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Feito por Daniele Vieira (@danivieiraf) Pertence a Lara Vieira, Victória Costa e Danielle Costa

Doenças Desmielinizantes
A desmielinização na idade adulta é um quadro de
Conceito muitos distúrbios neurológicos; pode resultar de dano aos
nervos ou à mielina devido a lesão local, isquemia,
Bainhas de Mielina:
agentes tóxicos ou distúrbios metabólicos.
Doenças Desmielinizantes:
Recobrem muitas fibras nervosas são compostas de
camadas lipoproteicas formadas no início da vida. Configuram-se em doenças que acometem a região da
bainha de mielina axonal, a lhe causar destruição ou
A mielina do SNC é formada pelos oligodendrócitos, o ela alterações suficientes para comprometer sua capacidade
se difere química e imunologicamente daquela formada de isolamento elétrico. Isso repercute com um conjunto
pelas células de Schwann no SNP, mas ambos os tipos de manifestações motoras e sensitivas características.
têm a mesma função: Promover a transmissão de um
A degeneração da mielina pode ocorrer sem ter uma
impulso neural ao longo de um axônio. lesão axonal, porém a propagação ocorre em velocidade
extremamente lentificada.
De forma simplificada, a bainha de mielina é uma
substância rica em gordura que envolve os axônios de Existem casos em que há a perda extensa de mielina
alguns neurônios e aumenta sua velocidade de acompanhada por degeneração axonal e
condução (saltos das correntes elétricas nos nódulos de frequentemente por degeneração de corpos celulares, as
ranvier). quais podem ser irreversíveis.

Entretanto, em muitas circunstâncias ocorre


remielinização, e o reparo, regeneração e recuperação
completa da função neural podem ser rápidos. A
recuperação, em geral, ocorre após desmielinização
segmentar que caracteriza muitas neuropatias
periféricas e pode explicar exacerbações e remissões da
esclerose múltipla.

A desmielinização central (ou seja, da medula espinhal,


cérebro, nervos ópticos) é o achado predominante em
vários distúrbios de etiologia desconhecida que são
conhecidos como doenças desmielinizantes primárias. A
mais conhecida é a esclerose múltipla.
Alguns fatores que podem desencadear as Doenças

Fatores de Risco
Desmielinizantes são:

Hereditários: Fenilcetonúria (ocasiona o acúmulo de


muito aminoácido no SNC, gerando processo de
lentificação/ degeneração axonal); Doença de Tay-Sachs
(lisossomos perdem a capacidade de sintetizar algumas
proteínas que degradam lipídios, causando acúmulo);
Muitos distúrbios metabólicos congênitos (por exemplo, Síndrome de Hurler (deficiência de enzimas lisossômicas
fenilcetonúria e outras aminoacidúrias; Tay-Sachs, responsáveis pela hidrólise de mucopolissacarídeos,
Niemann-Pick e doenças de Gaucher; síndrome de acarretando o acúmulo dessa macromolécula);
Hurler e doença de Krabbe e outras leucodistrofias), Leucodistrofias (o corpo não tem as enzimas necessárias
afetam o desenvolvimento da bainha de mielina, para decompor um determinado lipídio).
principalmente do SNC.
Isquemia: Síndrome Desmielinizante Osmótica
A menos que um defeito bioquímico inato possa ser (relacionado com o padrão da concentração de sódio-a
corrigido ou compensado, resultam deficiências hiponatremia gera balanços iônicos nas cél. Nervosas,
levando à perda de ATP); Deficiência de Vita B12 (vit.
neurológicas, disseminadas, geralmente permanentes. Fundamental para a estabilização da bainha de mielina
no axônio).
Invasão Direta ao SNC: Panencefalite Esclerosante ➔ Adrenoleucodistrofia e adrenomieloneuropatia:
Subaguda (processo de complicação do sarampo-o vírus
tem um processo de latência, consegue entrar no SN e Distúrbios metabólicos recessivos raros, ligados ao X,
iniciar inflamações recorrentes); Leucoencefalopatia caracterizados por atrofia adrenal e desmielinização,
disseminada do sistema nervoso.
Multifocal Progressiva (ma doença desmielinizante do
SNC que decorre da infecção dos oligodendrócitos pelo A adrenoleucodistrofia ocorre em homens jovens; a
vírus JC (JCV) – um poliomavírus de material genético adrenomieloneuropatia, em adolescentes. Podem
constituído por DNA – e acomete, predominantemente, ocorrer deterioração mental e cegueira.
indivíduos imunodeprimidos).
A adrenoleucodistrofia é invariavelmente fatal.
Toxinas: Álcool (o uso crônico pode causar invasão do
SNC , ocasionando intoxicação alcoólica e processos de ➔ A atrofia óptica hereditária de Leber e os
desmielinização); Etambutol (utilizado em alguns distúrbios mitocondriais relacionados:
pcts com TB, seu uso crônico pode ocasionar
sequelas neurológicas). Caracterizados primariamente por perda bilateral da
visão central, que geralmente afeta homens jovens no
Doenças Desmielinizantes Esclerose
Primárias: final da adolescência e próximo aos 20 anos.
Multipla; Esclerose Lateral Amiotrófica; Neurite A atrofia óptica hereditária de Leber pode assemelhar-
Óptica; Encefalomielite Aguda Disseminada. se à neurite óptica na esclerose múltipla.

