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ARARIPINA
2022
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ARARIPINA
2022
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SUMÁRIO
1 RESUMO................................................................................................................03
2 INTRODUÇÃO......................................................................................................04
3 HISTÓRIA DA ESCRAVIDÃO...........................................................................06
RESUMO: O presente artigo relata a existência da escravidão no século XXI, esta que
agora carrega o nome de trabalho análogo ao escravo. O objetivo deste trabalho é aprender
um pouco sobre a mão de obra escrava, que teve origem nas guerras e conquistas de
territórios, onde os povos vencidos eram forçados a exercer trabalho forçado pelos
conquistadores. Podemos citar como exemplo de povos com esta cultura os assírios,
hebreus, babilônios, egípcios, gregos e romanos. A prática da escravidão chegou ao Brasil
através de Portugal, que tinha uma população pequena, não podendo dispensar parte de
seus habitantes para sua colônia americana. Dessa forma, logo que desembarcaram no
Brasil em 1500, os portugueses subjugaram a população indígena, os submetendo ao
trabalho forçado. Entretanto, a intensa mortalidade em decorrência de epidemias adquiridas
dos brancos e o fato de os indígenas serem difíceis de dominar por conhecerem o território,
levaram os portugueses a substituírem os cativos brasileiros pelos escravos africanos.
Quando a Inglaterra substituiu a escravidão por trabalhadores assalariados, a produção
agrícola passou a ter custo mais elevado e as colônias inglesas não poderiam concorrer
com os baixos preços de Portugal. Assim, era necessário transformar a mão-de-obra
escrava em trabalhadores assalariados para igualar os preços da produção. Assim, a
abolição da escravidão chegou ao Brasil através da Lei Aurea, aprovada pelo Senado e
assinada pela princesa Isabel, no dia 13 de maio de 1888. Porém, esta prática influencia
nosso país até a atualidade. Portanto, através da Pesquisa Bibliográfica abordaremos as
características do trabalho análogo à escravidão e sua influencia negativa na economia,
saúde física e psicológica do trabalhador, além de sua criminalidade, tendo como base o
artigo 149 do Codigo Penal. Veremos as palavras de personalidades de fala pertinente em
nosso tema, como Urmila Bhoola, José Afonso da Silva, Masi e Marx. Em nosso estudo fica
claro que as principais causas do trabalho análogo ao escravo são a pobreza, a falta de
alternativas econômicas e a discriminação em que cidadãos de grupos minoritários se
encontram, pois isto os leva a buscar empréstimos que os colocam em divida com
empregadores que os submetem a escravidão moderna. A escravidão contemporânea pode
ser resumida como uma submissão a trabalhos de modo forçado ou a jornada exaustiva
pretendendo extrair do trabalhador, uma prestação de serviço além do normalmente exigido,
que ultrapassa suas limitações físicas, no intuito exclusivo de beneficiar o empregador. É um
ato criminoso, que como veremos, é combatido por diversas entidades e órgãos e
instrumentos legais, entre os quais podemos citar o Ministério Público do Trabalho (MPT), A
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), o Código Penal (CP), e também a atuação de
outros países em sintonia com o Brasil, para erradicar este mal.
2 INTRODUÇÃO
Porém com o passar dos séculos, a prática da escravidão passou a ser uma
forma de mostrar seu Status social. Por meio de sua quantidade de escravos, os
homens demonstravam seu poder e dinheiro.
3 HISTÓRIA DA ESCRAVIDÃO
A Grécia surgiu em torno de 2 mil anos a.C. tendo sido construída por povos
nômades, e por volta de 500 a 700 anos a.C., os gregos vieram a desenvolver as
chamadas cidades-estado, ou polis gregas, sendo a mais significativas Atenas.
A sociedade romana por sua vez, era dividida entre patrícios, plebeus e
escravos. Os patrícios eram detentores de poder e propriedades. Os plebeus eram
trabalhadores da terra, pequenos comerciantes e artesãos. Já os escravos eram
pessoas adquiridas através de conquistas ou mesmo do comércio humano. Suas
funções estavam relacionadas ao trabalho agrário, mas havia também escravos
treinados como gladiadores, músicos, malabaristas, escribas.
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Uma das causas para a escravidão no Brasil seria o fato de que Portugal
tinha uma população pequena, não tendo como de dispensar parte de seus
habitantes para sua colônia americana. Para suprir os braços que faltavam, os
colonizadores usaram a escravidão, que já era praticada na África.
Esse problema tem reflexo em vários locais da vida do empregado, que não
possui tempo para o lazer, família, crescimento pessoal e saúde. Isso é uma
herança dos tempos industriais, onde o empregado era submetido à um esquema de
exploração, como afirma Masi:
Antes da lei 10.803/03, o artigo 149 do Código Penal previa que o crime de
trabalho análogo a escravo era de execução livre, com o juiz devendo analisar o
caso concreto, e decidir se o trabalhador foi ou não reduzido à condição análoga a
de escravo. Com a alteração legislativa de dezembro de 2003, o crime passou a ser
de ação vinculada, com o sujeito devendo praticar uma das cinco condutas
previstas em lei, e mencionadas anteriormente neste artigo.
Sabemos que o trabalho análogo ao escravo é motivado por três doenças das
quais o Brasil padece, sendo elas a pobreza, a impunidade e a ganancia. Mas tendo
este conhecimento, já iniciamos e progredimos no combate a esta mazela. Já existe
o combate contra a miséria do brasil, e, a CLT, MPT, e o Código Penal demonstram
a determinação do estado em não deixar impune aqueles que tentam tornar o
trabalhador brasileiro em objeto.
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5.3 MPT
Em janeiro de 2021, o MPT uniu esforços com outras instituições para formar
a maior força-tarefa de combate ao trabalho análogo à escravidão já realizada no
Brasil. Intitulada Operação Resgate, a série de fiscalizações contou com a
participação da Polícia Federal, da Subsecretaria de Inspeção do Trabalho do
Ministério da Economia, do Ministério Público Federal e da Defensoria Pública da
União.
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Por fim, pode-se afirmar que temos avanços no combate ao trabalho escravo
contemporâneo. Mas ainda é necessário um maior número de ações da sociedade
civil e do próprio Estado, como: atividades de conscientização; esclarecimentos dos
direitos ao povo; listas de empregadores infratores; além de punições econômicas
como multas e indenizações maiores. O combate, mesmo que por pequenas ações,
é relevante para alcançamos a justiça e respeito que o trabalhador brasileiro
merece.