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Contexto histórico
• Crise de 1929: Quebra da Bolsa de Valores
de Nova Iorque
• Crise cafeeira
• Ascensão do Nazifascismo
• Combate ao Socialismo
NA POESIA
• A liberdade na forma e no tema;
• O gosto da expressão atualizada ou inventiva;
• O cotidiano, o sagrado e o sublime;
• A vanguarda, o moderno e o saudosismo;
• O cosmopolita e o regionalismo;
• O coloquialismo, o neologismo e o preciosismo;
• O amor, a paixão, a infância, a solidão, a
saudade e a sensualidade;
• A musicalidade, a religiosidade, o gauche;
• A preocupação com o efêmero e com o
momento que se vivia...
Poesia objetual. Representando uma ruptura em relação à fase anterior, o poeta abandona a forma fixa, utilizando o verso
que tem apenas a medida e o impulso determinados pela coisa poética a exprimir. Essa atitude lúdica, a opção concreto-
formalista que o poeta agora realiza é uma radicalização de processos estruturais que sempre marcaram seu modo de
escrever: a preferência pelo prosaico, pelo irônico, pelo anti-retórico, pelo antilirismo intencional, acrescido agora de uma
exploração dos elementos materiais da palavra (a letra impressa, o som, a disposição espacial).
Obra: Lição de coisas.
A fase final. Em suas últimas produções, o lirismo de Drummond não assume uma tendência definida ou unidirecional. O
poeta reelabora alguns temas e formas dos primeiros livros, mas também acrescenta algumas vertentes novas: a poesia de
circunstância e o erotismo. Como o próprio nome já diz, as obras desta fase (década de 70 e 80), são cheias de
recordações do poeta. Os temas infância e família são retomados e aprofundados além dos temas universais já discutidos
anteriormente.
Obras: Boitempo, A falta que ama, Menino antigo, Esquecer para lembrar, A paixão medida, Corpo, Amar se aprende
amando, Amor natural.
TEMAS TÍPICOS DA POESIA DE DRUMMOND
No Meio do Caminho
No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.
Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra.
CECÍLIA MEIRELES
A carioca Cecília Meireles (1901-1964), responsável por
uma poesia intensa, intimista e visceral é, sem dúvida,
uma das maiores escritoras da literatura brasileira.
Quero vivê-lo em cada vão momento Amo-te afim, de um calmo amor prestante,
E em seu louvor hei de espalhar meu canto E te amo além, presente na saudade.
E rir meu riso e derramar meu pranto Amo-te, enfim, com grande liberdade
Ao seu pesar ou seu contentamento Dentro da eternidade e a cada instante.
Uma sede horrível queimava-lhe a garganta. Procurou ver as pernas e não as distinguiu: um nevoeiro impedia-lhe a visão.
Pôs-se a latir e desejou morder Fabiano. Realmente não latia: uivava baixinho, e os uivos iam diminuindo, tornavam-se quase
imperceptíveis. (…)
Abriu os olhos a custo. Agora havia uma grande escuridão, com certeza o sol desaparecera.
Os chocalhos das cabras tilintaram para os lados do rio, o fartum do chiqueiro espalhou-se pela vizinhança.
Baleia assustou-se. Que faziam aqueles animais soltos de noite? A obrigação dela era levantar-se, conduzi-los ao bebedouro.
Franziu as ventas, procurando distinguir os meninos. Estranhou a ausência deles.
Não se lembrava de Fabiano. Tinha havido um desastre, mas Baleia não atribuía a esse desastre a impotência em que se
achava nem percebia que estava livre de responsabilidades. Uma angústia apertou-lhe o pequeno coração. Precisava vigiar
as cabras: àquela hora cheiros de suçuarana deviam andar pelas ribanceiras, rondar as moitas afastadas. Felizmente os
meninos dormiam na esteira, por baixo do caritó onde sinhá Vitória guardava o cachimbo. (…)
Baleia queria dormir. Acordaria feliz, num mundo cheio de preás. E lamberia as mãos de Fabiano, um Fabiano enorme. As
crianças se espojariam com ela, rolariam com ela num pátio enorme, num chiqueiro enorme. O mundo ficaria todo cheio de
preás, gordos, enormes.”
01. (UEL-PR) Na década de 30 do nosso século:
A) o Modernismo viu esgotados seus ideais, com a retomada de uma prosa e de uma poesia
de caráter conservador.
