O documento discute o dualismo cartesiano, que afirma que a realidade é constituída por duas substâncias distintas: a res cogitans (substância pensante ou mente) e a res extensa (substância extensa ou corpo), as quais não podem ser reduzidas uma à outra. Descartes argumenta que o cogito ("penso, logo existo") mostra a existência da mente como substância distinta do corpo.
O documento discute o dualismo cartesiano, que afirma que a realidade é constituída por duas substâncias distintas: a res cogitans (substância pensante ou mente) e a res extensa (substância extensa ou corpo), as quais não podem ser reduzidas uma à outra. Descartes argumenta que o cogito ("penso, logo existo") mostra a existência da mente como substância distinta do corpo.
O documento discute o dualismo cartesiano, que afirma que a realidade é constituída por duas substâncias distintas: a res cogitans (substância pensante ou mente) e a res extensa (substância extensa ou corpo), as quais não podem ser reduzidas uma à outra. Descartes argumenta que o cogito ("penso, logo existo") mostra a existência da mente como substância distinta do corpo.
Dualismo “O dualismo é uma visão filosófica que afirma que a realidade é constituída por duas partes que não podem ser reduzidas uma à outra.” Na sua obra “Meditações sobre a Filosofia Primeira” Descartes apresenta duas substâncias distintas, res cogitans (coisa/substância pensante) e res extensa (substância extensa).
Uma substância é uma coisa que tem propriedades e que, de certa forma, pode existir por si mesma.
Um objeto físico, para Descartes, é uma substância extensa (o corpo).
Uma mente é uma substância pensante.
Descartes ultrapassa a dúvida com o cogito, como já estudámos. Ainda que o Génio Maligno nos possa enganar, temos de existir. Só que essa conclusão não implica que tenhamos necessariamente um corpo.
Só sabemos que existimos como uma mente que pensa - substância
pensante ou res cogitans (coisa/substância pensante) mas nada sabemos acerca do mundo físico ou matéria – res extensa (coisa/substância extensa) . Dualismo Cartesiano
O cogito não é suficiente para assegurar a existência do corpo e
de tudo o que é sensível e tem extensão. Não assegura assim que as nossas experiências são fiáveis. Descartes pode imaginar que não tem um corpo, continuando a existir pelo pensamento do qual já não duvida. Daí concluir que é uma substância pensante, imaterial, uma mente ou alma que existe independentemente do corpo e distinta deste. Texto de Descartes da pág 152 Dualismo - conclusão Descartes propõe uma conceção dualista dos seres humanos. ◦ Cada um de nós é constituído por duas substâncias muito diferentes: um corpo ou organismo, que é uma substância extensa, e uma mente ou alma, que é uma substância pensante. ◦ Mas só a alma nos é essencial.