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NORMATIVO CONTABILÍSTICO/

25 Horas
PLANO DE CONTAS
FORMADORA: CARINA REIS
CONTACTOS

• Formadora: Carina Reis

• Email: carinareis15@gmail.com

Formadora: Carina Reis 2


CRONOGRAMA – SESSÕES

• 21 de novembro - 4 Horas – Apresentação/ Inicio conteúdos

• 5 de dezembro– 4 Horas – Normativo Contabilístico/ Plano de Contas

• 12 de dezembro – 4 Horas – Análise Balancete/Balanço/DR

• 19 de dezembro– 4 Horas – Continuação Análise Balancete/Balanço/DR/


Obrigações fiscais empresas IRS/IRC/IVA
• 9 de janeiro– 4,5 Horas – Obrigações fiscais empresas IRS/IRC/IVA

• 16 de janeiro – 4,5 Horas – Avaliação e Encerramento

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SISTEMA DE NORMALIZAÇÃO
CONTABILÍSTICA

• O SNC é composto pelos seguintes instrumentos:


• Bases para a Apresentação de Demonstrações Financeiras (BADF)

• Modelos de Demonstrações Financeiras (MDF)

• Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro (NCRF)

• Norma Contabilística e de Relato Financeiro para Pequenas Entidades (NCRF-PE)

• Normas Interpretativas (NI)

• Estrutura Conceptual

• Código de Contas (CC)

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SESSÃO 2

• Classificação das Empresas SNC;

• Qualificação das empresas;

• Código de Contas – SNC;


• Movimento de Final de Ano, Balancete mês 13

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NORMATIVO

• Decreto-Lei n.º 158/2009 - Decreto-Lei n.º 98/2015


• microentidades vs. pequenas entidades vs. médias entidades vs. grandes
entidades

• Decreto-Lei 372/2007
• micro empresa vs. pequena empresa vs. média empresa

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NORMATIVO

• A terminologia é diferente para efeitos de SNC e para efeitos de qualificação nos

termos previstos no anexo ao Decreto-Lei n.º 372/2007, de 06 de novembro.

• Importa perceber bem que os objetivos destas qualificações são distintos.

• Os próprios limites também são diferentes e a forma da sua aplicação não é igual.
Não confundir!

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DECRETO-LEI N.º 158/2009
DECRETO-LEI N.º 98/2015

• Para efeitos de SNC, os limiares estão definidos no Decreto-Lei n.º


158/2009, de 13 de julho, com as mais recentes alterações no Decreto-Lei
n.º 98/2015 de 2 de junho.
• A categorização das entidades, conforme limites previstos no artigo 9.º, e
regras dos artigos 9.º-A, 9.º-C e 9.º-D, destina-se a definir o normativo
contabilístico que por obrigação (ou opção) cada empresa adota.

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DECRETO-LEI N.º 158/2009
DECRETO-LEI N.º 98/2015
IMPORTÂNCIA
• NCRF-ME – Norma Contabilística e de Relato Financeiro para
Microentidades
• NCRF-PE – Norma Contabilística e de Relato Financeiro para Pequenas
Entidades
• NCRF – Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro;

• NCRF-ESNL – Norma Contabilística e de Relato Financeiro para Ent.


Setor Não Lucrativo

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CRITÉRIOS APLICAÇÃO NORMATIVO

• Após 1 de janeiro de 2016 as categorias de entidades para


efeitos contabilísticos passaram a ter novos limites, face à
nova redação do artigo 9.º do Decreto-Lei n.º 158/2009, com a
redação dada pelo Decreto-Lei n.º 98/2015, de 2 de junho.

