Você está na página 1de 69

Faculdade Santo Ângelo – FASA

Curso de Medicina Veterinária


Disciplina de Doenças Parasitárias dos Animais Domésticos I

Helmintoses dos Equídeos

Profa. Dra. Camila Tonini


camilatonini@sejafasa.com.br
PRINCIPAIS ENDOPARASITAS DOS EQUÍDEOS
HABRONEMOSE
“FERIDA DE VERÃO”
HABRONEMA SPP.
Ordem: SPIRURIDAE
Subfamília : SPIRURINAE
Gênero : Habronema
Espécie : Habronema muscae
Habronema microstoma

•Hospedeiros: Equídeos
•Hospedeiros Intermediários : Muscídeos : Musca domestica
Stomoxis calcitrans

•Localização: Adultos - Estômago


•Distribuição : Mundial
•Vermes brancos, delgados - 1 a 2,5 cm comp., aparelho bucal
cilíndrico.
HABRONEMA SPP. - MORFOLOGIA
EPIDEMIOLOGIA
• Ocorrência em animais de todas as idades;

•Prevalência depende dos hospedeiros intermediários (regiões


tropicais climas quentes e úmidos);

• Lanfred et al. (1983) RJ- 40% H. muscae, Leite et al., (1997) RJ -


90% H. muscae, Fernandez et al, 2003 – 28,6% Habronema sp – SP.

• Alcaìno et al., (1980) Chile - 22,9% D. megastoma , Lyons et al.,


1990 USA - 62%.

• Fernandes et al, 2005 – 28,5% Habronema em exames


gastrocópicos em eqüinos assintomáticos – úlceras 48%.
CICLO EVOLUTIVO
PPP 2 meses

L1
Pupas
Ovos
L3
SINAIS CLÍNICOS

 Apetite variável, pelagem sem brilho e opaca;

 Tumores grandes podem provocar obstrução do piloro e distensão


gástrica. Pode apresentar febre (39,5 a 40,5ºC);
 Síndrome cólica suave a moderada;

 Lesões cutâneas iniciam com pequenas pápulas e recoberto por crostas


de desenvolvimento rápido;

 As lesões podem regredir no inverno (atividade larval) e recidivar no


verão;

 Os ovos e larvas não são facilmente encontrada nas fezes.


PATOLOGIA
•Habronemose gástrica
Característica assintomática. H. muscae e H. majus residem
na superfície da mucosa gástrica. D. megastoma penetra através da
mucosa, que provoca granulomas eosinofílicos. Cargas intensas
podem provocar ulcerações.

• Habronemose cutânea
Cernelha, olhos, pênis, entre as patas, boca, etc. Aspecto
granulomatoso, com exudato seroso. Podem ocorrer invasões
bacterianas ou fúngicas secundárias.

• Habronemose pulmonar – nódulos pulmonares.


Granulomas gástrico – D. megastoma

Granuloma eosinofílico – HE 400xs

Úlcera gástrica - Habronema


Ferida granulomatosa de
Habronema sp em boca de
eqüino

Ferida granulomatosa de Habronema


sp em face de eqüino
DIAGNÓSTICO

• Achados clínicos
• Identificação de larvas
Xenodiagnóstico (identificação de larva
em desenvolvimento nas moscas)
Lavagem gástrica (sondagem nasogástrica)
Tecido granulomatoso (biópsia)
• Necrópsia
• PCR (fezes)
• Coproparasitológico
Centrífugo – flutuação (diagnóstico raro)
Baerman – Termotropismo de larvas
PARASCARIOSE
PARASCARIS
Ordem : ASCARIDIDEA
Família : ASCARIDIDAE
Gênero :Parascaris
Espécie : equorum
• Hospedeiros : Eqüideos
• Localização : ID
• Distribuição : Mundial
• 40 cm comp, esbranquiçados, elásticos, três lábios, machos
com extremidade cônica e asas caudais, ovos característicos
• Nutrição – quimo
• Ciclo evolutivo direto
MORFOLOGIA
CICLO BIOLÓGICO

