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LEISHMANIOSE

VISCERAL

Fernanda Oliveira Queiroz


Heide Lohrein de Castro Noleto
Diagnóstico:

Caso Suspeito

Caso Confirmado
Caso suspeito:

Febre+ Hepatoesplenomegalia em região endêmica.

Febre + Hepatoesplenomegalia em região não


endêmica, com diagnósticos diferenciais descartados
ATENÇÃO:

A apresentação dos
sintomas podem
acontecer de maneira
independente.
ATENÇÃO:

Febre
Plaquetopenia
intermitente +
A apresentação
dos sintomas
podem acontecer Esplenomegalia Anemia

de maneira
independente.
Hepatomegalia Leucopenia
Diagnóstico:

Caso Suspeito

Caso Confirmado
Caso confirmado:

Imunoflorescência
Punção Esplênica Teste Rápido: RK39
Direta

Punção aspirativa
PCR
da medula
Diagnóstico diferencial:

LEUCEMIAS E LINFOMAS
CITOMEGALOVÍRUS TUBERCULOSE

ENDOCARDITE ESQUISTOSSOMOSE
INFECCIOSA MANSONI
Complicações:
TRATAMENTO:

ANFOTERICINA B
DESOXICOLATO

ANFOTERICINA B

GLUCANTIME
TRATAMENTO:

ANFOTERICINA B
DESOXICOLATO

ANFOTERICINA B

GLUCANTIME
TRATAMENTO:

ANFOTERICINA Usado para pacientes com maior risco de mortalidade


LIPOSSOMAL B

GLUCANTIME
GLUCANTIME
• DROGA: CARDIOTOXICA, HEPATOTOXICA, NEFROTOXICA
• Solicitar para controle : Amilase (>4x)
• Lipase (15x)
• TGO e TGP : (5x)

• Monitorar intervalo QT.


• TRATAMENTO REALIZADO ENTRE 20-40 DIAS – IM ou EV.
GLUCANTIME
• Atua na forma AMASTIGOTA.
• DROGA: CARDIOTOXICA, HEPATOTOXICA, NEFROTOXICA
• TRATAMENTO REALIZADO ENTRE 20-40 DIAS


SUSPENDO.
Solicitar para controle : Amilase (>4x)

Lipase (15x)
• TGO e TGP : (5x)

• Monitorar intervalo QT.


gLUCANTIME
• Atua na forma AMASTIGOTA.
• DROGA: CARDIOTOXICA, HEPATOTOXICA, NEFROTOXICA


TRATAR COM
TRATAMENTO REALIZADO ENTRE 20-40 DIAS

Solicitar para controle : Amilase (>4x)


• ANFORTERICINA
Lipase (15x)
• TGO e TGP : (5x)

• Monitorar intervalo QT.


ANFOTERICINA LIPOSSOMAL B

• Extremos de idade Dose Alvo: 20 mg/ kilo


• Score de gravide
Tempo: 5- 7 dias a depender da
• Insuficiência Renal, Hepática, Cardíaca.
dose (3 ou 4 mg/Kg/dia)
• Intervalo QT >450
• Uso de medicação que altera o QT.
• Hipersensibilidade ao medicamento.
• Infecção por HIV
• Medicação imunossupressora.
• Falha terapêutica anterior.
• Gestantes
TRATAMENTO DE SUPORTE:
ANTIBIÓTICO
• Neutrófilo < 500cel/ mm³

• Suspensão Culturas Negativas por 48 h.

• Afebril por 24 h

• Neutrófilos em ascensão.
TRATAMENTO DE SUPORTE:
hemoderivados - hemácias
• Hemoglobina < 7

• Repercussão Hemodinâmica
TRATAMENTO DE SUPORTE:
hemoderivados - plaquetas
• Sangramento Multifatorial

• Medida nem sempre suficiente

• Indicado em casos extremos :


• Plaqueta <10.000 com sangramento.
TRATAMENTO DE SUPORTE:
hemoderivados - Plasma

• Sangramento Grave + Protrombina Alterada.


Evolução do tratamento:

1° semana 2 semana Acompanhamento


• Redução da febre • Redução de 50% • 3,6 e 12 meses
• Melhora do Estado Geral hepatoesplenomegalia • Sorologia permanece
• Melhora índices de positiva por anos.
pancitopenia • Recidiva:
MIELOGRAMA OU PCR
REFERÊNCIAS

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde.


Departamento de Vigilância Epidemiológica. Leishmaniose
visceral : recomendações clínicas para redução da letalidade /
Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde.
Departamento de Vigilância Epidemiológica. – Brasília :
Ministério da Saúde, 2011. 78 p. : il. – (Série A. Normas e
Manuais Técnicos) ISBN 978-85-334-1795-3 1. Leishmaniose
visceral. 2. Agravos à saúde. I. Título. II. Série.

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