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CRITÉRIOS APLICAÇÃO NORMATIVO
A partir de 1jan2016
Total balanço 350 000,00 €
Micro entidades Volume negócios líquido 700 000,00 €
N.º médio empregados 10
Total balanço 4 000 000,00 €
Pequenas Volume negócios líquido
Entidades 8 000 000,00 €

N.º médio empregados 50


Total balanço 20 000 000,00 €
Médias
Entidades Volume negócios líquido 40 000 000,00 €
N.º médio empregados 250
Total balanço
Ultrapassem dois
Grandes
Volume negócios líquido dos três limites das
Entidades
médias entidades
N.º médio empregados

*As entidades de interesse público são sempre consideradas grandes entidades.

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CRITÉRIOS APLICAÇÃO NORMATIVO

• **Dois períodos consecutivos imediatamente anteriores


sejam ultrapassados dois dos três limites enunciados, as
entidades deixam de poder ser consideradas na respetiva
categoria, a partir do terceiro período, inclusive.
• ***Caso deixem de ultrapassar dois dos três limites
enunciados para a respetiva categoria nos dois períodos
consecutivos imediatamente anteriores.

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APLICAÇÃO DO NORMATIVO
Categorias de
entidades NCRF Aplicação

Microentidades Norma contabilística para As microentidades podem optar pela aplicação das NCRFs ou da NCRF-
microentidades (ME) PE.
Norma contabilística e de
Pequenas relato financeiro para
Entidades pequenas entidades (NCRF- Alternativa optar pelas NCRFs.
PE)

As ESNL podem optar pela aplicação do conjunto das NCRF ou pela


aplicação das normas internacionais
Entidades Setor de contabilidade adotadas nos termos do artigo 3.º do Regulamento (CE)
Não Lucrativo Norma contabilística e de n.º 1606/2002, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de julho de
(ESNL) relato financeiro para 2002, desde que observado o disposto no artigo 4.ºdo DL. 98/2015, de 02-
entidades do setor não 06-15
lucrativo (NCRF-ESNL)

Grandes Normas contabilísticas e de


Entidades relato financeiro (NCRF) Obrigatoriedade das NCRFs

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APLICAÇÃO NORMATIVO

Rubrica Microentidades Pequena Entidade Grande/Média Entidade

Custo de Empréstimos Gasto do Período Capitalizado no Ativo Capitalizado no Ativo (NCRF


Obtidos (§ 10.2ME) (§10.2 NCRF-PE) 10)

PF em Associadas e Opção pelo MEP (§17.7 MEP


Custo
Subsidiárias NCRF-PE) (NRCF 14)

AFI - Depreciações Quotas N/A Opção Opção


Degressivas (§8.15 ME) (§8.18 NCRF-PE) (§62 NCRF 6)

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APLICAÇÃO DO NORMATIVO

Elementos Prestação de Contas NCRF NCRF PE ME


Relatório de Gestão

Anexo ao Relatório de Gestão * *


Balanço **+ **
Demonstração dos Resultados ** **
Demonstração dos Fluxos de Caixa

Demonstração de alterações no capital próprio

Anexo **
* Apenas nas S.As.
** Modelos Reduzidos
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APLICAÇÃO DO NORMATIVO NÍVEL
FISCAL

• Interligando com as declarações fiscais, o normativo contabilístico adotado por


cada empresa é informado no anexo A da IES (ou anexo I, se categoria B do IRS
com contabilidade organizada).

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DECRETO-LEI N.º 372/2007

• Uma qualificação meramente económica e em nada interfere


com os normativos contabilísticos.
• O estatuto de micro, pequena ou média empresa é relevante no
âmbito da aplicação de algumas disposições do Código do
IRC, de alguns benefícios fiscais em sede de IRC.

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DECRETO-LEI N.º 372/2007

• Certificação por via eletrónica de micro, pequenas e médias empresas;

• Permite aferir o estatuto de micro, de pequena ou de média empresa de


qualquer empresa interessada em obter tal qualidade
• A certificação prevista no decreto-lei compete ao IAPMEI, I. P., o qual
disponibiliza os formulários electrónicos no seu portal na Internet -
www.iapmei.pt, garantindo a sua fiabilidade e segurança.

