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MANEJO DA MOTOSSERRA

 Partida da motosserra
 Forma de segurar (ou manuseio) e posições corretas
 Preparação para a derrubada / Técnicas de corte
 Técnicas para desenroscar árvores
 Técnicas para desgalhamento
 Traçamento e empilhamento
PARTIDA DA MOTOSSERRA
Abastecimento de combustível e óleo da
corrente.
1.O tanque de combustível deve ser abastecido
com a mistura correta de gasolina e óleo,
conforme indicado no manual de instruções.
Quando se usa óleo para motores de 2 tempos, a
mistura será de 1:50 = 1 l. de óleo + 50 l. de gasolina.
O excesso de óleo na mistura gera resíduos de
carvão mineral que se acumulam no escapamento e
se aderem ao pistão. Além disso, produz desgaste na
saia do pistão e carbonização excessiva;
A falta de óleo na mistura causa um super-
aquecimento podendo causar a quebra do motor,
isto é detectado quando o pistão fica riscado.
PARTIDA DA MOTOSSERRA

Abastecimento de combustível e óleo da corrente.


2.O tanque de óleo da corrente deve ser abastecido
antes de começar o trabalho. Se o óleo terminar primeiro
que o combustível, a corrente girará sem lubrificação e se
danificará rapidamente.
3.Geralmente, devido à capacidade do tanque de óleo, resta um pouco de
óleo depois de esgotado o combustível.
4.Evitar o derramamento de óleo e combustível sobre a motosserra.
5.Usar galões de combustível homologados.
6.Depois de reabastecer a motosserra, para evitar que as faíscas provoquem
fogo, não se deve arrancar o implemento (a motosserra) no local de
abastecimento.
FORMAS DE ARRANCAR A MOTOSSERRA
1.O método mais seguro é o da motosserra
no solo:
 Apoiar a motosserra com firmeza no solo e verificar que
não há nada ao redor que possa se engatar na corrente;
 Apoiar o pé direito no cabo da empunhadura traseiro;
 Segurar firmemente o cabo da empunhadura dianteiro com
a mão esquerda;
 Verificar se o mecanismo de arranque está engatado;
 Dar uma curta e rápida puxada no cordão de arranque;
 Manter segurada a empunhadura da corda enquanto a
corda de arranque retorna.

Atenção: O freio da corrente tem que estar sempre acionado.


FORMAS DE ARRANCAR A MOTOSSERRA

2.Outro método permitido é o do cabo da


empunhadura traseira entre os joelhos:

 Segurar o cabo da empunhadura dianteira com a


mão esquerda e o cabo da empunhadura traseira
firmemente entre os joelhos.
 Depois, seguir o mesmo procedimento do método
anterior.

3.É totalmente proibido arrancar a motosserra no ar.


VERIFICAÇÃO DA SEGURANÇA E DO
FUNCIONAMENTO.
Lubrificação da corrente
Verificar em um toco ou junto a uma superfície limpa se a
corrente está adequadamente lubrificada.

Freio da corrente
 Verificar o funcionamento adequado do freio da corrente.

Liga / desliga
Verificar o correto funcionamento da chave liga/desliga do
motor.

Corrente
Verificar a tensão da corrente e o afiado (e a afiação).

A corrente deve estar apertada (tensionada), porém de forma que

possa avançar livremente com a mão.


Se a corrente estiver muito apertada ou muito frouxa, provocará

danos à corrente, às costas (ao sabre) e ao pinhão.


FORMA DE SEGURAR (EMPUNHADURA) E
POSIÇÕES CORRETAS

 Forma correta de segurar a motosserra (diferentes ângulos)


O dedo polegar deve envolver a empunhadura para evitar que a
motosserra se solte das mãos em caso de um golpe de retrocesso
(rebote).
A mão esquerda deve deslizar pelo cabo de suporte (empunhadura
dianteiro) conforme a posição de trabalho.
Os punhos têm que ficar retos em qualquer posição de trabalho. Os
punhos tortos causam esforços desnecessários nos músculos e os
braços cansam rapidamente.
A empunhadura (O cabo de empunhadura) traseiro deve girar na mão
ao mudar a posição da motosserra. Quando se faz este giro, há
ocasiões em que será necessário usar o dedo indicador ao invés do
polegar para acionar o acelerador.
FORMA DE SEGURAR (EMPUNHADURA) E
POSIÇÕES CORRETAS