Foram identificadas mutações no DNA mitocondrial


materno.

➔ A mielopatia associada ao HTLV:

Doença da medula espinhal lentamente progressiva,


associada à infecção pelo vírus linfotrópico T humano
caracteriza-se por fraqueza espástica de ambas as
pernas.

➔ Esclerose Múltipla (Esclerose Disseminada):


Doença do SNC, lentamente progressiva, caracterizada
por placas disseminadas de desmielinização no crânio e
medula espinhal, resultando em sintomas neurológicos
variados e múltiplos e sinais, usualmente com remissões
e exacerbações.

➔ Transtorno do espectro de neuromielite óptica:

O transtorno do espectro de neuromielite óptica é


uma doença desmielinizante. Causa sintomas
semelhantes àqueles da esclerose múltipla (EM) e
costumava ser considerada uma variante da mesma.
Entretanto, o transtorno do espectro de neuromielite
óptica normalmente afeta principalmente os olhos e a
medula espinhal, e a esclerose múltipla também afeta
Tipos de Doenças Desmielinizantes o cérebro.

➔ Encefalomielite disseminada aguda (encefalite Causas das Doenças


pós-infecciosa):
Desmielinizantes
Caracteriza-se por desmielinização perivascular do SNC Quando os bebês nascem, muitos dos seus nervos
que pode ocorrer espontaneamente, mas em geral necessitam de bainhas de mielina maduras. Como
acompanha uma infecção ou vacinação viral (ou, muito resultado, os seus movimentos são espasmódicos,
raramente, uma vacina bacteriana), sugerindo uma descoordenados e lentos. À medida que as bainhas de
causa imunológica. mielina vão se desenvolvendo, os movimentos tornam-
se mais suaves, mais determinados e mais coordenados.
As neuropatias periféricas inflamatórias agudas que
podem ocorrer após vacinação viral ou síndrome de As bainhas de mielina não se desenvolvem com
Guillain-Barré são distúrbios desmielinizantes similares normalidade em crianças que sofrem de determinadas
presumivelmente com a mesma imunopatogênese, mas doenças hereditárias raras, tais como a doença de Tay-
afetam apenas estruturas periféricas. Sachs, a doença de Niemann-Pick, a doença de
Gaucher e a síndrome de Hurler.
OBS.: A causa da EM é desconhecida. Postula-se que
Essas crianças podem ter problemas neurológicos mecanismos genéticos e ambientais interajam gerando
permanentes, muitas vezes consideráveis. um processo autoimune e inflamatório que resulta nas
lesões do SNC.
Em adultos, a bainha de mielina pode ser danificada ou
destruída por: PATOLOGIA

