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1. Conhecimento popular;
2. Conhecimento científico;
3. Conhecimento filosófico;
4. Conhecimento teológico.
1. Conhecimento popular:
. valorativo
– porque se baseia em “estados de ânimo e emoções”;
. superficial, sensitivo, subjetivo, assistemático e acrítico
– porque se baseia na aparência, nos dados imediatos, sem
preocupação com a sistematização das ideias nem com
referenciais teóricos e não se manifesta sempre de uma forma
crítica.
2. Conhecimento científico:
3. Conhecimento filosófico:
. é valorativo, pois seu ponto de partida consiste em hipóteses, que não poderão
ser submetidas à observação: "as hipóteses filosóficas baseiam-se na experiência,
portanto, este conhecimento emerge da experiência e não da
experimentação"(Trujillo, 1974: 12);
. não verificável, já que os enunciados das hipóteses filosóficas, ao contrário do que
ocorre no campo da ciência, não podem ser confirmados nem refutados;
. apoia-se em doutrinas que contêm proposições sagradas (valorativas), por terem sido reveladas
pelo sobrenatural (inspiracional) e, por esse motivo, tais verdades são consideradas infalíveis e
indiscutíveis (exatas);
de um criador divino; suas evidências não são verificadas: está sempre implícita uma atitude de fé
1. Elementos subjetivos;
2. Elementos metodológicos.
citar as fontes
Obrigatoriedade de referenciar todos os documentos
consultados/usados para a elaboração do trabalho (e só esses…)
“ênfase que obscurece” – pretensa sabedoria usada para encobrir a real incapacidade
para identificar e definir um objeto de investigação.
Tal pretensa sabedoria anda habitualmente de mãos dadas com um estilo
pomposo, “barroco”…
2. Elementos metodológicos:
Componentes de um processo de investigação científica
(etapas de um projeto/trabalho de investigação científica):
• “Deus e o mal”
• “A lógica filosófica”
• "O consequencialismo”
ou:
Descartes afirma que Q; contudo, a seguinte experiência mental mostrará que não é verdade que Q...
Ou:
Descartes afirma que Q. Julgo que esta afirmação é plausível, pelas seguintes razões...
Os externos requerem:
a) a disponibilidade do tempo necessário à adequada realização da
pesquisa;
b) a existência de bibliografia pertinente ao assunto.
explicitação da hipótese
escolha do método
Consiste na identificação dos recursos técnicos e metodológicos a usar
para proceder à investigação;
As metodologias variam de ciência para ciência, podendo ser, por
exemplo, mais positivistas ou mais interpretativistas, mais quantitativas
ou mais qualitativas.
critério 1: qualidade
Este critério relaciona-se com as características da fonte propriamente
dita: sendo um texto, está bem redigido? Sendo uma fonte científica,
segue os procedimentos metodológicos adequados? Os autores são
reconhecidos especialistas na área? Sendo dados estatísticos, como
estão organizados?
critério 2: fiabilidade
Este critério relaciona-se com a origem da produção da fonte,
nomeadamente o editor ou onde a fonte se encontra: sendo um artigo
científico, a revista científica tem conselho editorial? Está
classificada/inserida em bases de dados ou indexes? O editor é uma
instituição académica ou associação de profissionais/investigadores na área?
Sendo um website, como são selecionados os dados que são apresentados?
Sendo dados estatísticos qual é a entidade responsável pela sua recolha e
tratamento?
critério 3: pertinência
Este critério refere-se à adequação que a informação contida na fonte terá
para os objetivos da pesquisa que se está a desenvolver: é informação
central ou acessória para a pesquisa? Traz valor acrescentado ou é
simplesmente informação duplicada? Sendo dados estatísticos, o seu
formato é ou não ajustado à pesquisa?
Este critério deve ser aplicado após se verificarem o critério 1 e o critério 2, ou
seja, não é suficiente que a fonte tenha pertinência; terá, em primeiro lugar, de
ter qualidade e ser fiável.
O uso da internet
A recolha de elementos
Fichas
Deve-se ao Abade Rozier (séc. XVII), da Academia Francesa de Ciências, o
sistema de fichas, ainda hoje utilizado nas mais diversas instituições, serviços
administrativos, e bibliotecas, onde, para consulta do público, existem fichas de
autores, de títulos, de séries e de assuntos, organizadas por ordem alfabética.