PARASCARIS PPP – 42 a
L4 62 dias
Pulmão
5 a 6 dias
L3
Fígado
L2
4 a 5 dias

L1 – 10 a 12
dias

L2 – 30 a 40
dias
SINAIS CLÍNICOS

• Tosse, secreção nasal, pelos opacos e arrepiados, sem


brilho;
• Apatia, perda de peso, retardo de desenvolvimento;
• Diarréia e ocasionalmente cólicas;
• Distúrbios nervosos.
PATOLOGIA
 Hemorragias subpleurais, edema e congestão pulmonar.
Cavidade pleural com líquido sanguinolento;

 Aumento e congestão hepática, podendo haver hemorragias


subcapsulares. Tratos necróticos substituídos por fibrina
(manchas esbranquiçadas);

 Intensa reação inflamatória, com a presença marcante de


eosinófilos;

 Presença de parasitas intestinais (ID) podendo causar obstrução;

 Peritonite por ruptura do intestino.


Obstrução por Parascaris equorum em intestino delgado de
eqüino
EPIDEMIOLOGIA
 Fêmeas são prolígeras – 200 mil ovos durante
sua vida, que é de aproximadamente um ano.
 Ovos são extremamente resistentes no meio
ambiente – 6 meses até 7 anos (Fortes, 2004).
Resistentes a vários desinfetantes;
 A evolução dos ovos está na dependência de
condições externas – temperatura(15 – 35ºC),
umidade (85 a 95% e tensão de oxigênio;
 Verão acima de 39º C – perda de infectividade
dos ovos
EPIDEMIOLOGIA
 Prevalência está associada às condições que
permitam acúmulo de ovos no meio ambiente –
alta taxa de lotação, instalações sem higienização
adequada
 Imunidade protetora desenvolve-se lentamente –
animais mais jovens são mais prevalentes
(menores de 6 meses)
 Animais mais velhos – Infecções subclínicas -
portadores são
Valores de ocorrência de Parascaris equorum em
eqüídeos de diferentes países e respectivo método de
avaliação
AUTOR PAÍS AMOSTRA OCORRÊNCIA(%) MÉTODO

Mfitilodze et al, 1989 Inglaterra 57 15,0 Necrópsia

Gawor, 1996 Polonia 47 19,6 Necrópsia

Bucnell et al, 1995 Austrália 150 5,0 Necrópsia

Lyons et al, 2000 EUA 13 46,0 (animais jovens) Necrópsia

20 10,0 (animais idosos) Necrópsia

Mundim et al, 2000 Brasil 175 9,7 Coproparasitológico

Rodríguez-Vivaz, 2001 Mexico 380 55,2 Coproparasitológico

Martins et al, 2001 Brasil 30 20,0 Necrópsia

Lyons et al, 2003 EUA 733 22,4 Coproparasitológico

Mathee et al, 2004 Africa do Sul 7 (Asininos) 100,0 Necrópsia


DIAGNÓSTICO
 Coproparasitológico
Técnicas de flutuação fecal em salina ou sacarose (Willis
- Mollay)
Sacarose – menor plasmólise e distorção dos ovos

 Necrópsia
ESTRONGILOSE
PEQUENOS E GRANDES
ESTRONGILOS
Ordem : STRONGYLIDEA
Subfamília : STRONGYLINAE
Gênero : Strongylus
Espécie : vulgaris
equinus
edentatus

Ordem : STRONGYLIDEA
Subfamília : CYATHOSTOMINAE
Espécie : mais de 40 foram relatadas: Cylicostefanus, Cyathostomum,
Cylicociylus, Gyalocephalus, Posteriostomum, Burgelatia
MORFOLOGIA
• Localização – Adultos – Ceco e cólon
• Distribuição : Mundial
• Vermelhos escuros com cápsula bucal bem
desenvolvida, bolsa copuladora proeminente e trilobada
• As espécies diferenciam-se pelo formato dos dentes