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DECRETO-LEI N.º 372/2007

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DECRETO-LEI N.º 372/2007

• Segundo o artigo 4.º da Recomendação n.º 2003/361/CE, da


Comissão Europeia, os dados considerados para o cálculo dos
efetivos e dos montantes financeiros são os do último
exercício contabilístico encerrado, calculados numa base
anual.

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DECRETO-LEI N.º 372/2007

• Se uma empresa verificar, na data de encerramento das contas,


que superou ou ficou aquém, numa base anual, do limiar de
efetivos ou dos limiares financeiros, esta circunstância não a
faz adquirir ou perder a qualidade de média, pequena ou
microempresa, salvo se tal se repetir durante dois exercícios
consecutivos.

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APLICAÇÃO DO NORMATIVO NÍVEL
FISCAL

• Quando no quadro 3-A da declaração modelo 22 se indica a qualificação


da empresa nos termos do anexo ao Decreto-Lei n.º 372/2007, deve apenas
ter-se em conta esta classificação, em função dos respetivos limites e
regras de aplicação.
• O preenchimento do quadro 3-A da declaração modelo 22 não tem nada a
ver com limites do SNC nem com normativo contabilístico utilizado pela
empresa.

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EM SUMA…

• Uma microentidade (SNC) pode, segundo o Decreto-Lei n.º 372/2007 ser


considerada uma média empresa; ou
• Uma micro empresa (Decreto-Lei n.º 372/2007) pode estar a aplicar a
Norma contabilística e de relato financeiro para pequenas entidades
(NCRF-PE), ou as Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro (NCRF);
• Para além de outras combinações possíveis entre as classificações dos dois
normativos

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NORMAS INTERPRETATIVAS (NI)

• Sempre que as circunstancias o justificarem e para esclarecimento e


ou/orientação sobre o conteúdo dos restantes instrumentos que integram o
SNC serão produzidas Normas Interpretativas (NI).
• As NI são propostas pela Comissão de Normalização Contabilística (CNC)
e publicadas como aviso no DR, sendo de aplicação obrigatória a partir da
data de eficácia indicada em cada uma delas.

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NI

Normas Interpretativas

NI 1 Consolidação — Entidades de Finalidades Especiais

NI 2 Uso de Técnicas de Valor Presente para mensurar o Valor de Uso

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ESTRUTURA CONCEPTUAL

• Documento autónomo do SNC publicado pelo Aviso n.º 15652/2009, do


Diário da República N.º 173, Série II, de 7 de Setembro de 2009 alterado
pelo aviso 8254/2015 de 29 de julho, que tem por base a Estrutura
Conceptual do "International Accounting Standards Board" (IASB).
• Não é uma norma, nem define normas para qualquer mensuração particular
ou divulgação e estabelece os conceitos subjacentes à preparação e
apresentação das demonstrações financeiras para utentes externos.

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ESTRUTURA CONCEPTUAL

• Auxilia os preparadores das demonstrações financeiras na aplicação das


normas e os utentes na interpretação da informação que delas deriva, bem
como a formar opinião sobre a sua conformidade às Normas
Contabilísticas e de Relato Financeiro (NCRF).
• Em caso de conflito entre a Estrutura Conceptual e uma qualquer NCRF,
os requisitos da última prevalecem face aos da Estrutura Conceptual.

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CÓDIGO DE CONTAS - SNC

• O Código identifica as contas e respetivas notas de


enquadramento de aplicação específica para todas as entidades
sujeitas ao SNC.

