Você está na página 1de 29

Curso: Técnico de Logística – Tecnológico

UFCD: 8142 – Cadeia de abastecimento -


introdução

Formadora: Lélia do Rosário


Carga horária; 25 horas
e-mail: leliamrdf@hotmail.com
2

Formadora: Lélia do
Rosário

2.Intervenientes principais e seu


posicionamento na cadeia de
abastecimento
3

Formadora: Lélia do
Rosário

Conceito de cadeia de abastecimento


Designa-se por cadeia de abastecimento o
conjunto de atividades e processos que
asseguram a transmissão de produtos
desde a sua origem (produção) até ao seu
destino (comprador final). Estas atividades são
normalmente desempenhadas por diversas
entidades de forma sequencial.
4

Formadora: Lélia do
Rosário

Cadeia de Abastecimento- Criação de valor

Os vários operadores da cadeia de abastecimento contribuem de forma

complementar para criar valor para o consumidor final. Cada

operador realiza um conjunto específico de atividades. Porter*

definiu como cadeia de valor interna de cada empresa, em que o

valor do output tem que ser superior aos custos dos inputs.

Professor  Universitário, com interesse nas áreas de Administração e Economia. É


*

autor de diversos livros sobre estratégias de competitividade.


5

Formadora: Lélia do
Rosário

Deste modo, a cadeia de abastecimento, em que


vários intervenientes interagem
sequencialmente, pode ser vista como uma
sequência de cadeias de valor ou, ainda
melhor, como uma grande cadeia de valor
integrada, em que cada entidade participa e
contribui com uma fração do valor final
criado.
6

Formadora: Lélia do
Rosário

Uma rede normalmente não irá focar o seu fluxo


numa só cadeia(como é mostrado no diagrama
seguinte), tendo antes que lidar com fluxos
convergentes e divergentes dentro de uma
rede complexa, sendo esta o resultado de muitas
encomendas de diferentes e consumidores a
serem tratadas em paralelo.
7

Formadora: Lélia do
Rosário

Com vista a diminuir a complexidade, algumas


organizações optam por concentrar em apenas
uma porção da sua cadeia de abastecimento geral.
8

Formadora: Lélia do
Rosário

Exemplo de Cadeia de Abastecimento


Num sentido mais limitado, o termo cadeia de
abastecimento pode ser aplicado a uma grande
companhia com diferentes locais situados em
diferentes países. Coordenar fluxos de
informação, material e financeiro para uma
companhia multinacional de uma maneira
eficiente é uma tarefa considerável.
9

Formadora: Lélia do

Cadeia de fornecimento = Cadeia de valor


Rosário

• Observar uma cadeia de abastecimento do fim para o


início, passa-se a ter uma cadeia de necessidades. cadeia
de fornecimento não é a mesma coisa do que cadeia
de valor. A cadeia de fornecimento tem a ver com a
gestão do aprovisionamento, algo que é feito de
forma mais ou menos eficaz por todas as empresas e de
uma forma relativamente rotineira. Por sua vez, a noção
de cadeia de valor está mais próxima da preocupação
de acrescentar valor à empresa, como um todo.
10

Formadora: Lélia do
Rosário

Cadeia de fornecimento
O que é:

 Uma rede de unidades de negócio, com um

grau de autonomia variável, que tem a

responsabilidade das atividades de aquisição,

fabricação e distribuição de uma ou várias

famílias ou gamas de produtos;


11

Formadora: Lélia do
Rosário

Missão:
Assegurar que cada elemento ou segmento da
cadeia recebe os materiais de que necessita a
tempo e em boas condições;
Função objetiva:

Procurar a melhor forma de transportar produtos

da forma mais eficaz, mais rápida e mais eficiente;


12

Formadora: Lélia do
Rosário

Reocupação:
 A movimentação eficaz de matérias e de
produtos através da cadeia e não as vendas ou os
lucros;
Objetivo:
 Limitar os stocks ao mínimo, conservando uma
margem de segurança e aproximar- se o mais
possível do JIT - Just In Time.
13

Formadora: Lélia do

Cadeia de valor Rosário

O que é:
 Um modelo eficaz de gestão que permite à empresa
receber matérias-primas, acrescentar-lhe valor por
variados processos e vender produtos transformados
aos clientes com uma margem;
Missão:
 Avaliar qual o valor que cada elemento ou segmento
da cadeia acrescenta ao produto que vai evoluindo
através dessa mesma cadeia;
14

Formadora: Lélia do
Rosário

Ideia:
 Mostrar como cada produto transporta consigo
um peso de custos que é preciso recuperar;
Objetivo:
 Fornecer uma avaliação adequada do verdadeiro
custo e lucro unitário de cada produto;
Utilidade:
 Descobrir eficiências e ineficiências na cadeia de
fornecimentos e de transformação.
15

Formadora: Lélia do
Rosário

Elementos da cadeia de abastecimento


Para haver uma gestão de cadeias de abastecimento
bem-sucedida, é necessário compreender os
diferentes elementos principais das cadeias de
abastecimento

