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Se alguém quiser investigar a sério a verdade das coisas, não

deve escolher uma ciência particular: estão todas unidas


entre si e dependentes umas das outras; mas pense apenas
em aumentar a luz natural da razão, não para resolver esta
ou aquela dificuldade de escola, mas para que, em cada
circunstância da vida, o intelecto mostre à vontade o que
HISTÓRIA DA FILOSOFIA MODERNA deve escolher. Em breve ficará espantado de ter feito
progressos muito superiores aos de quantos se dedicam a
estudos particulares, e de ter obtido não só tudo o que os
outros desejam, mas ainda coisas mais elevadas do que as
Prof. Dr. Paulo Rogério
que podem esperar (DESCARTES, 1985a, p. 13).

RACIONALISMO MODERNO
A partir da definição do seu método, a preocupação de
Descartes era encontrar um ponto de partida indubitável e
1.1 DESCARTES: DUALISMO DE SUBSTÂNCIA evidente para o conhecimento. Para tanto utilizou-se da
chamada “dúvida metódica”: colocou tudo sob o filtro do
questionamento (sentidos, senso comum, verdades do
Para muitos historiadores da Filosofia, René Descartes raciocínio, argumentos de autoridade etc.); aquilo que resistisse
(1596-1650) é considerado o “fundador da Filosofia Moderna” ao próprio ato da dúvida, poderia ser uma verdade clara e
(REALE; ANTISERE, 2004, p. 283), especialmente por conta da evidente por si mesma. De todas as coisas, a única ideia que
mudança de orientação filosófica daquela comum ao continuou inabalável à dúvida metódica foi o cogito
pensamento antigo e medieval: “Com Descartes a filosofia (pensamento): podemos duvidar de tudo que existe; mas, a
recebe uma colocação crítica e gnosiológica: o que se quer única coisa que não podemos negar é o fato de que
verificar em primeiro lugar é o valor do conhecimento humano” continuamos a pensar até mesmo quando duvidamos das coisas
(MONDIN, 1982, p. 62). Ao invés de investigar a natureza e do próprio pensamento.
empírica das coisas particulares – que se fundamenta do uso
dos sentidos –, o principal é conhecer o potencial da razão:
Mas logo depois atentei que, enquanto queria pensar assim
que tudo era falso, era necessariamente preciso que eu, que

