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SUBSOLADORES E

ESCARIFICADORES
ALUNA: GABRIELA PAULA DE JESUS DELFINO
MOTORES, MÁQUINAS AGRÍCOLAS E ENERGIA
AGRONOMIA
2019/2.

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ROTEIRO:
 HISTÓRICO;
 ESCARIFICADORES;
 SUBSOLADORES;
Fonte: RIBATEJO, 2018.

 DIFERENÇAS;
 CLASSIFICAÇÃO;
 COMPONENTES;
 MANUTENÇÃO:
 REGULAGEM;
 OPERAÇÃO;
 INOVAÇÕES; Fonte: RIBATEJO, 2018.

 CONCLUSÃO;
 REFERÊNCIA.
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HISTÓRICO:
■ No final da década de 70 e início da década de 80, os agricultores que utilizavam
o sistema de preparo convencional (uso de arado e grade), perceberam que havia
uma grande perda de solo;
■ Porém observou-se que os equipamentos presentes na época não eram adequados
para os sistemas conservacionistas, pois, os equipamentos não deixavam material
vegetal em superfície e agrediam muito o solo.
■ Portanto, o escarificador e o subsolador foram desenvolvidos para serem
utilizados nesses novos sistemas.

Fonte: AGROLINK, 2016.

Fonte: AGROLINK, 2016. 3


ESCARIFICADORES E
SUBSOLADORES:
■ São equipamentos que trabalham a superfície e sub-superficie do
solo para promover desagregação de camadas compactadas, a fim de
facilitar a penetração de raízes das culturas, da água e do ar, para as
camadas mais profundas do solo, sem incorporar a matéria orgânica.

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ESCARIFICADO
 O escarificador é utilizado no sistema de R:
cultivo mínimo substitui a função do arado ■ A escarificação é a prática
como preparo primário do solo; pela qual se rompe camadas
 Ele trabalha na mesma profundidade que um
adensadas e/ou compactadas
arado de disco tem necessidade energética
60% inferior ao arado (MARTUCHI, 1985).
formadas no interior do solo
causada pelo tráfego intenso
de máquinas, pisoteio animal
e operações de preparo do
solo, com uso de arados e
grades, atuando em menor
profundidade (até 30 cm).

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Fonte: RIBATEJO, 2018.
VANTAGENS:

Fonte: INOVAR, 2017.

■ OS BENEFÍCIOS ECONÔMICOS;
■ CONSERVACIONISTAS.

Fonte: COOL CLIPS, 2014. Fonte: CLENS SERVIÇO, 2018. Fonte: MINASPETRO, 2017. Fonte: PNGIMAGEM.NET,
6 2018.
SUBSOLADORE
S:
■ Subsolagem é uma prática de
mobilização sub superficial do
solo para corrigi-lo, destruindo
as camadas compactadas em
sub superfície;
■ Apesar de semelhante ao
escarificador o subsolador atingi
camadas mais profundas e com
isso há uma maior necessidade
de potência do trator e se não
for bem manuseado pode
(Fonte: Baldan, 2019) compactar em sub superfície;

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SUBSOLADOR:
■ Como o subsolador atinge camadas mais profundas há a necessid
de maior potência do trator.
■ Para usar o subsolador vai depender:
- PROFUNDIDA DE TRABALHO;
- O PONTO DE UMIDADE IDEAL.
Fonte: MINASPETRO, 2017.

■ A maior exigência de potência do subsolador,


- MAIOR CONSUMO DE COMBUSTÍVEL.
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DIFERENÇAS ENTRE ESCARIFICADORES E
SUBSOLADORES:
■ Atualmente existem duas teorias validas sobre a diferença entre escarificação e
subsolagem:
A primeira teoria, de Martuchi (1987):
- ESCARIFICAÇÃO LEVE (5 – 15 cm);
- ESCARIFICAÇÃO PESADA (15 – 30 cm);
- SUBSOLAGEM (< 30cm ).
A segunda teoria, ASAE (1982): Fonte: PNG IMAGENS, 2016.

- ATÉ 40 cm DE PROFUNDIDADE É UMA ESCARIFICAÇÃO;


- E ÁLEM DE 40cm É UMA SUBSOLAGEM.
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PROFUNDIDADE NÃO É A ÚNICA
DIFERENÇA
■ Escarificadores implementos para o preparo de solo
■ Subsoladores são utilizados para romper camadas compactadas a
profundidades maiores.

