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Dualismo cartesiano

PROFESSORA MANUELA SILVA


Dualismo
“O dualismo é uma visão filosófica que afirma que a
realidade é constituída por duas partes que não podem ser
reduzidas uma à outra.” 
Na sua obra “Meditações sobre a Filosofia Primeira” Descartes apresenta
duas substâncias distintas, res cogitans (coisa/substância pensante) e
res extensa (substância extensa).

Uma substância é uma coisa que tem propriedades e que, de certa forma,
pode existir por si mesma.

 Um objeto físico, para Descartes, é uma substância extensa (o corpo).

 Uma mente é uma substância pensante.


Descartes ultrapassa a dúvida com o cogito, como já estudámos.
Ainda que o Génio Maligno nos possa enganar, temos de existir.
Só que essa conclusão não implica que tenhamos necessariamente
um corpo.

Só sabemos que existimos como uma mente que pensa - substância


pensante ou res cogitans (coisa/substância pensante) mas nada
sabemos acerca do mundo físico ou matéria – res extensa
(coisa/substância extensa) .
Dualismo Cartesiano

O cogito não é suficiente para assegurar a existência do corpo e


de tudo o que é sensível e tem extensão. Não assegura assim que as
nossas experiências são fiáveis.
Descartes pode imaginar que não tem um corpo, continuando a
existir pelo pensamento do qual já não duvida.
Daí concluir que é uma substância pensante, imaterial, uma
mente ou alma que existe independentemente do corpo e distinta
deste.
Texto de Descartes da pág 152
Dualismo - conclusão
 Descartes propõe uma conceção dualista dos seres
humanos.
◦  Cada um de nós é constituído por duas substâncias
muito diferentes: um corpo ou organismo, que é uma
substância extensa, e uma mente ou alma, que é uma
substância pensante.
◦  Mas só a alma nos é essencial.

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