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Organização:
APRESENTAÇÃO E
JUSTIFICATIVA
O tema “Construindo Trajetórias de Campo“ visa oferecer aporte teórico-metodológico na construção de roteiros
de campo estratégicos para observação e análise do espaço urbano.
A elaboração foi pensada e ofertada em formato de OFICINA no âmbito da unidade didática Urbanismo I, no
departamento de Urbanismo da Escola de Arquitetura da UFMG.
A iniciativa buscou fomentar o compartilhamento de saberes, experiências e andanças urbanas que pudesse
ampliar os temas da cidade e do urbano no debate público a partir da construção, apresentação e execução de
roteiros de campo.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS E
METODOLOGIA
A iniciativa é proposta como prática social para formação
Identificar elementos da produção do espaço
urbano enquanto processo histórico; cidadã e com rigor científico para formação acadêmica. Dentre
as etapas de construção, apresentação e execução do roteiro de
Analisar o processo de urbanização a partir de
campo, dar-se-á ênfase à:
um roteiro estratégico de observação da
realidade urbana;
Caracterização da área;
Tecer considerações sobre os diferentes modos Formulação de rota e seleção de pontos/marcos de
de vida urbanos, seus agentes, ritmos e
dimensões; observação socioespacial;
Vinculação à discussão teórica e na difusão de hipóteses
Contribuir com novas agendas de pesquisas, sobre a realidade urbana; e,
ação e intervenção no campo dos estudos
Sistematização da tema posto em destaque e potencial de
urbanos.
participação, interação e conexão com grupos sociais.
DERIVAR, DESFRUTAR,
ANALISAR, SE APROPRIAR...
“A rua era para eles apenas um alinhado de fachadas, por onde se anda nas povoações... Ora, a rua é mais
do que isso. A rua é um fator de vida das cidades, a rua tem alma! [...]. A rua sente nos nervos essa
miséria da criação, e por isso é a mais igualitária, a mais socialista, a mais niveladora das obras humanas.
[...]. Para compreender a psicologia da rua não basta gozar-lhe as delícias como se goza o calor do sol e o
lirismo do luar. É preciso ter espírito vagabundo [...], é preciso ser aquele que chamamos flâneur [...].
É vagabundagem? Talvez. Flanar é a distinção de perambular com inteligência.”
Obs.: João do Rio é um convite à preparação do ‘espírito interesseiro’ do pesquisador. A sistematização é um desafio para a
comunicação da pesquisa ou atividade de extensão
1. O que é trabalho de campo? (Passeio, visita técnica ou procedimento de investigação?)
Metodologia de pesquisa (SUERTEGARAY, 2002)