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CÓDIGO DE CONTAS - SNC

• Classe 1 – Meios financeiros líquidos

• Classe 2 – Contas a receber e a pagar

• Classe 3 – Inventários e ativos biológicos

• Classe 4 – Investimentos

• Classe 5 – Capital, Reservas e Resultados transitados

• Classe 6 – Gastos

• Classe 7 – Rendimentos

• Classe 8 – Resultados

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CÓDIGO DE CONTAS - SNC

• As classes descritas são, ainda, constituídas por um vasto


grupo de elementos, tornando-se, pois, necessária a sua
divisão em grupos mais específicos, a que se dá o nome de
Conta, a qual tem um título que dá a conhecer o seu conteúdo
e que se expressa em unidades monetárias.

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HIERARQUIA DAS CLASSES E CONTAS
DO SNC

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HIERARQUIA DAS CLASSES E CONTAS
DO SNC

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TIPOS DE CONTAS

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CLASSE 1 – MEIOS FINANCEIROS
LÍQUIDOS

• Esta classe destina-se a registar os meios financeiros líquidos,


que incluem quer o dinheiro e depósitos bancários quer todos
os ativos ou passivos financeiros cujas alterações sejam
reconhecidas na demonstração de resultados.

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EXEMPLO – DETALHE CONTA 1

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CLASSE 2 – CONTAS A RECEBER E A
PAGAR

• Esta classe destina -se a registar as operações relacionadas


com clientes, fornecedores, pessoal, Estado e outros entes
públicos, financiadores, acionistas, bem como outras
operações com terceiros que não tenham cabimento nas contas
anteriores ou noutras classes específicas.

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CLASSE 2 – CONTAS A RECEBER E A
PAGAR

• Incluem -se ainda nesta classe os diferimentos (para permitir o


registo dos gastos e dos rendimentos nos períodos a que
respeitam) e as provisões.

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EXEMPLO – DETALHE CONTA 24

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EXEMPLO – DETALHE CONTA 24

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EXEMPLO – DETALHE CONTA 24

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CLASSE 3 – INVENTÁRIOS E ATIVOS
BIOLÓGICOS

• Esta classe inclui os inventários (existências):

• Detidos para venda no decurso da atividade empresarial;

• No processo de produção para essa venda;

• Na forma de materiais consumíveis a serem aplicados no processo de

produção ou na prestação de serviços.

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CLASSE 3 – INVENTÁRIOS E ATIVOS
BIOLÓGICOS

• Integra, também, os ativos biológicos (animais e plantas vivos), no âmbito


da atividade agrícola, quer consumíveis no decurso do ciclo normal da
atividade, quer de produção ou regeneração.
• Os produtos agrícolas colhidos são incluídos nas apropriadas contas de
inventários.
• As quantias escrituradas nas contas desta classe terão em atenção o que em
matéria de mensuração se estabelece na NCRF 18 — Inventários, pelo que
serão corrigidas de quaisquer ajustamentos.

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EXEMPLO – DETALHE CONTA 3

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EXEMPLO – DETALHE CONTA 3

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CLASSE 4 – INVESTIMENTOS

• Esta classe inclui os bens detidos com continuidade ou permanência e que não se
destinem a ser vendidos ou transformados no decurso normal das operações da
entidade, quer sejam de sua propriedade, quer estejam em regime de locação
financeira.
• Compreende os investimentos financeiros, as propriedades de investimento, os
ativos fixos tangíveis, os ativos intangíveis, os investimentos em curso e os ativos
não correntes detidos para venda.

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EXEMPLO – DETALHE CONTA 4

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CLASSE 5 – CAPITAL, RESERVAS E
RESULTADOS
TRANSITADOS
• Esta classe evidencia o capital subscrito, as reservas e os
resultados transitados.

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EXEMPLO – DETALHE CONTA 5

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CLASSE 6 – GASTOS

• Esta classe inclui os gastos e as perdas respeitantes ao período.


• Gastos – resultam do decurso das atividades correntes, como, por exemplo, o custo das
vendas, os salários e as depreciações.

• Perdas – incluem valores que provêm de desastres como o fogo e inundações e ainda

outros que provêm da alienação de ativos não correntes .

