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• 1500 - 1530 – Período Pré-colonial

• 1530 - 1822 – Brasil Colônia

• 1822 - 1889 – Brasil Império


- 1822-1831 – Primeiro Reinado
- 1831-1840 – Período Regencial
- 1840-1889 – Segundo Reinado

• 1889... - Brasil República


- 1889-1894 – República da Espada
- 1894-1930 – República Oligárquica
- 1930-1945 – Era Vargas
- 1945-1964 – República Populista
- 1964-1985 – República Militar
- 1985... Nova República
Proclamação da República no Brasil
• Desde 1889 até os dias atuais, o Brasil é uma
República Federativa. Mas como foi que o
Brasil deixou de ser uma monarquia para se
tornar uma república?
Para compreender tudo isso, é preciso,
inicialmente, entender como se deu a
transição da monarquia para a república.

Crise do Segundo Reinado


• Guerra do Paraguai Questão Militar

• Fim do Tráfico Negreiro Dinamização da


economia, insatisfação do cafeicultores do Oeste
Paulista, organização PRP Movimento
Republicano

• Campanha Abolicionista Questão Abolicionista

• Autoritarismo do Governo Questão Religiosa


• No memorável dia 9 de novembro de 1889,
aconteceu o último momento de glória da
monarquia brasileira: o ilustre baile da Ilha Fiscal. Na
ocasião, a família imperial e a elite comemoravam as
bodas de prata da princesa Isabele do Conde d’Eu.
• O que Dom Pedro II não imaginava é que poucos
dias depois ele seria destronado e a monarquia seria
extinta do Brasil. 
• O evento, por sua vez, teria sido uma tática de
mostrar que a coroa brasileira estava firme e forte.
Em suma, seria uma forma de tentar provar que
tudo estava caminhando bem na realeza.
O ilustre baile da Ilha Fiscal
• O vaivém não parava. Eles desciam das barcas a vapor e moças
em trajes de fadas e sereias os recepcionavam. O tilintar das
taças se misturava aos risos e à música. Nunca se havia visto
no Brasil tanto luxo. Tudo havia sido preparado para fazer do
Baile da Ilha Fiscal, promovido por Dom Pedro II no sábado, 9
de novembro de 1889, um evento inesquecível.
• A Ilha Fiscal contava com um gerador, instalado num barracão
ao lado do palacete, que forneceu eletricidade para milhares
de lâmpadas dentro e fora do edifício. Além das milhares de
velas, balões e lanternas venezianas, os holofotes do
couraçado Almirante Cochrane e de outros navios da Marinha
ancorados ali perto faziam com que a ilha fosse o lugar mais
iluminado do mundo, como escreveram os jornais da época.
• Na ocasião, ironicamente, houve um momento de
desconstração quase premonitória: o velho Pedro, ao
andar pelos salões, teria tropeçado em um tapete e
quase levado um tombo bruto. Na situação, o imperador
disse: "O monarca tropeçou, mas a monarquia não caiu".
Por ironia do universo, em uma semana o Bragança não
precisaria titubiar para que a piada tivesse um plot twist.
• Aquela foi a última festança do Império. Seis dias depois,
o imperador seria deposto. Como toda balada que se
preze, havia um motivo um tanto protocolar para a festa,
por mais que as 2 mil pessoas presentes não dessem
muita bola: homenagear o alto escalão do couraçado
chileno Almirante Cochrane, ancorado no Rio de Janeiro
havia duas semanas.
O último momento de momento de glória
• Na festança foram consumidos 188 caixas de vinho, 80
caixas de champanhe e 10 mil litros de cerveja, além
de licores e destilados. O dinheiro gasto no baile, 100
contos de réis, foi retirado do Ministério da Viação e
Obras Públicas.
• No total, 48 cozinheiros trabalharam por três dias para
alimentar os convidados, servidos por 150 copeiros. O
cardápio tinha peças inteiras de caça e pesca e uma
infinidade de aves exóticas, Mesas em forma de
ferradura foram colocadas no pátio para servir o
jantar. Entre as sobremesas, sorvete, novidade da
época.
• Chiques e famosos embarcavam em três vapores
que saíam do cais Pharoux, na atual praça 15 de
Novembro, centro do Rio. Lá, uma banda da
polícia animava a noite do povo — com nada de
valsa. Duas bandas militares tocaram quadrilhas,
valsas, polcas e mazurcas para os convivas, que
dançaram em seis salões do castelo — a
princesa Isabel foi uma das pés-de-valsa.

• 15 de novembro o povo assistiu a tudo


bestilizado, segundo Aristides Lobo.

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