S. edentatus S. equinus S. vulgaris


Fixação e hematofagia

S. vulgaris - equino

Cyathostomum sp
CICLO BIOLÓGICO
CICLO BIOLÓGICO
 Larvas infectantes – Geotropismo negativo, fototropismo positivo a
meia luz, maior atividade no verão
 Cutícula remanescente de L2 – proteção dos raios solares,
desinfetantes e temperaturas excessivamente altas
 S. edentatus – formação de nódulos sob peritônio visceral. Retornam
á parede intestinal via mesentério. PPP – 322 dias
 S. equinus – atingem subserosa de ceco e cólon, formam nódulos em
fígado, pâncreas e cavidade peritonial. PPP – 265 dias
 S. vulgaris – ciclo pulmonar, causam aneurismas, formação de
arterites e trombos em artérias mesentéricas
 Pequenos estrongilos – não migratória
SINAIS CLÍNICOS
 Faltade desempenho, desenvolvimento, perda de peso,
anemia
 Síndrome cólica por arterite
 Febre persistente
 Diarréia
 Aumento da freqüência cardíaca e respiratória
 Diarréia súbita – emergência simultânea de larvas em
hipobiose de ciatostomineos
PATOLOGIA
 Arterite, trombose e espessamento da parede
artéria mesentérica cranial
 Êmbolos podem ser liberados e provocam
isquemia, parcial ou completa
 Vólvulo ou torção, intussuscepção
 Lesões múltiplas nas artérias do ceco e colon
 Lesões menores em artéria ilíaca, renal,
esplênica, hepática e coronária
 Ulceração em ceco e colon (emergência larval)
 Enterite catarral hemorrágica
EPIDEMIOLOGIA
• Areas com invernos intensos - máxima deposição
de ovos – primavera. Regiões subtropicais – ovos
eclodem o ano todo. Influenciada pela pluviosidade.
• As éguas são as principais fontes de infecção para
os animais jovens (excretam grande quantidade de
ovos)
• Animais muitos jovens são mais susceptíveis
• Ampla utilização de anti-helmínticos reduz a
população de S. vulgaris
• Pequenos estrongilos - resistência múltipla aos
EPIDEMIOLOGIA
 Machado et al, 2004 observaram resistência de
Strongylus sp a doramectina
 Almeida et al, 2004 estimaram a prevalência de
50% de Strongylus spp em cavalos do Jockey
Club de Santa Maria – RS. Observaram cepas
resistentes a uma ou mais drogas antiparasitárias
 Martins et al, 2004 observaram a prevalência de
90% para nematodeos da superfamília
Strongyloidea
 Alta lotação animal favorece a infecção
Formação de trombos em artéria
ilíaca

Formação de nódulos na serosa


de órgão

Formação de nódulos em IG por S.


edentatus
DIAGNÓSTICO

• Sinais Clínicos
Ultrassonografia transretal

•Laboratorial
Coproparasitológico: Métodos quantitativos e
qualitativos
Coprocultura

• Necrópsia
OXIUROSE
OXYURIS
Classe Nematoda
Superfamília Oxyuroidea
Família Oxiurydae
Gênero Oxyuris
Espécie equi
 Coloração esbranquiçada, espesso, fêmea maior que o
macho, extremidade anterior curva (bengala)
 Ovos provido de opérculos
 Adultos – IG
 Nutrição – Mucosa Intestinal e conteúdo do quimo
 Ciclo – Direto, fecal-oral, monoexeno
CICLO BIOLÓGICO

L3

PPP – 120-150 Dias


SINAIS CLÍNICOS

 Febre, inapetência, prurido anal, queda de pelos em


região perianal;
 Irritabilidade (mordem a cauda), lesão em cauda;

 Carga parasitária pequenas – não manifestam sinais.