 Acelerar com o polegar


Deve-se acelerar com o polegar quando o sabre
fica horizontal (com a motosserra “deitada”).
Isto acontece quando se faz o corte de
derrubada das árvores ou quando se faz o
desgalhamento dos troncos (quando o galho é
cortado e fica preso na parte superior).
O polegar também se usa para eliminar matagal,
pois assim evita-se que a ponta do sabre toque
o solo ou as pedras.
FORMA DE SEGURAR (EMPUNHADURA) E
POSIÇÕES CORRETAS

 Pés apoiados com firmeza no solo para cortar



Normalmente, as pernas devem ficar separadas,
aproximadamente na largura dos ombros, para
que o corpo fique bem apoiado. Para caminhar
com segurança, os solados das botas devem ser
antiderrapantes. Uma das causas frequentes de
acidentes é por escorregar .
FORMA DE SEGURAR (EMPUNHADURA) E
POSIÇÕES CORRETAS

 Manter a motosserra próxima ao corpo

 Mantendo a motosserra perto do corpo,


conserva-se o centro de gravidade dela próximo
do operador, reduzindo o cansaço e o risco de
acidentes. Ao mesmo tempo, a serragem é
lançada longe do operador.
 A motosserra deve ser segurada contra o corpo e
apoiada nas pernas para aliviar o peso das
costas e dos braços. Esta posição permite
também aproveitar ao máximo a força para
controlar a motosserra em caso de rebote.
FORMA DE SEGURAR (EMPUNHADURA) E POSIÇÕES
CORRETAS

 Evitar forçar as costas durante o trabalho


 Apoiar os cotovelos nos joelhos enquanto trabalha
abaixado ou inclinado. (Ex.: corte de derrubada ou
limpando ao redor da árvore antes do corte.);
 Apoiar os joelhos no chão (direito, esquerdo ou os dois);
 Erguer-se de forma adequada. Manter sempre as costas
retas e verticais para garantir uma distribuição homogênea
da carga. Costas retas e joelhos dobrados é a posição
correta para levantar peso. Deste modo, o esforço fica
apoiado nos músculos das pernas e não na coluna.
FORMA DE SEGURAR (EMPUNHADURA) E POSIÇÕES
CORRETAS

EFEITO ALAVANCA:

 Uma alavanca comprida produz uma carga


excessiva e não equilibrada nas costas;
 Uma alavanca curta produz menor esforço e uma
carga mais equilibrada nas costas.
PREPARAÇÃO PARA A
DERRUBADA
PREPARAÇÃO PARA A DERRUBADA

Antes de começar a derrubar, devem ser realizados os seguintes


procedimentos de preparação:
Limpeza da vegetação arbustiva ao redor da árvore, (cortar excesso de casca,
caso do pinus);
 Verificar um ou dois caminhos de fuga, sempre em sentido diagonal para atrás;
 Corte dos galhos baixos que incomodam. Esta operação sempre será feita da
altura dos ombros para baixo;
 Determinar a inclinação natural da árvore e em que direção deseja-se que caia; Perigo
 Observar a força e direção do vento;
 Considerar o declive do terreno e as pedras existentes;
 Procurar não danificar árvores menores;
 Trabalhar com precaução quando há neve na copa;
 Observar todas as árvores próximas, para evitar que a árvore derrubada nãoPerigo Perigo
fique presa em uma delas.

Rota de Escape Rota de Escape


Perigo
 Zona de segurança e fuga
 A distância entre os operadores durante a derrubada deve ser, no mínimo, de
2,5 vezes a altura das árvores que estão sendo cortadas;
 Os caminhos de fuga e segurança têm que ser determinados previamente à
caída (ao corte ou derrubada) da árvore. Ao tirar o sabre, acionar o freio da
corrente e recuar diagonalmente de costas, vigiando a queda de galhos e a
parte superior daquela (da copa), logo que começar a cair;
 Cada operador da motosserra deve levar um apito, celular, (radio
transmissor) ou semelhante, para avisar sempre que necessite apoio, caso
haja uma emergência.