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EXEMPLO – DETALHE CONTA 6

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EXEMPLO – DETALHE CONTA 6

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EXEMPLO – DETALHE CONTA 6

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EXEMPLO – DETALHE CONTA 6

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EXEMPLO – DETALHE CONTA 6

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CLASSE 7 – RENDIMENTOS

• Inclui os rendimentos (réditos) e os ganhos respeitantes ao


período.
• Rendimentos – provêm do decurso das atividades correntes (ordinárias)
de uma empresa.
• Ganhos – incluem os valores que provêm da alienação de ativos não
correntes.

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EXEMPLO – DETALHE CONTA 7

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EXEMPLO – DETALHE CONTA 7

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EXEMPLO – DETALHE CONTA 7

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CLASSE 8 – RESULTADOS

• Esta classe destina -se a apurar o resultado líquido do período,


podendo ser utilizada para auxiliar à determinação do
resultado extensivo, tal como consta na Demonstração das
Alterações no Capital Próprio.
• (Lucro = Rendimento - Gastos)

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EXEMPLO – DETALHE CONTA 8

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BALANCETE

• Um balancete é um instrumento financeiro que se utiliza para visualizar a


lista do total dos débitos e dos créditos das contas, juntamente com o saldo
de cada uma delas (seja devedor ou credor).
• Desta forma, permite estabelecer um resumo básico de um estado
financeiro.
• O balancete é um relatório que pode ser mensal, quinzenal e até diário, a
depender das necessidades de uma empresa.

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TIPOS DE BALANCETE

• Analítico

• Razão

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TIPOS DE BALANCETE

• A diferença encontra-se na complexidade do balancete.

• O Balancete Analítico é o balancete mais completo com todas


as contas discriminadas;
• Balancete Razão é um balancete mais simplificado apenas
com as contas principais de cada rubrica.

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BALANCETE - TERMOS
CONTABILÍSTICOS

• Balancete verificação mês 12

• Balancete retificativo mês 13

• Balancete apuramento mês 14

• Balancete encerramento mês 15

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MOVIMENTOS DE RETIFICAÇÃO

• Cada entidade, em função das especificidades da sua atividade e


estrutura, tem necessidade de definir procedimentos de controlo.
• Mas existem aqueles que são transversais e que se aplicam a
todas as organizações.
• De seguida, identificamos os processos que consideramos
essenciais e que se aplicam à generalidade das entidades
empresariais: 

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MOVIMENTOS DE RETIFICAÇÃO

Verificação dos Inventários


 Solicitar as listagens de inventários das entidades e realizar as
respetivas regularizações nos registos contabilísticos, de acordo com as
rúbricas que as compõem, é fundamental para o encerramento de
contas.

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MOVIMENTOS DE RETIFICAÇÃO

Conferência dos Ativos Fixos


 Durante o período em análise, a empresa efetua operações de aquisições
ou alienações de ativos.
 É necessário verificar se todos estes movimentos se encontram
registados na contabilidade e se os mapas de
reintegrações/depreciações, assim como as fichas de cada ativo, estão
atualizados e em conformidade.

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MOVIMENTOS DE RETIFICAÇÃO

• Conciliação Bancária
• Para o encerramento de contas, devem ser construídos mapas de
conciliação bancária, onde se registem as diferenças apuradas entre o
saldo contabilístico e o saldo bancário.

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MOVIMENTOS DE RETIFICAÇÃO

• Também deve existir uma verificação das outras contas, aplicações


financeiras ou operações de crédito/financiamento, tais como:
• Contas à Ordem e a Prazo;

• Outras Aplicações Financeiras;

• Créditos (Confirmação com o Banco de Portugal);

• Empréstimos/Contas Caucionadas;

• Contratos Leasing;

• Cartões de Crédito. 