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o pensava, fosse alguma coisa. E, notando que esta verdade decorre da corporalidade, muito menos das sensações, mas da
– penso, logo existo – era tão firme e tão certa que todas as ideia distinta o sujeito tem de si mesmo como ser pensante. É
mais extravagantes suposições dos cépticos não eram a partir da certeza do cogito (res cogitans) que o intelecto
capazes de a abater, julguei que podia admiti-la sem humano pode então chegar ao conhecimento de duas outras
escrúpulo como o primeiro princípio da filosofia que buscava
substâncias: res infinita (Deus) e res extensa (matéria).
(DESCARTES, 2001, p. 38).
Mas uma pergunta ainda fica em aberto: como alma se
relaciona com o corpo? Por qual razão a alma move o corpo?
Fundamentado em Platão, o pensamento de Descartes Para tentar responder essa questão, no texto “Tratado do
leva em consideração que, ao contrário dos outros seres, no homem”, Descartes apresenta uma explicação dos processos
homem encontram-se juntas duas substâncias claramente distintas físicos e orgânicos, como uma espécie de fisiologia, dando
entre si: res cogitans (pensamento / alma) e res extensa especial atenção para a circulação do sangue, para a respiração
(matéria / corpo). O ser humano, portanto, é uma espécie de ponto e para o momento dos chamados “espíritos animais”1.
de encontro entre dois mundos, ou, em termos tradicionais, entre
Descartes explica o calor do sangue por uma espécie de
alma e corpo. Esse é o chamado dualismo cartesiano (ou
“fogo sem luz” que, penetrando nas cavidades do coração,
dualismo de substância), uma vez que separa alma e corpo
contribui para conservá-lo inflado e elástico. Do coração, o
como substâncias distintas e irredutíveis uma à outra.
sangue passa para os pulmões, onde a respiração, introduzindo
A diferença entre res congitans (alma) e res extensa
(corpo) decorre do fato de que a alma não deve ser 1
Os “espíritos animais” (de anima, alma) são as partículas materiais mais
entendida como princípio vital – como se houvessem vivas e sutis do sangue, capazes de penetrar as cavidades do cérebro. Veja:
“Os espíritos a que a doutrina cartesiana se refere nesta passagem dizem
diversos tipos de “almas”, como em Aristóteles, com a alma respeito à teoria dos espíritos animais, doutrina existente antes e também
vegetativa, sensitiva ou racional – mas sim como “pensamento”. na época de Descartes. Ela se refere à ideia de que existem no organismo
Ou seja, a alma é pensamento e sua separação do corpo não humano partículas físicas que causam movimentos no corpo e na alma. Tais
espíritos surgem do sangue, que, aquecido pelo calor do coração, corre por
provoca a sua morte, que é determinada unicamente por causas todo o corpo e, ao chegar ao cérebro, encontra cavidades estreitas pelas
fisiológicas – relativas à res extensa. A alma é uma realidade quais só suas partículas mais agitadas e menores conseguem passar. Estas
partes minúsculas se deslocam para a glândula pineal, quando, então,
inextensa, ao passo que o corpo é extenso. Trata-se de duas deixam de ter a forma de sangue e se chamam espíritos animais. Na doutrina
realidades que nada têm em comum. cartesiana, esta glândula é a principal sede da alma. Desta forma, os
espíritos animais, os quais são de natureza material, causam percepções na
Cabe à alma (razão) a função de reger as paixões do alma, bem como se deslocam pelo corpo e fazem com que seus músculos se
corpo. Portanto, a fonte do conhecimento para Descartes não movam” (PINHEIRO, 2007, p. 10).

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o ar, o refresca. Os vapores do sangue da cavidade direita do referência do autor à glândula pineal:
coração alcançam os pulmões através da veia arterial, e caem
lentamente na cavidade esquerda, provocando o movimento do
coração, do qual dependem todos os outros movimentos do As partes do sangue que penetram até o cérebro servem não
só para nutrir e sustentar sua substância, mas também e
organismo. Afluindo ao cérebro, o sangue não apenas nutre a
principalmente para produzir um certo vento muito fino, ou
substância cerebral, mas também produz “certo vento, muito
melhor, uma chama muito viva e pura, que é chamada de
sutil, ou antes uma chama muito viva e muito pura, ao que se espíritos animais. Deve-se notar que as artérias que
dá o nome de “espíritos animais”. As artérias que veiculam o transportam sangue do coração para o cérebro, depois de se
sangue no cérebro ramificam-se em inúmeros tecidos, que se dividirem em incontáveis ramos minúsculos, que constituem
reúnem depois em torno de pequena glândula, chamada os tecidos minúsculos que são esticados como tapeçarias no
pineal, situada no centro do cérebro, que constitui a sede da fundo das cavidades do cérebro, juntam-se novamente em
alma. torno de uma certa glândula situada perto do meio da
substância do cérebro, bem na entrada de suas cavidades.
As artérias dessa região têm diversos e pequenos orifícios,
A máquina animal de Descartes é movida inteiramente pelo através dos quais as partes mais finas do sangue podem fluir
“fogo sem luz” que há no coração, que cria a pressão nas para essa glândula (DESCARTES, 1985b, p. 100, tradução
artérias. Os movimentos dos membros (e os movimentos nossa).
musculares internos, tais como a respiração) são
impulsionados pelos “espíritos animais” (matéria sutil)
filtrados das artérias na base do cérebro e distribuídos O dualismo cartesiano e a relação entre a res cogitans
através da glândula pineal, que Descartes localizara no e a res extensa foram aprofundados ainda mais na obra “As
centro das cavidades cerebrais. Estes espíritos animais fluem Paixões da Alma”, mas com preocupações e contornos
a partir da glândula pineal e adentram os vários poros que declaradamente éticos. Nesta obra Descartes apresenta uma
revestem a superfície interior daquelas cavidades, de onde análise complexa das ações humanas (movidas pela vontade),
passam através dos túbulos nervosos para os músculos
bem como das alterações psicofísicas (compreendidas pelo
abaixo, os quais eles fazem inflar e contrair, movendo desse
autor como percepções, sentimentos ou emoções provocadas
modo a máquina (HATFIELD, 2009, p. 420-421).
pelo corpo e captadas pela alma). A alma, portanto, não está
alojada no corpo como um piloto de navio, mas está
Em trecho da obra “Tratado do homem”, confira a estreitamente misturado com ele. A alma não apenas identifica