PREPARAÇÃO PARA A DERRUBADA


TÉCNICAS DE CORTE
TÉCNICAS DE CORTE
1. Corte de direção (entalhe direcional)
Com as referências da máquina, (Com a linha
direcional ou de queda em alto relevo que a
motosserra possui, desde a tampa do arranque,
passando pela tampa de proteção do cilindro até a
tampa do pinhão) apontar no sentido escolhido da
queda. Colocar-se no lado oposto da árvore aonde se
quer realizar o entalhe direcional. Depois olhar na
direção do corte escolhido e pôr o cabo da
empunhadura dianteira da motosserra apontando em
linha reta para a direção da queda.

Postura correta:
 Apoiar o ombro e o joelho esquerdo na árvore para diminuir o esforço das
costas, conseguindo, assim, dirigir (segurar ou manusear) melhor a motosserra;
Com a motosserra em posição vertical, fazer uma marca na casca desde cima

até embaixo na direção de queda escolhida;


Cortar as sapopemas do tronco, caso existam.
TÉCNICAS DE CORTE
 Posteriormente, fazer o corte oblíquo ou (e o) horizontal assegurando-se que os
dois fechem no mesmo ponto (formando o entalhe direcional;
 As árvores com um diâmetro menor de 15 cm podem ser direcionadas somente com
um corte oblíquo profundo. No caso das árvores grossas, é melhor fazer o corte
oblíquo desde os dois lados (de ambos os lados) para ter certeza que a linha do
entalhe direcional seja reta);
 A profundidade do entalhe direcional deve ter entre 1/5 e 1/3 do diâmetro da árvore
e ser totalmente horizontal;
TÉCNICAS DE CORTE

 O ângulo de corte deverá ter entre 45º e 35º, dependendo da necessidade. Deve-se
deixar mais ângulo quando se quer ter a árvore presa ao toco até chegar ao solo
(pendente). Deve-se deixar menos ângulo quando se quer que o filete de ruptura
quebre antes de chegar ao solo;
 O corte de abate estará na mesma altura ou até 5 cm, dependendo do diâmetro,
sobre o (acima do) corte horizontal do entalhe direcional;
 O filete de ruptura será uniforme em todo seu comprimento e sua largura será entre
2,5 e 5 cm dependendo do diâmetro, apodrecimento, etc. da árvore.
 O filete de ruptura deverá ter 1/10 do diâmetro da árvore, variando sua largura
conforme o lado da pressão, ou seja, com espessura maior no lado contrário da
inclinação da árvore, quando isto ocorrer.
TÉCNICAS DE CORTE

1. Corte básico de queda

 Realiza-se quando o diâmetro do tronco é inferior ao do sabre.


 Realizar o entalhe direcional;
 Este corte se costuma fazer desde um ponto de giro só (em um único
sentido) até o filete de ruptura.
TÉCNICAS DE CORTE
 Resumo
TÉCNICAS DE CORTE
Corte básico de queda
Realiza-se quando o diâmetro do tronco é inferior ao do
sabre.
 Realizar o entalhe direcional;
CORTE BÁSICO DE QUEDA
 Começar cortando uma entrada exatamente detrás da madeira de apoio
do filete de ruptura, (o corte de abate logo atrás do filete de ruptura)
cortando em direção a ele. (O corte de entrada (a entrada do corte) se
faz com a ponta do sabre, evitando sempre a (o) possível batida de
rebote);
CORTE BÁSICO DE QUEDA

 Realizar o corte reto para trás, evitando que a


ponta do sabre inutilize o filete de ruptura;
CORTE BÁSICO DE QUEDA

 Completar o corte, realizando vários cortes de queda (de abate)


ao redor da árvore, evitando cortar o filete de ruptura no lado
contrário.
TÉCNICAS DE CORTE - CORTE DE
CERNE OU (CORAÇÃO)

4. Corte de cerne ou (Coração)


Realiza-se quando o diâmetro do tronco é mais do que o dobro do
comprimento do sabre.
 Realizar primeiro o corte do entalhe direcional;
CORTE DE CERNE OU (CORAÇÃO)
 Introduzir a ponta do sabre no centro do entalhe direcional,
movendo o sabre à direita e esquerda;
CORTE DE CERNE OU (CORAÇÃO)
 Depois do corte de cerne, fazer o corte de abate igual ao corte de queda
por setores múltiplos.

