enquanto esperam decisão quanto à sua liberação
ou rejeição.
Aprovado: quando o material ou produto cumpre integralmente os
requisitos estabelecidos na especificação.
Reprovado: quando apresenta alguma divergência considerada grave, com
relação à especificação.
Aprovado com restrição: quando apresenta alguma divergência
considerada aceitável com relação a especificação .
Reanálise: Análise realizada em matéria prima, previamente analisada e
aprovada, para confirmar suas especificações e confirmar ou redefinir o seu
prazo de validade.
Controle de Qualidade de Produtos Farmacêuticos e
Correlatos
Desvio de qualidade: afastamento dos parâmetros de qualidade
estabelecidos para um produto ou processo.
Materiais: matérias primas, e materiais de embalagem empregados na
manipulação e acondicionamento de preparações magistrais e oficinais.
Matéria-prima: substância ativa ou inativa que se emprega na preparação
dos medicamentos e demais produtos, tanto a que permanece inalterada,
quanto a passível de modificações.
Material de embalagem: recipientes, rótulos e caixas para
acondicionamento do produto manipulado.
Embalagem primária: e todo material de embalagem que entra em contato
com direto com o produto
Embalagem secundária: e todo material de embalagem que não entra em
contato com direto com o produto (caixas, bulas, etc.)
Controle de Qualidade:
•Produtos
•Processos
• Métodos
CICLO DO PDCA
Sistemas da Qualidade
•Compromisso partilhado
•Inspiradas em filosofia:
•Ciclo PDCA
•Programa 5 S
•Plano de ação 5W 2H
5S

Seiri - utilização
Seiton – organização
Seiso – limpeza
Seiketsu –
padronização
Shitsuke – melhoria
contínua

Objetivo: ↓
desperdício / custo;
prevenir acidentes; ↑
produtividade;
sustentabilidade.
5W 2H

Plano de Ação
Checklist
ISO 9000
•International Organization for Standardization
•Genebra, 1947
•Referência internacional para gestão qualidade
•No Brasil...ABNT

Controle de Qualidade
•Regulamentação diferenciada conforme o âmbito de aplicação;
•Indústria Farmacêutica – RDC nº 17/2010;
•Farmácia de Manipulação – RDC nº 67/2007 e RE nº 87/2008;
Fluxograma do Controle de Qualidade
Objetivos: Os medicamentos são utilizados no
•Avaliar o produto diagnóstico, na prevenção e no tratamento de
terminado
doenças, ou também em uma melhor
•Perdas envolvendo alto
custo qualidade de vida. Desta forma, as condições
•Inspetores da qualidade de estocagem, distribuição e transporte
•Foco no processo não desempenham papel fundamental para a
apenas no produto manutenção dos padrões de qualidade dos
medicamentos

Um dos componentes essenciais do sistema de fornecimento de


medicamentos é a estocagem em local bem localizado, bem
construído, bem organizado e seguro.
Ter clareza sobre a qualidade dos medicamentos também permite
distinguir o que está em jogo por trás de cada propaganda ou oferta
comercial.
Subdivisões do Controle
de Qualidade:

Temas da Agenda Regulatória

Processos Regulatórios
São feitos muitos tipos de teste tais
como: solubilidade, densidade relativa, Estes testes são
testes de identificação (para saber se a feitos de acordo
matéria-prima corresponde com o que
este escrito no certificado e rótulo do
com livros
fornecedor), testes de pureza e chamados
No Controle de Qualidade
impurezas, teste de metais pesados, Farmacopéias. Físico-Químico também se faz
chumbo, umidade, perda por secagem
etc. a análise da água utilizada
para fazer os medicamentos e
testes para saber se os
equipamentos utilizados na
Controle da Qualidade Físico-Químico. Produção foram limpos
corretamente, faz testes para
saber se ficou resíduo de
medicamentos ou sabão nos
equipamentos após a limpeza.

Todos os testes realizados e Enquanto o Controle da Qualidade faz os testes, as


resultados são documentados matérias-primas ficam em Quarentena
no Boletim de Análise da aguardando os resultados do CQ. Se a matéria-
Matéria-Prima ou Material prima for reprovada em algum teste ela é devolvida
de Embalagem (ficam ao fornecedor ou é destruída. Apenas se forem
guardados por anos no aprovadas as matérias-primas podem ser
arquivo da indústria, assim utilizadas na Produção de Medicamentos.
como amostras de retenção)
Controle da Qualidade Microbiológico
No Controle da Qualidade Microbiológico analisa-se a
quantidade de microorganismos existentes nos produtos.