• Acidente vascular cerebral Placas de desmielinização, com destruição da


• Infecções oligodendróglia e inflamação perivascular disseminam-
• Distúrbios imunológicos se através do SNC, primariamente na substância
• Transtornos metabólicos cinzenta, com preferência pelas colunas posterior e
• Deficiências nutricionais (como falta de vitamina lateral (especialmente nas regiões dorsal e cervical),
B12) nervos ópticos e áreas periventriculares.
• Venenos (como monóxido de carbono)
• Medicamentos (como o antibiótico etambutol) Os tratos no mesencéfalo, ponte e cerebelo também são
• Uso excessivo de álcool afetados, e a substância cinzenta no cérebro e medula
Essa destruição denomina-se desmielinização. também podem ser afetados. Os axônios e corpos
celulares usualmente são preservados, especialmente nas
Algumas doenças que causam a desmielinização lesões iniciais. Posteriormente, os axônios podem ser
apresentam causas desconhecidas. Essas doenças são destruídos, especialmente nos tratos longos e uma gliose
chamadas doenças desmielinizantes primárias. A mais fibrosa dá ao trato uma aparência “esclerótica”. Podem
comum dessas doenças é: coexistir lesões recentes e tardias. As alterações químicas
em lipídeos e constituintes protéicos de mielina ocorrem
• Esclerose múltipla nas placas e em torno delas.

