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de tendência central
Estudar os principais cálculo de centrabalidade como: média,
moda e mediana, para dados não agrupados e para dados
agrupados com ou sem intervalo de classe.
No capítulo anterior, procurou-se resumir um grande conjunto de dados de características comum e de
interesse de estudo, em tabelas de frequência que pudessem fornecer uma quantidade maior de
informação sobre o comportamento de uma determinada variável.
Neste momento, temos como interesse principal caracterizar um conjunto de dados através de medidas
que resumam a informação apresentando um ou alguns valores que tenham representatividade de toda a
série de dados.
Estes valores podem representar, por exemplo, um valor de Tendência Central ou de posição, assim
como, também podem mostrar a maneira pela qual estes dados estão dispersos.
Medidas de Posição
Nesta seção, dar-se a um foco maior em definir medidas de posição ou de Tendência Central para um
conjunto de dados, na forma não agrupados ou na forma de tabelas de frequência com ou sem intervalos
de classe.
Medidas de posição ou de Tendência Central para um conjunto não agrupados de dados.
A média desse conjunto de dados é dada pela soma de suas possíveis observações, ou seja,
∑ 𝑥𝑖
𝑥 1+ 𝑥 2+ …+𝑥 𝑛
𝑖 =1
𝑥= =
𝑛 𝑛
Define-se a moda como sendo a realização mais frequente do conjunto de valores observados, e representaremos
por Mo.
Define-se a mediana como sendo o valor da varável que ocupa a posição central de um determinado
conjunto de dados, e será representada por Md.
Para o calculo da mediana deve-se colocar seus dados em ordem crescente, ou seja, rol
Exemplo: Dado um conjunto de dados numéricos determine a média da amostra:
10
∑ 𝑥𝑖
𝑥 1+ 𝑥 2 + …+𝑥 10 2 +3 +3 + 4 + 4 + 4 +5 +8 + 9 +10 52
𝑖 =1
𝑥= = = = =5,2
10 10 10 10
11
∑ 𝑥𝑖
𝑥 1+ 𝑥 2+ … +𝑥 11 2+ 3 +3 +3 + 4 + 4 +4 +5 +8 + 9 +10 55
𝑖 =1
𝑥= = = = =5
11 11 11 11
A = {2, 3, 3, 4, 4, 4, 5, 8, 9, 10} n = 10 pontos
𝑀 𝑑 =𝑥 =𝑥 =𝑥 = 𝑥 5=3
1 2 2 3 3 4 6 7 9 n=9 ( 𝑛 +1
2 ) ( 9 +1
2 ) ( 102 )
Se, por acaso, sua quantidade for par, então a mediana será calculada da forma:
𝑥 +𝑥
( )
𝑛
2 ( 𝑛2 +1)
𝑀 𝑑=
2
𝑥 +𝑥 𝑥 ( 4 ) + 𝑥( 5)
( 82 ) ( 82 +1) 3+ 4
𝑀 𝑑= = = 3,5
1 ,2 , 2 , 3 , 4 , 4 ,6 ,7n = 8 𝑀 𝑑=
2 2 2
1 2 2 3 4 4 6 7
Exemplo 1: O técnico de laboratório da FATEC Pindamonhangaba solicitou a troca de uma corrente emborrachada de
um dos seus equipamentos, mas ele saiu de férias e não deixou as especificações da corrente. O diretor de serviço tem
em mãos uma tabela que apresenta a massa em quilograma por metro do tipo de corrente que deveria ser adquirido.
Massa por metro de corrente emborrachada do modelo ISO placa reta e oitavada
Unidade: km/m
∑ 𝑥𝑖
𝑥 1+ 𝑥 2+ …+𝑥 20 1,71 +1,71+ …+1,81 34,91
𝑖 =1
𝑥= = = = =1,7455 =1,75 𝑘𝑔 / 𝑚
20 20 20 20
𝑥 +𝑥
( )
20
2 ( 202 +1) 𝑥 ( 10 ) + 𝑥 (11 ) 1,73+1,73
𝑀 𝑑= = = =1,73 𝑘𝑔 / 𝑚
2 2 2
C) Se o aparelho que foi utilizado para realizar as medições da nossa distribuição estivesse descalibrado
em 0,26 kg/m para mais, ou seja, onde se lê 1,71 kg/m lê-se 1,97 kg/m, qual deveria ser a corrente solicitada
para compra.
𝑥=
𝑥 1+ 𝑥 2 +…+ 𝑥𝑛 𝑥 . 𝑛=𝑥 1+ 𝑥 2 +…+ 𝑥𝑛 𝑛 . 𝑥 +𝑛 .𝑚=𝑥1 +𝑚+ 𝑥 2+𝑚+ …+𝑥 𝑛 +𝑚
𝑛
B) Verificou-se neste ensaio que o aparelho de medição de dureza estava descalibrado e, portanto,
deveriam adicionar 3 RHB para cada amostra analisada. O que acontece com a nova média?
𝑛= 31 𝑀 𝑑 = 𝑥 = 𝑥 16 = 69,5 𝑅𝐻𝐵
( 31+1
2 )
Justificativa: Pode-se observar que para valores discrepantes a medida da média será
muito influenciada por este valor, inviabilizando, assim, a sua representação neste
conjunto de dados. No entanto para o cálculo da mediana, valores discrepantes não
influenciam na sua medida, portanto, seu uso será mais adequado para representar
este conjunto de dados.
Portanto, temos que ficar atentos quanto ao uso dos valores das medidas de posição.
Pois na análise destes dados não queremos causar distorção nas informações e tão
pouco nas características deste conjunto de dados.