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pelo pensamento as sensações do corpo, mas também é 1.2 MALEBRANCHE: OCASIONALISMO PSICOFÍSICO
afetada por tudo aquilo que ocorre no corpo. Ou seja, a resposta
de determinados órgãos em face a estados mentais ou
emocionais, e vice-versa. Nicolas Malebranche (1638-1715) leva o dualismo de
corpo (res extensa) e alma (res cogitans) de Descartes ao
extremo: não existe uma alma vegetativa ou sensorial –
Pois, se assim não fosse, quando meu corpo fosse ferido, conforme dizia Aristóteles, mas apenas uma alma só, dotada
nem por isso sentiria dor, eu, que sou apenas uma coisa que somente das funções do pensar e do querer; ao corpo, resta
pensa, mas perceberia o ferimento apenas pelo somente a extensão e materialidade. Isso leva o autor a
entendimento, como um piloto percebe pela vista se algo se conceber que nem o corpo interage ou influencia a alma; e nem
rompe em seu barco; e, quando meu corpo necessitasse
alma, por sua vez, influencia os estados corporais – pois ambas
beber ou comer, conheceria simplesmente isso mesmo, sem
as naturezas são distintas: o imaterial jamais pode influenciar
disso ser avisado por sentimentos confusos de fome e de
no material, e vice-versa.
sede. Pois, de fato, todos esses sentimentos de fome, de
sede, de dor, etc., nada mais são do que certas formas No entanto, resta uma questão: se corpo e alma não
confusas de pensar, que provêm e dependem da união e interagem entre si, bem como a alma está isolada de todas as
como que da mistura do espírito com o corpo (DESCARTES, outras almas, como é possível então o intelecto conhecer a
1988, p. 68).
verdade e as coisas externas? Retomando o neoplatonismo de
Plotino e de Agostinho de Hipona, Malebranche leva em
consideração o conhecimento das coisas através do princípio da
Para profundar as propostas do racionalismo
participação na natureza divina: de fato, a alma está separada
cartesiano, orientamos que leia os textos abaixo:
de todas as coisas, mas, por conta de sua natureza, ela possui
 CAPUTO, João Carlos Lourenço. Tópicos em
uma relação direta e imediata com Deus, conhecendo, portanto,
Epistemologia. Curitiba: Intersaberes, 2019, pp. 24-52.
todas coisas não por si mesma, mas por meio da “visão divina”,
Biblioteca Virtual Pearson.
da qual participa.
 HUENEMANN, Charlie. Racionalismo. Petrópolis: Vozes,
2012, pp. 33-65. Biblioteca Virtual Pearson.
Desta forma, tudo está em Deus – e o conhecimento da
alma (intelecto) só é possível através da unidade com Deus, que
conhece tudo. A alma só é capaz de pensar seu corpo por conta
de sua participação em Deus. Daí surge o conceito de

