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5.

Proteção de metais
Conteúdos
5. Proteção de metais
5.1. Metais e ligas com elevada resistência à corrosão
5.2. Processo de proteção catódica e papel do ânodo de sacrifício
5.3. Galvanoplastia
5.4. Anodização do alumínio

M5
Síntese de conteúdos
Diagrama de conteúdos
Quais são e como se caracterizam os
principais processos de proteção
dos metais da corrosão?

M5 5. Proteção de metais
5.1. Metais e ligas com elevada resistência à corrosão

As próteses ortopédicas, por exemplo, são feitas de aço inoxidável,


platina ou titânio, que resistem de forma muito satisfatória aos
efeitos da corrosão.
5.1. Metais e ligas com elevada resistência à corrosão

• Regra geral, os metais ou ligas metálicas não ferrosos são mais


resistentes à corrosão do que os ferrosos.
• Os metais não ferrosos mais importantes são o cobre, o alumínio e as
suas respetivas ligas.
• As ligas de cobre mais importantes são o bronze e o latão:
– bronze de fósforo (Cu, Sn e P), bronze de estanho (Cu e Sn), bronze
de alumínio (Cu, Sn e A) e bronze de silício (Cu, Sn e Si);
– latão de zinco (Cu e Zn) e latão de níquel (Cu e Ni) .

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5.1. Metais e ligas com elevada resistência à corrosão
Aplicações do bronze e do latão

O cobre, o alumínio e as suas respetivas ligas são exemplos de


metais e ligas metálicas com elevada resistência à corrosão.
5.2. Processo de proteção catódica e
papel do ânodo de sacrifício
Proteção catódica

• A proteção catódica consiste em ligar a estas


estruturas placas de outro metal mais reativo
do que o ferro, como, por exemplo, o
magnésio (Mg) e o zinco (Zn).
• Dado que o poder redutor destes metais é
superior ao do ferro, o Mg ou o Zn serão
oxidados mais facilmente, retardando assim
a corrosão do ferro ou do aço, constituintes
da estrutura que se pretende proteger da
corrosão, funcionaram como metal ou ânodo
de sacrifício.

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5.3. Galvanoplastia

O ouro sofre oxidação, por ação


da energia elétrica, no ânodo:
Au(s)  Au3+(aq) + 3 e–

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5.3. Galvanoplastia

O catião ouro(III) sofre redução


no cátodo:
Au3+(aq) + 3 e–  Au(s)

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5.3. Galvanoplastia

Fica assim um revestimento de


ouro sobre um metal menos
nobre.

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5.3. Galvanoplastia

Por galvanoplastia, peças de metais menos valiosos podem ser douradas ou


prateadas adquirindo maior valor comercial.
Na prática trata-se de uma eletrólise: a peça funcionará como cátodo,
enquanto no ânodo fica o metal a usar para revestir a peça.
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5.4. Anodização do alumínio

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5.4. Anodização do alumínio

Baseia-se no tratamento eletroquímico do alumínio com o objetivo de criar


artificialmente um filme de óxido de alumínio, através da imersão num banho
eletrolítico no qual o alumínio a anodizar é ligado ao polo positivo de uma
fonte de eletricidade, transformando-se no ânodo da célula eletrolítica.

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5.4. Anodização do alumínio
Aplicações

Uma camada de óxido de alumínio com microporos é mecanicamente


mais resistente do que o alumínio sólido e não sofre corrosão (já se
encontra oxidado). Funciona, assim, como uma “tinta” muito
resistente, nomeadamente, à corrosão.

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• Regra geral, os metais ou ligas metálicas não ferrosos (que não contêm
ferro) são mais resistentes à corrosão do que os ferrosos.
• O cobre, o alumínio e as suas respetivas ligas são exemplos de metais e
ligas metálicas com elevada resistência à corrosão. São exemplos de
ligas de cobre o bronze e o latão.
• Para retardar a corrosão do ferro ou aço é comum optar pelo designado
processo de proteção catódica com recurso a um ânodo de sacrifício.
Este procedimento é usado, por exemplo, nos oleodutos (pipelines),
termoacumuladores, cascos de navios ou ainda em canalizações de
água.

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• A proteção catódica consiste em ligar a estas estruturas placas de outro
metal mais reativo do que o ferro, como, por exemplo, o magnésio e o
zinco. Dado que o poder redutor destes metais é superior ao do ferro, o
magnésio e o zinco serão oxidados mais facilmente, retardado assim a
corrosão do ferro ou do aço, constituintes da estrutura que se pretende
proteger da corrosão.
• Nestes casos, diz-se que o magnésio ou o zinco funcionam como metal
ou ânodo de sacrifício.
• A galvanoplastia é uma técnica de proteção de metais que consiste no
revestimento de um metal com outro metal.
• Em alguns casos, a proteção ocorre porque o metal do revestimento é
mais nobre e, portanto, mais resistente à oxidação. Um dos exemplos é
o da galvanoplastia do aço com ouro.

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• Noutras situações, a proteção verifica-se porque o metal usado para
revestimento possui menor potencial-padrão de redução (maior
tendência em se oxidar) do que o do metal da peça a proteger. São
exemplos destes casos a galvanoplastia do ferro ou aço com zinco.
• Anodização do alumínio é o processo que se baseia no tratamento
eletroquímico do alumínio com o objetivo de criar artificialmente um
filme de óxido de alumínio através da imersão num banho eletrolítico
no qual o alumínio a anodizar é ligado ao polo positivo de uma fonte de
eletricidade, transformando-se no ânodo da célula eletrolítica. Este
processo, ao formar uma camada de óxido de alumínio, impermeável à
maior parte dos agentes químicos, ao ar e à água, protege o metal da
oxidação.

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• Na anodização do alumínio forma-se, na sua superfície, uma camada de
óxido de alumínio com microporos. Esta camada é mecanicamente mais
resistente do que o alumínio sólido e não sofre corrosão (já se encontra
oxidado). Funciona, deste modo, como uma tinta muito resistente,
nomeadamente, à corrosão.

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