D) predominou, ainda, o ideário modernista dos primeiros momentos, sendo central a figura
de Graça Aranha.
A) Policarpo Quaresma, "um visionário", patriota ferrenho, nacionalista extremado, que propugna pela
instauração do tupi como língua oficial e pela recuperação do folclore nacional.
B) Aurélia, moça órfão que foi proclamada a "rainha dos salões fluminenses", deusa dos bailes, a musa dos
poetas e o ídolo dos noivos em disponibilidade.
C) João Romão, que possuía uma "moléstia nervosa, uma loucura, um desespero de acumular", denunciada
imediatamente por seu físico: "um baixote, socado, cabelos à escovinha, a barba sempre por fazer".
D) Paulo Honório, de origem humilde, que se fez rico e poderoso proprietário, em desafio ostensivo aos
valores tradicionais de uma sociedade rural, patriarcalista e latifundiária, em resistência às pressões da
natureza.
E) Antônio Maciel, o Conselheiro, que, com seus jagunços – produtos inevitáveis de um conjunto de fatores
geográficos, raciais e históricos –, defende seu reduto até seu aniquilamento pelas Forças Armadas.
GABARITO:D
03. (ENEM) “No decênio de 1870, Franklin Távora defendeu a tese de que no Brasil havia duas literaturas independentes
dentro da mesma língua: uma do Norte e outra do Sul, regiões segundo ele muito diferentes por formação histórica,
composição étnica, costumes, modismos linguísticos etc. Por isso, deu aos romances regionais que publicou o título geral de
Literatura do Norte. Em nossos dias, um escritor gaúcho, Viana Moog, procurou mostrar com bastante engenho que no
Brasil há, em verdade, literaturas setoriais diversas, refletindo as características locais.”
(CANDIDO, A. A nova narrativa. A educação pela noite e outros ensaios. São Paulo: Ática, 2003.)
Com relação à valorização, no romance regionalista brasileiro, do homem e da paisagem de determinadas regiões nacionais,
sabe-se que:
A) o romance do Sul do Brasil se caracteriza pela temática essencialmente urbana, colocando em relevo formação do
homem por meio da mescla de características locais e dos aspectos culturais trazidos de fora pela imigração
europeia.
B) José de Alencar, representante, sobretudo, do romance urbano, retrata a temática da urbanização das cidades brasileiras
e das relações conflituosas entre as raças.
C) o romance do Nordeste caracteriza-se pelo acentuado realismo no uso do vocabulário, pelo temário local, expressando a
vida do homem em face da natureza agreste, e assume frequentemente o ponto de vista dos menos favorecidos.
D) a literatura urbana brasileira, da qual um dos expoentes é Machado de Assis, põe em relevo a formação do homem
brasileiro, o sincretismo religioso, as raízes africanas e indígenas que caracterizam o nosso povo.
E) Érico Veríssimo, Rachel de Queiroz, Simões Lopes Neto e Jorge Amado são romancistas das décadas de 30 e 40 do século
XX, cuja obra retrata a problemática do homem urbano em confronto com a modernização do país promovida pelo Estado
Novo. GABARITO: C
Ai, palavras, ai, palavras 04. (ENEM) O fragmento destacado foi transcrito do
que estranha potência a vossa! Romanceiro da Inconfidência, de Cecília Meireles.
Todo o sentido da vida Centralizada no episódio histórico da Inconfidência
principia a vossa porta: Mineira, a obra, no entanto, elabora uma reflexão mais
o mel do amor cristaliza ampla sobre a seguinte relação entre o homem e a
seu perfume em vossa rosa; linguagem:
sois o sonho e sois a audácia, A) A força e a resistência humanas superam os danos
calúnia, fúria, derrota... provocados pelo poder corrosivo das palavras.
A liberdade das almas, B) As relações humanas, em suas múltiplas esferas, têm
ai! Com letras se elabora... seu equilíbrio vinculado ao significado das palavras.
E dos venenos humanos C) O significado dos nomes não expressa de forma justa e
sois a mais fina retorta: completa a grandeza da luta do homem pela vida.
frágil, frágil, como o vidro D) Renovando o significado das palavras, o tempo
e mais que o aço poderosa! permite às gerações perpetuar seus valores e suas
Reis, impérios, povos, tempos, crenças.
pelo vosso impulso rodam... E) Como produto da criatividade humana, a linguagem
tem seu alcance limitado pelas intenções e gestos.