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“ocasionalismo” em Malebranche: “Todas as atividades da alma substância, concebemos uma coisa que existe de tal maneira
que nos parecem causar efeitos sobre o corpo são na realidade, que só tem a necessidade de si própria para existir”
causas ocasionais, que agem tão somente pela eficácia da (DESCARTES, 1997, p. 45). Ora, levando em consideração essa
vontade de Deus. O mesmo pode-se dizer sobre as supostas definição, somente Deus (res infinita) poderia ser então uma
‘ações’ do corpo sobre a alma” (REALE; ANTISERE, 2007, p. 8). substância – e não mais o pensamento (res cogitans) e a
matéria (res extensa), consideradas como criaturas. Para sair
Sobre o ocasionalismo de Malebranche, acesse os
desta situação, Descartes apresentou uma segunda definição
seguintes materiais:
de substância: são também substâncias aquelas realidades
 CAPUTO, João Carlos Lourenço. Tópicos em
criadas (tanto as pensantes como as corpóreas) que, para
Epistemologia. Curitiba: Intersaberes, 2019, pp. 54-80.
existirem, “só têm necessidade do concurso ordinário de Deus”,
Biblioteca Virtual Pearson.
diferentemente dos atributos, que dependem de outras coisas
 YOUTUBE. Malebranche (1): A busca da verdade, o criadas para existirem (DESCARTES, 1997, p. 45).
ocasionalismo e Racionalismo em Nicolas Malebranche.
Disponível em: Embora a segunda definição sirva para resolver o
<https://www.youtube.com/watch?v=a2TQC8dzOcQ>. problema criado pela primeira, é inegável a ambiguidade em
Acesso em: 22 ago. 2021. torno do conceito de substância: trata-se daquilo que “depende”
e, ao mesmo tempo, “não depende” de outra coisa para existir.
Ao perceber essa contradição conceitual, Spinoza conclui que a
única maneira de resolver essa aporia seria considerar a
1.3 SPINOZA: PARALELISMO PSICOFÍSICO existência de uma substância só, de modo unívoco e radical,
como causa sui (causa de si mesma): “por substância
compreendo aquilo que existe em si e que por si mesmo é
Embora também racionalista, Baruch Spinoza (1632- concebido” (SPINOZA, 2016, p. 13). Portanto, para o autor, só
1677) diverge de várias ideias da filosofia cartesiana. Ele Deus pode ser causa de si mesmo: “por Deus compreendo [...]
também concebe que o ser humano é constituído de corpo e uma substância que consiste de infinitos atributos, cada um dos
alma, mas não o considera a partir do dualismo de “substâncias” quais exprime uma essência eterna e infinita” (SPINOZA, 2016,
distintas. Para Spinoza, Descartes criou uma ambiguidade ao p. 13).
propor o conceito de substância. Em Princípios da Filosofia,
Se Deus é a única realidade que pode ser identificada
Descartes tinha afirmado que, “quando concebemos a
como substância, o que seria então o pensamento e a matéria?

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Segundo Spinoza, pensamento e matéria não seriam Ora, como todos os modos dos atributos divinos
substâncias, mas atributos infinitos de uma única substância: “o (extensão e pensamento) decorrem de uma mesma e única
atributo é aquilo que, da substância, o intelecto percebe como substância (Deus), então a ordem das ideias corre paralela à
constituindo a sua essência” (SPINOZA, 2016, p. 18). Na ordem dos corpos: todas as ideias derivam de Deus, enquanto
realidade, a substância (Deus) possui infinitos atributos Deus é realidade pensante; analogamente, os corpos derivam
constitutivos de sua essência; no entanto, a finitude do intelecto de Deus, enquanto Deus é realidade extensa. O que significa
humano concebe apenas dois: o pensamento e a extensão que Deus gera os pensamentos só como pensamento e gera os
(materialidade). modos relativos à extensão só como realidade extensa. Em
suma, um atributo de Deus (e tudo aquilo que se encontra na
Além dos atributos da substância divina, Spinoza
dimensão desse atributo) não atua sobre outro atributo de Deus
também propôs a existência dos “modos”2, que, de acordo com
(sobre aquilo que se encontra na dimensão deste outro
sua definição, trata-se “aquilo que existe em outro e que apenas
atributo).
mediante este outro e concebido”. Desta forma, o mundo é
constituído pelos “modos” desses dois atributos: Visto que cada atributo, como sabemos, expressa a
essência divina de igual modo, então a série dos modos de cada
a) Pela série dos “modos” relativos à extensão – nesse
atributo deverá necessária e perfeitamente corresponder à série
caso, os corpos são “modos” determinados do “atributo” divino
dos modos de cada um dos outros atributos. Em particular, a
da extensão (e, portanto, expressão determinada da essência
ordem e a série das ideias deverão corresponder necessária e
de Deus como realidade extensa).
perfeitamente à ordem dos modos e das coisas corpóreas,
b) Pela série dos “modos” relativos ao pensamento – porque tanto em um como em outro caso se expressa
nesse caso, os pensamentos singulares, por seu turno, são inteiramente a essência de Deus vista sob diversos aspectos.
“modos” determinados do “atributo” do pensamento divino
Existe, portanto, perfeito paralelismo, que consiste em
(expressão determinada da essência de Deus como realidade
perfeita coincidência, enquanto trata da mesma realidade vista
pensante).
sob dois diferentes aspectos: “ordo et connexio idearum idem
est ac ordo et connexio rerum”: “a ordem e a conexão das ideias
2
Os modos são as especificações particulares dos atributos da substância é o mesmo que a ordem e a conexão das coisas”.
divina, e podem ser: a) infinitos (como, por exemplo, o movimento, que é
modificação do atributo divino “extensão”; ou o intelecto, que é modificação Essa perspectiva – de uma única substância –
do atributo divino “pensamento”); b) finitos (por exemplo, os movimentos desconstrói o dualismo de substância de Descartes, bem como
singulares e os pensamentos singulares).

