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Universidade Federal de Viçosa

Centro de ciências agrárias


Departamento de Engenharia Florestal

PRODUÇÃO DE LÁPIS

Joyce Romeiro – 67684


Ronan Pedrosa - 71376
Introdução
o 70 d.C.:
Plínio, o Velho, menciona pequenos discos de chumbo que não
eram usados para escrever ou desenhar, mas apenas direcionar o
traçado das linhas.

o 1565:
Na Grã-Bretanha é localizado o primeiro registro do uso do grafite
nas minas dos Lápis, feitos como um sanduíche de dois pedaços de
madeira com o grafite no meio.

o 1644:
Primeiro registro do uso do lápis na Alemanha, por um oficial da
artilharia.
Introdução
o 1659:
A profissão de fabricante de lápis é citada em documento oficial
pela primeira vez, num contrato de casamento na cidade de Nuremberg.

o 1761:
Em Stein, cidade próxima a Nuremberg, na Alemanha, Kaspar Faber
inicia seu negócio de Lápis.

o 1839:
Adiciona-se argila ao grafite, formando-se uma pequena vara e
queimando depois, tornando possível a fabricação de lápis com
diferentes durezas.
Introdução
Lothar Von Faber

o Aumentou a capacidade de produção de sua fábrica,


instalando um moinho de água que possibilitou a
mecanização da serragem e entalhamento da madeira.

o Em 1856, adquiriu uma mina de grafite na Sibéria que


possuia o melhor grafite da época, sendo chamado de
“ouro negro”.
Fonte: Wikimedia

o Inovou novamente quando decidiu colocar seu nome nos seus


produtos.

o É considerado o inventor dos lápis hexagonais e foi ele que


estabeleceu as normas relativas ao comprimento, grossura e grau de
dureza.
Introdução
Ao longo do século XIX foram fundadas outras empresas de lápis, como a
Stardler, a Schwan e a Lyra.

No final do século XIX Nuremberg passou a contar com 25 fábricas de


lápis, as quais produziam anualmente até 250 milhões de unidades.

Assim a liderança mundial da produção de lápis passou a ser da


Alemanha e concentrou-se em Nuremberg e sua vizinhança.

Fonte: Faber-Castell
Objetivos
O objetivo deste trabalho foi de caracterizar a importância da produção
de lápis no Brasil e no mundo, assim como a espécie utilizada, o
processamento, usos e o mercado deste produto atualmente.
Material e Métodos
O presente trabalho foi realizado com base em revisão bibliográfica de
informações coletadas nos websites da Faber-Castell.
Desenvolvimento
Em 1925 Herman Feher e Fritz Johansen iniciaram possivelmente a
primeira fábrica de lápis do Estado de São Paulo, em São Carlos do Pinhal.

Em 1930 Herman Feher se associou com a fábrica alemã Faber-Castell.

Fonte: C.R.E. Mário Covas


Desenvolvimento
Líder do mercado brasileiro e mundial, a Faber-Castell é formada por:
o Uma unidade de produção em São Carlos (SP);
o Uma unidade de produção de mudas e operações florestais com
industrialização da madeira em Prata (MG);
o Uma unidade de fabricação de produtos plásticos em Manaus (AM);
o Uma área de plantio, uma área de preservação permanente em Morretes
(PR).

Fonte: Faber-Castell
Desenvolvimento
o O Brasil produz anualmente 1,9 bilhão de lápis de madeira plantada, o
que torna o país líder mundial no setor.

o Para a fabricação de lápis no Brasil, é utilizada a madeira de Pinus


caribea.

o Atingindo a idade de quatro meses e os 25 centímetros de altura, as


mudas são levadas aos parques florestais, onde são plantadas.

o Aos 3 anos é feito a desrama, já que a formação de nós prejudica a


qualidade da madeira.

o A colheita final ocorre aos 25 anos. Cada pinheiro pode render até 9
mil lápis.
Desenvolvimento
o Na fábrica, a madeira é cortada em tábuas finas, de 18 x 7,5
centímetros de tamanho;

o Essas peças recebem um tratamento especial de secagem e


tingimento, aumentando assim a maciez;

o Após um descanso de 60 dias, um equipamento abre oito pequenas


canaletas em forma de semicircunferência, com metade do diâmetro do
grafite, nas tábuas.

Fonte: CicloVivo
Desenvolvimento
o Na fábrica, a madeira é cortada em tábuas finas, de 18 x 7,5
centímetros de tamanho;

o São coladas nessas canaletas as minas de grafite ou minas coloridas,


que são feitas por meio da mistura de ceras especiais, pigmentos coloridos,
água e caulim;

o Para a mina de grafite usa-se uma mistura de argila tratada com grafite
moído, obtendo-se uma massa que é prensada.

Graduações de lápis, em que HB é também conhecido como n 0 2, usado para escrita em geral.
Desenvolvimento
o Uma segunda tábua com canaletas é colada sobre a tábua que contém
a mina, formando um “sanduíche”, que é prensado até que as minas e a
madeira tornem-se uma peça única.

o O sanduíche pronto segue para um equipamento com lâminas de aço,


onde os lápis são separados individualmente.

o Por fim, os lápis são lixados, envernizados e secos. A pintura é feita por
imersão ou com jatos de spray.

o Já secos e com os excessos removidos, os lápis recebem o nome do


fabricante com uma prensa de metal quente.
Desenvolvimento

Fonte: Faber-Castell
Referências:
CENTRO DE REFERÊNCIA EM EDUCAÇÃO MÁRIO COVAS. A Escola Pública e o
Saber. Disponível em: <http://www.crmariocovas.sp.gov.br/obj_l.php?t=0o1 >. Acesso
em: 5 de dez. 2016.

EXAME.COM. Como são feitos os lápis de cor da Faber-Castell. Disponível em:


<http://exame.abril.com.br/negocios/como-sao-feitos-os-lapis-de-cor-da-faber-
castell/>. Acesso em: 5 de dez. 2016.

GESTÃO ON-LINE DE PROCESSOS DE MARCAS E PATENTES. A Origem das Marcas –


Faber-Castell. Disponível em: < http://www.sixsoft.com.br/blog/a-origem-das-marcas-
faber-castell/ >. Acesso em: 5 de dez. 2016.

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