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Impactos da Revolução

industrial
ANA LETÍCIA, JOSÉ WILK, ANA LIZ, CLARYSSE DOS
SANTOS, EDUARDA PEREIRA, WENDEL FERREIRA E
ITAUANA LIMA
Impactos nas condições de trabalho
A revolução resultou em transformações sensíveis no modo de produção das mercadorias e nas
relações de trabalho e em forte redução do salário. Os trabalhadores, intensamente explorados,
mobilizaram-se em organizações e coordenaram dois movimentos: o ludismo e o cartismo.
Eram precárias as condições de vida e trabalho dos artesãos no início da primeira revolução
industrial: as fábricas tinham um ambiente insalubre; o tempo de trabalho chegava a 80 horas
semanais; os salários eram bem abaixo do nível de subsistência. Além disso, mulheres e crianças
também enfrentavam as mesmas condições de trabalho, e ainda era mais agravante, visto que
os salários eram ainda menores.
Impactos do trabalho feminino e infantil
O trabalho feminino e infantil foi uma das características mais marcantes da Revolução
Industrial.
A concepção era de que as crianças pobres deveriam trabalhar, porque o trabalho protege do
crime e da marginalidade, uma vez que o espaço fabril era concebido em oposição ao espaço de
rua, considerado desorganizado e desregulado. Além disso, o trabalho das crianças permitia um
aumento da renda familiar, ao mesmo tempo em que podia ser visto como uma escola, a escola
do trabalho.
As crianças eram utilizadas nas fábricas e nas minas de carvão, sendo que muitas morriam
devido ao excesso de trabalho, da insalubridade do ambiente e da desnutrição. Entre 1780 e
1840 intensificou-se a exploração de crianças. Eram ajudantes de cozinheiro, operadoras de
portinholas de ventilação, ou nas fábricas.
Impactos do trabalho feminino e infantil
Elas começavam a trabalhar aos seis anos de idade de maneira exaustiva. A carga horária era
equivalente a uma jornada de 14 horas por dia, pois começava às 5 horas da manhã e terminava
às 7 horas da noite. Os salários também eram bem inferiores, correspondendo à quinta parte do
salário de uma pessoa adulta. Além disso, as condições de trabalho eram precárias e as crianças
estavam expostas a acidentas fatais e a diversas doenças.
O longo tempo de trabalho gerava cansaço nas crianças, o que acabava diminuindo o ritmo das
atividades. Castigos como socos e outras agressões eram aplicados para punir a desatenção. As
crianças que chegavam atrasadas ou que conversavam durante o trabalho também eram
castigadas.
As que fugiam eram procuradas pela polícia e fichadas quando encontradas. Dessa forma, a vida
nas cidades trouxe grandes dificuldades para as crianças durante o processo de Revolução
Industrial, que promoveu a exploração não só de adultos, mas também do trabalho infantil.
Impactos das resistências operárias
Com a aceleração da industrialização, a crescente concentração de capital e a formação de
grandes monopólios no século XIX, diversos países europeus (como a Inglaterra, a França e a
Alemanha) se destacaram com o fortalecimento de suas economias.
Com o decorrer das décadas, o capitalismo foi agregando novas feições, a sociedade passou por
crescentes transformações e, assim, os operários necessitavam articular novas formas de lutar
por suas causas.
Impactos da população e cidades
Com a Revolução Industrial houve o surgimento das grandes cidades e, com elas, dos problemas
de ordem social, como a superpopulação; aumento de doenças; desemprego e maior
disponibilidade de mão de obra barata; avanços no setor da saúde que possibilitaram melhorias
na qualidade de vida da população.
O crescimento desenfreado das cidades, na marginalização de boa parte da população, bem
como em problemas como miséria, violência, fome.

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