Como, na sua grande maioria, o material bibliográfico usado pelo
investigador não lhe pertence, as fichas são para o pesquisador um
instrumento de trabalho imprescindível porquanto permitem:
a) identificar as obras;
b) conhecer seu conteúdo;
c) fazer citações;
d) analisar o material;
e) elaborar críticas.
Tipos de fichas quanto ao conteúdo:
A) Bibliográfica ou de leitura
B) Citações.
C) Resumo ou de Conteúdo.
D) Esboço.
E) Comentário ou Analítica.
BIBLIOGRÁFICA OU DE LEITURA
É utilizada para a identificação básica do documento consultado. Deve
incluir todos os elementos necessários à correta e total identificação do
documento (nome do autor, título do trabalho, ano de publicação, nome da
revista, título do livro, local de publicação , volume, páginas…)
Este tipo de ficha pode conter no verso uma síntese das ideias
elaboradas após a leitura.
Destinada sobretudo à identificação básica do documento consultado,
este tipo de ficha deve:
a) ser breve. Se o objetivo for a apresentação mais pormenorizada
da obra, é preferível a ficha de resumo ou conteúdo, ou, melhor ainda,
a de esboço. Na ficha bibliográfica algumas frases são suficientes;
b) utilizar verbos ativos. Para se caracterizar a forma pela qual o
autor escreve, as ideias principais devem ser precedidas por verbos tais
como: analisa, compara, contém, critica, define, descreve, examina,
apresenta, registra, revisa, sugere e outros;
c) evitar repetições desnecessárias. Não há nenhuma necessidade
de colocar expressões como: este livro, esta obra, este artigo, o autor
etc.
FICHA DE CITAÇÕES
Tal como a ficha bibliográfica, deve incluir todos os elementos necessários à
correta e total identificação do documento.
Consiste na reprodução fiel de frases ou excertos considerados relevantes
para o estudo a realizar. Por esta razão, devem ser observadas as seguintes
normas:
a) toda citação é colocada entre aspas. Aliás, é através destas que se
distingue uma ficha de citações das de outro tipo. Além disso, a colocação
das aspas evita que, mais tarde, ao utilizar a ficha, se transcreva como do
autor da ficha os pensamentos nela contidos;
b) após a citação, deve constar o número da página de onde foi extraída.
Isso permitirá a posterior utilização no trabalho, com a correta indicação
bibliográfica;
c) a transcrição tem de ser textual. Isso inclui os erros de grafia, se houver.
Após eles, coloca-se o termo sic, em minúsculas e entre parênteses ou
colchetes.
d) a supressão de uma ou mais palavras deve ser indicada,
utilizando-se, no local da omissão, três pontos, precedidos e seguidos
por espaços, no início ou final do texto e entre parênteses, no meio.
e) a supressão de um ou mais parágrafos também deve ser
assinalada, utilizando-se uma linha apenas entre colchetes.
f) a frase deve ser complementada, se necessário: quando se extrai
uma parte ou parágrafo de um texto, este pode perder seu significado,
necessitando de um esclarecimento, o qual deve ser intercalado, entre
colchetes.
g) quando o pensamento transcrito é de outro autor, tal fato tem de
ser assinalado. Muitas vezes o autor fichado cita frases ou parágrafos
escritos por outra pessoa. Nesse caso, é imprescindível indicar, entre
parênteses, a referência bibliográfica da obra da qual foi extraída a
citação.
FICHAS DE RESUMO OU DE CONTEÚDO
1.1. Recensão;
1.2. Artigo;
1.3. Conferência;
1.4. Relatório;
1.5. Dissertação (mestrado – doutoramento):
:
O estilo
Um autor é claro quando usa linguagem precisa, isto é, quando atribui a cada
palavra usada a transmissão exata do pensamento que deseja transmitir:
Exemplos:
. História: tipo de conhecimento cientificamente conduzido do passado
humano.
. Nem todos os alunos estiveram na aula.
Praticamente todos…/
Vários ... /
Cerca de 90%.../
Menos de metade…/93%....40%...
Precisão e coloquialidade
Consistência de sequência:
Tem a ver com a sequência que deve ser mantida na apresentação de
capítulos, secções e subsecções do trabalho, de forma a que haja em
qualquer enumeração, uma lógica inerente ao assunto.
Deverá ser esta lógica a determinar a ordem em que os capítulos, secções
e subsecções do trabalho devem aparecer.