Cliue qui
Vídeo
CORTE DE CERNE OU (CORAÇÃO)
 Finalizando.
TÉCNICAS DE CORTE: CORTE DE QUEDA
EM DUAS ALTURAS
5.Corte de queda em duas alturas (ou Método de corte com
alavanca e cunha)
É realizado usando alavancas para derrubada ou cunhas de corte. Normalmente, são
utilizadas em árvores de pouco diâmetro (20 a 30 cm) porque é difícil colocar a
alavanca para derrubada por trás do sabre sem risco de que a corrente bata na
alavanca e o peso da árvore seja excessivo para alavancá-la.
 Cortar o primeiro setor da árvore (2/3 do diâmetro), onde fica a direção natural de
queda da árvore (lado da pressão);
CORTE DE QUEDA EM DUAS ALTURAS
 Retirar a motosserra e colocar a alavanca para derrubada;
 O corte no outro lado da árvore se faz poucos centímetros por baixo da alavanca
para não danificar a corrente;
CORTE DE QUEDA EM DUAS ALTURAS
 Para finalizar, aplicar força na alavanca até que a árvore comece a cair (caso isto
não ocorra naturalmente).
CORTE DE QUEDA EM DUAS ALTURAS
 Resumo: Corte
TÉCNICAS DE CORTE - CORTE DE SEGURANÇA PARA
ÁRVORES INCLINADAS
6.Corte de segurança para árvores inclinadas
A. Corte de segurança para a derrubada de árvores com
inclinação natural contrária à direção de queda desejada.
 Quando a inclinação não for excessiva, pode-se utilizar o corte de segurança para a
derrubada de árvores com inclinação natural contrária à direção de queda desejada.
 Se a inclinação é excessiva, devem-se utilizar outras técnicas, como winch, tractel,
skidders, tratores, etc.

Para árvores Grandes:
 Fazer o entalhe direcional;
CORTE DE SEGURANÇA PARA ÁRVORES
INCLINADAS
 Realizar o corte de cerne por um lado e atravessar a árvore. Se o
comprimento do sabre não consegue atravessá-lo, fazer outro corte de
cerne no lado contrário, fazendo com que os cortes coincidam;
 Ajustar o filete de ruptura e cortar na direção oposta, deixando sem cortar
um pedaço de madeira no lado contrário do filete de ruptura (freio);
CORTE DE SEGURANÇA PARA ÁRVORES
INCLINADAS
 Colocar em ambos lados duas ou quatro cunhas, dependendo do
diâmetro do tronco;
 Cortar a parte contrária do filete de ruptura (freio);
CORTE DE SEGURANÇA PARA ÁRVORES
INCLINADAS
 Bater as cunhas até que a árvore caia na direção desejada.
CORTE DE SEGURANÇA PARA ÁRVORES
INCLINADAS
 Resumo Corte
CORTE DE SEGURANÇA PARA ÁRVORES
INCLINADAS
Árvores Pequenas:
 Fazer o entalhe direcional;
CORTE DE SEGURANÇA PARA ÁRVORES
INCLINADAS
 Colocar-se em posição de frente ao corte (ao entalhe
direcional), fazer um corte de cerne e atravessar a árvore;
CORTE DE SEGURANÇA PARA ÁRVORES
INCLINADAS
 Colocar uma cunha no lado contrário ao entalhe direcional;
CORTE DE SEGURANÇA PARA ÁRVORES
INCLINADAS
 Cortar os dois lados que ficaram sem cortar, mas, por
baixo do corte por onde se colocou a cunha;
CORTE DE SEGURANÇA PARA ÁRVORES
INCLINADAS

 Ajustar o filete de ruptura e bater a cunha até que a árvore


comece a cair.
CORTE DE SEGURANÇA PARA ÁRVORES
INCLINADAS
 Resumo Corte:
TÉCNICAS DE CORTE - CORTE DE SEGURANÇA PARA
ÁRVORES INCLINADAS

