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ESUCRI – Escola Superior de Criciúma

Metodologia do Trabalho Acadêmico

Prof. Andréia Ana Bernardini

Orientações:
 Exercício em equipes (de 2 a 4 alunos, não precisam ser do mesmo curso)
 Peso: 2,0 pontos
 Prazo: Verificar a Produção Acadêmica - Unimestre
 Utilize o texto abaixo para responder esse exercício.
 Lembre-se de consultar o material de apoio da disciplina e observar os exemplos

Equipe

Nome do aluno Curso

Texto retirado do livro:

Título: As 100 maiores invenções da história


Autor: Tom Philbin
Editora: Difel
Cidade: Rio de Janeiro
Ano: 2006

Ninguém sabe precisar quando o primeiro instrumento de escrita foi inventado, mas
podemos afirmar que ele nos tem acompanhado já faz muito tempo. Por este motivo, uma
descoberta em Borrowdale, na Inglaterra, em 1564, fez com que a cidade se tornasse o
local de nascimento do lápis moderno. Segundo consta, um transeunte desconhecido
encontrou pedaços de uma substância negra e brilhante grudados às raízes de uma
árvore caída — e o material podia ser usado para escrever e desenhar. A descoberta
causou certa excitação, e a substância, uma forma de carbono, ficou conhecida como
“grafita”.

Fazer com que a grafita pudesse ser útil se mostrou um grande problema, dada a sua
natureza macia e frágil. Era necessário algo para envolvê-la. A princípio, varetas de
grafita eram envolvidas por um barbante. Posteriormente, a grafita era inserida entre duas
varetas côncavas de madeira. Apesar de laborioso, o método se mostrou produtivo e
surgiu o lápis com um invólucro de madeira.

O primeiro processo de patente para a fabricação de lápis foi apresentado em 1795 pelo
químico francês Nicolas Conté. Sua patente mencionava o uso de uma mistura de grafita
e argila que era queimada antes de ser inserida num invólucro de madeira. Os mais
antigos lápis produzidos por esse método eram cilíndricos e com uma ranhura. Depois
que a mistura de grafita e argila era inserida na ranhura, uma tira fina de madeira era
colocada justaposta a ela.

Apesar de a primeira produção em alta escala de lápis ter sido feita na Europa e
comercializada nos Estados Unidos, a guerra no continente europeu suspendeu as
exportações, e a América teve que projetar seus próprios lápis. Desse modo, William
Monroe, um marceneiro de Concord, no Estado de Massachusets, produziu o primeiro
lápis de madeira americano em 1812. Aparentemente, seu produto estava correto. Ele
aprendeu com os pioneiros que haviam comercializado o lápis com sucesso, mesmo
quando a maioria dos instrumentos era importada. Por exemplo, Benjamin Franklin fez
anúncios de venda de lápis e, em 1729, e George Washington fez um levantamento
topográfico do território de Ohio com um lápis em 1762.

Quando os lápis passaram a ser produzidos em larga escala, não eram pintados, a fim de
que se pudesse constatar a qualidade da madeira utilizada. Os primeiros lápis eram
confeccionados com cedro vermelho do Leste, uma árvore robusta e resistente
encontrada no Sudeste dos Estados Unidos, especialmente no Leste do Tennessee.
Atualmente milhões de lápis são produzidos anualmente. Eles são confeccionados em
quase todas as cores e graus de dureza ou maciez possíveis e são projetados de tal
modo que possam escrever em praticamente qualquer superfície e ter as mais variadas
utilizações. Certamente é uma ferramenta indispensável para comerciantes, artistas e
escritores.

A caneta também possui uma história interessante. O primeiro sistema de papel e caneta
remonta ao Egito antigo. Os escribas dos faraós e sumos sacerdotes utilizavam junco
com as extremidades mascadas, formando filamentos que podiam absorver tinta. Com o
passar do tempo, à medida que os pigmentos melhoravam, as canetas evoluíram e
passaram a apresentar ranhuras em sua extremidade. No século XVI, penas de aves
foram introduzidas e representaram um grande salto qualitativo nos instrumentos de
escrita. Elas podiam ser afiadas, eram maleáveis e quebravam menos sob o peso da mão
do usuário. Trezentos anos mais tarde, em meados do século XI X, o metal começou a
ser utilizado (a caneta-tinteiro começara a ser desenvolvida), mas os usuários ainda
tinham que mergulhar a ponta no tinteiro quando secava. Em sua essência, as canetas de
meados do século XIX eram utilizadas da mesma maneira que o junco dos tempos dos
faraós, milhares de anos antes.

Assim como em outras invenções, alguém se sentiu incomodado e resolveu solucionar o


problema. Foi exatamente o que aconteceu, em 1884, com o corretor de seguros Lewis
Waterman. Ele queria encontrar um meio de acabar com a necessidade de ter que
mergulhar a ponta da caneta no tinteiro. Antes de sua intervenção, os compartimentos de
tinta não haviam sido incorporados às canetas porque era difícil controlar o fluxo da tinta.

Waterman achou a solução. Para que a pressão se mantivesse durante o fluxo da tinta,
era necessário que o ar substituísse a tinta à medida que ela fosse sendo usada. A fim de
que isso ocorresse, ele criou dois ou três canais que permitiam que o ar e a tinta se
movessem simultaneamente.

Posteriormente, foram desenvolvidas canetas esferográficas. A diferença entre as


canetas-tinteiro e as esferográficas é enorme. Em uma esferográfica, a tinta é expelida
pela força da gravidade, ou seja, quando apoiada sobre o papel ao ser mantida com a
ponta para baixo (no momento de escrever). A tinta seca imediatamente e a ação é
semelhante a pintar uma parede com um rolo. As canetas do tipo rollerball também são
diferentes. Antes de mais nada, há a necessidade de uma tampa para que a tinta não
resseque. A segunda diferença é que a esfera não aplica a tinta. Em vez disso, ela
funciona como um regulador do fluxo de tinta e redutor de atrito. Além disso, a tinta é mais
viscosa do que na caneta-tinteiro.

Até o momento, ninguém parece ter conseguido resolver um problema inconveniente com
as canetas esferográficas: o vazamento. Esperemos que esse seja seu próximo avanço
tecnológico!

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