FISIOPATOLOGIA
Outras doenças desmielinizantes primárias incluem:
Estudos indicam a existência de uma predisposição
• Encefalomielite disseminada aguda genética para o desenvolvimento da EM, sendo o risco de
• Adrenoleucodistrofia e adrenomieloneuropatia desenvolver a doença maior quando há histórico da
• Neuropatia óptica hereditária de Leber doença na família.
• Transtorno do espectro de neuromielite
óptica (neuromielite óptica) Hipótese gatilho: Predisposição Genética + Fator
Externo = Encontro de Linfo T auto-reativos com
Algumas vezes, as doenças desmielinizantes primárias Membrana Epitelial da BHE.
se desenvolvem após uma infecção viral ou vacinação
contra uma infecção viral. Pesquisas têm sido realizadas para identificar os alelos
com risco potencial para predispor a EM. A expressão de
Uma provável explicação é que o vírus ou outra genes do complexo 20 maior de histocompatibilidade
substância de alguma forma aciona o sistema (MHC) parece ter um papel na cascata patológica
imunológico para atacar os próprios tecidos do corpo imunomediada da EM.
(reação autoimune).
Estudos de associação têm sido realizados visando
A reação autoimune causa inflamação, que provoca detectar, por meio de material genético de pais e filhos,
lesão na bainha de mielina e nas fibras nervosas sob ela. alelos de risco com base em polimorfismos de nucleotídeo
único (SNPs). Com este tipo de estudo, vários alelos,
Esclerose Múltipla incluindo variantes polimórficos dos genes IL2Rα, IL7R e
CD58, foram identificados como de risco para EM.
DEFINIÇÃO
Fatores ambientais também desempenham um
A Esclerose Múltipla (EM) é uma das doenças significativo papel na etiologia da EM. O tabagismo, a
neurológicas mais comuns em adultos jovens. A alimentação e deficiência de vitamina D são apontados
população mais acometida são as mulheres de 20 a 40 como possíveis fatores que desencadeiam a doença.
anos.
• Doença inflamatória crônica SNC mais comum Alguns patógenos, como Chlamydia pneumoniae, vírus
• Desmielinização multifocal do encéfalo e medula Herpes tipo 6 (HHV-6) e o Epstein-Barr (EBV), têm sido
espinhal pesquisados como potencias agentes participantes na
• Perda axonal progressiva e inexorável etiopatogenia da doença.
A EM é uma doença desmielinizante do SNC de natureza
inflamatória, crônica e progressiva. A destruição da Na patogênese da doença, linfócitos T ativados estão
bainha de mielina e a degeneração axonal resultam em envolvidos, causando alterações endoteliais da barreira
lesões dispersas no SNC, com predileção para os nervos hemato-encefálica (BHE), secretando mediadores
ópticos, tronco cerebral, medula espinhal e substância inflamatórios e estimulando a cascata inflamatória.
branca periventricular. Tais lesões disseminam-se no Um dos mediadores com papel significativo é o
tempo e no espaço, resultando em déficits neurológicos interferon gama (IFN-γ). Ele é produzido nos linfócitos T
de curso variável. ativados (classe TH1) e ativa os macrófagos para
produção de protease e fator de necrose tumoral (TNF), FORMAS CLÍNICAS
que por sua vez contribuem para destruição dos
oligodendrócitos. As lesões consistem tanto de episódios A EM é uma doença muito heterogênea e três são as
de desmielinização no SNC, causados por um processo principais formas clínicas:
inflamatório perivascular auto-imune, quanto de
alterações axonais progressivas de causa genético- a) Forma Remitente-Recorrente (RR): É a forma mais
degenerativa e/ou agravados pelos episódios prévios de comum de EM e é caracterizada por períodos de surtos
inflamação e desmielinização. de sintomas seguidos de remissão total ou parcial dos
mesmos. Estes sintomas indicam o desenvolvimento de
Na EM as lesões surgem na substância periventricular, no uma lesão nova ou extensão de uma antiga.
corpo caloso, no trato óptico, cerebelo, tronco e medula
espinhal. As chamadas “placas” são áreas de b) Forma Primária Progressiva (PP): Caracterizada
desmielinização e infiltrado mononuclear nos espaços por déficit neurológico progressivo e cumulativo desde o
perivasculares, seguidos por gliose, lesão axonal e início da doença, sem períodos delineados de
destruição fibrilar dos oligodendrócitos. exacerbações ou remissões.
Os mecanismos envolvidos na lesão axonal são diversos. c) Forma Secundária Progressiva (SP): Consiste em
Estudos apontam que as mitocôndrias possuem um uma combinação entre as duas primeiras manifestações.
papel-chave na degeneração axonal, sugerindo um Após um período surto-remissão, a doença entra em
importante papel do metabolismo energético e da uma fase em que há deterioração progressiva, com ou
homeostase celular. As mitocôndrias são cruciais para a sem recidivas sobrepostas identificáveis.
sobrevivência da célula, não apenas pela produção de
(ATP), mas também para manter a homeostase de íons SINTOMAS
e para regular a apoptose.
- Sintomas Motores: Espasticidade, espasmos reflexos,
A ativação dos macrófagos pelo IFN-γ também acarreta contraturas, distúrbio da marcha, fadiga, sintomas
na produção de elevados níveis de óxido nítrico (NO). O cerebelares e bulbares como déficit de equilíbrio,
aumento de NO inibe a respiração mitocondrial e reduz nistagmo, tremor intencional, dificuldade de deglutir e
a síntese de ATP. respirar.
Além do NO, a excitotoxicidade devido à liberação - Sintomas Sensoriais: Hipoestesia, parestesia, disestesia,
elevada de glutamato também pode interromper a distorção da sensibilidade superficial e dor músculo-
função mitocondrial. O glutamato é um esquelética.
neurotransmissor excitatório essencial que atua sobre
receptores AMPA e NMDA localizados na membrana - Sintomas Visuais: Diminuição da acuidade, diplopia,
pós-sináptica dos neurônios. escotoma e dor ocular. O aparecimento súbito de uma
neurite óptica, sem qualquer outro sinal ou sintoma do
Após a ligação e ativação desses receptores, os canais SNC, é frequentemente o primeiro sintoma da EM.
iônicos são abertos e permitem que diversos cátions, tais
como sódio (Na+ ), potássio (K+ ) e cálcio (Ca2+), entrem - Sintomas vésico-intestinais: Retenção urinária,
para célula, gerando uma desregulação dos gradientes incontinência de urgência e/ou aumento da frequência
iônicos (GROOM, 2003). Apesar dos mecanismos de lesão urinária e constipação.
axonal do NO e glutamato serem distintos, ambos
convergem para a disfunção mitocondrial, afetando a
- Alterações neuropsiquiátricas: A ansiedade e o
cadeia de transporte de elétrons, a síntese de ATP, a
estresse, relacionados com o curso imprevisível da
homeostase iônica e a liberação de fatores pró-
doença, e a depressão estão entre os mais comuns.
apoptóticos.
- Fadiga: Um dos sintomas mais frequentes e
incapacitantes. Trata-se de uma dificuldade em manter
a contração muscular. É um sintoma subjetivo e
inespecífico, sendo definida pelos pacientes como “uma
sensação de cansaço físico ou mental profundo, perda de
energia ou mesmo exaustão, com características
diferentes daquelas observadas na depressão ou
fraqueza muscular”, podendo-se se manifestar a
qualquer hora do dia, inclusive ao repouso, e estar
presente em todas as formas evolutivas da doença, sendo
mais grave nas formas progressivas.