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CLASSIFICAÇÃO DE SUBSOLADORES E
ESCARIFICADORES:

■ TIPO DE ACOPLAMENTO:
- MONTADO : ENGATE 3 PONTOS;
- BARRA PORTA-FERRAMENTA;
- BARRA DE TRAÇÃO (DE ARRASTO).
(Fonte: ASA LASER, 2019)
■ TIPO DE ORGÃO ATIVO:
- HASTE RÍGIDA: COM E SEM TORPEDO OU COM E SEM ALETAS;
- HASTE OSCILANTE;
- HASTE VIBRATÓRIA.
■ CONFIGURAÇÃO DA HASTE:
- RETA: VERTICAL;
- INCLINADA;
- CURVA;
(Fonte: AGRO20, 2019)
- PARABÓLICA. 12
COMPONENTES:

■ Subsoladores e escarificadores são constituídos por quatro elementos


principais: Fonte: INPAL adaptado por MACEDO, 2016.

- BARRA PORTA- FERRAMENTAS;


- HASTES;
- PONTEIRAS;
- RODAS;
■ Os componentes secundários são:
- DISCO DE CORTE;
- ROLO DESTORROADOR.
Fonte: MACEDO, 2015. 13
CONSTITUIÇÕES BÁSICA DE
ESCARIFICADOR MONTADO:

Fonte: INPAL adaptado por MACEDO, 2016. 14


CONSTITUIÇÃO DE UM SUBSOLADOR DE
ARRASTO COM COMPONENTES SEGUNDÁRIOS:

Fonte: MACEDO, 2015. 15


CHASSI OU BARRA PORTA-FERRAMENTAS

■ É o local onde são fixadas as hastes, podendo apresentar formato de


quadro ou triangular.

EQUIPAMENTO MONTADO. EQUIPAMENTO DE ARRASTO.

Fonte: MACEDO, 2015.


Fonte: AGRITECH, 2016. 16
FORMA TRIANGULAR OU
QUADRANGULAR:
CHASSI EM FORMATO CHASSI EM FORMATO QUADRANGULAR.
TRIANGULAR

Fonte: COMIL, 2016.


Fonte: MACEDO, 2015.
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HASTE:

■ É constituída de uma barra de aço plana, com formato variável. Como a


haste é o principal elemento, e seu formato tem grande influência na força
de tração demandada pela operação.
■ Tipos de Hastes:
- HASTE RETA VERTICAL;
- HASTE INCLINADA;
- HASTE CURVA;
- HASTE PARABÓLICA.

Fonte: MACEDO, 2015. Fonte: (NIEVAN, 2016).

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TIPOS DE HASTE:
HASTE RETA VERTICAL. HASTE INCLINADA

Fonte: (NIEVAN, 2016).


HASTE CURVA. HASTE PARABÓLICA.
Fonte: MACEDO, 2015.

Fonte: INGE AGRÍCOLA, 2016. Fonte: MACEDO, 2015.19


HASTE:

■ Devido à quebra de hastes em terrenos mais complicados foram


desenvolvidos sistemas de segurança para as mesmas, sendo os mais
conhecidos os seguintes:
- SISTEMA DE PINO FUCÍVEL:
- SISTEMA DE DESARME AUTOMÁTICO.

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SISTEMA DE PINO FUSÍVEL:

■ O sistema de pino fusível quebra quando se passa em terrenos com


pedras, tocos ou solo muito seco, deixando a haste solta e sem pressão.

Fonte: MSF, 2016.


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O SISTEMA DE DESARME
AUTOMÁTICO:
■ O sistema de desarme automático é mais moderno que o pino fusível. Ele
eleva a haste retirando-a do contato com o solo, e quando o operador
observar isso, ele deve elevar o equipamento, seja do tipo montado ou de
arrasto, para que a haste volte para o local correto e possa continuar a
operação.

Fonte: MACEDO, 2016. 22


PONTEIRAS:
■ É um elemento acoplado à ponta da haste, que se desloca sob a superfície do
solo. A ponteira desagrega determinado volume de solo á sua frente,
■ A ponteira é o órgão ativo, que rompe o solo. A largura da ponteira é
importante para determinar a profundidade de trabalho do subsolador e pelo
levantamento e rompimento tridimensionalmente do solo.
■ Pode ser dividida:
- PONTEIRAS ALADAS;
- PONTEIRAS ESTREITAS.