São feitos testes de O Controle da


microorganismos viáveis Qualidade
totais, patogênicos, Microbiológico
Nas áreas não críticas
testes de esterilidade e também faz a (vestuários, salas de
pirogênios (para análise da descanso) a amostragem é
injetáveis, por exemplo), água utilizada feita quando não há
coliformes totais, para fazer os pessoal.
coliformes fecais, fungos medicamentos
e leveduras etc. eo
Monitoramento
Ambiental.
Controle de Qualidade Controle da Qualidade do
Material de Embalagem
de Matéria Prima
• Ensaios de identificação nas amostras São feitos testes como: comparação com
padrão de cores, legibilidade da
de todos os volumes de MP impressão do material, direção das fibras,
• É permitido amostrar somente uma teste de colagem, medidas, verificação se
parte dos volumes quando o fornecedor informações estão corretas: textos
é qualificado atualizados, texto indelével, propriedades
mecânicas: resistência mecânica,
• Análise é dispensável, desde que a adesividade, sistema de fechamento:
haja confiabilidade no fornecedor por inviolabilidade.
meio de avaliação periódica dos O material de embalagem é de
resultados e auditorias às suas fundamental importância: ajuda a
conservar o produto, contém informações
instalações (não exclui a necessidade sobre o medicamento, protege o produto
do teste de identificação). da luz e calor. Após os testes, se
estiver dentro dos limites, está aprovado.
Se estiver fora, está reprovado.
Validação de Processos

• Validação: É o ato de demonstrar e documentar que um processo funciona de forma


efetiva. A validação de um processo constitui o estabelecimento de evidências
documentadas que fornecem um alto grau de garantia de que um determinado processo
produzirá de forma consistente um produto de acordo com as especificações
predefinidas e de qualidade.
• Uma operação / processo validado assegura a produção de lotes uniformes que
atendem às especificações requeridas
• Este departamento está relacionado ao Controle da Qualidade e Produção. Entre as
funções do departamento de Validação de Processos estão:
• - Validação do processo Produtivo / Embalagem;
• -Validação da Limpeza;
• -Validação do Processo Produtivo / Embalagem;
• -Validação da Limpeza; Qualificação de Equipamentos;
• -Elaboração de Especificações.
Validação Analítica e Farmacotécnica
A Validação de um método é o processo de conseguir uma evidência documentada
que o método é capaz de medir o que ele tem como finalidade medir. Poderemos
ter confiança em resultados de uma medição somente se utilizarmos um método de
forças e fraquezas conhecidas.
Entre as principais funções do departamento de Validação Analítica:

- Validação da Limpeza: valida métodos analíticos que detectam contaminantes


residuais que persistem após a limpeza de equipamentos e salas;
- Qualificação de Equipamentos do Laboratório (pode gerenciar a qualificação de
equipamentos analíticos).

Entre as principais funções do departamento Farmacotécnico:

- Desenvolvimento de Novas Formulações;


