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Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia

Programa de Pós-graduação em Agronomia


Área de concentração: Fitotecnia
Linha de pesquisa: Fisiologia da Produção Vegetal e
Nutrição de Plantas

UMA NOVA ABORDAGEM PARA O


MONITORAMENTO NUTRICIONAL E
AMBIENTAL DAS LAVOURAS DE CACAU
DA BAHIA

Disciplina: Seminários II
Docente: Alcebíades Rebouças
Discente: Tatiana Bastos
Orientador: Cácio Boechat

Vitória da Conquista – Bahia


Dezembro de 2021
Mudanças climáticas

Aquecimento global

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Estresse térmico em plantas

Altas temperaturas

O estresse térmico é o efeito


negativo das condições
térmicas do ambiente sobre as
plantas.

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Resposta da planta ao estresse térmico

Mecanismos de resposta

As plantas ao longo da evolução


desenvolveram várias vias de sinalização
para detectar mudanças na temperatura
ambiente, ajustando o seu metabolismo
para ativar ou prevenir os danos causados
pela temperatura.

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Termotolerância em plantas

Termotolerância

A Termotolerância é a capacidade
das plantas se adaptarem à
temperatura, através da regulação
da chave fisiológica e processos
moleculares.

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Mecanismos de Termotolerância nas plantas

Fotossíntese

A resposta das plantas ao estresse


térmico é muito complexa, pois
envolve uma série de processos
metabólicos, com altos níveis de
irradiação solar, que causam queda
significativa na eficiência da
fotossíntese.

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Mecanismos de Termotolerância nas plantas

Movimento osmótico

Por meio do controle da


abertura e fechamento dos
estômatos, a planta é
capaz de controlar a
entrada de gases e evitar a
perda exagerada de água.

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Mecanismos de Termotolerância nas plantas

Assimilação do C02

A plasticidade característica das


plantas em relação à temperatura
mostra que plantas mantidas em
ambiente muito quente são capazes
de otimizar suas taxas fotossintéticas
dentro de seus intervalos de
temperatura

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Mecanismos de Termotolerância nas plantas

Ação da RuBisCO

É considerada a mais enzima


importante em todas as plantas
verdes.

E mesmo em temperaturas
moderadas podem prejudicar a
atividade de Rubisco e altas
temperaturas levam à sua
completa inativação.

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Mecanismos de Termotolerância nas plantas

Termoestabilidade da membrana plasmática

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Mecanismos de Termotolerância nas plantas

EROS – Espécies reativas de oxigênio

As formas mais comuns de EROs


são radicais superóxido (O2–),
peróxido de hidrogênio (H2O2) e
radical hidroxila (OH–).

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Mecanismos de Termotolerância nas plantas

Sistema antioxidante

PAL SOD APX GPX


POD CAT
Fenilalanina Superóxido Ascorbato Glutationa
Peroxidase Catalase
amilase dismutase peroxidase peroxidade

Ácido Glicina
Carotenóides a-tocoferol
ascórbico betaína

Fenilalanina Cisteína Glutamato

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Mecanismos de Termotolerância nas plantas

Osmoregulação

Os solutos orgânicos envolvidos


na Osmoregulação incluem
aminoácidos, como prolina,
compostos de amônio, como
glicina betaína.

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Mecanismos de Termotolerância nas plantas

Osmoregulação – Glicina betaína

Cloroplasto

A Glicina betaína (GB)


Colina desempenha um papel crítico na
monooxigenase BADH Osmoregulação em plantas
Betaína Glicina Glicina
Colina Colina aldeído betaína betaína submetidas ao estresse térmico

Citosol

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Mecanismos de Termotolerância nas plantas

Osmoregulação – Prolina

A Prolina desempenha vários papéis no


metabolismo da planta, incluindo
osmorregulação, osmoproteção,
homeostase redox.

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Mecanismos de Termotolerância nas plantas

Proteínas de choque térmico

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Mecanismos de Termotolerância nas plantas

Fitohormônios - Ácido abscísico (ABA)

É um hormônio está
relacionado com a regulação
de vários processos
Celulares e exerce funções
nas respostas ao estresse
térmico

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Mecanismos de Termotolerância nas plantas

Fitohormônios - Ácido salicílico

O ácido salicílico é um composto


fenólico presente em plantas e que
possui múltiplas funções, dentre
elas a ação hormonal de indução
das respostas de defesa da planta
sob condições de estresses.

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Mecanismos de Termotolerância nas plantas

Fitohormônios - Etileno

O etileno, um hormônio
vegetal (fitormônio) gasoso
e incolor, é produzido por
diversos órgãos vegetais e
distribuído pela planta por
difusão a partir do local
onde é produzido. Pode
ser produzido como
resposta a fatores de
estresse, como aumento
da temperatura.

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Eng.ª Agrônoma: Tatiana Bastos
agrobastos
(77)98877-7702
tatianaagroambiental@gmail.com

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