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DIFERENÇA ENTRE PONTEIRAS:

■ São conhecidos dois tipos de ponteiras as estreitas e as aladas. As


ponteiras estreitas têm até 8 cm, já as ponteiras aladas ou com asas são as
ponteiras que tem largura superior a 8 cm.

ALADAS. ESTREITAS

Fonte: AGROMAXI, 2016. Fonte: SERFECI, 2016.

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RODAS DE CONTROLE DE
PROFUNDIDADE:
■ As rodas limitadoras de profundidade estão presente em alguns
equipamentos, se o subsolador for montado ela é metal e só possuí essa
função, se o equipamento for de arrasto as rodas (pneus) atuam também
como transporte do equipamento. Os pneus atuam como limitadora de
profundidade nos equipamentos de arrasto desde que seja usado em
conjunto anéis metálicos no pistão hidráulico.

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DISCO DE CORTE:

■ O disco de corte na frente das hastes tem a função de evitar


embuchamentos em áreas com restos vegetais.

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ROLO DESTORROADOR:

■ O rolo destorroador se encontra na parte traseira do equipamento, depois


das hastes, e funciona como destorroador, eliminando pequenos torrões, e
como nivelador do solo.

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MANUTENÇÃO:

■ Após cada dia trabalhado deve-se fazer as seguintes manutenções:


- APERTAR TODOS OS PARAFUSOS E PORCAS DO
EQUIPAMENTO;
- LAVAR O EQUIPAMENTO E ARMAZENA-LO EM LOCAL
PROTEGIDO;
- ANALISAR COM FREQUÊNCIA O DESGASTE DAS
PONTEIRAS.

(Fonte: PNG IMAGENS, 2019) 28


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REGULAGENS:

■ Os fatores a serem levados em consideração na hora da operação são:


- PROFUNDIDADE DE ESCARIFICAÇÃO OU
SUBSOLAGEM;
- NÚMERO DE HASTES;
- VELOCIDADE DE DESLOCAMENTO;
- ESPAÇAMENTO ENTRE HASTES.

(Fonte: PNG IMAGENS, 2019)

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PROFUNDIDADE DE
SUBSOLAGEM OU
ESCARIFICAÇÃO:
■ Deve ser escolhida em
função da localização da
camada compactada ou
adensada no perfil do
solo, adotando-se uma
profundidade de
 Logo, se existir uma camada compactada subsolagem 5 a 10 cm
na profundida de 30 cm, a profundidade a mais profunda do que a
ser trabalhada será entre 35 a 40 cm. parte inferior da camada
compactada.
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NÚMERO DE HASTES E
VELOCIDADE DE OPERAÇÃO:
■ O número de hastes vai depender da disponibilidade de
potência do trator, da eficiência operacional e da largura da
ponteira. A velocidade de operação varia entre 2 e 6 km/h.

(Fonte: PNG IMAGENS, 2019)


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ESPAÇAMENTO ENTRE HASTES E
TIPO DE PONTEIRA:
■ O que influencia no espaçamento entre as hastes é a largura da ponteira:
■ PONTEIRA ESTREITA (entre 4 e 8 cm) o espaçamento entre hastes
deve ser 1 a 1,5 vezes profundidade de trabalho;
■ PONTEIRA É alada (< 8 cm) o espaçamento entre hastes vai ser de 1,5
a 2 vezes a profundidade de trabalho.

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NIVELAMENTO:

(Fonte: PNG IMAGENS, 2019)


(Fonte: PNG IMAGENS, 2019)

Depois de realizadas todas as regulagens, . O procedimento é o seguinte, o operador deve


deve-se proceder o nivelamento do baixar o equipamento ao máximo no solo e
equipamento junto ao solo operar poucos metros até ele perceber que as
hastes entraram totalmente no solo, feito isso, ele
deve descer do trator e nivelar o equipamento de
forma que ele fique reto ao nível do solo.

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OPERAÇÃO:
■ A maioria das operações com equipamentos agrícolas o teor de umidade no solo
deve ser em qualquer ponto da friabilidade;
■ Quando se trabalha em condições de excesso de água, a água atua como um
lubrificante, evitando que a ponteira atinja as zonas de fratura do solo;
■ Já se trabalhar em condições de baixa umidade deixará muito torrões,
consequentemente uma maior energia, além que pode danificar o escarificador ou
subsolador.