B. Corte de segurança para árvores com inclinação natural a favor da direção


de queda desejada
 Para árvores completamente inclinadas (para direção de queda) e sob grande
tensão
 Realizar dois entalhes direcionais que devem ser mais profundos do que o normal. Com
esta técnica, a árvore cai devagar. O apoio triangular do tronco freará a queda;
CORTE DE SEGURANÇA PARA
ÁRVORES INCLINADAS
 Fazer o corte de abate com muito cuidado. A árvore ficará
freada no toco durante a queda e não se rachará quando cair.
CORTE DE SEGURANÇA PARA ÁRVORES
INCLINADAS
 Resumo Corte:
CORTE DE SEGURANÇA PARA ÁRVORES
INCLINADAS

Para árvores com menor inclinação ou quando exista


vento nessa direção (na direção de queda)
 Fazer uma entrada (um corte lateral) na árvore, cortando
primeiro em direção à madeira de apoio (ao filete de ruptura)
e posteriormente para trás. A árvore vai cair rapidamente;
 Outra forma de realizar o corte, é deixar uma parte do tronco
sem cortar do lado contrário do filete de ruptura e terminar o
corte de abate com um corte diagonal (de cima para baixo);
 Este corte, também chamado corte de segurança (ou corte
da faixa de segurança), é a técnica de derrubada mais
segura e limpa. Seu uso está se generalizando para todas as
operações de corte.
CORTE DE SEGURANÇA PARA ÁRVORES
INCLINADAS
 Resumo do corte:
TÉCNICAS DE CORTE: CORTE HUMBOLDT
7. Corte Humboldt
 Este corte é feito em lugares com muito declive. É um
corte de entalhe direcional ou entalhe de queda
invertida com relação ao convencional.
CORTE HUMBOLDT
 Resumo corte Humboldt:
TÉCNICAS DE CORTE
8. Utilização de cunhas e alavancas para derrubada
 As cunhas e alavancas para derrubada são utilizadas para mudar a direção de queda de uma
árvore.
 Com o uso de cunhas e alavancas, pode-se mudar a queda de uma árvore num ângulo de
aproximadamente 30º.
 O corte de direção deve estar orientado na direção de queda e o filete de ruptura deve ser
simétrico. As cunhas devem ser colocadas no lado da inclinação natural para dirigir a queda
da árvore na direção desejada.
TÉCNICAS DE CORTE
9. Passos a seguir quando cai a árvore
Tirar o sabre do corte de abate e acionar o freio da corrente;
 Sair rapidamente pelos caminhos de fuga previstos;
 Vigiar a queda de galhos secos, pinhas ou o quebra da copa
ao cair.
TÉCNICAS PARA DESROSCAR ÁRVORES

 Técnicas que nunca se devem utilizar


 Subir encima da árvore para que ela caia;
 Trabalhar embaixo da árvore enroscada;
 Derrubar outra árvore em cima da enroscada;
 Cortar a árvore na qual está enroscada.

Atenção:
Limpar todo tipo de mato nos caminhos de fuga.
Ter em consideração que esse caminho de fuga,
normalmente, será na direção contrária à linha de
queda da árvore, em sentido diagonal (num
ângulo de 45° para ambos os lados).
TÉCNICAS PARA DESROSCAR ÁRVORES
 As técnicas mais usuais são:
A - Eliminação de uma parte do filete de ruptura da árvore
 Decidir qual é a direção mais fácil para virar a árvore;
 Cortar um pedaço do filete de ruptura deixando uma pequena parte do mesmo lado para onde vai virar a
árvore;
 A árvore deve ser virada o mais longe possível, para termos maior segurança; além disso, seria
necessário um esforço maior;
 Também pode-se puxar o extremo (a base) da árvore para trás;
 A alavanca de madeira utiliza-se quando a árvore não for excessivamente grande e não houverem
ferramentas apropriadas.
TÉCNICAS PARA DESROSCAR ÁRVORES

B – Utilização de winch ou tractel


 Esta técnica se utiliza para árvores de grandes dimensões ou que
estão muito enroscadas em outras árvores.
 Pode-se utilizar um trator com winch ou um winch-portátil fixo em
outra árvore.
TÉCNICAS PARA DESROSCAR ÁRVORES

 Sinalização de árvores enroscadas


 As árvores enroscadas têm que ser
liberadas o mais cedo possível.
 Deixar uma árvore pendurada pode se
transformar numa armadilha para outro
operador na área de trabalho.

