O documento discute as formas de tratamento de água de reúso no Brasil e os riscos à saúde associados à presença de poluentes. Há incertezas sobre a destinação da água tratada devido à persistência de micropoluentes. No Brasil, falta legislação específica para regular a qualidade da água de reúso e garantir sua aplicação segura.
O documento discute as formas de tratamento de água de reúso no Brasil e os riscos à saúde associados à presença de poluentes. Há incertezas sobre a destinação da água tratada devido à persistência de micropoluentes. No Brasil, falta legislação específica para regular a qualidade da água de reúso e garantir sua aplicação segura.
O documento discute as formas de tratamento de água de reúso no Brasil e os riscos à saúde associados à presença de poluentes. Há incertezas sobre a destinação da água tratada devido à persistência de micropoluentes. No Brasil, falta legislação específica para regular a qualidade da água de reúso e garantir sua aplicação segura.
ALTERNATIVA SUSTENTÁVEL PARA O BRASIL FORMAS DE TRATAMENTOS
• Em algumas situações, os esgotos passam pela etapa de tratamento nas estações
de tratamento de esgotos (ETEs) e, posteriormente, pelas etapas de tratamento de água de reuso (ETAR) (PROLAGOS 2015). Tecnologias alternativas visando a potabilidade • Tratamentos como a adsorção de carvão ativado, a oxidação com ozônio, dióxido de cloro, peróxido de hidrogênio, separação por membranas (microfiltração, ultrafiltração, nanofiltração e osmose reversa), a eletrólise reversa, troca iônica, destilação e a precipitação química. FORMAS DE TRATAMENTO
• Contudo, há incertezas científicas entorno da destinação dessa água, Pois
micropoluentes podem persistir a processos de tratamento pelo grande volume de água de reuso tratada diariamente (SCARPA et al., 2011). MODALIDADES DO REUSO DA ÁGUA
• Água de reuso: Muitas vezes confundida com o aproveitamento de águas
pluviais; • Água reciclada: O aproveitamento da água pluvial pode ser um instrumento muito importante para a gestão dos recursos hídricos. Contudo, não pode ser considerada como água de reuso, pois após passar pelo ciclo hidrológico natural, essa água captada terá a sua primeira utilização (FERNANDES, 2006). QUANTO Á CLASSIFICAÇÃO, A ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE – OMS DEFINE: • A reutilização de água pode ser Direto ou Indireto. O reuso indireto pode ser planejado ou não. O reuso indireto não planejado, acontece quando a água depois de utilizada pelo homem volta ao meio ambiente, sendo novamente utilizada. O reuso indireto planejado, que é quando os efluentes são tratados e depois despejados nos chamados corpos de água, de onde serão novamente captados para outros fins. METODOLOGIA
• Caracteriza-se como descritivo com fonte de dados documentais;
• As pesquisas foram feitas em: Scientific Electronic Library Online (SciELO) , Web of Science e Scopus, sem intervalo de ano publicado. • O levantamento de informações aconteceu durante os meses de julho a dezembro de 2017; • Para os critérios de elegibilidade utilizados para inclusão dos artigos, foram adotados: publicações nos últimos dez anos, documentos escritos nas línguas portuguesa e inglesa, artigos indexados e originais, artigos e documentos que abordam legislações e normas, publicações em anais de congressos, monografias, teses e dissertações. RESULTADOS E DISCUSSÃO
• Classificação ou tipos de reuso no Brasil:
• Destacaram‑se duas propostas de classificação da água de reúso no Brasil: a descrita na ABNT nº 13.969, de 1997 (ABNT, 1997), e a legislação estadual do Ceará n° 16.033, de 2016 (GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ, 2016). A ABNT nº 13.969, de 1997 (ABNT, 1997), que é a única norma de abrangência nacional, classifica a água de reúso. CLASSIFICAÇÃO MAIS ATUALIZADA
• Reúso local ou interno: proveniente de águas cinzas a partir de reúso
residencial (casa ou prédio) e reúso de novos empreendimentos comerciais ou não; • Reúso externo: proveniente de águas negras (esgoto bruto) a partir de ETEs e que passam, na sequência, por ETAR; • Reúso industrial: proveniente de águas a partir de atividades industriais do próprio empreendimento (reúso direto interno) ou a partir de reúso externo. RISCOS ASSOCIADOS À PRESENÇA DE POLUENTES QUÍMICOS E MICROBIOLÓGICOS • Os riscos associados a elementos presentes na água de reúso também podem ocorrer em razão da presença de poluentes químicos, como hormônios sintéticos, medicamentos (analgésicos, antibióticos, reguladores lipídicos, anti‑inflamatórios, hormônios sintéticos), substâncias utilizadas em produtos de limpeza e higiene pessoal, compostos aplicados na produção de resinas e plásticos, além de hormônios naturais. • Quanto aos riscos microbiológicos, os patógenos presentes nas águas de reúso, como: bactérias, helmintos, protozoários e vírus, podem afetar a saúde humana. LEGISLAÇÕES
• No Brasil, não há uma legislação específica para água de reúso que
garanta qualidade sanitária a nível colimétrico e físico‑químico para as diferentes possibilidades de destinação. • A falta de legislação específica dificulta a aplicação da água de reúso no país em razão da ausência de orientações técnicas para a implantação dos sistemas de reúso e a respectiva fiscalização de tais sistemas. NORMAS E PARÂMETROS
• Resolução do Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH) nº 54, de 28
de novembro de 2005 (BRASIL, 2006), estimulando a prática de reúso direto não potável de água, em todo o território nacional; • Quatro regiões brasileiras foi observado que há sete estados com legislações e normas sobre o tema: Rio de Janeiro, Espírito Santo, São Paulo Bahia, Paraná, Rio Grande do Sul e o Estado do Ceará, que é a mais atualizada, que é a única norma de abrangência nacional, classifica a água de reúso, quanto à forma de aproveitamento CONCLUSÃO
• A preocupação com a escassez de água e o aumento do custo para o
tratamento de água podem ser motivadores para os gestores e investidores apostarem na prática do reúso. • É notória a necessidade do arcabouço legal para a prática do reúso. • Sendo assim, precisa‑se de legislação específica que assegure todas as possibilidades de uso sem colocar em risco a saúde humana, animal e ambiental. OBRIGADO!
Aluna: Clícia Santos Oliveira
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da