PATOLOGIA

 Pouco patogênico
 Colite ulcerativa
EPIDEMIOLOGIA

 Ovos são resistentes no meio ambiente, podem ser


transportados pelo ar, poeira e permanecem viáveis por
um longo período
 Transmissão ocorre pela contaminação de alimentos

 Maior prevalência em áreas de alta pluviosidade


DIAGNÓSTICO
 Sinais clínicos

 Laboratorial

Fita gomada – ovos e cordões aderidos


Coproparasitológico - Centrífugo-flutuação
DICTIOCAULOSE
DICTYOCAULUS ARNFIELD
Classe Nematoda
Subfamília Dictyocaulinae
Família Metastrongylidae
Gênero Dictyocaulus
Espécie arnfield

Corpo filiforme, esbranquiçado, espículos curtos,


25 a 50 mm
Hospedeiros – Eqüídeos
Localização – Brônquios e bronquíolos
MORFOLOGIA
SINAIS CLÍNICOS
 Tosse crônica, aumento de freqüência respiratória e expiração
forçada, de 3 a 5 semanas pós infecção

 Tosse persistente por meses. Doença pulmonar crônica


(DPOC)

 Grande maioria dos animais são assintomáticos


PATOLOGIA
 Processo inflamatório em brônquios e bronquíolos com
infiltrado de células inflamatórias principalmente
eosinófilos

 Enfisema pulmonar

 Produção excessiva de muco

 Presença de ovos e larvas de parasitas em muco traqueal


EPIDEMIOLOGIA
 Mais incidentes em asininos e animais jovens;

 As larvas se propagam através dos fungos;

 Ayaz, 2003 identificou a prevalência de 7,8% em


asininos e 1,7% em eqüinos em exames
coproparasitológicos;

 Lyons et al, 1985 encontraram a prevalência em 11%


dos animais necropsiados.
DIAGNÓSTICO
 Sinais clínicos
 Exames coproparasitológicos

Técnica de Baermann
SINAIS CLÍNICOS DAS PARASITOSES

 Manifestações lentas e progressivas;


 Debilidade, desnutrição, enfraquecimento;
 Distensão abdominal, pelos opacos, anemia;
 Irritação, prurido, diarreias, cólica, óbito.

 Potros: desenvolvimento retardado.


DIAGNÓSTICO DAS PARASITOSES
 Contagem de ovos por grama de fezes
Abaixo de 200 OPG – leve
Acima de 200 OPG moderado

 Esfregaço
 Necropsia
 Baermann

 Coprocultura
Strongylus equinus: 16 células retangulares
S. edentatus: 18 a 20 células
S. vulgaris: 28 a 32 cél. retangulares
Ciatostomídeos: 08 células triangulares
TIPOS DE OVOS – TÉCNICAS
COPROPARASITOLÓGICAS
TRATAMENTO
PRINCÍPIO ATIVO DOSAGEM APRESENTAÇÃO VIA
Albendazol 50 mg/kg Pasta Oral
Febendazol 5 a 7 mg/Kg Pasta Oral

10 mg/Kg
Parascaris
Tiabendazol 44 mg/kg 24/24h Po Oral
Levamisol 8 mg/kg Líquido IM/SC
Pamoato de Pirantel 6,6 mg/kg Pasta Oral
Triclorfon 40 mg/kg Pasta Oral
Ivermectina* 0,2 mg/Kg Pasta Oral
Moxidectina* 0,4 mg/kg Pasta Oral
Abamectina 0,2 mg/kg Pasta Oral
Closantel 6,0 mg/kg Líquido SC

*Ação em larvas hipobióticas


**Todos os princípios apresentam resistência para Cyathostomineos
EFICÁCIA DE ANTI-HELMÍNTICOS USADOS EM EQUÍDEOS
Parascaris Strongylus Pequenos Oxyuris
DROGAS Strongylus vulgaris
equorum edentatus estrôngilos equi
Tiabendazole + ++++ ++++ ++++* ++++
Mebendazole ++++ ++++ +++ +++* ++++