 A zona de perigo deve ficar sempre


visivelmente marcada antes de nos
afastarmos.
TÉCNICAS PARA DESROSCAR ÁRVORES

 As ferramentas que são utilizadas para desenroscar árvores são:


 Gancho de carga;
 Alavanca com gancho;
 Gancho virador;
 Alavanca para derrubada;
 Correia para virar;
 Alavanca para derrubada introduzida no entalhe.
TÉCNICAS PARA DESGALHAMENTO

 Posturas corretas

 Altura de trabalho adequada para evitar o esforço sobre as


costas.
 A motosserra deve colocar-se por cima dos joelhos e por
baixo dos quadris.
 Deve-se apoiar o peso da motosserra no tronco;
 Segurar-se com firmeza no solo.
 Para controlar o rebote, deve-se manter os pés separados;
TÉCNICAS PARA DESGALHAMENTO
 Posturas corretas
 Trabalhar perto da motosserra, assim se evitará o risco de golpe de retrocesso e o esforço
nas costas será menor;
 Trocar a forma de segurar a motosserra. Deixar que o cabo da empunhadura traseiro (mão
direita) gire na mão, como num rolamento. Trocar a forma de segurar o cabo da
empunhadura dianteiro (mão esquerda). O dedo polegar deve estar sempre embaixo do
cabo da empunhadura. Para acionar o gatilho do acelerador, deve-se alternar o dedo
indicador e o polegar, dependendo da necessidade; posição de trabalho que a motosserra
estiver
 Deixar que a motosserra funcione como uma alavanca, fazendo um menor esforço.
TÉCNICAS PARA DESGALHAMENTO
 Regras de segurança
Ficar atentos para galhos e matagais submetidos a tensões, pois podem quebrar e sair arrojados;
atingir o operador
Não realizar o desgalhamento com a ponta do sabre e não permitir que a ponta do mesmo
atinja os galhos que ainda não estejam cortados, pois isto provocaria o rebote da corrente;
A árvore tem que ficar sempre à direita da pessoa que está trabalhando. Em zonas com
declive, é conveniente ficar na parte mais alta, pois pode existir a possibilidade de que o
tronco rode;
Não utilizar a motosserra por cima dos ombros;
Não tente alcançar locais inacessíveis com a motosserra.
TÉCNICAS PARA DESGALHAMENTO
 Regras de segurança
 Segurar a máquina com as duas mãos até que a corrente pare totalmente;
 Acionar o freio da corrente antes de levar o sabre até outro galho ou quando tirar
uma ou as duas mãos dos cabos das empunhaduras;
 Quando virar a árvore, para poder ter acesso aos galhos remanescentes, utilizar
o tronco como escudo protetor enquanto realiza o desgalhamento;
 Despontar a árvore em uma posição confortável, evitando realizar movimentos
afastados e trabalhar com a ponta do sabre da motosserra.
TÉCNICAS PARA DESGALHAMENTO

 Método de alavanca

Este método, também conhecido como ‘Método dos Seis Pontos’, normalmente se usa em
galhos de todas as dimensões e regulares ao longo do tronco.
Para trabalhar com este método, deve-se posicionar do lado esquerdo do tronco, começando
pela parte mais grossa do mesmo.
Neste método, opera-se a motosserra com maior liberdade, pois movimenta-se sobre o
próprio tronco, de um galho até o próximo.
O peso da motosserra se apóia no tronco para evitar esforços físicos do operador e conseguir
um ritmo de movimento uniforme e harmônico, permitindo um trabalho rápido e eficiente.
TÉCNICAS PARA DESGALHAMENTO

 O método de alavanca tem uma seqüência de corte em 6 fases:


1. Apoiar a motosserra no tronco, cortando o galho com o lado
superior do sabre. Apoiar a perna direita no tronco.
2. Sabre apoiado horizontalmente no lado superior do tronco. Esse
galho também se corta com o lado inferior superior do sabre.
3. Empurrar o lado direito da motosserra contra o tronco e contra a
perna. Cortar o galho com a parte inferior do sabre.
4. Deslocar a motosserra até a seguinte coroa de galhos. Cortar o
galho com o lado superior do sabre.
5. Sabre apoiado horizontalmente no lado superior do tronco. Cortar
com o lado superior do sabre.
6. Girar a motosserra até a posição vertical e apoiá-la contra o tronco.
Cortar com a parte inferior do sabre.
TÉCNICAS PARA DESGALHAMENTO
TÉCNICAS PARA DESGALHAMENTO