PRODUÇÃO STOCK LOCALIZAÇÃO

TRANSPORTE INFORMAÇÃO
16

Formadora: Lélia do
Rosário

Produção
A produção indica a capacidade que uma cadeia de
abastecimento tem para de produzir e
armazenar produtos, tendo como espaços
associados fábricas e armazéns. Quando se toma
decisões de gestão relativamente à produção são
muitas vezes questões de balanceamento entre
capacidade de resposta e eficácia.
17

Formadora: Lélia do
Rosário

Quanto maior o stock de uma fábrica ou armazém,


maior será a sua flexibilidade e capacidade
de resposta, mas também maiores serão os
custos e stock parado e em excesso não gera
receita, portanto quanto maior a sua
capacidade de resposta, menor serão os seus
níveis de eficiência.
18

Formadora: Lélia do
Rosário

As fábricas podem funcionar com ênfase

• No Produto – desenvolvendo diferentes operações


necessárias para uma determinada linha de produção,
desde fabricação de partes à junção dessas
partes;
• Funcional – concentrando-se em executar apenas
algumas operações, como apenas juntando partes,
tendo essa função para diferentes tipos de
produto.
19

Os armazéns podem seguir três teorias


Formadora: Lélia do
Rosário

diferentes:

 Unidade de armazenamento (Stock Keeping


Unit)– a mais tradicional. Todo um determinado tipo
de produto é armazenado junto.
 Armazenamento por processo (Job Lot Storage
)– Todos os diferentes produtos relacionados com as
necessidades de um determinado tipo de consumidor
ou de processo são armazenados juntos.
20

Formadora: Lélia do
Rosário

 Crossdocking – define-se como um método de


distribuição, no qual a mercadoria recebida
num armazém ou centro de distribuição, não há
stock, mas é preparada para o carregamento e
distribuição ou expedição a fim de ser
entregue ao cliente ou consumidor
imediatamente, ou, pelo menos, o mais rápido
possível.
21

Stock
Formadora: Lélia do
Rosário

Para ter altos níveis de eficiência, deverá manter-se


o nível de stock baixo, uma vez que estes
acarretam custos. Terão então que ser consideradas
três decisões importantes relativamente a criar
e manter stock:
22

Formadora: Lélia do
Rosário

Ciclo de stock – quantidade de stock necessário


para satisfazer a procura de um produto nos espaços
temporais entre compras do mesmo.
 Stock de segurança – stock que se mantêm com
vista a combater a incerteza.
 Stock sazonal – acumulação de stock antecipando
aumentos na procura expectáveis relacionados com
determinadas épocas do calendário.
23

Formadora: Lélia do
Rosário

Localização

Refere-se à localização geográfica das instalações


de uma cadeia de abastecimento. As decisões
deverão ser tomadas sobre que atividades a efectuar
em cada espaço . Terá que se ter em conta diferentes
fatores, tais como:
24

Formadora: Lélia do
Rosário

• custo do local,
• da mão-de-obra,
• experiência da mão-de-obra,
• distâncias entre instalações,
• condições das infraestruturas e impostos, sendo
estes fatores irão influenciar os gastos a longo
prazo, e o desempenho de uma cadeia de
abastecimento
25

Formadora: Lélia do
Rosário

Transporte
• Os transportes são os responsáveis por movimentar tudo
o que se encontra a circular, numa cadeia de
abastecimento, desde matérias-primas ao produto
final. Tendo em conta que os custos relacionados com a
transportação chegam a ser um terço do custo
operacional de uma cadeia de abastecimento, não será
errado dizer que as decisões relativamente a que modo de
transporte usar figuram entre as mais importantes.
26

Formadora: Lélia do
Rosário

Existem seis modos básicos


 Marítimo – o mais lento e algo limitado
(dependente de portos) mas bastante económico.
 Ferroviário – pode ser algo lento e limitado às
linhas férreas mas bastante económico também.
 Tubagem – muito eficaz para o transporte de
líquidos e gases (como óleo ou gás natural) mas
limitado e com custos variáveis.
27

Formadora: Lélia do
Rosário

 Rodoviário – relativamente rápido e muito


flexível, com custos variáveis.
Aéreo – extremamente rápido mas muito caro e
algo limitado (dependente de pistas aéreas).
 Eletrónico – o modo mais rápido de transporte
e dos mais económicos. No entanto apenas
possível para alguns tipos de produtos.
28

Formadora: Lélia do
Rosário

Informação
A base de todas as decisões, a informação é o elo
que ligada todos os outros elementos, atividades e
operações de uma cadeia de abastecimento. Pode
ser usada para dois propósitos numa cadeia de
abastecimento:
Coordenação de Atividades Diárias;
Planeamento e Previsão.
29

Formadora: Lélia do Rosário

Participantes da cadeia de abastecimento

PRODUTORES DISTRIBUIDORES RETALHISTAS

FORNECEDORES
CONSUMIDORES, DE SERVIÇOS

Você também pode gostar