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sua premissa moral: para Spinoza, corpo e alma não são DESCARTES, R. Discurso do Método. Tradução de Maria
realidades distintas e separadas, pois pertencem Ermantina Galvão. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
ontologicamente à mesma substância (Deus) – são diferentes
DESCARTES, R. Princípios da Filosofia. Tradução João Gama.
apenas enquanto atributos da mesma essência. E se não são
Lisboa: Edições 70, 1997.
substâncias distintas, então quer dizer que não existe uma
relação de causalidade ou de hierarquia entre corpo e alma, mas DESCARTES, R. Regras para a Direcção do Espírito.
apenas um paralelismo. “Nem o corpo pode determinar a mente Tradução João Gama. Lisboa: Edições 70, 1985a.
a pensar, nem a mente pode determinar o corpo ao movimento DESCARTES, R. Treatise of Man. In: DESCARTES, R. The
ou ao repouso, ou a qualquer outro estado (se é que existe)” Philosophical Writings of Descartes, volume I. Cambridge:
(SPINOZA, 2016, p. 100). Cambridge University Press, 1985b, p. 99-108.
Para aprofundar o racionalismo de Spinoza, leia o texto HATFIELD, Gary. A fisiologia de Descartes e a relação
abaixo e, em seguida, assista aos vídeos: desta com sua psicologia. Tradução de André Oídes.
 HUENEMANN, Charlie. Racionalismo. Petrópolis: Vozes, Aparecida: Ideias & Letras, 2009.
2012, pp. 92-122. Biblioteca Virtual Pearson. MONDIN, Battista. Curso de Filosofia: os filósofos do
 YOUTUBE. Spinoza: Metafísica, 1/2. Com Claudio Ocidente. Tradução de Benôni Lemos. 7. ed. São Paulo: Paulus,
Costa. Disponível em: 1982, vol. 2.
<https://www.youtube.com/watch?v=DiPU1C3JNyQ>.
PINHEIRO, J. S. As paixões segundo Descartes: obscuras e
Acesso em: 28 ago. 2021.
irrecusáveis experiências. Controvérsia, vol. 3, n. 2, pp. 07-
 YOUTUBE. Spinoza: Ética, 2/2. Com Claudio Costa. 18, jul.-dez., 2007.
Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=zD0WZ_tA9Sg>. REALE, Giovanni; ANTISERI, Dario. História da Filosofia: de
Acesso em: 28 ago. 2021. Spinoza a Kant. São Paulo: Paulus, 2007, vol. 4.
REALE, Giovanni; ANTISERI, Dario. História da Filosofia: do
Humanismo a Descartes. São Paulo: Paulus, 2004, vol. 3.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SPINOZA, Baruch. Ética. Tradução de Tadeu Tomaz. Belo
Horizonte: Autêntica, 2016.
DESCARTES, R. Meditações Metafísicas. In: DESCARTES, R.
Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, p. 5-74, 1988.

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