 Método do pêndulo
 Chama-se assim porque a motosserra realiza um movimento pendular. Este método é muito adequado para
árvores de galhos finos, muitos galhos ou galhos não dispostos de forma uniforme.
 A posição inicial de trabalho é com os pés firmemente apoiados no solo e a motosserra perto do corpo. A perna
deve estar a 10 cm do tronco e 10 cm para trás do primeiro galho.
 O método do pêndulo tem uma seqüência de corte em 4 fases
1) Corrente em movimento de empurro. Longitude do pêndulo de 60 a 80 cm.
2) Corrente em movimento de tração, apoiando a motosserra sobre o tronco. A maior parte do peso do corpo fica
sobre a perna esquerda.
3) Sabre vertical e corrente em movimento de empurro. O peso do corpo se desloca desde a perna direita até a perna
esquerda conforme o avance da fase.
4) Deslocamento de avance. A serra permanece no lado direito do tronco, adiantando, num primeiro momento, o pé
direito. Aliviar o peso da serra sobre o tronco.
TÉCNICAS PARA DESGALHAMENTO

 Método combinado do pêndulo e alavanca


 Para galhos mais grossos e separados em verticilos de até 70 cm, utiliza-se o método de alavanca.
Para galhos finos e dispersos por toda a superfície da árvore, utiliza-se o método do pêndulo.
Portanto, quando houverem galhos grossos e finos numa mesma árvore, utilizaremos ambos
métodos.
 Virada do tronco e desgalhamento da parte inferior
 Existem 3 métodos:
1) Girando a árvore em direção ao operador. Ficar do lado esquerdo do tronco e desgalhar com a
parte da corrente que corre para trás. Manter o tronco entre o operador e a motosserra como
medida de proteção.
2) Passar para o lado contrário, para onde se virou a árvore. Desgalhar, utilizando a parte da
corrente que corre para a frente. Manter o tronco entre o operador e a motosserra como
medida de proteção.
3) Passar por baixo do tronco cada 1,5m. Utilizar a parte da corrente que corre para a frente e
apoiar a mão direita contra o joelho direito. Tem a vantagem de que o tronco se desgalha
inteiro de uma só vez.Sempre estar preparado para recuar rapidamente caso o tronco comece a
rolar.
TÉCNICAS PARA DESGALHAMENTO
Tensão e compressão dos galhos
Quando os galhos estão apoiados no solo ou em outro galho , a pressão está na
parte superior e a tensão na parte inferior.
Fazer um corte pequeno na parte superior do galho e depois cortar pelo lado
inferior onde está a tensão.
TÉCNICAS PARA DESGALHAMENTO
 Quando os galhos estão livre, sem apoiarem-se em nenhum obstáculo, a pressão
está na parte inferior e a tensão na parte superior.
 Fazer um pequeno corte na parte inferior e depois cortar pela parte superior onde
está a tensão

Se existem dúvidas sobre onde está a tensão e a compressão devem-se realizar


pequenos cortes de um lado e de outro.
TÉCNICAS PARA DESGALHAMENTO
 Se existem dúvidas sobre onde está a tensão e a
compressão devem-se realizar pequenos cortes de um
lado e de outro.
TRAÇAMENTO E EMPILHAMENTO 

 Operações Prévias ao traçamento:

1. Limpar os galhos e obstáculos que podem


atrapalhar o processo de traçamento.
2. Planejar as etapas do processo para obtermos os
melhores resultados com menor esforço.
3. Assegurar-se que a área de trabalho encontra-se em
solo firme e seguro.
4. Destopar, ou seja emparelhar a base do tronco para
deixá-lo transversalmente reto.
TRAÇAMENTO E EMPILHAMENTO 

