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OS CENSOS ATRAVÉS DOS TEMPOS

OS CENSOS ATRAVÉS DOS TEMPOS


1200 a.C. Um dos primeiros
recenseamentos
terá tido lugar na
China

8 a.C O Império Romano,


e 14 d.C obcecado pelo rigor,
procedeu a
inúmeros
recenseamentos,
no reinado de
Augusto.
OS CENSOS ATRAVÉS DOS TEMPOS

Segundo S. Lucas
Jesus teria nascido
num estábulo longe
da sua residência
por ocasião de um
recenseamento.

Séc. VIII Durante longos


a Séc. XV períodos os censos
e os registos foram
realizados pelas
autoridades
eclesiásticas e
municipais na
Europa Medieval.
OS CENSOS ATRAVÉS DOS TEMPOS
EM PORTUGAL

1527 Numeramento ou Cadastro Geral do Reino, de D. João II

1732 Lista de fogos e almas que há nas Terras de Portugal,


de D. João V (Censo do Marquês de Abrantes)

1798 Numeramento de Pina Manique, de D. Maria I

1801 Recenseamento Geral do Reino


de D. João VI (Censo do Conde
Linhares)
OS CENSOS ATRAVÉS DOS TEMPOS
1864 I recenseamento Geral da População segundo as
orientações do Congresso Internacional de
Estatística de Bruxelas

1970 I Recenseamento Geral da Habitação


a 2011 O último censo foi realizado em 2011
OS CENSOS ATRAVÉS DOS TEMPOS
OS CENSOS ATRAVÉS DOS TEMPOS
OS CENSOS ATRAVÉS DOS TEMPOS
OS CENSOS ATRAVÉS DOS TEMPOS

A esperança de vida à nascença em Portugal


aumentou mais de 15 anos quer nas mulheres
Somos quase tantos como há dez anos. como nos homens, de 1960 até hoje.
A população residente na Europa a 27
ultrapassa os 500 milhões de pessoas e
Portugal representa apenas 2,1% desse total.

Na última década a população de Portugal


aumentou em cerca de 260 mil pessoas
enquanto o número de edifícios aumentou
quase 400 mil.
Fonte: Fundação Francisco Manuel dos Santos (www.ffms.pt)
OS CENSOS ATRAVÉS DOS TEMPOS

Links úteis:

Instituto Nacional de Estatística


http://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_main

Fundação Francisco Manuel dos Santos


www.ffms.pt

Pordata
http://www.pordata.pt/
QUANTOS SOMOS? COMO NOS DISTRIBUÍMOS?

População absoluta
É o conjunto total de pessoas (nacionais ou estrangeiras) a
residir de forma permanente no território (país ou região),
mesmo que se encontrem temporariamente ausentes.
 Demografia - ciência que tem como objetivo o estudo da
evolução e distribuição das populações humanas.

 Recenseamento ou Censo - conjunto de questionários


elaborados com o objetivo de conhecer o número total de
indivíduos numa determinada área e de caracterizar a
população nos aspetos demográfico, económico e social.
 Através dos dados dos Censos é possível obter, para cada
nível geográfico, um "retrato" dos indivíduos e das suas
condições de habitabilidade. Deste modo, ficamos a saber:
 Quantos somos?
 Como somos?
 Onde vivemos?
 Como vivemos?
Os principais indicadores demográficos
Os principais indicadores demográficos
Para que servem?

1. Estudar a dinâmica das populações.


• Como somos?
• Quantos somos?
• Onde vivemos?
• Como vivemos?
2. Definir políticas e planificar serviços (educação,
saúde ou transportes).
Os principais indicadores demográficos

Dividem-se em 2 grupos:
Indicadores absolutos

Indicadores que se São exemplos:


referem apenas a valores • Natalidade
absolutos registados num • Mortalidade
determinado local e • Emigração
espaço de tempo. • Imigração
• Crescimento natural
Ex.: Em 2012, em • Crescimento real
Portugal, nasceram 89 804
bebés.
Os principais indicadores demográficos

Indicadores relativos

Indicadores que resultam da São exemplos:


relação entre os valores • Taxa bruta de natalidade
absolutos e o total da • Taxa bruta de mortalidade
população em análise, num • Taxa de crescimento natural
determinado local e espaço de • Taxa de crescimento real
tempo.
Ex.: Em 2012, em Portugal, a
taxa de bruta de natalidade foi
de 8,5‰.
A variação da
população depende
do número de
nascimentos e de
N M CN óbitos.
A população
aumenta quando o
número de nados-
-vivos é superior ao
número de óbitos.
Crescimento natural: diferença entre a natalidade e a
mortalidade. Este pode ser positivo, negativo ou nulo, consoante
a natalidade seja superior, inferior ou igual à mortalidade,
respetivamente.

