• As recompensas ( incentivos ) frequentemente conseguem aumentar a probabilidade de ser fazer alguma coisa. As recompensas, via de regra, oferecem uma razão particular para realizá-la, bem como mudam sua atitude diante da atividade. As recompensas (incentivos) mudam o comportamento? • Sim. Desde que atinjam diretamente as necessidades daqueles que se quer atingir. Porém, e aí é o problema, estes efeitos tem tempo limitado. Para que a mudança de comportamento dure, geralmente é necessário manter as recompensas se repetindo. O problema das recompensas se repetindo é que elas podem levar a certo saciamento daquela vontade específica; e, tornarem-se não mais compensadoras. • A moderna gestão de RH reflete, hoje, sobre este problema: uma contínua dependência das recompensas que pode gerar ( ou criar ) uma série de problemas práticos, incluindo um aumento de exigências por parte destes incentivos. • Assim, uma recompensa deve ser planejada, de tal forma que (ela) seja percebida como importante (desejável) e que gere uma mudança duradoura As recompensas melhoram o desempenho?
• “Não há evidência que indique que as pessoas
trabalham mais produtivamente quando esperam ser recompensadas em proporção a seus desempenhos do que quando esperam ser igualmente recompensadas, ou na base de suas necessidades”. REMUNERAÇÃO: • é o somatório ( ou o conjunto ): Salário + Benefícios + Incentivos
• Benefícios => Estão ligados a bem-estar.
• Incentivos => Aumento de produtividade.
• O problema na concessão dos incentivos é o esvaziamento do ganho; Na intenção de manter a produtividade de determinados setores/unidades, em alguns casos, as áreas de RH erram “na mão”.
• Quando isto ocorre... Há uma “quebra na
motivação”, boicotes, etc. Incentivos atuam no estímulo e não na motivação. Em que casos conceder INCENTIVOS?
• Em atividades simples, repetitivas.
• Ou melhor, em atividades que não exigem o
raciocínio ( atividades com baixo grau de abstração ).
• Ou em atividades quando o desempenho
quantitativo prevalece. E quando não se deve ter uma ação de INCENTIVOS? • Ou melhor, quando uma ação de INCENTIVOS pode ser lesiva. Em atividades consideradas interessantes para o trabalhador daquela atividade. • Ou quando a atividade ( a tarefa ) não tem um resultado conhecido. Ou seja, quando a tarefa é “em aberto” ( ou não se conhece o resultado dela ). Plano de INCENTIVOS X PUNIÇÃO • Os profissionais de RH tem que ter em mente que, no Plano de Incentivos, está embutido a ( mesmo que não queiramos ) PUNIÇÃO. Tanto um quanto outro carregam aspectos + e -. Um Plano de Incentivos, no limite, não são naturais, são controladores e manipuladores. Exemplo: • Prêmio
possível de se conseguir. Quando não
atingido é desmoralizante não tê-lo conseguido. Isto gera frustração, entre outros problemas. Os Planos de Incentivos florescem em relações assimétricas. • A gestão de RH deve estimular um ambiente de trabalho em equipe; de cooperação; de desenvolvimento de habilidades e conhecimentos em equipe. O conceito Incentivo está calcado na suposição que a eficácia está na soma dos desempenhos. Não se deve supor ( NUNCA ) que um bom Plano de Incentivos é lesivo às organizações, não é disto que se trata esta aula. Esta aula procura fazer uma reflexão sobre as diversas situações (possibilidades) de se implantar tal ação de RH.