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Aclimatação
Aclimatação
Alterações atmosféricas
com a altitude

Ocorre diminuição da pressão


atmosférica.

Ocorre diminuição drástica da


humidade do ar.

Ocorre diminuição drástica da


temperatura do ar.
Alterações atmosféricas
com a altitude

Em altitudes elevadas teremos um menor volume de ar por


DIMINUIÇÃO DA PRESSÃO ATMOSFÉRICA

cima de nós, o que resulta numa pressão atmosférica


inferior. À diminuição da pressão atmosférica corresponde
uma maior expansão das moléculas de ar, o que faz com que
um determinado volume de ar inspirado tenha menos
moléculas de oxigénio do que ao nível do mar.

O2 N2 N2 N2 N2
N2 N2
N2
O2
N2 O2
O2 N2 N2
N2
N2
O2
N2 N2
N2 O2 N2 O2 N2

Atmosfera ao Atmosfera em
nível do mar altitude
Alterações atmosféricas
com a altitude

Humidade e temperatura do ar baixas: quanto mais frio o ar


TEMPERATURA E HUMIDADE DO AR

se encontra, menos humidade consegue suportar sem que


haja condensação.
DIMINUIÇÃO DRÁSTICA DA

Gráfico retirado de: http://desnivel.pt/treino/altitude-e-aclimatacao


Alterações atmosféricas
com a altitude
TEMPERATURA E HUMIDADE DO AR

RESPONDER À
DIMINUIÇÃO DRÁSTICA DA

MANTER A DESIDRATAÇÃO CAUSADA


TEMPERATURA PELA REDUÇÃO DA
CORPORAL HUMIDADE DO AR
A desidratação provoca uma
O nosso organismo diminuição do volume
tem de aumentar o sanguíneo e um aumento da
fluxo sanguíneo de viscosidade do sangue que
forma a conseguir dificulta a circulação,
levar o sangue a todas especialmente ao nível das
as regiões do corpo, extremidades. A irrigação
para assim manter o deficiente faz com que as
calor e ao mesmo células arrefeçam e/ou deixem
tempo permitir o de receber o oxigénio e
trabalho muscular. nutrientes necessários.
Adaptações fisiológicas à
permanência em altitude
Logo nos primeiros dias em altitude
ocorrem adaptações no organismo:

Ventilação pulmonar Aumenta

Frequência cardíaca e
Aumentam
pressão arterial
Débito cardíaco (volume de Aumenta
sangue bombeado/min)

Difusão do oxigénio nos Diminui (apenas nas


alvéolos pulmonares primeiras 24 a 48h)

Densidade de capilares Aumenta

Produção de glóbulos
Aumenta
vermelhos
Concentração de
Aumenta
mitocôndrias
Adaptações fisiológicas à
permanência em altitude

A permanência em altitude por vários anos conduz a:

Aumento do volume pulmonar.

Aumento da capacidade de
difusão do oxigénio.

Aumento da densidade de
capilares.

Aumento da concentração de
hemoglobina.
Consequências para o
organismo

Sintomas Dor de cabeça, náuseas, vómitos, fadiga geral, anorexia,


comuns tonturas e perturbações do sono.

Consciência alterada, cianose, perturbações respiratórias


Sintomas
graves, descoordenação motora (pode ser sinal de aparecimento
extremos de edema cerebral).
Casos ligeiros: repouso.
Tratamento Casos graves: descida imediata e/ou tratamento médico
(oxigénio, câmara hiperbárica e medicação adequada).
Consequências para o
organismo

O mal-de-montanha pode evoluir para:


Edema cerebral
Edema pulmonar

Fluído nos
alvéolos
Recomendações para o
processo de aclimatação
Uma aclimatação correta é a que permite ascender à altitude
pretendida, sem a ocorrência do “mal-de-montanha”.
Recomenda-se a quem se dedica aos desportos de montanha:

Até cerca Para esforços de média intensidade, pode não ser necessária
de 3000 m aclimatação.

Entre 3000 Recomenda-se um período de 1 a 3 semanas, com um limite


e 5000 m de ascensão de 300 m/dia e um dia de repouso a cada
1000 m de ascensão. Adicionalmente deve realizar-se uma
nova estadia de 3 a 4 dias entre os 3700 m e os 4000 m.

A partir Não basta progredir lentamente; devem realizar-se


dos 5000 m ascensões programadas, regressando a altitude inferior
para pernoitar, permitindo assim uma recuperação mais
rápida (climb high, sleep low).

Informação retirada de: http://desnivel.pt/treino/altitude-e-aclimatacao

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