 Traçamento:
1. Quando está se traçando em áreas inclinadas, permanecer sempre na parte superior de
aclives e declives.
2. Diferenciar as forças de tensão e compressão para evitar prender o sabre na madeira.
3. Começar o traçamento sempre pela parte mais grossa do tronco.
4. Certificar-se
que ao redor onde se trabalha não haja nenhuma pessoa num raio inferior a
5 m ou no mínimo duas vezes a largura da tora.
5. Manter uma postura correta e equilibrada.
TRAÇAMENTO E EMPILHAMENTO 
6. Reduziro excesso de tensão da madeira, realizando
primeiramente um corte na parte de compressão do tronco.
7. Manter o pulso firme e apagar a motosserra se esta ficar
enroscada. Movimentar cuidadosamente a motosserra para
certificar-se que está realmente presa. Se não for possível
liberá-la utilizar um dos métodos seguintes:
 Fazer um corte com outra motosserra 30 CM para frente ou para
trás de onde a motosserra ficou enroscada.
 Utilizar uma alavanca de derrubada, uma cunha ou um sappil no
corte onde a motosserra ficou enroscada.
8. Estaratento o tempo inteiro para movimentar-se com
rapidez caso o tronco comece a rolar.
TRAÇAMENTO E EMPILHAMENTO 
 Sequência 1:

1
TRAÇAMENTO E EMPILHAMENTO 
 Sequência 2:
TRAÇAMENTO E EMPILHAMENTO 

 Exemplo de traçamento com as técnicas de mostrando a tensão e pressão (Troncos grossos).


 Fazer um corte na parte de baixo (Onde está a pressão).
 Terminar cortando de cima para baixo até que os corte coincidam (onde está a tensão).
 Como podemos ver nas fotos, existem dois métodos para realizarmos o traçamento: o de cima, para troncos grossos e o de baxio para troncos finos.
TRAÇAMENTO E EMPILHAMENTO 

 Exemplo de Traçamento com as técnicas de mostrando a


tensão e pressão (Troncos grossos).
TRAÇAMENTO E EMPILHAMENTO
 Exemplo de Traçamento com as técnicas de mostrando
a tensão e pressão (Troncos finos).
 Fazer um corte na parte de cima (onde está a pressão)
 Terminar cortando de baixo para cima até
que os cortes coincidam (onde está a tensão)
TRAÇAMENTO E EMPILHAMENTO
 Exemplo de Traçamento com as técnicas de mostrando a tensão e
pressão (Troncos finos).
EMPILHAMENTO MANUAL
 É conveniente rolar ou virar as
toras antes de levantá-las ou
carregá-las.
 Manter as pilhas de madeira
estáveis. Nunca empilhar em
valetas de estradas nem trilhas.
 A altura das pilhas não pode
exceder um metro.
 Em áreas freqüentadas por
público, serão utilizados sinais
de perigo, cercado e cartazes.
EMPILHAMENTO MANUAL

 Manter uma posição equilibrada


enquanto se levanta a tora. Não fazer
torções nem virar o corpo.
 Manter a coluna reta ao levantar o
peso.
 Utilizar ferramentas apropriadas para
levantar ou movimentar a madeira:
ganchos de carga, gancho virador,
sappie e torquês de levante???.
 Empilhar o material traçado com
freqüência.
PODA
 A poda é uma tarefa necessária para a boa formação
das árvores, o que resulta em madeira de melhor
qualidade.
 Igualmente, é necessário realizar uma poda prévia ao
corte, para otimizar o conforto e a segurança do
operador.

Métodos adequados de poda:


 Como regra de segurança, sempre apoiar a motosserra
na árvore ao realizar a poda.
 Utilizar, além do capacete, óculos de proteção.
 Vigiar a tensão e compressão das fibras do galho, para
não lascar a madeira ou travar a corrente.
PODA
 No caso dos galhos grandes, é conveniente cortá-los a,
aproximadamente, 50 cm do tronco e, depois, ajustar o
corte ao tronco.
 Ao ajustar o corte ao tronco, não cortar rente ao tronco,
nem muito longe, para que cure adequadamente.
PODA
 Nunca cortar por cima dos ombros. O cabo da empunhadura
superior não deve ultrapassar a altura do ombro.
PODA

 Em galhos grandes é
aconselhável cortar o galho
aproximadamente a 50 cm do
tronco e logo após cortar rente ao
tronco.

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