(Fonte: CTP, 2019)
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OPERAÇÃO IRREGULAR:

■ Deve-se tomar muito cuidado na operação com o escarificador ou


subsolador;
■ Para verificar se está havendo defeito na condução do equipamento é
recomendado que pegue uma vareta graduada de tamanho considerável e
seguir o trator afundando a vareta ate onde o solo apresente resistência.

(Fonte: LIMA, 2019)
(Fonte: MUSIMED, 2019)
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INOVAÇÕES:

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INOVAÇÕES DO ESCARIFICADOR:

■ EPCR da Piccin é o sistema de molas nos rolos destorroadores, que permitem


acompanhar as irregularidades e realizar o nivelamento do solo. Esta
combinação é perfeita para aumentar a produção e diminuir os custos do
agricultor.
■ A empresa preparou o implemento também com a possibilidade de adaptar a
caixa de distribuição de sementes e adubo, gerando assim uma
multifuncionalidade, pois permite realizar na mesma operação tanto a
escarificação quanto a distribuição de sementes e/ou adubos, em área total.
“O que diferencia este produto é a caixa que distribui os químicos e as sementes
pequenas, que tem garante homogeneidade em baixas dosagens”, finaliza o
profissional da Piccin.

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Fonte: AGROLINK, 2019.
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Fonte: AGROLINK, 2019
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INOVAÇÕES DO SUBSOLADOR:

■ A empresa também estará presente na “Arena Tecnológica”, uma


estrutura na qual ocorrerão vários tipos de demonstrações de máquinas e
tratores, voltadas para agricultura de precisão, organizada pela
Coopercitrus. Na ocasião será apresentada para o público, a eficiência do
Subsolador Piccin Controle Remoto (SPCR). O produto é utilizado
para subsolagem a uma profundidade máxima de 500mm. Com
estrutura reforçada, é equipado com discos que proporcionam o
corte da palhada e rolo destorroador que confere ótimo acabamento,
nivelando o terreno.

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Fonte: AGROLINK, 2019.
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CONCLUSÃO:

■ Podemos concluir que o Escarificador e o Subsolador são implementos


agrícolas que grande importância, afinal tem a grande responsabilidade
de descompactar os solos.
■ Apesar de semelhante ao escarificador o subsolador atingi camadas mais
profundas e com isso há uma maior necessidade de potência do trator e se
não for bem manuseado pode compactar em sub superfície;
■ Promover desagregação de camadas compactadas, a fim de facilitar a
penetração de raízes das culturas, da água e do ar, para as camadas mais
profundas do solo, sem incorporar a matéria orgânica.

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VIDEOS:

■ https://www.youtube.com/watch?v=CiqKjvD4nws
■ https://www.youtube.com/watch?v=q1kuyqjSN2A
■ https://www.youtube.com/watch?v=ncW7M5iVY-Q

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REFERÊNCIAS:

■ BALASTREIRE, L.A. Máquinas Agrícolas. Editora Manole Ltda. 1990. 


■ MACHADO, A. L. T.; REIS, A. V.; MORAES, M. L. B. ALONÇO, A. S. Máquinas para
preparo do solo, semeadura, adubação e tratamentos culturais. 2. ed. rev. e ampl. Pelotas:
Ed. Universitária UFPel, 2005.
■ MACEDO, Deivielison X. S.; MONTEIRO, Leonardo A.; C., Viviane. COMPACTAÇÃO,
ESCARIFICADOR E SUBSOLADOR: identificação, prevenção e correção da compactação
através do uso de subsoladores e escarificadores do uso. Ceára: Viva, 2015. 57 p.
■ ILVA, Rouverson Pereira da et al. COMPACTAÇÃO DO SOLO, ESCARIFICAÇÃO E
SUBSOLAGEM. Jaboticabal – SÃo Paulo: Unesp, 2015. 10 p. Disponível em:
<https://www.fcav.unesp.br/Home/departamentos/engenhariarural/rouversonpereiradasilva/
apostila-compactacao-subsolador-e-escarificador.pdf>. Acesso em: 04 nov. 2019.

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OBRIGADA PELA ATENÇÃ

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