- Desenvolvimento de Novos Fornecedores / Matérias-Primas / Materiais de
Embalagem;
- Elaboração de Especificações.
Testes Físico-Químicos para Formas farmacêuticas
Sólidas
 Variáveis físicas de comprimidos As variáveis físicas são definidas a partir
da formulação do produto e garantem:
• Peso;  • Rigidez suficiente para que o
• Dureza; comprimido apresente-se íntegro no
acondicionamento e nos processos
• Friabilidade;
posteriores, portanto que ele tenha
• Espessura; resistência física;
• Desintegração;  • Que o comprimido desagregue e
• Dissolução dissolva o princípio ativo em tempo e
local certos para produzir sua ação
terapêutica.
Classificação dos testes físicos
 Testes destrutivos  Testes não destrutivos
(dureza, friabilidade, (peso, diâmetro, espessura):
desintegração, dissolução)
 são testes que provocam  o comprimido mantém sua
forma após o teste.
alteração na forma do
comprimido por desgaste,
quebra ou desagregação;
Peso:
O peso do comprimido garante
ao produto a dose terapêutica
e, portanto, a sua eficácia no
tratamento.
Pesos em desacordo
com as especificações são
perigosos, uma vez que geram:
Menor dosagem - o
comprimido não produz a ação
terapêutica esperada,
interferindo no tratamento;
Maior dosagem - todo
medicamento apresenta efeitos
colaterais; superdosagem
acelera o aparecimento destes
efeitos e causam mal estar ao
paciente. É caracterizada como
intoxicação medicamentosa, e
causa muitas vezes
complicações sérias no estado
geral do paciente.
Para se determinar a massa de comprimido, utilizam-se balanças semi-
analíticas, que por serem aparelhos que apresentam mecanismos
sensíveis, devem ser manuseadas com certos cuidados:
• não se devem pesar comprimidos diretamente no prato da
balança, use papel ou recipiente adequado; sempre fazendo a tara
antes de realizar a pesagem;
• instalar a balança em local seguro, que apresente pouca
vibração (geralmente os balcões em que se instalam as balanças
apresentam dispositivos de amortização de vibrações provenientes do
chão e parede);
• a balança deve ser mantida limpa, evitando-se o uso de água
e reagentes químicos; aconselha-se usar flanela limpa e pincel de
cerdas sintéticas macias;
• antes de ligar a balança, confira sua voltagem com a tomada
na qual será ligada.
Para que a balança funcione adequadamente também é
necessário que ela esteja nivelada, que seja calibrada periodicamente e
que esteja sempre limpa.
Dureza
É um teste que determina a
resistência mecânica do
comprimido ao esmagamento.
O aparelho para medir a
dureza é denominado de
durômetro.
Este aparelho submete o
comprimido a uma pressão
diametral até o ponto de quebrá-lo.
A dureza em comprimido é
importante, pois garante a
integridade física do comprimido,
permitindo que ele suporte os
choques mecânicos nos processos
de revestimento, drageamento,
envelopamento, emblistagem,
embalagem e transporte.
Os limites de dureza são
especificados de acordo com o
diâmetro e o peso do comprimido,
e se referem à resistência mínima
para que seja retirado da
embalagem (strip ou blíster) sem
se quebrar, garantindo o aspecto e
a dosagem do comprimido.
Friabilidade
É teste que permite avaliar a
resistência dos comprimidos ao
atrito mecânico, garantindo que se
manterão íntegros durante os
processos de acondicionamento,
revestimento, envelopamento,
emblistagem e transporte.
O teste é realizado em
aparelho denominado de
friabilômetro que lança os
comprimidos em queda livre,
repetidas vezes, durante o
movimento giratório do disco, a
uma velocidade de 20 rpm.
O friabilômetro deve
atender as especificações de
fabricação que se encontram
detalhadas na Farmacopéia.
ESPESSURA
É importante,
principalmente para o
processo de embalagem,
onde variações excessivas
na altura dos
comprimidos/ comprimidos
revestidos/drágeas
comprometem o
desempenho do processo
por encavalamento ou
obstrução das guias da
emblistadeira.
É realizado com
auxílio de paquímetro ou
micrômetro devidamente
calibrado.
De uma forma bastante interessante, é possível identificar falhas no
processo de compressão por meio da avaliação da espessura, por
exemplo:

• Comprimidos mais baixos que os demais podem apresentar


dureza excessiva, o que pode comprometer seu tempo de
desintegração;
• Comprimidos mais baixos que os demais podem apresentar peso
menor, comprometendo a dose (teor);
• Comprimidos mais altos que os demais podem apresentar dureza
mais baixa, sendo mais friáveis e porosos;
• Comprimidos mais altos que os demais podem apresentar peso
maior, produzindo superdosagem. Por este motivo, comprimidos de
um mesmo lote devem apresentar variações mínimas de espessura.
DESINTEGRAÇÃO
Teste de desintegração por
muito tempo esteve
associado aos conceitos que
hoje definem o teste de
dissolução.
Este teste se baseia
na determinação de tempo
em que um comprimido se
desfaz em meio aquoso
aquecido a 37°C, num
sistema em movimento
(ascendente e
descendente), pretendendo
produzir os mesmos efeitos
sofridos pelo comprimido
após ser ingerido e no
trajeto boca, estômago e
intestino.
O aparelho de desintegração e seus acessórios devem atender
as especificações de fabricação que se encontram detalhadas
na farmacopéia. Importante saber:
• O teste é concluído a partir da observação visual da
desagregação completa da forma sólida; equipamentos mais
sofisticados apresentam circuito de contato eletromagnético
que registra o final do teste;
• Comprimidos com tempo de desintegração adequado
não necessariamente apresentam dissolução satisfatória;
• Comprimidos que não desintegram podem ser
eliminados da forma como foram ingeridos, não produzindo o
efeito esperado.
DISSOLUÇÃO
É realizado em laboratório pelo
controle de qualidade, no
equipamento denominado de
Aparelho de Dissolução.
As especificações deste teste
estão descritas na Farmacopéia, que
define também a porcentagem
mínima de princípio ativo que cada
produto deve apresentar dissolvido
num determinado intervalo de tempo.
Com base nos resultados
obtidos invitro, se estima a
capacidade de um produto sólido
liberar seu princípio ativo no
organismo, ser absorvido e produzir o
efeito terapêutico esperado.
Interferentes da dissolução:
• Formulação;
• Granulação;
• Compressão.
Controle Físico-Químico Formas Farmacêuticas
Líquidas