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MOVIMENTOS DE RETIFICAÇÃO

• Conferência de Clientes
• Os saldos incluídos na contabilidade devem ser conferidos e confrontados com
os que constam da gestão comercial de cada empresa, com vista a apurar
eventuais falhas ou erros.

• Conferência de Fornecedores
• À semelhança do que acontece com os clientes, deve ser efetuado o
mesmo controlo para os fornecedores.

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MOVIMENTOS DE RETIFICAÇÃO

• Verificação da Conta Pessoal


• No encerramento de contas, é fundamental fazer a verificação do registo
de todos os processamentos de salários efetuados e correspondente
pagamento das remunerações.

Formadora: Carina Reis 71


MOVIMENTOS DE RETIFICAÇÃO

• Conferência da Conta Estado


• Análise das diferentes rúbricas de impostos que compõem a conta Estado e
verificação dos pagamentos efetuados. Pretende-se que os saldos representem os
valores efetivamente por liquidar/receber, entre eles:
• IVA;

• Apuramento do IRC;

• Retenções na Fonte de IRS/IRC;

• Segurança Social;

• Outros Impostos (IMI/IUC/FCT).

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MOVIMENTOS DE RETIFICAÇÃO

• Aplicação de Resultados do Período Anterior


• Os resultados do período anterior devem ser imputados de acordo com o
definido na assembleia-geral de aprovação de contas. Na altura de fazer o
encerramento de contas, devem ser efetuados os respetivos registos
contabilísticos.

• Controlo da Conta 28 (Acréscimos e Diferimentos)


• Pela aplicação do regime do acréscimo, é necessário conferir e verificar que se
encontram registados todos os movimentos que transitaram do ano anterior ou
que irão transitar para o ano seguinte.

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MOVIMENTOS DE RETIFICAÇÃO

• Controlo da Conta 2722 (Remunerações a Liquidar)


• À semelhança do ponto anterior, e porque também se enquadra no
regime do acréscimo, é necessário proceder à regularização dos
lançamentos efetuados em relação ao pagamento de férias, subsídio de
férias e encargos, relativos aos funcionários da entidade. Isto porque os
mesmos dizem respeito ao período anterior

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MOVIMENTOS DE RETIFICAÇÃO

• Cruzamentos com o Portal das Finanças


• No encerramento de contas, é importante verificar se a informação
existente nas plataformas eletrónicas está de acordo com a registada
na contabilidade, nomeadamente nos seguintes pontos:
• Imóveis;

• Viaturas;

• Recibos Verdes Eletrónicos;

• Controlo do Volume de Negócios com E-Fatura.

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MOVIMENTOS DE RETIFICAÇÃO

• Verificação dos Gastos das Viaturas


• Em regra, estão associados às viaturas diversos gastos que, por vezes,
passam despercebidos. É relevante verificar se, em relação a cada um
dos veículos, se encontram registados todos os gastos suportados, tais
como:
• Seguros;

• IUC – Imposto Único de Circulação;

• Inspeção Periódica.

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MOVIMENTOS DE RETIFICAÇÃO

• Acréscimos à matéria coletável

• Conforme está estipulado no código do IRC, existem determinados custos que


não são aceites fiscalmente, apesar de terem sido contabilizados com essa
natureza, isto é, não contam para o apuramento da matéria coletável e
subsequente imposto a pagar.

• Desta forma, para o apuramento do imposto, deverá fazer-se os devidos


acréscimos e/ou diminuições ao resultado contabilístico no final de cada
exercício, para se calcular e estimar o imposto a pagar.

Formadora: Carina Reis 77


MOVIMENTOS DE RETIFICAÇÃO

• Simultaneamente a este processo, deverá também, calcular-se


as tributações autónomas, tendo em conta as regras definidas,
nomeadamente em função dos gastos com viaturas em nome da empresa.
• De referir ainda que o cálculo das tributações autónomas fazem parte do
cálculo de estimativa do IRC a paga

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ANÁLISE BALANCETE 1

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