MEIRELES, C. Obra poética. Rio de Janeiro: Nova Aguilar,
1985 (fragmento). GABARITO: B
ENEM
Verbo ser
QUE VAI SER quando crescer? Vivem perguntando em redor. Que é ser? É ter um corpo, um jeito, um nome?
Tenho os três. E sou? Tenho de mudar quando crescer? Usar outro nome, corpo e jeito? Ou a gente só
principia a ser quando cresce? É terrível, ser? Dói? É bom? É triste? Ser: pronunciado tão depressa, e cabe
tantas coisas? Repito: ser, ser, ser. Er. R. Que vou ser quando crescer? Sou obrigado a? Posso escolher? Não dá
para entender. Não vou ser. Não quero ser. Vou crescer assim mesmo. Sem ser. Esquecer.
05. A inquietação existencial do autor com a autoimagem corporal e a sua corporeidade se desdobra em
questões existenciais que têm origem
Há, em meio à crítica literária, quem considere que, nessa geração, não
mais se trata de Modernismo, denominando seus autores, por vezes, de
pós-modernistas. Vê-se, de fato, nessa fase, um apuro e rigor formal
menos afeito ao padrão estético instaurado pelos escritores de 22.
GABARITO: D
07. (PUCC-SP) Guimarães Rosa – numa linguagem em que a palavra é valorizada não só pelo seu significado, como também
pelos seus sons e formas – tomou um tipo humano tradicional em nossa ficção, o jagunço, e transportou-o, além do
documento, até a esfera onde os tipos literários passam a representar os problemas comuns da nossa humanidade.
A) "O chefe disse: me traga esse homem vivo, seu Getúlio. Quero o bicho vivão aqui e, pulando. O homem era valente, quis
combate, mas a subaqueira dele anganchou a arma, de sorte que foi o fim dele. Uma parabelada no focinho, passarinhou
aqui e ali e parou."
B) "À sua audácia e atrocidade deve seu renome este herói legendário para o qual não achamos par nas crônicas
provinciais. Durante muitos anos, ouvindo suas mães ou suas aias cantarem as trovas comemorativas da vida e morte desse
como Cid, ou Robin Hood pernambucano, os meninos tomados de pavor adormeceram mais depressa do que se lhes
contassem as proezas do lobisomem ou a história do negro do surrão muito em voga entre o povo naqueles tempos."
C) "João Miguel sentiu na mão que empunhava a faca a sensação fofa de quem fura um embrulho. O homem, ferido no
ventre, caiu de borco, e de sob ele um sangue grosso começou a escorrer sem parar, num riacho vermelho e morno,
formando poças encarnadas nas anfractuosidades do ladrilho."
D) "Qu'é que me acuava? Agora, eu velho, vejo: quando cogito, quando relembro, conheço que naquele tempo eu girava
leve demais, e assoprado. Deus deixou. Deus é urgente sem pressa. O sertão é dele. Eh! – o que o senhor quer indagar, eu
sei. Porque o senhor está pensando alto, em quantidades. Eh. Do demo?"
E)"O tiroteio começou. A princípio ralo, depois mais cerrado. O padre olhava para seu velho relógio: uma da madrugada.
Apagou a vela e ficou escutando. Havia momentos de trégua, depois de novo recomeçavam os tiros. E assim o combate
continuou madrugada adentro. O dia raiava quando lhe vieram bater à porta. Foi abrir. Era um oficial dos farrapos cuja
barba negra contrastava com a palidez esverdinhada do rosto." GABARITO: D
08. (PUCC-SP) "Sertão. Sabe o senhor: o sertão é onde o pensamento da gente se forma mais forte
do que o poder do lugar. Viver é muito perigoso."
Pelo fragmento acima, de Grande sertão: veredas, de João Guimarães Rosa, percebemos que neste
romance, como em outros textos regionalistas do autor:
A) o conflito entre o eu e o mundo se realiza pela interação entre as personagens e o sertão, que
acaba por ser mítico e metafísico.
B) o sertão é um lugar perigoso, onde os habitantes sofrem as agressões do meio hostil e adverso à
sobrevivência humana.
C) não existe uma região a que geograficamente se possa chamar "sertão": ela é fruto da projeção
do inconsciente das personagens.
D) a periculosidade da vida das personagens está circunscrita ao meio físico e social em que vivem.
