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DA MORTE
Teoria da Personalidade lV
Profa. Ma Roseane Cordeiro
Philippe Ariès
(1914 – 1994)
• Historiador e
jornalista francês.
• Pioneiro nos estudos
das histórias das
mentalidades.
• Um dos mais notáveis
historiador do séc XX
Porque
iniciamos o
• A história da morte é também a história do
nosso estudo comportamento humano.
com um
historiador?
A morte era familiar (p.20)
‘A morte domada’
• Pressentia-se a iminência da morte.
• Pedia-se perdão (p.21).
• Não era sobressaltada (o tempo do morrer).
• Compartilhava-se os últimos pensamentos: batalhas, conquistas etc.
• Só o moribundo avaliava o tempo que lhe restava.
• Presidia-se o próprio sepultamento.
• Cavaleiro que caiam em combate tinha um tempo abreviado de cerimônia.
Emotividade
viril
• Cavaleiros desmaiavam
com frequência.
• Após o séc. XVIII tornou
apropriado ao homem viril
controlar as suas
emoções.
Um tilintar de um sino
badalando sozinho.
“Considerava-se um
fenômeno natural que Ouvir pancadas no chão
a morte se fizesse do quarto.
anunciar”. (p.9)
Visão de gente morta.
A morte repentina, súbita.
• Cólera de Deus, disfarçada.
• Considerada “infamante e vergonhosa” (p.12).
• A morte clandestina que não teve testemunhas nem cerimônia.
• Marcava como uma maldição.
• Poderia deixar de haver um enterro cristão com salmos e cantos.
• Assassinados podiam pagar multas (enterrado com moeda).
• “Nesse mundo tão familiarizado com a morte, a morte súbita era uma morte feia e
desonrosa, aterrorizava, parecia estranha e monstruosa, e dela nada se ousava falar.”
(p. 13)
Morte, cristianismo e cultura.
• Para os cristãos, após Cristo ter ressuscitado, a morte física não é
verdadeira morte.
• As secreções humanas são profanas.
• A morte do santo enche de alegria celestial.
Referências em:
https://www.youtube.com/watch?v=iDGEjv
x9YkM&t=380s
. Acesso em: 7 de agosto de 2021.