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Parte 2 Paisagem

Condições de orla dependem:


• Ângulo do Sol
Orlas viradas para o equador são mais largas do que
para os polos;

Edge Da região temperada são mais largas do que nas


regiões tropicais;
• Vento

Effect
Áreas expostas ao vento dominante apresentam uma
orla mais larga;
• Estrutura vertical
Quanto maior a diferença na estrutura vertical da
mancha e da matriz, maior será a sua largura
As orlas podem ser mais pronunciadas quando um
retalho é mais velho ou tem melhores solos;
Fragmentação e Porosidade

A fragmentação leva então:


 Redução do tamanho de habitats;
 Aumento do número de manchas;
 Aumento do isolamento de manchas e
perda de conectividade

A construção de uma estrada levou à fragmentação da paisagem, Porosidade, mede a densidade de manchas
aumento do efeito de orla e diminuição do habitat interior. numa paisagem que representa ausência
Logo diminuição da Biodiversidade.
-----Uso do solo-----
Ocupação do solo pelas infraestruturas;
Compactação dos solos, vedações;
Alteração da geomorfologia;
Remoção de vegetação;
-----Clima Local-----
Modificações das condições de temperatura e humidade
Acumulação de ar frio
Modificação das condições de luz e de vento
-----Emissões-----

Impactes da
Escape de veículos
Poeiras de partículas
Petróleo, combustível

Fragmentação Sal na Estrada


Ruído
------Água-----
Drenagem mais rápida
Modificação dos cursos de Água da superfície
Poluição da água
-----Flora e Fauna-----
Morte de animais
Perda de habitats
Divisão e isolamento de habitats
-----Paisagem-----
Mudança da entidade da paisagem
Corredores
Promovem a conectividade e aumentam a
viabilidade das populações, pelo que se podem
revelar verdadeiramente úteis em termos de
conservação.

Exemplos de corredores:

• Estruturas lineares: caminhos, estradas e linhas;

• Corredor ecológico: linhas de água, sebes;

• Propriedades: largura e conectividade;


Habitat
• Reduzem os riscos de extinção local, os organismos encontram
aí condições para sobreviver e reproduzir;
Barreira
• Quando o organismo não consegue atravessar o corredor;

Função dos Fonte


• Suplemento de habitat na paisagem;
Corredores Filtro
• Quando há uma permeabilidade diferente em diferentes
organismos, ou seja, para alguns este será permeável
enquanto que para outros isso não é possível;
Canal
• Quando o corredor serve apenas para locomoção;
Tipos de Corredores

 Lineares (estradas, caminhos, canais de irrigação)


 Hídricos (cursos de água, varia em largura
consoante a importânica da linha hídrica)
 Interflúvio (organizado em “dedos” e
individualizado por entre os corredores de linha de
água)
 Grelha (associado a sebes, limites de estrada,
decalcam uma estrutura retilínea)
 Segmentados (quando um dos tipos anteriores é
segmentado por atividade antrópcia)
Vantagens de um bom estado de
conservação dos Corredores
Fluviais
 Controlam os fluxos de água e nutrientes minerais
 A escorrência e as cheias são minimizadas
 A erosão da talude e a escorrência de nutrientes diminuem
 Menor quantidade de sedimentos na corrente
 Elevada qualidade da água
 Importantes como caminhos para a movimentação de plantas
e animais terrestres
Conectividade Estrutural vs
Funcional

Estrutural: descreve relações físicas entre as manchas,


como distâncias entre elas e corredores. É baseado
completamente na estrutura da paisagem, ignorando as
respostas dos organismos.

Funcional: Considera as respostas comportamentais dos


elementos da paisagem junto com a estrutural espacial. A
mobilidade de um organismo é um dos determinantes
mais importantes da conectividade funcional da paisagem.
Configuração da A configuração da paisagem diz respeito à forma
como as manchas, corredores e matrizes estão
Paisagem distribuídos espacialmente na paisagem.

o Regular: quando o uso do solo e os


ecossistemas se apresentam semelhantes.
o Linear: distribuição linear ao longo de uma linha
de água.
o Paralelo: estradas paralelas, linhas de água
guiadas pela tectónica.
Métricas da Paisagem
(Como a paisagem se compõe em termos de uso do solo)

• São índices que quantificam as caraterísticas espaciais específicas de


manchas.

Têm sido usadas na monitorização da paisagem


Mudança na sua configuração (espacial e temporal)
Avaliação dos impactes de gestão de determinadas atividades humanas
No apoio de decisões de planeamento e conservação
Na análise da paisagem e fragmentação dos habitats.
Métricas da Paisagem
i)
As que quantificam a composição da paisagem sem referência aos atributos espaciais

Abundância relativa de cada mancha/classe

• Trata-se de uma das métricas mais simples e úteis que nos permite retirar informações sobre a
proposta relativa de cada mancha/classe na paisagem.

Riqueza- nº de diferentes tipos de mancha na paisagem


Uniformidade- refere-se à uniformidade da abundância relativa dos diferentes tipos de mancha
Diversidade- medida composta de riqueza e uniformidade, e pode ser calculada de diversas formas
Métricas da Paisagem

ii)
As que quantificam configuração espacial da paisagem, requerendo informação espacial dos seus
cálculos

Descrevem as caraterísticas espaciais de manchas individuais ou as relações espaciais entre as


múltiplas manchas

Principais aspetos da configuração:


Distribuição; Tamanho; Densidade; Concectividade e fragmentação; Isolamento/proximidade.
Driving Forces

• Conjunto de forças qye desencadeiam mudanças na estrutura da paisagem.

Tipos de “Driving Forces”


o Tecnológico (Técnicas)
o Ambiente natural (Clima, sol, geomorfologia, hidrologia)
o Socioeconómico (Nível local, agrícola)
o Política (nível regional, nacional)
o Cultura (Tradição, ideologia)
Outros Fatores de
Modificação
• Desflorestação
• Desertificação
• Expansão da Agricultura
• Intensificação da Agricultura
• Abandono da Agricultura
• Urbanização
Principais acontecimentos
(nacionais) no uso do
coberto vegetal

i) Política de fomento à produção de cereais


Promulgação de leis protecionistas (1989); Política de
livre cambismo é substituída por uma política de
protecionismo;

ii) Lei de Etelvino Brito


Assegurado o escoamento do trigo nacional e preço
garantido;

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