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Aula 4. Helmintoses em Equinos
Aula 4. Helmintoses em Equinos
•Hospedeiros: Equídeos
•Hospedeiros Intermediários : Muscídeos : Musca domestica
Stomoxis calcitrans
L1
Pupas
Ovos
L3
SINAIS CLÍNICOS
• Habronemose cutânea
Cernelha, olhos, pênis, entre as patas, boca, etc. Aspecto
granulomatoso, com exudato seroso. Podem ocorrer invasões
bacterianas ou fúngicas secundárias.
• Achados clínicos
• Identificação de larvas
Xenodiagnóstico (identificação de larva
em desenvolvimento nas moscas)
Lavagem gástrica (sondagem nasogástrica)
Tecido granulomatoso (biópsia)
• Necrópsia
• PCR (fezes)
• Coproparasitológico
Centrífugo – flutuação (diagnóstico raro)
Baerman – Termotropismo de larvas
PARASCARIOSE
PARASCARIS
Ordem : ASCARIDIDEA
Família : ASCARIDIDAE
Gênero :Parascaris
Espécie : equorum
• Hospedeiros : Eqüideos
• Localização : ID
• Distribuição : Mundial
• 40 cm comp, esbranquiçados, elásticos, três lábios, machos
com extremidade cônica e asas caudais, ovos característicos
• Nutrição – quimo
• Ciclo evolutivo direto
MORFOLOGIA
CICLO BIOLÓGICO
PARASCARIS PPP – 42 a
L4 62 dias
Pulmão
5 a 6 dias
L3
Fígado
L2
4 a 5 dias
L1 – 10 a 12
dias
L2 – 30 a 40
dias
SINAIS CLÍNICOS
Necrópsia
ESTRONGILOSE
PEQUENOS E GRANDES
ESTRONGILOS
Ordem : STRONGYLIDEA
Subfamília : STRONGYLINAE
Gênero : Strongylus
Espécie : vulgaris
equinus
edentatus
Ordem : STRONGYLIDEA
Subfamília : CYATHOSTOMINAE
Espécie : mais de 40 foram relatadas: Cylicostefanus, Cyathostomum,
Cylicociylus, Gyalocephalus, Posteriostomum, Burgelatia
MORFOLOGIA
• Localização – Adultos – Ceco e cólon
• Distribuição : Mundial
• Vermelhos escuros com cápsula bucal bem
desenvolvida, bolsa copuladora proeminente e trilobada
• As espécies diferenciam-se pelo formato dos dentes
S. vulgaris - equino
Cyathostomum sp
CICLO BIOLÓGICO
CICLO BIOLÓGICO
Larvas infectantes – Geotropismo negativo, fototropismo positivo a
meia luz, maior atividade no verão
Cutícula remanescente de L2 – proteção dos raios solares,
desinfetantes e temperaturas excessivamente altas
S. edentatus – formação de nódulos sob peritônio visceral. Retornam
á parede intestinal via mesentério. PPP – 322 dias
S. equinus – atingem subserosa de ceco e cólon, formam nódulos em
fígado, pâncreas e cavidade peritonial. PPP – 265 dias
S. vulgaris – ciclo pulmonar, causam aneurismas, formação de
arterites e trombos em artérias mesentéricas
Pequenos estrongilos – não migratória
SINAIS CLÍNICOS
Faltade desempenho, desenvolvimento, perda de peso,
anemia
Síndrome cólica por arterite
Febre persistente
Diarréia
Aumento da freqüência cardíaca e respiratória
Diarréia súbita – emergência simultânea de larvas em
hipobiose de ciatostomineos
PATOLOGIA
Arterite, trombose e espessamento da parede
artéria mesentérica cranial
Êmbolos podem ser liberados e provocam
isquemia, parcial ou completa
Vólvulo ou torção, intussuscepção
Lesões múltiplas nas artérias do ceco e colon
Lesões menores em artéria ilíaca, renal,
esplênica, hepática e coronária
Ulceração em ceco e colon (emergência larval)
Enterite catarral hemorrágica
EPIDEMIOLOGIA
• Areas com invernos intensos - máxima deposição
de ovos – primavera. Regiões subtropicais – ovos
eclodem o ano todo. Influenciada pela pluviosidade.
• As éguas são as principais fontes de infecção para
os animais jovens (excretam grande quantidade de
ovos)
• Animais muitos jovens são mais susceptíveis
• Ampla utilização de anti-helmínticos reduz a
população de S. vulgaris
• Pequenos estrongilos - resistência múltipla aos
EPIDEMIOLOGIA
Machado et al, 2004 observaram resistência de
Strongylus sp a doramectina
Almeida et al, 2004 estimaram a prevalência de
50% de Strongylus spp em cavalos do Jockey
Club de Santa Maria – RS. Observaram cepas
resistentes a uma ou mais drogas antiparasitárias
Martins et al, 2004 observaram a prevalência de
90% para nematodeos da superfamília
Strongyloidea
Alta lotação animal favorece a infecção
Formação de trombos em artéria
ilíaca
• Sinais Clínicos
Ultrassonografia transretal
•Laboratorial
Coproparasitológico: Métodos quantitativos e
qualitativos
Coprocultura
• Necrópsia
OXIUROSE
OXYURIS
Classe Nematoda
Superfamília Oxyuroidea
Família Oxiurydae
Gênero Oxyuris
Espécie equi
Coloração esbranquiçada, espesso, fêmea maior que o
macho, extremidade anterior curva (bengala)
Ovos provido de opérculos
Adultos – IG
Nutrição – Mucosa Intestinal e conteúdo do quimo
Ciclo – Direto, fecal-oral, monoexeno
CICLO BIOLÓGICO
L3
Pouco patogênico
Colite ulcerativa
EPIDEMIOLOGIA
Laboratorial
Enfisema pulmonar
Técnica de Baermann
SINAIS CLÍNICOS DAS PARASITOSES
Esfregaço
Necropsia
Baermann
Coprocultura
Strongylus equinus: 16 células retangulares
S. edentatus: 18 a 20 células
S. vulgaris: 28 a 32 cél. retangulares
Ciatostomídeos: 08 células triangulares
TIPOS DE OVOS – TÉCNICAS
COPROPARASITOLÓGICAS
TRATAMENTO
PRINCÍPIO ATIVO DOSAGEM APRESENTAÇÃO VIA
Albendazol 50 mg/kg Pasta Oral
Febendazol 5 a 7 mg/Kg Pasta Oral
10 mg/Kg
Parascaris
Tiabendazol 44 mg/kg 24/24h Po Oral
Levamisol 8 mg/kg Líquido IM/SC
Pamoato de Pirantel 6,6 mg/kg Pasta Oral
Triclorfon 40 mg/kg Pasta Oral
Ivermectina* 0,2 mg/Kg Pasta Oral
Moxidectina* 0,4 mg/kg Pasta Oral
Abamectina 0,2 mg/kg Pasta Oral
Closantel 6,0 mg/kg Líquido SC
Curativo
Tratamento de animais com OPG e condição
física
PARASITAS RESISTENTES
Cyathostomineos
Parascaris equorum
Oxiuris equi ???
Grandes Strongylus – não há resistência
documentada
Drogas
Benzimidazóis
Lactonas macrocíclcas (ivermectina / moxidectina)
Pirimidinas ???
TRATAMENTO X RESISTÊNCIA