- Mental: Podem ocorrer apatia, falta de julgamento ou


desatenção. É comum a labilidade emocional podendo
sugerir uma impressão inicial incorreta de histeria. Em
muitos pacientes ocorre euforia, mas em outros há
depressão reativa. O choro súbito ou o riso forçado
(concomitante à paralisia pseudobulbar) indica que a
via corticobulbar do controle emocional está envolvida.
Podem ocorrer crises convulsivas. Alterações graves (por As lesões da EM predominam na substância branca
exemplo, mania, demência) são incomuns e ocorrem no hemisférica, especialmente nas zonas periventriculares e
final da doença. A fala escandida (enunciação lenta com subcorticais. O uso de exames de RM com contraste de
tendência à hesitação no início da palavra ou sílaba), é gadolínio possibilita a detecção de novas lesões,
comum na doença avançada. É rara a afasia. indicando haver quebra da BHE durante a inflamação
aguda.
- Nervos cranianos: Além da neurite óptica inicial um
ou mais dos seguintes sinais oculares geralmente ocorrem O Diagnóstico dar-se por observação clínica associada
ao mesmo tempo: atrofia parcial do nervo óptico com com exames de neuroimagem sugestivos. Análise de
palidez temporal; alterações dos campos visuais Líquor é importante para a Diagnóstico Diferencial. O
(escotoma central ou estreitamento geral dos campos); critério Diagnóstico envolve o Espaço (Mais de uma
oftalmoplegia transitória com diplopia (devido a região acometida no SNC) e Tempo (Mais de um surto
envolvimento dos tratos do tronco cerebral ligando o em momentos diferentes).
terceiro, quarto e sexto núcleos nervosos). Na neurite
óptica, pode ocorrer visão deficiente e a pupila afetada Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA)
não se contrai tão completamente em resposta à luz
aplicada com na pupila normal; no entanto, são raras
outras alterações pupilares, pupilas de Argyll Robertson Caracteriza-se pelo processo de degeneração dos
ou cegueira total. Um achado comum é o nistagmo, que neurônios motores com gliose cicatricial como
pode ser devido à lesão do núcleo vestibular ou substituição dos neurônio destruídos. Lesão Irreversível
cerebelar. É incomum outra evidência de envolvimento com manifestações que oscilam entre sinais de 1º e 2º
de nervo craniano e quando presente, usualmente é Neurônio Motor.
devido a lesão de tronco cerebral na área do núcleo dos
nervos cranianos. É rara a surdez, mas não a vertigem. O - Configuram-se na Doença do neurônio motor mais
adormecimento facial unilateral ou dor (assemelhando- comum;
se a neuralgia trigêmea) ocorrem ocasionalmente, como - Acomete o 1º e 2º Neurônios Motores;
na paralisia hemifacial ou espasmo.
- Gera uma fraqueza muscular progressiva.

ETIOLOGIA

FISIOPATOLOGIA

DIAGNÓSTICO

O diagnóstico da EM baseia-se na história do paciente e


em critérios diagnósticos. Os critérios diagnósticos são
importantes tanto para ensaios como para avaliação de
pacientes.

Critérios diagnósticos para a EM incluem:

Avaliação clínica e exames complementares, em especial


a Ressonância Magnética (RM) do encéfalo, enfatizando
a necessidade de demonstrar a disseminação de lesões no
tempo (DIT) e espaço (DIS) e para excluir diagnósticos
diferenciais.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

DIAGNÓSTICO

Referências:

Bertolucci PHF, Ferraz HB, Barsottini OG, Pedroso,


JL. Neurologia: Diagnóstico e Tratamento. Editora
Manole, 2016. Rodrigues MM, Bertolucci PHF.

Neurologia para o clínico geral. 1 Edição. Editora


Manole, 2014.

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