Caracteres Organolépticos:
Aspecto, Cor, Odor

Volume Médio: Determinação do


volume em formas farmacêuticas
– eficiência de envase, condições
de acondicionamento e
estocagem.

pH: Medida direta de soluções


(pHmetro). Verificar acidez,
neutralidade ou basicidade do
material
Controle Físico-Químico Formas Farmacêuticas Semi-
Sólidas
Peso Médio Aspectos Visuais
 Pesar, individualmente, 10  Supositórios e óvulos =
unidades presença de bolhas,
 Remover o conteúdo e lavar os sedimentos, homogeneidade da
recipientes cor.
 Secar, esfriar e pesar  Pomadas, cremes, géis =
novamente. espalhamento, brilho (aspecto
 A diferença entre as duas sensorial)
pesagens representa o peso do  Comportamento reológico
conteúdo. (escoamento) = viscosidade,
 Calcular a média. consistência (penetrabilidade e
plasticidade)
Controle Físico-Químico Formas Farmacêuticas
Semi-Sólidas
Viscosidade
 Formas Semi-Sólidas ou
Líquidas Viscosas (Pomadas,
géis, cremes, loções)
 Consistência:
 Espalhabilidade – submete o
produto a pressões diferentes
de aplicação
 Extrusão – avalia plasticidade,
dificuldade de expulsar
conteúdo do tubo
Controle da Qualidade de Água para Uso Farmacêutico
AMOSTRAGEM
Processo de seleção de uma porção do material de maneira a representar uma parte
do todo para análise ou ainda amostragem é o ato ou processo de remover um número
adequado de unidades de um lote.
OBJETIVO
O objetivo da amostragem consiste em permitir uma verificação eficaz da qualidade
dos fármacos, demais matérias-primas, produtos intermediários, a granel e os
produtos acabados, antes, durante e após o processo de fabricação e dos materiais de
embalagem.
As amostras devem ser representativas do lote do material do qual foram retiradas
segundo procedimentos escritos e aprovados.
A amostragem deve ser realizada de forma a evitar a ocorrência de contaminação ou
outros efeitos adversos sobre a qualidade do produto amostrado e também evitar
misturas do material que está sendo amostrado.
Todos os equipamentos utilizados na amostragem e que entrarem em contato com os
materiais devem estar limpos e, se necessário, esterilizados e guardados
separadamente dos demais equipamentos laboratoriais.
Após a amostragem os recipientes amostrados devem ser identificados e cuidadosamente
fechados.
Cada recipiente contendo amostra deve conter as seguintes informações:
•Nome do material amostrado;
•Número do lote;
•Número do recipiente amostrado;
•Número da amostra;
•Assinatura da pessoa que coletou a amostra e data em que a amostra foi colhida;
As amostras retidas de cada lote de produto terminado devem ser mantidas por pelo
menos um ano após o vencimento exceto para soluções parenterais de grande volume
que devem ser conservadas por no mínimo trinta dias após o vencimento.
Os produtos terminados devem ser mantidos em suas embalagens finais e armazenados
sob as condições recomendadas.
Se o produto estiver em embalagens grandes às amostras podem ser guardadas em
recipientes menores com as mesmas características e armazenadas sob as condições
recomendadas.
As amostras de substâncias ativas devem ser retidas por, pelo menos, um ano após o
vencimento dos prazos de validade dos produtos finais aos quais tenham dado origem.
FARMACOPEIA
BRASILEIRA

É o Código Oficial
Farmacêutico do País, onde
se estabelecem, dentre
outras coisas, os requisitos
mínimos de qualidade para
fármacos, insumos, drogas
vegetais, medicamentos e
produtos para a saúde. Tem
por finalidade promover a
saúde da população,
estabelecendo requisitos de
qualidade e segurança dos
insumos para a saúde,
especialmente dos
medicamentos, apoiando as
ações de regulação sanitária
e induzindo ao
desenvolvimento científico e
tecnológico nacional.

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