Oxibendazole ++++ ++++ ++++ ++++ ++++

Cambendazol ++++ ++++ ++++ ++++* ++++

Fenbendazole ++++ ++++ ++++ ++++* ++++

Oxfendazole ++++ ++++ ++++ ++++* ++++


Febantel ++++ ++++ ++++ ++++* ++++
Pirantel ++++ ++++ ++ ++++ ++
Dichlorvos ++++ ++++ +++ +++ ++++
Trichlorfon ++++ N/O N/O N/O ++++
Ivermectina ++++ ++++ ++++ ++++ ++++
Piperazina ++++ ++ + ++++ ++
Levamisole ++ ++++ +++ ++++ ++
* Resistente ao Benzimidazole. N/O Não observado.
Eficácia, + 0-20%, ++ 30-50%, +++ 60-80%, ++++ 95-100%
ESQUEMAS DE TRATAMENTO
 Supressivo
Tratamento com intervalo entre 4-8 semanas

 Curativo
Tratamento de animais com OPG e condição
física
PARASITAS RESISTENTES
 Cyathostomineos
 Parascaris equorum
 Oxiuris equi ???
 Grandes Strongylus – não há resistência
documentada

Drogas
 Benzimidazóis
 Lactonas macrocíclcas (ivermectina / moxidectina)
 Pirimidinas ???
TRATAMENTO X RESISTÊNCIA

 Freqüência dos tratamentos


 Dosagem dos medicamentos

 Alternância das bases químicas

 Combinação – mistura de compostos


RESISTÊNCIA PARASITÁRIA

 Redução inferior a 90 - 95% da carga parasitária;


 Freqüência de utilização;
 Rotação de princípios ativos;
 Teste de redução de OPG (drogas acima de 95%);
 Associação de drogas (ivermectina + praziquantel) /
dificulta o aparecimento de genes para a resistência.
Combinação
de
Compostos
DIAGNÓSTICO DA RESISTÊNCIA
Teste de redução da contagem de ovos

X pré-trat. – X pós-trat. X 100 = eficácia (% redução)


X pré-trat.

(Coles et al, 1992)


CONTROLE INTEGRADO

• Realizar o monitoramento com exames coproparasitológicos qualitativos e


quantitativos (a cada 60 dias).
• Realizar o teste de eficácia (selecionar ATP)
• Tratar todas as categorias animais susceptíveis
• Tratamento com antiparasitários: (tratamento supressivo)
potros - 8 a 10 semanas e após a cada 60 dias ?
Garanhões – a cada 60 dias (estação de monta)
Éguas – a cada 60 dias (estação de monta)
• Tratamento seletivo - Potros – 200 opg / Éguas e garanhões – 500 opg
• Tratamento por categoria de endoparasitas
• Parascaris equorum – Potros (tratar aos 2 meses e monitorar com OPG)
CONTROLE INTEGRADO
• Evitar a múltipla rotação de princípios, utilizar drogas ou
combinações, que também tenha ação em cestodeos
• Utilizar pastejo consorciado (ovino x eqüino)
• Mudar e tratar (tratar em pasto limpo)
• Realizar rotação de pastagens, manejo por categoria
animal, evitar a superlotação animal
• Higienização de baias / troca de camas
• Cestodeos – Pirantel em dosagens elevadas. Verão e
outono. Praziquantel muito eficaz
CONTROLE INTEGRADO
 Manter nutrição adequada;

 Tratamento adequado de dejetos – compostagem /


remoção de fezes da pastagem (excessiva);

 Gradeamento na pastagem (dessecação de fezes);

 Quarentena com tratamento em animais introduzidos no


plantel / monitorar a cada 30 dias (OPG);

 Tratamento estratégico em animais de trabalho (campo).


Obrigada pela atenção!

Você também pode gostar