Crescimento
Natural
CN = N - M

Mortalidade: Natalidade: total


número de óbitos de nados-vivos
Mortalidade Natalidade
ocorridos num ocorridos num
determinado determinado
território, num território, num
certo intervalo de certo intervalo de
tempo. tempo.
TBN Fórmula
Número de nados-vivos por
cada mil habitantes, ocorridos
num determinado território, N.° de nados-vivos
TBN = x 1000
num certo intervalo de tempo. População total

TBM Fórmula
Número de óbitos por mil
habitantes, ocorridos num N.° de óbitos
determinado território, num TBM = x 1000
certo intervalo de tempo. População total
Fórmula
TCN = TBN – TBM
ou
Taxa de TCM =
Natalidade-Mortalidade
x 1000
crescimento População total
natural

Diferença entre a
taxa bruta de
natalidade e a taxa O crescimento natural pode ser:
bruta de - Positivo
mortalidade. (natalidade > mortalidade);
- Nulo
(natalidade = mortalidade);
- Negativo
(natalidade < mortalidade).
Índice sintético de fecundidade

N.° de mulheres em
idade de procriar

Influenciam TBN
Fecundidade

Índice sintético de fecundidade (ISF) – número de crianças que, em


média, cada mulher tem durante a sua vida fecunda (15 a 49 anos).

O índice sintético de fecundidade permite avaliar se, à


escala de uma população, a renovação ou substituição
de gerações está ou não assegurada.
Índice sintético de fecundidade

Considera-se que o número de filhos por


mulher em idade fértil deverá ser igual a 2,1
(índice de renovação de gerações) para
garantir a substituição das gerações.

Índice de renovação de gerações – valor


do índice sintético de fecundidade
necessário para que as gerações mais
idosas possam ser substituídas por outras
mais jovens.
Índice sintético de fecundidade
TBN e TBM em alguns países da
União Europeia (2012)
PAÍSES TBN (‰) TBM (‰)
Alemanha 8,2 10,6
Áustria 9,4 9,4
Bulgária 9,5 15
Chipre 11,8 6,6
Eslovénia 10,7 9,4

Fonte: www.pordata.pt, consultado em 10 março de 2014


Espanha 9,7 8,6
Estónia 10,6 11,6
Grécia 9 10,5
Hungria 9,1 13
Irlanda 15,7 6,3
Letónia 9,8 14,3
Lituânia 10,2 13,7
Malta 9,8 8,1
Países Baixos 10,5 8,4
Polónia 10 10
Portugal 8,5 10,2
TBN e TBM em alguns países do mundo (2012)
PAÍSES TBN (‰) TBM (‰)

Afeganistão 39 15

Angola 39 12

Fonte: United States Census Bureau, consultado em 2013


Argélia 24 4

Brasil 15 6

Burundi 41 9

Congo 40 11

EUA 14 8

Qatar 10 2

México 19 5

Nova Zelândia 14 7
Um bom indicador do nível de desenvolvimento de um
país é a taxa de mortalidade infantil. A diminuição desta
significa, geralmente, uma melhoria da assistência médica
pré e pós-parto, das condições higiénico-sanitárias e dos
cuidados maternos.
Taxa de mortalidade infantil (TMI) – número de óbitos
de crianças com menos de um ano, por mil nados-vivos
nascidos num determinado território, num certo intervalo
de tempo. Calcula-se a partir da fórmula:

TMI = N.° de óbitos de crianças < 1 ano x 1000


Nados-vivos
Os principais indicadores demográficos

Como se calculam?

Alguns indicadores absolutos

Crescimento natural Crescimento real

Diferença entre a natalidade


e a mortalidade, num dado Somatório do movimento
período de tempo (1 ano). natural com o movimento
migratório, num dado
período de tempo (1 ano).
Os principais indicadores demográficos

Indicadores relativos

Taxa bruta de natalidade

Indicador Portugal
Nados-vivos 89 841
População
10 514 844
total
Fonte: Pordata, dados de 2012.
Os principais indicadores demográficos

Indicadores relativos

Taxa bruta de mortalidade

Indicador Portugal
Óbitos 107 612
População
10 514 844
total
Fonte: Pordata, dados de 2012.
Os principais indicadores demográficos

Indicadores relativos

Taxa de crescimento natural

Indicador Portugal
TBN 8,5‰
TBM 10,2‰
Os principais indicadores demográficos

Indicadores relativos

Taxa de crescimento natural

Indicadores Nados-vivos Óbitos Imigrantes Emigrantes População total


Portugal 89 841 107 612 414 610 121 418 10 514 844
Fonte: Pordata, dados de 2012.

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