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DE HOMEM
• O modelo aristotélico não dá mais conta de responder ao novo tempo; (revolução científica)
UM NOVO MODELO DE DETERMINAR A ESSÊNCIA DO
HOMEM
• Confundimos até com a máxima aristotélica “animal racional” – o corpo não é do animal e a razão não é o próprio da alma
humana?
• Estudiosos dizem que a definição cartesiana tem preferência pela ideia de que HOMEM: ser união de uma alma e de um
corpo;
• Uma questão banal, já presente nos teólogos cristãos e discutida pelos neoplatônicos;
• Meditações metafísicas (sexta): “alma não está no corpo como um piloto em seu navio, pois sente com ele (sensações,
apetites, paixões): ela o sente não como um corpo, mas como seu próprio corpo”;
REFLEXÃO
• É pela distinção real entre a alma e o corpo que Descartes chega à sua definição do homem como UNIÃO.
• As meditações metafísicas tem como objetivo estabelecer algo constante e firme nas ciências;
• Eu penso, eu sou; “O que é que antes acreditei ser?” “Sem dificuldades, pensei ser um homem”.
• Rompendo com a metodologia aristotélica, vai em busca da essência do homem, ou essência daquilo que ele é;
• Olhar introspectivo – primeiro encontro um eu, para depois encontrar um homem para além de si mesmo;
A CIÊNCIA
• “Descubro aqui que o pensamento é um atributo que me pertence: só ele não pode ser separado de mim. [...] Não sou,
falando com precisão, senão uma coisa que pensa, ou seja, um espírito, um entendimento ou uma razão, que são termos
cujo significado antes desconhecia” Segunda meditação.
• O homem é PENSANTE, se a natureza no homem é PENSAR, pensar sem cessar, pensar desde que existe e existir desde que
pensa, a natureza fora do homem não é pensar;
• Pode conhecer o resto da natureza por não ter a mesma natureza que o resto da natureza;
• Todos os seres?