E) há um conceito muito restrito de sertão, reduzido a palco de luta entre bandos de jagunços.
GABARITO: C
09. (UFOP-MG) Assinale a alternativa que apresenta João Cabral de melo Neto como "um
poeta cuja poesia versa constantemente sobre o próprio fazer poético".
A) "A luta branca sobre o papel/ que o poeta evita,/ luta branca onde corre o sangue/ de
suas veias de água salgada".
B) "Nas praias do Nordeste, tudo padece/ com a ponta de finíssimas agulhas:/primeiro com
as agulhas de luz."
C) "O que o mar não aprende do Canavial:/ a veemência passional da preamar;/ a mão-de-
pilão das ondas na areia,/ moída e miúda, pilada do que pilar."
D) "(O sol em Pernambuco leva dois sóis,/ sol de dois canos, de tiro repetido;/ o primeiro
dos dois, o fuzil de fogo, / incendeia a terra: tiro de inimigo.)"
E) "Os rios, de tudo o que existe vivo, /vivem a vida mais definida e clara."
GABARITO: A
10. (UFRS) O romance de Clarice Lispector:
A) filia-se à ficção romântica do século XIX, ao criar heroínas idealizadas e mitificar a figura
da mulher.
B) define-se como literatura feminista por excelência, ao propor uma visão da mulher
oprimida num universo masculino.
C) prende-se à crítica de costumes, ao analisar com grande senso de humor uma sociedade
urbana em transformação.
Esse reconhecimento favorece a incorporação de diferentes tecnologias (computador, Internet, TV, vídeo...)
existentes na escola à prática pedagógica e a outras atividades escolares nas situações em que possam trazer
contribuições significativas.
As tecnologias são utilizadas de acordo com os propósitos educacionais e as estratégias mais adequadas para
propiciar ao aluno a aprendizagem, não se tratando da informatização do ensino,que reduz as tecnologias a
meros instrumentos para instruir o aluno.
No processo de incorporação das tecnologias na escola, aprende-se a lidar com a diversidade, a abrangência e a
rapidez de acesso às informações, bem como com novas possibilidades de comunicação e interação, o que
propicia novas formas de aprender, ensinar e produzir conhecimento, que se sabe incompleto, provisório e
complexo.
O GÊNERO DIGITAL
Os termos “questão” e “item” são utilizados como sinônimo para designar uma pergunta feita
em prova ou exercício. Mas, o que muitos não sabem é que “item” e “questão” são termos
que remetem a conceitos e técnicas distintas.
QUESTÃO
Enunciado: O enunciado constitui-se de uma ou mais orações e não deve apresentar informações
adicionais ou complementares ao texto-base; ao contrário, deverá considerar exatamente a totalidade
das informações previamente oferecidas. No enunciado, inclui-se uma instrução clara e objetiva da
tarefa a ser realizada pelo participante do teste. Essa instrução poderá ser expressa como pergunta ou
frase a ser completada pela alternativa correta.
Para identificar e avaliar a qualidade dos distratores, uma boa prática consiste em elaborar justificativas para
cada um deles. Na justificativa, é explicado o raciocínio que o aluno segue na falta de um conhecimento ou
habilidade, confirmando a necessidade de retomada do assunto. As justificativas são grandes aliadas das
intervenções pedagógicas porque esclarecem quais lacunas de aprendizado estão ligadas a cada alternativa.
ETAPAS PARA A ELABORAÇÃO DO ITEM NO ENEM
GABARITO: C
11/23/2021 Linguagens, Códigos e sua Tecnologias - Hildalene Pinheiro 58
ENEM / 2018 / 02. A utilização de determinadas variedades linguísticas
em campanhas educativas tem a função de atingir o
público-alvo de forma mais direta e eficaz. No caso desse
texto, identifica-se essa estratégia pelo(a)
Gabarito: E
Disponível em: www.facebook.com/minsaude. Acesso em: 14
fev. 2018 (adaptado).
ENEM / 2018 /
03. Nesse texto, a associação de
— Famigerado? […]
vocábulos da língua portuguesa a
— Famigerado é “inóxio”, é “célebre”,
determinados dias da semana remete ao
“notório”, “notável”…
— Vosmecê mal não veja em minha grossaria
a) local de origem dos interlocutores.
no não entender. Mais me diga: é
b) estado emocional dos interlocutores.
desaforado? É caçoável? É de arrenegar?
c) grau de coloquialidade da
Farsância? Nome de ofensa?
comunicação.
