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Discurso

O político
que é a filosofia?
Discurso político
 é um género textual de natureza argumentativa;

 é proferido por entidades políticas, religiosas ou educativas, e por outras


que se regem igualmente por valores éticos;

 visa captar a atenção do público, convidando-o à reflexão.


Discurso político
Marcas de género
 Dimensão ética e social – partilha de valores e apelo ao bem comum;
 Carácter persuasivo – processo de sedução do interlocutor através do uso:

– de frases interrogativas;

– do imperativo ou conjuntivo;

– do vocativo;

– da segunda pessoa verbal.


(Cont.)
Discurso político
Marcas de género

 Eloquência

– valor dos recursos expressivos mobilizados (anáfora, interrogação retórica,


enumeração, gradação, hipérbole, antítese);

(Cont.)
Discurso político

Marcas de género

– verbos declarativos (afirmar, declarar...), modais (dever, ser necessário...), de

opinião (julgar, pensar...), de crença (crer, acreditar...), de relação causa-efeito

(provocar, motivar...), no presente do indicativo ou do conjuntivo;

(Cont.)
Discurso político

Marcas de género

– marcadores discursivos aditivos (além disso, bem como...), contrastivos (em

contrapartida, não obstante...), exemplificativos (nomeadamente, por exemplo...),

causais (visto que, uma vez que...), concessivos (não obstante, ainda que...),

consecutivos (por conseguinte, consequentemente...);


(Cont.)
Discurso político

Marcas de género

 Capacidade de expor e argumentar – apresentação de argumentos e contra-argumentos

coerentes, comprovando a sua validade.


Discurso político

Estrutura
Introdução
Apresentação clara e objetiva da tese a defender, para captar a atenção do interlocutor.

Desenvolvimento
Exposição de argumentos e contra-argumentos que sustentam a tese defendida.

Conclusão
Reforço da tese defendida.
Aplica
Lê o seguinte discurso político e identifica a estrutura e as marcas de género.

Minhas Senhoras e Meus Senhores,


Em breve iremos comemorar o dia em que o Movimento das Forças Armadas Portuguesas soube interpretar o interesse nacional,
derrubando a Ditadura e abrindo-nos as portas para o futuro. 
O dia que, na feliz expressão de Eduardo Lourenço, «nasceu acompanhado da vontade de inventar um outro destino para Portugal».
O dia em que começámos a inventar um País melhor. 
E muito foi o que conseguimos inventar, reinventar, criar e construir de forma duradoura e sustentada.
Atrevemo-nos a inventar um futuro em liberdade e em democracia, uma sociedade mais solidária, cada vez mais justa e mais coesa.
Ousámos inventar um País mais aberto à Europa e ao Mundo. [...]
Minhas Senhoras e Meus Senhores,
Não quero terminar sem antes lembrar, com emoção, todos os heróis de Abril, os que se bateram durante 48 anos contra a Ditadura,
todos os que, dos mais aos menos conhecidos, contribuíram para o dealbar daquela madrugada, os que a planearam e executaram, os
que a consolidaram, bem como, em geral, os que têm mantido vivo o seu espírito ao longo destes quase 50 anos. 
Muitos já partiram, sendo impossível nomeá-los a todos e injusto fazê-lo apenas para alguns. Mas o seu exemplo continua a ser a bússola
que nos orienta. 
A todos, muito obrigado.
Viva o 25 de Abril! Viva a Democracia! Viva Portugal!  
 
Eduardo Ferro Rodrigues
Presidente da Assembleia da República
Soluções
Marcas de género
Minhas Senhoras e Meus Senhores,
Em breve iremos comemorar o dia em que o Movimento das Forças Armadas Portuguesas soube interpretar o interesse nacional, derrubando Introdução
a Ditadura e abrindo-nos as portas para o futuro. 
O dia que, na feliz expressão de Eduardo Lourenço, «nasceu acompanhado da vontade de inventar um outro destino para Portugal».
O dia em que começámos a inventar um País melhor. 
E muito foi o que conseguimos inventar, reinventar, criar e construir de forma duradoura e sustentada.
Atrevemo-nos a inventar um futuro em liberdade e em democracia, uma sociedade mais solidária, cada vez mais justa e mais coesa.
Ousámos inventar um País mais aberto à Europa e ao Mundo. [...]
Minhas Senhoras e Meus Senhores,
Desenvolvimento
Não quero terminar sem antes lembrar, com emoção, todos os heróis de Abril, os que se bateram durante 48 anos contra a Ditadura, todos os
que, dos mais aos menos conhecidos, contribuíram para o dealbar daquela madrugada, os que a planearam e executaram, os que a
consolidaram, bem como, em geral, os que têm mantido vivo o seu espírito ao longo destes quase 50 anos. 
Muitos já partiram, sendo impossível nomeá-los a todos e injusto fazê-lo apenas para alguns. Mas o seu exemplo continua a ser a bússola que
nos orienta. 
A todos, muito obrigado.
Viva o 25 de Abril! Viva a Democracia! Viva Portugal!   Conclusão
 
Eduardo Ferro Rodrigues
Presidente da Assembleia da República
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