— Vilta nenhuma, nenhum doesto. São
d) nível de intimidade entre os
expressões neutras, de outros usos…
interlocutores.
— Pois… e o que é que é, em fala de pobre,
e) conhecimento compartilhado na
linguagem de em dia de semana?
comunicação.
— Famigerado? Bem. É: “importante”, que
merece louvor, respeito…
06. (ENEM/2018) O Twitter é reconhecido por promover o compartilhamento de textos. Nessa notícia, essa
rede social foi utilizada como veículo/suporte para um concurso literário por causa do (a)
A) Limite predeterminado de extensão do texto.
B) Interesse pela participação de jovens.
C) Atualidade do enredo proposto.
D) Fidelidade a fatos cotidianos.
E) Dinâmica da sequência narrativa.
GABARITO: A
07. Essa imagem ilustra a reação dos celíacos
(pessoas sensíveis ao glúten) ao ler rótulos
de alimentos sem glúten. Essas reações
indicam que, em geral, os rótulos desses
produtos
A) trazem informações explícitas sobre a
presença do glúten.
B) oferecem várias opções de sabor para
esses consumidores.
C) classificam o produto como adequado
para o consumidor celíaco.
D) influenciam o consumo de alimentos
especiais para esses consumidores.
E) variam na forma de apresentação de
informações relevantes para esse público.
GABARITO: E
08. (ENEM/2018) A internet proporcionou o
surgimento de novos paradigmas sociais e
impulsionou a modificação de outros já
estabelecidos nas esferas da comunicação e da
informação. A principal consequência criticada
na tirinha sobre esse processo é a
A) criação de memes.
B) ampliação da blogosfera.
C) supremacia das ideias cibernéticas.
D) comercialização de pontos de vista.
E) banalização do comércio eletrônico.
GABARITO: D
Farejador de Plágio: uma ferramenta contra a cópia ilegal ENEM/2018
No mundo acadêmico ou nos veículos de comunicação,
as cópias ilegais podem surgir de diversas maneiras, 09. Segundo o texto, a ferramenta Farejador de
sendo integrais, parciais ou paráfrases. Para ajudar a Plágio alcança seu objetivo por meio da
combater esse crime, o professor Maximiliano
Zambonatto Pezzin, engenheiro de computação, A) seleção de cópias integrais.
desenvolveu junto com os seus alunos o programa
B) busca em sites especializados.
Farejador de Plágio. O programa é capaz de detectar:
C) simulação da atividade docente.
trechos contínuos e fragmentados, frases soltas, partes
de textos reorganizadas, frases reescritas, mudanças na D) comparação de padrões estruturais.
ordem dos períodos e erros fonéticos e sintáticos. Mas E) identificação de sequência de fonemas.
como o programa realmente funciona? Considerando o
texto como uma sequência de palavras, a ferramenta
analisa e busca trecho por trecho nos sites de busca,
assim como um professor desconfiado de um aluno faria.
A diferença é que o programa permite que se pesquise
em vários buscadores, gerando assim muito mais
resultados.
GABARITO: D
Disponível em: http://reporterunesp.jor.br. Acesso em:
19 mar. 2018
10. (ENEM/2008 2ª APL) Não há dúvidas de que, nos últimos tempos, em função da velocidade, do volume e
da variedade da geração de informações, questões referentes à disseminação, ao armazenamento e ao acesso de
dados têm se tornado complexas, de modo a desafiar homens e máquinas. Por meio de sistemas financeiros,
de transporte, de segurança e de comunicação interpessoal – representados pelos mais variados dispositivos, de
cartões de crédito a trens, aviões, passaportes e telefones celulares –, circulam fluxos informacionais que
carregam o DNA da vida cotidiana do indivíduo contemporâneo. Para além do referido cenário informacional
contemporâneo, percebe-se, nos contextos governamentais, um esforço – gerado por leis e decretos, ou mesmo
por pressões democráticas – em disseminar informações de interesse público. No Brasil, está em vigor, desde
maio de 2012, a Lei de Acesso à Informação n. 12.527. Em linhas gerais, a legislação regulamenta o direito à
informação, já garantido na Constituição Federal, obrigando órgãos públicos a divulgarem os seus dados.
SILVA JR., M. G. Vigiar, punir e viver. Minas faz Ciência, n. 58, 2014 (adaptado).